História
Atribui-se a invenção do 
Handebol ao professor Karl Schellenz,      da Escola Normal de Educação Física de Berlim, durante a primeira guerra mundial.
No iníco, o 
Handebol era praticado apenas por moças e
 as      primeiras partidas foram realizadas nos arredores de Berlim. Os
 campos tinham      40x20m. Pouco depois em campos de dimensões maiores,
 o esporte passou a ser      praticado por homens e logo se espalhou por
 toda a Europa.
Em 1927 foi criada a Federação Internacional de Handebol Amador, 
F.I.H.A.      Mas, em 1946, durante o congreso de Copenhague (10 a 13 de
 julho), os suecos      oficializaram seu Handebol de Salão para apenas 7
 jogadores por equipe, passando      a F.I.H.A. a denominar-se Federação
 Internacional de Handebol, F.I.H., e o      jogo de 11 jogadores em 
segundo plano.
Em 1933 foi criada a federação alemã que, três anos depois, 
introduzia o      Handebol nos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1954, a 
F.I.H. contava com 25 nações.      No dia 26 de Fevereiro de 1940 foi 
fundada, em São Paulo, a Federação Paulista      de Handebol, mas o 
esporte já era praticado no Brasil desde 1930. Até 1950,      a sede da 
F.I.H. era na Suécia. Transferiu-se no ano seguinte para a Suíça.
A primeira vez que o Handebol foi disputado em uma olimpíada foi em 
1936,      depois foi retirado e voltou em 1972, já na sua nova versão 
(de 7 jogadores)      e em 1976 o Handebol feminino também passou a 
fazer parte dos Jogos Olímpicos.
A Origem do Handebol
O 
Handebol é um dos esportes mais antigos de que que
 se      tem notícia. Ele ja apresentou uma grande variedade de formas 
até a praticada      atualmente.
Um jogo com bola foi descrito por Homero em “A Odisséia”, onde      a
 bola era jogada com as mãos e o objetivo era ultrapassar o oponente, 
através      de passes, isto está gravado em uma pedra na cidade de 
Atenas e data de 600      A.C.. De acordo com as escritas do médico 
Romano, Claudius Galenus (130-200      D.C.), os Romanos possuiam um 
jogo de Handebol chamado “Harpaston”.      Na Idade Média, as legiões de
 cavaleiros jogavam um jogo de bola, o qual era      fundamentado em 
passes e metas, isto foi descrito por Walther von der Vogelwide      
(1170-1230), que o chamou de “Jogo de Pegar Bola”, que é precursor      
do atual jogo de Handebol. Na França, Rabelais(1494-1533), fala sobre um
 jogo      de Handebol em que “Eles jogam bola, usando a palma da mão”.
O Supervisor de Educação Física Alemão, Holger Nielsen, adaptou o 
“Haanbold-Spiel”      (Jogo de Handebol) para ser jogado em quadras, na 
cidade de Ortrup em 1848,      remodelando as regras e método como o 
jogo deveria ser praticado. Eventualmente      os alemães desenvolveram o
 esporte e finalisaram as regras em 1897, onde atualmente      é baseado
 o Handebol de Quadra (Indoor) e o Handebol Olímpico. Era uma forma     
 de 7 jogadores por time, em uma quadra pouco maior do que a de 
Basquete, com      gols de Futebol de 2m de altura por 2,5m de 
comprimento.
Na Suécia, em 1910, G. Wallstrom foi quem introduziu o Handebol. Na 
Alemanha,      em 1912, Hirschmann (O Secretário Geral Alemão da 
Associação Internaciona      de Futebol) tentou introduzir o Handebol em
 um jogo de “campo”,      seguindo as regras do Futebol. Durante 
1915-1917, o Supervisor de Educação      Física Max Heiser (1879-1921), 
introduziu o Handebol de Campo para as mulheres,      sendo considerado o
 real criador do esporte, assim como Karl Schelenz (1890-1956),      um 
professor de esportes da Escola Superior de Educação Física é 
considerado      o fundador do Handebol. Karl Schelenz foi o responsável
 pelo desenvolvimento      do Handebol na Alemanha, Austria e Suiça, 
onde ele foi treinador.
Em 13 de Setembro de 1920, Carl Diem, o Diretor da Escola Superior de
 Educação      Física Alemã, completou o estabelecimento do esporte no 
cenário mundial, reconhecendo-o      oficialmente como esporte. O jogo 
era praticado em campos de Futebol com traves      do mesmo tamanho. O 
primeiro jogo internacional foi disputado em 3 de Setembro      de 1925,
 com vitória da Alemanha sobre a Austria por 6 a 3.
A Era Pioneira do Handebol
Durante seu desenvolvimento, o jogo de Handebol não era reconhecido 
como      um esporte independente, assim como o Basquete e o Volei, era 
representado      pelas Associações de Educação Física e Associações 
Atléticas Nacionais. Em      um nível internacional, a Federação 
Atlética Amadora Internacional (FAAI)      observou os interesses do 
Handebol desde 1928. Um Comitê Especial foi formado      no VII 
Congresso da FAAI na Holanda, em 1926, para organizar os países que     
 praticavam Handebol para formar “regras básicas” para eventos 
internacionais.      A FAAI estava preparando e organizando a formação 
de uma associação internacional      independente e exclusiva ao 
Handebol.
O congresso se formou em 4 de Agosto de 1928 em Amsterdam, Holanda, 
onde      11 países criaram a Federação Internacional de Handebol Amador
 (FIHA).
O 
Handebol se tornou um esporte internacional em 
1934, sendo      jogado por 25 membros da FIHA. O primeiro “grande” 
evento internacional      de Handebol ocorreu em 1936, nos Jogos 
Olímpicos de Berlim, e no 10° aniversário      da FIHA, o primeiro 
Campeonato Mundial de Handebol, realizado em 1938.
Após o término da II Guerra Mundial, o jogo cresceu rapidamente no 
âmbito      internacional e em 1946, após a FIHA ser considerada 
extinta, foi fundada      a atual Federação Internacional de Handebol 
(FIH), na Dinamarca. A partir      de 1952, o Handebol de Campo era 
dominante nas nações participantes. O Handebol      de Quadra (Indoor) 
era mais praticado por países do Norte Europeu. No entanto,      devido a
 condições climáticas e o fato de que após o “Hóckey no Gelo”,      o 
Handebol de Quadra era o esporte mais rápido existente, este começou a 
ganhar      muita popularidade pelo mundo.
Com regras de outros esportes introduzidas e maiores punições à 
faltas violentas,      o jogo se tornou mais seguro, simples de se jogar
 e mais emocionante de se      observar. O Handebol se tornou um esporte
 de inverno, levando o espectador      a sair do frio e se emocionar com
 mais ação e maiores placares do que o Futebol.
A partir de 1960 o Handebol de Campo perdeu rapidamente sua 
popularidade      e o último Campeonato Mundial foi disputado em 1966.
O 
Handebol sempre foi dominado por nações Européias.
 Nos      anos em que estava se praticando o Handebol de Campo, 
Alemanha, Austria e      Dinamarca dominaram o cenário mundia, também 
pelo fato de não ter muitas nações      fora da Europa que praticavam o 
esporte.
A Era Amadora do Handebol
Durante a 64° Sessão do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Madri,
 os      membros do COI decidiram incluir novamente o Handebol no 
programa dos Jogos      Olímpicos, mas desta vez o Handebol de Quadra 
(Indoor) foi o escolhido. Este      foi o primeiro “grande” evento do 
Handebol de Quadra, Os Jogos Olímpicos      de Munique, em 1972, apenas 
para homens, as competições femininas foram introduzidas      em 1976, 
nos Jogos Olímpicos de Montreal. O Campeonato Mundial foi reintroduzido 
     em 1949 para homens e mulheres, as competições juniores para ambos 
os sexos      foram introduzidas em 1977, O Handebol foi praticado na 
maioria por jogadores      amadores durante as décadas de 50 à 70, porém
 alguns jogadores mais destacados      eram patrocinados pelos Governos 
ou por companias.
Os países do Leste Europeu se tornaram competitivos e passaram a 
dominar      o esporte, com destaque para a União Soviética (Russia), 
Romênia, Yugoslávisa      e Hungria que geralmente apareciam entre os 
três melhores países em competições      internacionais, tanto para 
homens, quanto para mulheres. Apenas a Suécia e      a Alemanha 
apresentavam resistência à esses países
A Era Profissional do Handebol
Com o término da Guerra Fria, e o colapso dos países do Leste 
Europeu, muitas      dessas nações sofreram um temporário problema 
econômico, com efeito e reflexo      em alguns times nacionais que 
perderam o topo da liderança e um grande número      de bons técnicos 
migraram para outras nações. Países como França, Espanha      e Alemanha
 começaram a dominar o cenário mundial. Juntamente, alguns países      
Africanos (Algeria e Egito) e Asiáticos (Coréia do Sul e Japão) 
começaram      a se destacar nas competições internacionais 
(especialmente nos Jogos Olímpicos)      durante os últimos anos da 
década de 80 e durante os anos 90.
A condição amadora do Handebol no cenário internacional foi 
transformada      por jogadores sob contrato com clubes ou organizações.
 O Handebol de Quadra      é hoje o mais popular tipo de Handebol. A 
variedade de Campo é raramente praticada      atualmente, apenas em 
algumas ocasiões por antigos adimiradores. Portanto      hoje não se usa
 mais o termo “Handebol de Quadra” e apenas “Handebol”      para 
designar o esporte. Durante os últimos anos da década de 90, está se    
  popularizando uma versão de “Handebol de Areia”(ou de praia) conhecida
      como “Hand Beach”, com torneios e pequenos campeonatos espalhados 
     por diversos países.
História Olímpica
O 
Handebol fez sua estréia nos Jogos Olímpicos de 
Berlim,      em 1936. Na época era mais popular e mais divulgado o 
Handebol de Campo. Este      era praticado em campos de grama com 
dimensões e gols similares aos do Futebol,      com 11 jogadores por 
equipe. Houve apenas competições masculinas e esta foi      a única vez 
que este tipo de Handebol participou das Olimpíadas (atualmente      não
 se pratica mais esta variável do Handebol, ocorrem ocasionalmente 
apenas      alguns jogos em eventos ou por antigos adimiradores).
Sendo reintroduzido nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, o 
Handebol voltou      ao cronograma olímpico mas com outra modalidade, o 
Handebol de Quadra (conhecido      atualmente apenas por Handebol). Este
 possui times com 7 jogadores, é praticado      em quadras de 40m por 
20m e gols de 2m por 3m. Em 1972 apenas ocorreram competições      
masculinas. As competições femininas foram introduzidas nos Jogos 
Olímpicos      de Montreal, em 1976. A partir desta data não houveram 
mudanças significativas      do Handebol nas Olimpíadas.
No Mundo
O Handebol não foi criado ou inventado 
A bola é sem dúvida um dos instrumentos desportivos mais antigos do 
mundo      e vem cativando o homem há milênios. O jogo de “Urânia”, 
praticado      na antiga Grécia com uma bola do tamanho de uma maçã, 
usando as mãos mas sem      balizas, é citado por Homero na Odisséia. 
Também os Romanos, segundo Cláudio      Galeno (130-200 DC), conheciam 
um jogo praticado com as mãos, o “Harpastum”.      Mesmo durante a idade
 média, eram os jogos com bola praticados como lazer      por rapazes e 
moças. Na França, Rabelais (1494-1533) citava uma espécie de      
handebol (esprés jouaiant â la balle, à la paume).
Em meados do século passado (1848), o professor dinamarquês Holger 
Nielsen      criou, no Instituto de Ortrup, um jogo denominado 
“Haandbold”, determinando      suas regras. Na mesma época, os Tchecos 
conheciam jogo semelhante denominado      “Hazena”. Fala-se também de um
 jogo similar na Irlanda e no “El      Balon” do uruguaio Gualberto 
Valetta, como precursores do handebol.
Todavia o Handebol, como se joga hoje, foi introduzido na última 
década do      século passado, na Alemanha, como “Raftball”. Quem o 
levou para      o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então 
Secretário da Federação lnternacional      de Futebol. O período da I 
Grande Guerra (1915-1918) foi decisivo para o desenvolvimento      do 
jogo, quando um professor de ginástica, o berlinense Max Heiser, criou  
    um jogo ao ar livre para as operárias da Fábrica Siemens, derivado 
do “Torball”,      e quando os homens começaram a praticá-lo, o campo 
foi aumentado para as medidas      do futebol.
Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o “Torball”,    
  alterando seu nome para “Handball” com as regras publicadas pela      
Federação Alemã de Ginástica para o jogo com 11 jogadores. Schelenz 
levou      o jogo como competitivo para a Áustria, Suíça, além da 
Alemanha. Em 1920,      o Diretor da Escola de Educação Física da 
Alemanha tornou o jogo desporto      oficial.
A divulgação na Europa deste novo desporto não foi difícil, visto que
 Karl      Schelenz era professor na então famosa Universidade de Berlim
 onde seus alunos,      principalmente os estrangeiros, difundiram as 
regras então propostas para      vários países.
Por sua vez, existia na Tchecoslováquia desde 1892 um jogo praticado 
num      campo de 45x30m e com 7 jogadores que também era jogado com as 
mãos e o gol      era feito em balizas de 3x2m. Este jogo, o “Hazena”, 
segundo os      livros, foi regulamentado pelo Professor Kristof 
Antonin, porém, somente em      1921 suas regras foram publicadas e 
divulgadas por toda a Europa. Mas, foi      o Handebol jogado no campo 
de futebol, que chamamos de “Handebol de Campo”,      que teve maior 
popularização, tanto que foi incluído nos Jogos Olímpicos realizados    
  em Berlim em 1936.
Com o grande crescimento do futebol com quem dividia o espaço de 
jogo, com      as dificuldades do rigoroso inverno, muitos meses de frio
 e neve, o Handebol      de Campo foi paulatinamente sendo substituído 
pelo Hazena que passou a ser      o “Handebol a 7”, chamado de “Handebol
 de Salão”, que      mostrou-se mais veloz e atrativo. Em 1972, nos 
Jogos Olímpicos realizados      em Munique-Alemanha, o Handebol (não 
mais era necessário o complemento “de      salão”) foi incluído na 
categoria masculina, reafirmou-se em Montreal-Canadá      em 1976 
(masculino e feminino) e não mais parou de crescer.
O Handebol no Brasil 
Após a I Grande Guerra Mundial, um grande número de imigrantes 
alemães vieram      para o Brasil estabelecendo-se na região sul por 
conta das semelhanças climáticas.
Dessa forma os brasileiros passaram a ter um maior contato com a 
cultura,      tradição folclórica e por extensão as atividades 
recreativas e desportivas      por eles praticadas, dentre os quais o 
então Handebol de Campo. Foi em São      Paulo que ele teve seu maior 
desenvolvimento, principalmente quando em 26      de fevereiro de 1940 
foi fundada a Federação Paulista de Handebol, tendo como      seu 1 ° 
Presidenta Otto Schemelling.
O 
Handebol de Salão somente foi oficializado em 1954
 quando      a Federação Paulista de Handebol instituiu o I Torneio 
Aberto de Handebol      que foi jogado em campo improvisado ao lado do 
campo de futebol do Esporte      Clube Pinheiros, campo esse demarcado 
com cal (40x20m e balizas com caibros      de madeira 3x2m).
Este Handebol praticado com 7 jogadores e em um espaço menor agradou 
de tal      maneira que a Confederação Brasileira de Desportos – CBD 
órgão que congregava      os Desportos Amadores a nível nacional, criou 
um departamento de Handebol      possibilitando assim a organização de 
torneios e campeonatos brasileiros nas      várias categorias masculina e
 feminina.
Contudo, a grande difusão do Handebol em todos os Estados adveio com a
 sua      inclusão nos III Jogos Estudantis Brasileiros realizado em 
Belo Horizonte-MG      em julho de 1971 como também nos Jogos 
Universitários Brasileiros realizado      em Fortaleza-CE em julho de 
1972. Como ilustração, nos JEB’s/72 o Handebol      teve a participação 
de aproximadamente 10 equipes femininas e 12 masculinas,      já em 1973
 nos IV JEB’s em Maceió-AL tivemos cerca de 16 equipes femininas      e 
20 masculinas.
A atual Confederação Brasileira de Handebol – CBHb foi fundada em 1º 
de junho      de 1979, tendo como primeira sede São Paulo e o primeiro 
Presidente foi o      professor Jamil André.
Quadra
A quadra deve ser retangular, com um comprimento de 38 a 44m e uma 
largura      de 18 a 22m (mas por convenção fala-se que as quadras de 
Handebol possuem      comprimento de 40m e largura de 20m). A área 
privativa do goleiro será determinada      por um semi-círculo cujo raio
 medirá 6m, desde o centro do gol. Nesta área      somente o goleiro 
pode ficar, atacantes e defensores devem ficar fora dela      (não é 
permitido nem pisar na linha, entretanto pode-se pula-la de fora para   
   dentro, desde que se solte a bola enquanto estiver no ar).
O outro semi-círculo será colocado a 9m, este sendo tracejado e 
determinando      a linha do tiro livre (de onde geralmente são cobradas
 as faltas realizadas      pela defesa). A baliza possui largura 
interior de 3m e altura de 2m. Em frente      e ao meio de cada baliza, e
 a uma distância de 7m, traça-se uma linha paralela      à do gol, de 1m
 de comprimento e chamada de marca dos 7m (penalidade máxima),      este
 lance apenas é ordenado com a execução de uma falta grave sobre o 
adversário      enquanto este atacava a meta da defesa.
O Jogo
Em cada jogo confrontam-se duas equipes. Estas devem estar 
devidamente uniformizadas,      a numeração dos jogadores deve ser 
visível e obrigatória. Cada equipe é composta      por 12 jogadores, dos
 quais 6 de quadra, 1 goleiro e o restante na reserva.      A duração de
 cada tempo é de 30 minutos, com intervalo de 10 minutos (Nas      
olimpíadas de Atlanta foi permitido a utilização de tempo, como no 
Voleibol).
O número de substituições é ilimitado, mas deve ser feito em um 
espaço de      4,45m, partindo da linha central da quadra (não é 
nescessário parar o jogo      para realizar as substituições, e estas 
apenas podem se realizar após que      o jogoador a ser substituído saia
 completamente da quadra).
Seu objetivo básico é ultrapassar o adversário através de toques de 
bola      até atingir a meta adversária, marcando um ponto caso a bola 
ultrapasse a      linha de gol.
 Para realizar tal coisa nescessita-se de muita habilidade e 
agilidade, pois      o jogo é muito rápido e exige que os reflexos 
estegem bem apurados. Com o      auxílio de jogadas “ensaiadas” 
(previamente treinadas) é possível      confundir a defesa adversária e 
encantar o público.
A Bola
Existem três tamanhos de bolas de Handebol, cada uma possui um certo 
peso      pré-determinado e representa uma categoria específica.
São denominados por h2, H2 e H1. Elas tem que ser de couro e não 
escorregadias.      (Para uma melhor aderência e maior liberdade nas 
jogadas usa-se uma cola especial      para Handebol, aplicando-a nas 
pontas dos dedos).
H2: Esta é usada para a categoria Adulto Masculino 
(sendo        a maior bola de Handebol), deve medir no início da 
partida, 58,4cm de circunferência        e pesar 453,6 gramas.
       H2: Esta bola é usada nas categorias Adulto Feminio e 
Juvenil Masculino        (possuindo um tamanho intermediário), deve 
medir no início da partida 56,4cm        de circunferência e pesar 368,5
 gramas.
       H1: Esta bola é usada nas categorias Infantis Masculino e Feminino        e Juvenil Feminino.
O Jogo 
Armador Central
É a “locomotiva” do time no ataque. Este jogador está no centro      
do ataque e comanda o curso e o tempo do mesmo, deve saber arremessar 
com      força e ter um grande repertório de passes. Deve possuir grande
 visão de jogo      para se adaptar as mudanças na defesa adversária. 
Força, concentração, tempo      de jogo e passes certos são o que 
destacam um bom armador.
O armador pode ser um pouco mais baixo, porém deverá ter grande 
habilidade      e agilidade. É de grande significância que ele tenha 
experiência e maturidade      de jogo, pois cabe, principalmente, a ele,
 as armações e organizações das      jogadas da sua equipe. E ainda, 
deve servir de exemplo de técnica e equilíbrio      psicológico para 
toda a sua equipe.
Goleiro
O goleiro é vital na defesa. Um bom goleiro pode representar mais de 50%      da performance de um time.
No nível de elite do 
Handebol, são fisicamente 
grandes,      muito fortes, rápidos e com muita concentração. Esses 
jogadores ainda possuem      a habilidade de detectar o foco do ataque e
 se adaptar as mudanças nas jogadas.      Defensores situados no meio 
precisam ser muito fortes e altos para impedir      os ataques dos meias
 e conter os pivôs. Quando a defesa é penetrada, o goleiro      é a 
ultima barreira ao atacante. Ele precisa ter um reflexo rápido, boa 
antecipação      de onde o atacante pretende arremessar e habilidade de 
ajustar força, reflexos      e total concentração (eliminado qualquer 
coisa que não seja referente ao jogo)      focando seu objetivo final, a
 defesa. O goleiro também deve se comunicar com      seu time, (pois 
possui maior visão de jogo por estar fora dos lances de ataque)      
incentivando e alertando a defesa; e auxiliando e orientando seus 
companheiros      no ataque.
O goleiro não é apenas um jogador de defesa, mas um importante armador de      contra-ataques.
O goleiro tem como principal função impedir que a bola entre pela 
baliza      caracterizando assim o gol adversário. Para realizar tal 
função, como os jogadores      de linha, os goleiros também necessitam 
de técnicas especiais de posicionamento      e deslocamento assim como 
qualidades físicas específicas. Há algum tempo sua      função dentro do
 jogo tem se estendido a iniciar ataques também.
No que se refere a posição dos braços: Pode ser de 
dois      tipos. Posição em W ou em V. As pernas ligeiramente      
afastadas (na linha dos quadris), joelhos com pequena flexão, braços 
estendidos      acima da cabeça formando um V ou flexionados ao lado 
da cabeça      formando um W. Em ambas as posições as mãos devem estar
 voltadas      para frente, em direção a bola.
Obs.: É importante que os pés não fiquem fixos no 
solo,      pois para uma melhor movimentação, de maior velocidade, a 
manutenção dos pés      em ponta deixa o goleiro em estado de alerta e 
apto a qualquer movimentação      de pernas.
Defesas: Existem vários tipos de defesas. Mas as 
mais comuns      durante os jogos são as defesas em Y, em X, embaixo
      e à meia-altura.
A defesa em Y é quando o goleiro mantém uma perna de apoio no      
solo e lança a outra perna junto aos braços na direção da bola.
A defesa em X, comumente utilizada em lances onde o atacante      
está cara-a-cara com o goleiro. Este salta com os dois pés juntos 
afastando      as pernas no ar fazendo o mesmo com os braços, formando a
 figura de um X.
Já a meia altura é feita saltando lateralmente com uma perna e lançando os      braços em direção à bola.
A defesa embaixo pode ser feita com as pernas afastadas, flexionando o
 joelho,      posicionando uma das mãos ao lado da perna e a outra mão 
por entre as pernas      e também pode ser realizada flexionando o 
tronco e juntando as pernas rapidamente,      com os braços estendidos 
ao longo das pernas evitando com que a bola passe      por entre as 
pernas.
Deslocamentos
São três os tipos de deslocamentos do goleiro:
O deslocamento semicírculo é feito acompanhando a 
troca        de passes da equipe atacante pelas posições. O nome se dá 
pelo semicírculo        formado de um dos postes da baliza até o outro. 
Partindo da posição básica        em deslocamento lateral, mantendo 
sempre o corpo voltado para a bola.
       O deslocamento de ataque à bola é feito para frente no 
momento        de um ataque cara-a-cara em que o goleiro geralmente 
executa a defesa em        X. Procura diminuir o ângulo de ataque do 
adversário.
       O deslocamento da defesa de ponta é feito no momento de 
um ataque        pela ponta em que o goleiro está fechando seu canto com
 o corpo e o outro        com a mão e a perna. Caracteriza-se por um 
passo dado à frente pelo goleiro        no momento do ataque.
Último e primeiro defensor: O goleiro, pelo seu 
local de      atuação, já se caracteriza como o último defensor de sua 
equipe, tendo mais      seis jogadores à sua frente. Ele só passará a se
 tornar o primeiro defensor      em um contra-ataque adversário, ou 
abandonando a área para interceptação de      lançamento, etc.
Primeiro e último atacante: Tornar-se-á o goleiro o 
primeiro      atacante, quando da tentativa de puxar um contra-ataque, 
quando ele é o início      de um contra-ataque e será o último atacante 
quando abandonar sua área para      jogar na linha, seja ajudando o 
ataque ou em uma situação de inferioridade      ou superioridade 
numérica.
Contra-ataque: O goleiro, na tentativa de iniciar um
 contra-ataque,      deverá deslocar-se para o lado contrário à ponta 
para a qual irá desferir      o lançamento.
Sete Metros: No momento da cobrança de um tiro de 
sete metros,      o goleiro poderá movimentar-se da forma que desejar, 
não podendo porém, ultrapassar      a linha de 4 metros que limita seu 
deslocamento nessa situação. A escolha      de como tentar realizar a 
defesa é pessoal de cada goleiro, não tendo uma      forma específica 
para sua realização. 
Meias Armadores
O “combustível” do time no ataque. Os meias geralmente possuem      
os mais fortes arremessos e são, geralmente, os mais altos jogadores do 
time      (no masculino variam de 180cm a 210cm e no feminino variam de 
175cm a 190cm).      Entretanto existem excepcionais jogadores que são 
menores que a média, mas      possuem arremessos poderosos e técnica 
muito apurada. Estes são geralmente      os jogadores mais perigosos 
durante o ataque, pois os arremessos costumam      partir deles ou de 
outro jogador o qual tenha recebido um passe dele.
Estes jogadores normalmente são altos e vigorosos, possuidores de 
grande      força no arremesso em suspensão e nos arremessos especiais. 
Devem dominar      a recepção dos passes rápidos, assim como dar 
continuidade às jogadas especiais;      ter como recurso a utilização 
das fintas e sua ligação às ações técnico-táticas      complexas com o 
pivô e arremessos ao gol.
Com seu posicionamento afastado, são capazes de assegurar um 
equilíbrio defensivo      à sua equipe. Em verdade, são os primeiros 
jogadores a partir para a formação      da defesa, retomada da posse de 
bola e, por do contra-ataque.
Pivô
Seu objetivo é abrir espaço na defesa adversária para que seus 
companheiros      possam arremessar de uma distância menor, ou se 
posicionar estrategicamente      para que ele mesmo possa receber a bola
 e arremessar em direção ao gol. O      pivô possui o maior repertório 
de arremessos do time, pois ele deve passar      pelo goleiro e marcar o
 gol geralmente sem muita força, impulsão ou velocidade,      e em 
jogadas geralmente rápidas.
Os pivôs posicionam-se entre as linhas dos 6 e 9 metros, próximos à 
área      de gol. Normalmente são jogadores rápidos, vigorosos e de 
grande habilidade      que o possibilite livrar-se da marcação constante
 que recebe. Não se faz necessário      ao pivô deter grande estatura, 
em contrapartida há de ter grande ímpeto e      desejo de jogar e 
furar a marcação. Em movimentos rápidos e hábeis      e com uma 
posição livre, devem receber a bola com segurança e arremessar 
ligeiramente      ao gol.
Além dos arremessos especiais do pivô (arremesso em 
suspensão, em      queda, salto com queda), eles devem dominar 
arremessos como: de reversão,      de reversão com queda, de 
percussão aérea. Deve ainda, prender pelo menos      um jogador 
(bloqueá-lo), ajudando os arremessos de longa distância e jogadas      
dos meias.
Pontas
Os pontas são velozes e ágeis; e devem possuir a capacidade de 
arremessar      em ângulos fechados. O destaque no arremesso não é a 
força, mas a habilidade      e pontaria, podendo mudar o destino da bola
 apenas momentos antes de soltá-la      em direção ao gol.
Os pontas são jogadores normalmente ligeiros e com corrida rápida que
 se      encarregam do contra-ataque e da corrida rápida para dentro e 
para fora da      defesa adversária. Jogando nas proximidades das 
pontas, tem a missão de ampliar      lateralmente o máximo possível a 
defesa adversária, de modo que crie maiores      espaços entre os 
defensores. Desta forma, proporcionam aos pivôs um posicionamento      
junto dos 6 metros e, aos meias, aberturas para os arremessos de longa 
distância.
Devem possuir: grande qualidade na recepção do 
passe; capacidade      de realizar passes seguros e com intensidade, por
 cima da área do gol, até      o outro ponta; um passe para o pivô livre
 de marcação. E, por meio de fintas,      proporcionar grande 
periculosidade ao adversário, com seus arremessos.
Características da Defesa do Handebol
Os jogadores na defesa precisam trabalhar em equipe. Comunicação é 
absolutamente      vital. Onde está o pivô? Quem está marcando quem? 
Onde está o foco do ataque?      No nível de elite do Handebol, existem 
times que possuem jogadores especializados      na defesa, que são 
fisicamente grandes, muito fortes, rápidos e com muita      
concentração. Esses jogadores ainda possuem a habilidade de detectar o 
foco      do ataque e se adaptar as mudanças nas jogadas. Defensores 
situados no meio      precisam ser muito fortes e altos para impedir os 
ataques dos meias e conter      os pivôs. O goleiro é vital na defesa.
Um bom goleiro pode representar mais      de 50% da performance de um 
time. Quando a defesa é penetrada, o goleiro é      a ultima barreira ao
 atacante. Ele precisa ter um reflexo rápido, boa antecipação      de 
onde o atacante pretende arremessar e habilidade de ajustar força, 
reflexos      e total concentração (eliminado qualquer coisa que não 
seja referente ao jogo)      forçando seu objetivo final, a defesa. O 
goleiro também deve se comunicar      com seu time, (pois possui maior 
visão de jogo por estar fora dos lances de      ataque) incentivando e 
alertando a defesa; e auxiliando e orientando seus      companheiros no 
ataque.
Princípios Fundamentais na Defesa
Entre o jogador que vais arremessar e o gol deve haver um jogador de 
defesa;      um adversário nunca deve chegar livre para executar um 
arremesso ao gol.
O jogador de posse da bola deve sempre ser marcado e confundido nas suas      ações, quando próximo da área do gol.
As ações defensivas devem se dirigir sobre a bola, não sobre o corpo de adversário.
O jogador de defesa cobre sempre o braço de arremesso do adversário que está      de posse da bola.
Quanto mais os adversários chegam perto da área do goleiro, tanto mais próximo      o jogador da defesa deve efetuar a marcação.
Não atacar o adversário totalmente de frente, mas diagonalmente, para
 ter      a possibilidade de voltar se for fintado, ou conseguir 
prosseguir, se roubar      à bola.
Os atacantes devem ser constantemente pressionados para fora, nas 
laterais      da quadra, dificultando o arremesso contra a baliza.
Nenhum defensor deve abandonar seu setor de marcação, enquanto o adversário      estiver de posse da bola.
Após um ataque defendido, o jogador da defesa deve iniciar 
rapidamente um      ataque ou então correr para livrar-se do adversário.
Deve-se observar também, que no momento em que a equipe perder a 
posse de      bola, deverá voltar pelo caminho mais curto, a fim de 
evitar o contra-ataque      do adversário e ocupar o lugar mais próximo 
para defender a sua baliza, jogando      temporariamente fora de sua 
posição, retornando à sua antiga posição, no momento      oportuno. 
Fases do Ataque do Handebol
1) Contra Ataque
Passagem rápida da defesa para o ataque geralmente com um jogador, causado      pela perda de bola pelo adversário.
O contra-ataque pode ser realizado:
Por um jogador que rouba a bola e sai sozinho ou através de um passe a
        longa distância executado pelo goleiro ou por um companheiro 
seu.
2) Contra-ataque sustentado
Se o adversário consegue evitar a marcação do gol, pois a defesa ainda está      desorganizada. 
A conclusão da 2ª fase pode ser: 
Executada a partir do armador por meio de um arremesso de meia distância
       Por meio de um passe, para junto dos seis metros feito por um jogador a        partir da zona de arremesso.
3) Organização do ataque
Se não for possível marcar o gol nas duas primeiras fases do ataque, é
 recomendável      a suspensão da 2ª fase e a organização do ataque. O 
sinal para a passagem      para 3ª fase é dada pelo jogador que está com
 a posse da bola, levando-a e      dirigindo-se para o meio da quadra de
 jogo, chamara a atenção da própria equipe      para o término da 2ª e 
início da 3ª fase.
A 3ª fase tem os seguintes objetivos:
Ocupação dos lugares correspondentes ao sistema de ataque combinado
       Criação de um curto intervalo para repouso dos jogadores
       Transmissão de algumas ordens do treinador
       Observação do adversário
       Segurança no passe
Ataque num sistema: Ocupa maior espaço na tática 
ofensiva.      Quando para uma equipe não há nenhuma possibilidade de 
executar um contra-ataque      simples, ou sustentado, para esta equipe 
só interessa a 4ª fase para a marcação      de um gol.
Os sistemas de jogo no ataque são:
Ataque com um pivô (3:3 ou 5:1)
       Ataque com dois pivôs (2:4 ou 4:2)
Estes ataques são subdivididos em: 
Jogo de ataque posicionado, no qual os jogadores não abandonam as 
suas        posições, mas sim adquirem vantagem tática por meio de um 
ajuste individual        hábil.
       Ataque com trocas ou circulação, este pode ser realizado com jogo
 de ataque        rígido, o trajeto do jogador e a trajetória da bola 
estão escritos, sendo        que sofrem modificações segundo o 
comportamento da defesa adversária.
4) A quarta fase decorre sempre em três partes distintas:
1ª) preparação do ataque por meio de um jogo 
posicionado        ou com trocas e passagens rápidas da bola e ataques 
perigosos ao gol adversário. 
       2ª) preparação da fase de finalização do ataque com 
ajuda de ações        táticas individuais e de grupo que são 
interligadas com as passagens da        bola e os movimentos de ataque. 
       3ª) finalização do ataque: esta é 
sempre uma ação        individual do jogador, para qual os companheiros 
realizam o trabalho preparatório        e que com uma ação 
técnica-tática realiza um arremesso ao gol. 
Características do Ataque
Ao conseguir a posse da bola, a equipe deve passar imediatamente à 
ação ofensiva,      tentando em primeira instância o contra-ataque. Este
 se concluirá mediante      lances individuais e ação coletiva, 
organizado em esquemas prévios para o      melhor aproveitamento das 
qualidades individuais.
A esquematização dependerá da ação individual dos jogadores e da 
perfeita      execução dos movimentos necessários para se vencer o 
bloqueio adversário.
Na formação dos sistemas, os jogadores receberão funções conforme      suas características naturais: os
 armadores são jogadores com visão      global do jogo, liderança 
natural na equipe e na distribuição das jogadas,      grande habilidade 
com a bola, tenham bom índice de aproveitamento nos chutes      à 
distância boa recuperação no corte do contra-ataque adversário e armação
      do sistema defensivo; os infiltradores, também chamados pivôs, 
serão jogadores      ágeis, fortes e habilidosos nos dribles e na 
execução dos arremessos especiais,      e os pontas também chamados 
extremos, serão jogadores velozes, com habilidade      nos arremessos 
com salto e queda, rápidos nos dribles e na troca de passes      nos 
contra-ataques.
A tática consiste na melhor utilização dos elementos segundo suas 
qualidades      individuais, nas situações e posições adequadas.
Os jogadores que atuam fora da área de tiro livre, armam as jogadas, 
principalmente      os do meio, responsável pela variação e opções 
durante o ataque, armando de      um lado da quadra, ou do outro, ou 
mesmo pelo centro, como convier.
Os armadores, na troca de passes, devem procurar servir o pivô, ou. 
se não      receberem combate, executarão os arremessos de longa 
distância ou penetrarão      utilizando na finalização os arremessos com
 corrida e salto.
Os pivôs atuam próximo da linha da área de gol e na parte frontal da 
baliza,      onde o ângulo de arremesso é maior, facilitando a conquista
 do gol; ao receberem      o combate dos defensores, lançam mão dos 
arremessos especiais com giros, saltos,      quedas e reversão.
Uma equipe de handebol está no ataque, quando está com a posse de 
bola ou      quando a circunstância indica que o adversário perde a 
bloca por um erro técnico,      por falta de ataque ou joga a bola para 
fora.
Ataque posicional: 
Nem sempre é possível ultrapassar      o adversário:
 ou este regressou mais rapidamente à defesa, ou a bola      foi 
rematada ao lado da baliza ou saiu do campo de outra maneira. Este modo,
      decorre um curto período de tempo até que a bola regresse ao jogo.
Segue-se um ataque posicional, que se utiliza quando:
a) A defesa está formada e já não é possível ultrapassá-la        no meio campo
       b) Deve-se retardar o jogo
       c) Deve-se poupar energias
Na primeira fase das ações ofensivas, os jogadores correm para 
determinadas      posições e começam, a partir daí, o jogo de ataque. 
Aconselha-se que três      jogadores se dirijam imediatamente e o mais 
rapidamente possível para as imediações      da baliza adversária a fim 
de receberem a bola e não permitirem qualquer descanso      ao 
adversário. Seguem-se os restantes jogadores.
A primeira fase do ataque posicional, ataque contra uma defesa já 
formada,      conclui-se quando os jogadores ocuparem, em frente da 
baliza adversária, as      suas posições específicas determinadas a 
partir do sistema. Começa então a      segunda fase, o desenvolvimento 
do jogo de ataque perigosos para a baliza.
Distinguem-se, nesta fase, a parte dos sistemas que se abordarão mais
 tarde,      vários tipos de comportamento tático de cada jogador e de 
grupos de jogadores,      os quais se resumem no conceito de tática de 
uma equipe no ataque. 
Fases da Defesa
1) RETORNO A DEFESA: assim que a equipe perde a 
posse de      bola no ataque a equipe deverá retornar o mais rápido 
possível à defesa, principalmente      quando é dado ao adversário a 
possibilidade de um contra-ataque. O retorno      deverá ser feito no 
trajeto mais curto, mesmo que os jogadores não possam      ocupar a sua 
verdadeira posição de defesa.
2) DEFESA TEMPORÁRIA: nesta fase o jogador 
encontra-se fora      de sua posição de defesa, pois procurando voltar 
para impedir o contra ataque      do adversário por um caminho mais 
curto ele jogará temporariamente fora de      sua posição de melhor 
rendimento.
3) ORGANIZAÇÃO DA DEFESA: nesta fase os defensores esperarão      a oportunidade para retornar ao seu setor de maior rendimento.
Oportunidade esta que poderá ser:
Organização do ataque;
       Tiro livre;
       Cobrança de lateral, etc.
4) DEFESA ORGANIZADA: acontece nesta fase a utilização do      sistema defensivo, treinado pela equipe.
Posição Básica de um jogador na Defesa
Cômodo afastamento lateral das pernas que estarão semiflexionadas à 
frente,      braço na vertical semiflexionado, palma das mãos voltadas 
para frente, cabeça      erguida e com atenção voltada para o jogador e a
 bola.
Movimentação na Defesa
Um defensor deverá estar sempre em movimentação para responder o mais
 rápido      possível, a uma situação de perigo representados pelas 
ações do adversário.
Durante um jogo de handebol a defesa executa os seguintes movimentos:      
Para a lateral, para frente e para trás em diagonal.
Forma de Marcação
1) MARCAÇÃO DE OBSERVAÇÃO: É a observação constante e        precisa de seu correspondente em relação à bola.
       2) MARCAÇÃO CERRADA: É a aproximação direta e de forma 
segura ao        seu oponente correspondente, que está de posse da bola a
 fim de dificultar        a ação do ataque.
       3) MARCAÇÃO DE INTERCEPTAÇÃO: É a maneira pela qual o 
defensor        se coloca entre o adversário e a trajetória da bola, 
mas, somente utilizará        esta forma com absoluta certeza de 
interceptação.
Marcação Individual
É feita quando cada jogador tem seu adversário definido para marcar e a equipe      perde a posse da bola.
Esta forma de marcação é usada somente no início da aprendizagem, 
para que      a criança perceba sua ação conjunta contra a equipe 
adversária e não se preocupe      em jogar só por causa da bola.
Princípios da Marcação Individual
Ficar sempre entre o adversário e sua própria baliza, se o atacante 
estiver      longe da baliza, à distância entre atacante e defensor 
também será maior,      quanto mais próximo o atacante estiver da 
balizas, mais próximo o defensor      deve marcá-lo.
O adversário deve estar sempre sob o controle visual para poder 
acompanhar      todos os movimentos e eventualmente até prevê-los.
A marcação individual ainda hoje é utilizada, em determinadas situações      e com intenções especiais, que podem ser:
I – Contra equipes mais fraca tecnicamente,
       II – Contra equipes mais fracas fisicamente,
       III – Contra equipes mais fraca física e tecnicamente,
       IV – Quando estamos em superioridade numérica,
       V – No final da partida para tentar reverter um resultado desfavorável.
VANTAGENS:
A bola pode ser recuperada mais vezes, contra uma equipe mais fraca
       Surpreende a equipe adversária,
       Desorganiza o ataque adversário
DESVANTAGENS:
Aumenta desgaste físico da equipe defensora,
       Aumenta o numero de faltas, advertências e exclusões,
       Quase não é possível cobertura.
Marcação por Zona 
Cada jogador fica responsável por uma faixa de área que deve 
proteger, guardando      e dando combate aos adversários que por ali 
transitarem com ou sem bola.
VANTAGENS:
Executar com eficiência a marcação, mesmo com inferioridade numérica;
       Compensar através de cobertura uma falha de um defensor;
       Passar para o contra-ataque com maior eficiência, pois se tem o controle        visual da bola e dos jogadores;
       Obrigar o adversário a agir em conjunto, trocando passes, o que facilita        a interceptarão e contra-ataque.
       A defesa, executa a cobertura nas saídas para dar combate, assim 
como a        formação de barreiras, por jogarem lado a lado
DESVANTAGEM:
Formação pode ser lenta, até que todos tomem seus lugares, permitindo
 a        ação rápida do adversário, obrigando aquele que foi para o 
ataque a não        se esquecer de voltar, tão logo se perca a bola, 
pois pela zona do jogador        que não voltou a tempo é que pode ser 
executada a penetração.
Finalidade da Marcação por Zona 
Dar sentido de responsabilidade coletiva;
       Dar oportunidade de cobrir uma falha do companheiro;
       Reduzir os arremessos a gol;
       Dificultar a movimentação do adversário nos seis metros, evitando infiltrações;
       Obrigar o adversário a movimentar a bola fora dos nove metros, facilitando        com isto a interceptação;
       Equilibrar a inferioridade da defesa;
       Pode-se dizer que o segredo do sistema defensivo por setor se apóia em sua        constante mobilidade.
Os sistemas defensivos por setor são: 6:0, 5:1, 4:2, 3:3        e 3:2:1.
Marcação Mista ou Combinada
Em jogo, não podem realizar-se uma defesa homem a homem pura (sem 
troca de      adversário) nem uma defesa à zona pura (conservação 
permanente da posição      defensiva sem trocas breves dos defesas entre
 si), visto que os meios de que      os avançados dispõem são múltiplos,
 de tal modo que também a defesa deve encontrar      a utilizar meios 
diferenciados (combinações da defesa homem a homem e da defesa      à 
zona). A defesa mista é a combinação da defesa individual e por zona. 
Sistema Ofensivo
Sistema Ofensivo 5:1
É um sistema com cinco jogadores atuando à frente da área de tiro 
livre,      eqüidistantes, e um infiltrador (pivô) próximo da área de 
gol, ocupando a      faixa central da baliza onde o ângulo de arremesso é
 maior.
Os cinco jogadores que atuam fora da área de tiro livre, devem 
receber a      função de armação das jogadas, utilizando nisto três 
jogadores, enquanto os      outros dois, jogando nas laterais, tentam a 
penetração ou combinação de fintas      e finalizações com o pivô.
Tática
O pivô deve se movimentar em relação à bola, acompanhando para o lado
 onde      está sendo armada a jogada, procurando facilitar o 
recebimento, só sair para      o lado proposto ao da jogada, quando 
quiser criar o vazio ou possibilitar      a tabela com quem está 
penetrando. Sua movimentação será junto à linha do      goleiro para 
facilitar a execução dos arremessos especiais, saindo somente      se 
necessário para facilitar o recebimento da bola. É um sistema com 
aplicação      contra defesa nos sistemas 6:0, 4:2, 3:3 e 3:2:1.
Sistema Ofensivo 6:0
É um sistema com seis jogadores atuando à frente da área de tiro 
livre, equidistantes,      procurando ocupar toda à frente da área. Os 
jogadores procuram trocar passes      na tentativa de conseguirem 
penetrar ou obter condições vantajosas para executar      os arremessos 
de longa distância. É o sistema mais simples sendo indicado      para a 
ofensiva, continuando na mesma faixa de campo, dando aos alunos noção   
   de ataque organizado, sem perder a estrutura defensiva, importante 
quando      perder a posse da bola. Esta formação ofensiva não prevê o 
emprego de pivô,      e as jogados são armadas fora da área de tiro 
livre, prevalecendo os arremessos      de longa distância e as 
penetrações laterais.
Deve-se orientar os armadores para fazerem a armação das jogadas 
pelas laterais,      trazendo a defesa mais para um dos lados e 
conseguindo a possibilidade de      penetração pelo lado contrário com o
 ponta. Caso a armação seja feita no centro      da quadra, deve-se dar a
 orientação de que troquem passes mais perto do meio      do campo, 
evitando com isto embolar o jogo e facilitar o corte dos passes      
pelos defensores.
Tática
No handebol, quando praticado em nível elevado, com jogadores de 
grande habilidade,      o mesmo sistema ofensivo volta a ser empregado. 
Os jogadores se colocam bem      abertos, procurando tirar a defesa da 
sua colocação junto à área do goleiro,      abrindo e possibilitando o 
emprego de um pivô móvel.
Quando as jogadas são armadas por uma das laterais, o ponta 
do lado      contrário penetra pelo meio, ocupando a posição do pivô. 
sua penetração é      feita pelas costas dos defensores centrais, 
dificultando o trabalho destes:      por estar em movimento, 
fica com maiores condições de receber os passes; caso      não consiga 
receber a bola ou a jogada mude de lado, ele volta para sua posição,    
  dando ao ponta do lado contrário a possibilidade de penetrar e ocultar
 a posição      do pivô. É um sistema com aplicação contra defesa nos 
sistemas 6:0, 5:1, 3:3,      e 3:2:1.
Sistema Defensivo
Sistema Defensivo 3:2:1
É formada por três linhas de defesa, uma com três jogadores sobre a 
linha      de seis metros outra com dois em uma linha intermediária 
entre seis e nove      metros e a terceira linha sobre os nove metros 
com um jogador.
Essa defesa nasceu em 1960 na Iugoslávia, mais objetivamente em 
Zágreb com      seu precursor Vlado Stenzel. A designação 3.2.1 é 
resultante da ordenação      dos jogadores num momento particular que 
coincide com a fase em que a bola      se encontra no central atacante.
Trata-se de uma defesa universal, isto é, uma defesa que é ao mesmo 
tempo      zonal, individual e combinada. De acordo com o sistema 
ofensivo que se enfrenta,      reage para converter-se em outro sistema 
defensivo. É o sistema que melhor      proporciona contra ataques devido
 às posições escalonadas e mais adiantadas      dos jogadores.
Objetivo  Neutralizar completamente à movimentação 
     adversária se antecipando no central atacante impedindo-o de 
executar o passe      para a infiltração no bloqueio defensivo.
VANTAGENS:
Pode adaptar-se facilmente quando o adversário muda sua forma de ataque,        em princípio sem modificar-se;
       Jogador de posse de bola está constantemente vigiado por dois defensores;
       Tem amplitude e profundidade, jogada ofensivamente perturba o 
jogo dos atacantes        na zona de arremesso de meia distância;
       Oferece boas possibilidades para contra-ataque.
DESVANTAGENS:
Só pode ser eficiente com muito movimento (desgaste físico);
       Fraco contra um jogo bem organizado com dois pivôs e bons extremos.
Sistema Defensivo 3:3
É um sistema com três jogadores atuando à frente da área do tiro 
livre, e      três infiltradores (pivôs) dentro da área, colocados 
equidistantes próximos      à linha da área do goleiro. É um dos 
sistemas mais ofensivos em termos de      agressividade próximos à área 
do goleiro.
É considerado o mais arriscado de todos os sistemas por zona, formado
 por      duas linhas de defesa, uma com três jogadores próximos a linha
 dos seis metros,      outra com três jogadores sobre a linha dos nove 
metros. Sofre mudanças constantes      na sua estrutura, variando para 
4:2, 3:2:1 e 5:1. Têm por objetivo neutralizar      as investidas das 
equipes que se utilizem arremessos de nove metros.
VANTAGENS:
Oferece boas possibilidades de contra-ataque;
       Dificulta arremessos de nove metros.
DESVANTAGENS:
Ineficiente contra equipes bem organizadas;
       Facilita as infiltrações.
       Dificulta a cobertura.
Sistema Defensivo 4:2
Sistema composto por duas linhas laterais. A primeira linha é 
composta por      dois jogadores próximos à linha de nove metros e a 
segunda linha é composta      por quatro jogadores próximos a linha de 
seis metros. Os defensores da primeira      linha utilizarão movimentos 
laterais, impedindo as infiltrações dos atacantes.      Os defensores da
 segunda linha utilizarão movimentos laterais, para frente      e parta 
trás e diagonais, evitando arremessos de longa e média distância e      
ainda procurarão interceptar passes ou dificultar a execução dos 
mesmos..
Geralmente é utilizado contra ataque com dois pivôs e dois bons armadores.
Utiliza-se este sistema contra equipes com dois especialistas em 
arremessos      de meia distância e cujos jogadores de seis metros não 
tem quaisquer capacidades      especiais no jogo.
VANTAGENS:
Pode ser bem utilizado contra um ataque com dois pivôs;
       Forte na zona central;
       Tem amplitude e profundidade;
       Dificulta arremessos de curta e longa distância;
       Dificulta passes.
DESVANTAGENS:
Fraca contra ataque 3:3;
       Facilita os ataques dos pivôs;
       Cobre bem a zona central da defesa com sua amplitude e profundidade.
Sistema Defensivo 5:1 do Handebol
Formada por duas linhas de defesa, uma com cinco jogadores próximo a 
linha      de seis metros e a segunda com um jogador sobre a linha dos 
nove metros. O      jogador avançado deve ser rápido, ágil e resistente,
 não tendo muita importância      a sua estatura.
As suas tarefas são: não permitir arremessos de 
longa distância      (zona central da baliza); evitar que seja feito um 
passe para o pivô; perturbar      o jogo dos atacantes nos arremessos de
 longa distância e interceptar passes;      auxiliar especialmente os 
defensores lateral esquerdo e direito na luta contra      os armadores; 
iniciar o contra-ataque.
Utiliza-se este sistema contra equipes com bons jogadores de seis 
metros      e um bom passador e especialista em remate de meia 
distância. Este sistema      tem muitas facetas na sua aplicação uma vez
 que pode utilizar-se tanto de      maneira muito ofensiva como muito 
defensiva.
Defensiva: os defensores saem pouco, até os armadores e      limitam-se mais aos bloqueios de longa distância.
Ofensiva: laterais esquerdo e direito saem até a 
linha dos      nove metros e atacam o adversário com a bola. Com este 
comportamento ofensivo      nasce uma defesa espástica, com profundidade
 e largura, que passa de uma defesa      5 X l para uma 3 X 2 X 1 ou 3 X
 3 e volta para 5 X 1.
VANTAGENS:
Não permite arremessos de média e longa distância e possui um contra-ataque        rápido do jogador que está adiantado;
       Tem amplitude e em relação ao ataque tem profundidade especialmente na zona        central de defesa;
       Eficiente contra arremessos de média e longa distância;
       Perturba o ataque;
       O pivô pode ser bem marcado;
       Dá boa margem de cobertura.
DESVANTAGENS:
Permite arremesso de curta distância;
       Permite infiltrações;
       Fraca quando há dois pivôs.
Sistema Defensivo 6:0 do Handebol 
É um sistema que se caracteriza por apenas uma linha de defesa com os
 seis      jogadores atuando próximos a linha dos seis metros, e os 
mesmos deslocam-se      de acordo com a trajetória da bola, para a 
direita e esquerda, para frente      e com retorno em diagonal para 
linha dos seis metros.
As posições defensivas neste sistema são: ponta esquerda,      meia esquerda, central esquerdo, ponta direita, meia direita, central direito.
Utiliza-se contra equipes em cujo coletivo se encontre um grande 
número de      jogadores de seis metros de elevado nível e às quais 
faltem, contudo, bons      especialistas em arremessos de meia 
distância. A defesa é vulnerável aos arremessos      de meia distância e
 pressupõe um goleiro acima da média. O sistema 6X0 pode      aplicar-se
 também ofensivamente, o que, porém não é vulgar.
VANTAGENS:
É muito ampla, diminuindo assim os espaços junto à área de gol, dificultando        o trabalho de alas e pivôs,
       As tarefas dos defensores são claras, compreensíveis e modificam-se pouco        durante o jogo,
       Defensores extremos podem partir tranqüilos para contra-ataque, 
pois a área        da baliza é suficientemente coberta pelas demais,
       Dá boa margem a cobertura.
       Não permite arremesso de curta distância e penetrações próximo a área de        gol.
DESVANTAGENS:
Frágil nos arremessos de meia distância,
       Perturba-se pouco a liberdade de movimentação do adversário,
       Pouco eficaz para roubar a bola.
       Permite arremessos de média e longa distância e não permite contra-ataques        rápidos.
Hino do Handebol Paulista
Música e letra: Mário Albanese 
Beleza e vibração
     No Handebol
     A bola passa-passa
     De mão em mão
Esporte e alegria
     É o Handebol
     A bola rola-rola
     De mão em mão
E a galera faz a festa 
     Pula e grita sem parar
     Mais um gol pede a torcida
     Pra vitória conquistar
Coração, valor e raça
     Disciplina e aplicação
     Muita ginga, arte e graça
     Explode a massa de emoção
É gol é gol
     Do Handebol
     Mais um mais um mais um
     Do Handebol
Regras do Handebol
As partidas, divididas em dois tempos de 30 minutos cada, são 
disputadas      por duas equipes de sete atletas, que agarram, 
arremessam, passam e quicam      a bola com as mãos. 
Tudo com uma vontade clara: marcar o maior número possível      de gols para chegar à vitória. 
REGRA 1 – A QUADRA
1.1 A quadra é de forma retangular: compreende      uma superfície de jogo e duas áreas de gol e mede 40m de comprimento e 20m      de largura.
Os grandes lados são chamados linhas laterais; os pequenos, linhas de
 gol.      O estado da quadra não deve ser modificado de forma nenhuma 
em benefício de      só uma equipe. 
1.2 O gol ou baliza e colocado no meio da linha de 
gol.      Ele deve ser solidamente fixado ao solo. Mede no interior 2m 
de altura e 3m      de largura. 
1.3 A área de gol é delimitada por uma linha reta de
 3m,      traçada 6m à frente da baliza, paralelamente à linha de gol e 
continuada em      cada extremidade por um quarto de círculo de 6m de 
raio, tendo por centro      o ângulo interno, inferior e posterior de 
cada poste da baliza. A linha delimitando      a superfície é chamada 
área de gol 
1.4 A linha de tiro livre, descontínua, se inscreve 
sobre      uma reta de 3m traçada 9m à frente da baliza, paralelamente à
 linha da área      de gol. Os traços da linha de tiro livre medem 15cm,
 assim como os intervalos    
1.5 A marca de 7m é constituída por uma linha e 1m 
traçada      á frente do meio da baliza, paralelamente à linha de gol, a
 uma distância      de 7m a partir do lado exterior da linha de gol. 
1.6 Uma marca de 15cm de comprimento é traçada à 
frente      do meio de cada baliza e paralelamente a esta, a uma 
distância de 4m a partir      do lado exterior da linha de gol. É a 
linha de limitação do goleiro, antes      de a bola sair das mãos do 
cobrador, quando da execução de um tiro de 7 metros.    
1.8 De cada lado e a 4,50m da linha central, uma 
marca de      15cm delimitando cada uma das zonas de substituição, 
respectivamente, para      as equipes que estiverem ocupando os 
respectivos bancos de reservas. 
REGRA 2 – A DURAÇÃO DO JOGO
2.1 Para equipes masculinha e femininas de mais de 18 anos,      a duração do jogo é de 2 X 30 minutos com 10 minutos de intervalo. 
2.2 O jogo começa pelo apito do árbitro central 
autorizando      o tiro de saída, e termina pelo sinal do cronometrista.
 As infrações e condutas      anti-desportivas cometidas antes do sinal 
do cronometrista, devem ser punidas      pelos árbitros, mesmo depois de
 se ter sinalizado o final do jogo. 
2.3 Após o intervalo, as equipes trocam de quadra. 
2.4 Os árbitros decidem quando o tempo deve ser interrompido      e quando ele deve ser retomado.
Eles assinalam ao cronometrista o instante da parada dos cronômetros e os      da reposição em jogo. 
2.5 Se um tiro livre ou um tiro de 7m é assinalado 
pouco      antes do intervalo ou do final do jogo, o cronometrista deve 
esperar o resultado      imediato do tiro antes de sinalizar o 
encerramento do jogo mesmo se o jogo      estiver terminado. 
2.6 Se os árbitros constatam que o jogo foi 
interrompido      antes do tempo regulamentar pelo cronometrista, devem 
reter os jogadores na      quadra e se ocupar do reinício do jogo, para 
completar o tempo que resta por      jogar. 
2.7 Se o jogo empatado deve ter a sua continuação 
até que      haja um vencedor, após 5 minutos de intervalo, a escolha da
 quadra ou do tiro      de saída deve ser novamente sorteada.
A prorrogação dura 2 X 5 minutos para todas as equipes (troca de 
quadra sem      intervalo). Se o jogo continuar empatado após esta 
primeira prorrogação, uma      segunda é jogada após 5 minutos de 
intervalo e um novo sorteio, com duração      de2 X 5 minutos (troca de 
quadra sem intervalo). Se o jogo continuar empatado,      proceder-se-á 
de acordo com o regulamento particular da competição em curso.    
REGRA 3 – A BOLA
3.1 A bola é constituída por um invólucro de couro 
ou de      matéria plástica de cor uniforme. É de forma redonda. Bolas 
brilhantes ou      lisas não serão permitidas. 
3.2 Para os homens, a bola deve medir no início do 
jogo      de 58 a 60 cm de circunferência e pesar de 425 a 475g. Para as
 mulheres a      bola deve medir no início do jogo de 54 a 56cm de 
circunferência de pesar      de 325 a 400g. 
REGRA 4 – OS JOGADORES
4.1 Uma equipe se compõe de 12 jogadores (10 
jogadores de      quadra e 2 goleiros). Em todos os casos, a equipe é 
obrigada a jogar com 1      goleiro, 7 jogadores no máximo (6 jogadores 
de quadra e 1 goleiro) que podem      se encontrar na quadra ao mesmo 
tempo, os quais devem ser inscritos na súmula      da partida. Os outros
 jogadores são reservas. 
4.4 Durante o jogo os reservas podem entrar na 
quadra a      qualquer momento e repetidamente, sem avisar o 
cronometrista, desde que os      jogadores substituídos tenham 
abandonado a quadra. Isto vale igualmente para      a substituíção do 
goleiro. 
4.7 O uniforme dos jogadores de quadra de uma equipe
 deve      ser igual, sendo que a cor do uniforme do goleiro deve 
diferir claramente      das duas equipes. 
REGRA 5 – O GOLEIRO
5.1 Um goleiro nunca pode substituir um outro 
jogador, no      entanto qualquer outro jogador pode substituir um 
goleiro. O jogador de quadra      deve vestir o uniforme do goleiro 
antes de substituí-lo pela zona de substituíção.    
É permitido ao goleiro: 5.2 Tocar a bola na área de gol      numa tentativa de defesa, com todas as partes do corpo. 
OBS:      Exceto chutar a bola, mesmo em tentativa de defesa. 
5.3 Deslocar-se na área de gol com a bola na mão, sem restrição.    
5.4 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e 
continuar      a jogar, poder, e tomar parte do jogo. Neste caso, estará
 sujeito às regras      dos demais jogadores de quadra. 
5.5 Sair da área de gol, numa ação defensiva, e continuar      a jogar, desde que não tenha a bola dominada. 
5.7 Jogar intencionalmente a bola dominada atrás da linha      de gol, por fora da baliza (tiro livre). 
5.9 Tocar a bola na área de gol, depois de um tiro de meta,      se a bola não tiver sido tocada por outro jogador (tiro livre). 
5.10 Tocar a bola na área de gol, parada ou rolando 
no solo,      fora da área de gol, desde que ele se encontre dentro de 
sua área de gol (tiro      livre). 
5.12 Voltar com a bola da quadra de jogo para dentro de      sua própria área de gol (tiro de 7m). 
REGRA 6 – A ÁREA DE GOL
6.1 Somente o goleiro tem o direito de permanecer na
 área      de gol. Ela é violada, desde que um jogador de quadra a 
toque, inclusive em      sua linha, com qualquer parte do corpo. 
6.2 A violação da área de gol por um jogador de quadra é punida da      seguinte forma: 
A) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade com a        bola. 
B) Tiro livre, se um jogador de quadra a invade sem a bola        e disso leva vantagem. 
C) Tiro de 7m, se um jogador da equipde que defende e 
invade        intencionalmente, e desta maneira coloca em desvantagem o 
jogador atacante        que tem a posse da bola. 
6.7 O lançamento intencional da bola para sua própria área de gol      é punido da seguinte forma: 
A) Gol, se a bola penetra no gol. 
B) Tiro de 7m, se o goleiro toca a bola evitando que esta        entre no gol. 
C) Tiro livre, se a bola permanecer na área de gol ou ultrapassar        a linha de gol por fora da baliza. 
REGRA 7 – O MANEJO DA BOLA
É permitido:
7.1 Lançar, bater, empurrar, socar, parar e pegar a bola        com a ajuda das mãos, braços, cabeça, tronco e joelhos. 
       7.2 Segurar a bola no máximo durante 3 segundos, mesmo que ela        esteja no solo. 
       7.3 Fazer no máximo 3 passos com a bola na mão. 
Um passo é feito: 
A) Quando o jogador, tendo os dois pés no solo, 
levanta          um dos pés e torna a pousá-lo (não importa a direção ou
 distãncia) ou          o desloca (deslizar). 
B) Quando um jogador, tendo um pé no chão, apanha a bola          e em seguida toca o solo com o segundo pé. 
C) Quando o jogador em suspensão toca o solo com um pé          e salta no mesmo pé ou toca o chão com o segundo pé. 
D) Quando o jogador em suspensão toca o solo com os 
dois          pés ao mesmo tempo, levanta em seguida um dos pés e torna a
 pousá-lo ou          deslocá-lo. Nota: Quando um pé é deslocado no chão, o          segundo pé pode ser trazido junto ao primeiro. 
REGRA 8 – CONDUTA PARA COM O ADVERSÁRIO
É permitido:
8.1 Utilizar os braços e as mãos para apoderar-se da bola.        
       8.2 Tirar a bola do adversário com a mão aberta, não importa de        que lado. 
       8.3 Barrar com o tronco o caminho do adversário, mesmo que ele        não esteja com a posse da bola. 
É proibido: 
8.4 Barrar o caminho do adversário ou contê-lo com os        braços, as mãos ou as pernas. 
       8.6 Arrancar a bola do adversário com uma ou duas mãos, assim como        bater na bola que ele tenha em suas mãos. 
       8.7 Utilizar o punho para tirar a bola do adversário. 
       8.8 Lançar a bola de modo perigoso para o adversário ou dirigir        a bola contra ele numa finta perigosa. 
REGRA 9 – O GOL
9.1 Um gol será marcado, quando a bola ultrapassar 
totalmente      a linha de gol por dentro da baliza e desde que nenhuma 
falta tenha sido cometida      pelo executor e seus companheiros. Quando
 um defensor comete uma infração      anti-regularmente que não impeça 
que a bola entre na baliza, o gol é considerado      marcado, desde que 
os árbitros tenham a certeza de que a bola ultrapassaria      a linha de
 gol, por entre as balizas.
O gol não será válido se os árbitros ou o cronometrista assinalaram a
 paralisação      do jogo, antes que a bola tenha ultrapassado a linha 
de gol, por dentro da      baliza. 
REGRA 10 – O TIRO DE SAÍDA
10.1 No início do jogo, o tiro de saída é executado 
pela      equipe que ganhou o sorteio e que escolheu a saída, ou pela 
outra equipe,      se a que ganhou o sorteio escolheu a quadra.
Após o intervalo, o tiro de saída pertence à equipe que não o fez no 
início      do jogo. Em caso de prorrogação, a escolha da quadra ou da 
saída é novamente      sorteada.
10.4 No momento do tiro de saída, todos os jogadores devem se encontrar      na sua própria meia-quadra: os jogadores adversários devem se encontrar      pelo menos a 3m do jogador executante do tiro de saída. 
REGRA 11 – TIRO DE LATERAL
11.1 O tiro de lateral é ordenado quando a bola 
ultrapassar      completamente uma linha lateral, ou quando a bola tocar
 por último um jogador      da equipe defensora antes que ela deixe a 
quadra, ultrapassando a linha de      gol por fora da baliza. Um tiro de
 meta deve ser executado no caso em que      o caso, na área de gol, 
tenha tocado por último a bola antes que ela ultrapasse      a linha de 
gol por fora da baliza.
11.4 O jogador que executa o tiro de lateral deve 
manter      um pé sobre a linha lateral, até que a bola tenha deixado a 
sua mão. Não é      permitido colocar a bola no solo e tornar a pegá-la ,
 ou quicar a bola. 
REGRA 12 – O TIRO DE META
12.1 Um tiro de meta é ordenado quando a bola ultrapassar      a linha de gol, por fora da baliza (ver todavia 5.7, 7,10, 11.1)
12.2 O tiro de meta deve ser executado sem o apito 
do árbitro,      da área de gol por sobre a linha da área de gol (ver 
todavia 16.3b). 
REGRA 13 – O TIRO LIVRE
13.1 Um tiro livre é ordenado nos seguintes casos: 
A) Substituição anti-regulamentar. 
B) Faltas do goleiro. 
C) Faltas dos jogadores de quadra na área de gol 
D) Manejo anti-regulamentar da bola. 
E) Lançamento intencional da bola por fora da linha lateral        ou linha de gol por fora da baliza. 
F) Jogo passivo 
G) Conduta anti-regulamentar para com o adversário. 
H) Tiro de saída anti-regulamentar. 
I) Conduta anti-regulamentar num tiro de lateral. 
J) Conduta anti-regulamentar num tiro de meta. 
K) Conduta anti-regulamentar num tiro livre 
L) Paralisação do jogo, sem que tenha havido nenhuma infração        às regras. 
M) Conduta anti-regulamentar por ocasião de um tiro de        7 metros. 
N) Conduta anti-regulamentar num tiro de árbitro. 
O) Execução incorreta dos tiros. 
P) Conduta antidesportiva grosseira ou repetida. 13.3 
Desde        que, de posse da bola, o jogador que executa o tiro livre 
esteja pronto        a executá-lo do local exato, não lhe é mais 
permitido colocar a bola no        solo e tornar a pegá-la, ou quicar a 
bola.
13.4 Durante a execução de um tiro livre, os jogadores da      equipe atacante não devem tocar ou ultrapassar a linha de tiro livre.
13.5 Durante a execução de um tiro livre, os 
jogadores adversários      devem estar a pelo menos 3m do executor. 
Durante a sua execução na linha de      tiro livre, os jogadores da 
equipe defensora podem se colocar na linha da      área de gol.
13.7 Se o jogo foi paralisado sem que tenha havido 
ações      anti-regulamentares e a bola estava em poder de uma 
determinada equipe, o      jogo é reiniciado por um tiro livre ou 
correspondente, executado após o apito      do árbitro, do local onde se
 encontrava a bola no momento de paralisação e      pela equipe que 
estava com a posse da bola. 
REGRA 14 – O TIRO DE 7 METROS
14.1 Um tiro de 7 metros é ordenado nos seguintes casos: 
A) Quando a infração, em qualquer parte da quadra de
 jogo,        frustra uma clara ocasião de gol, inclusive se a comete um
 oficial. 
B) O goleiro joga, para a sua área de gol, a bola que 
se        encontra no solo fora da área de gol, ou retorna, com a bola 
controlada,        da quadra para a área de gol. 
C) Violaçào da própria área de gol, numa tentativa de 
defesa,        colocando em desvantagem o jogador atacante que está com a
 posse da bola.        
D) Lançar a bola intencionalmente para o próprio goleiro        na sua área de gol.
14.2 O tiro de 7m é um lançamento direto ao gol e deve ser      executado dentro dos 3 segundos após o apito do árbitro.
REGRA 15 – O TIRO DE ÁRBITRO
15.1 Um tiro de árbitro é ordenado nos seguintes casos: 
A) Quando os jogadores das duas equipes cometem ações        anti-regulamentares ao mesmo tempo, na quadra. 
B) Quando a bola toca o teto ou objeto fixado sobre a quadra        (11.2, 12.3, 13.2, 18.7c) 
C) Quando o jogo é interrompido sem que tenha havido qualquer        infração, e a bola não esteja em poder de nenhuma equipe.
15.2 Sem apitar o árbitro central lança a bola 
verticalmente      para cima no local onde ela se encontrava no momento 
da interrupção do jogo.
Se este local está situado entre as linhas de área de gol e de tiro 
livre,      o tiro de árbitro é executado do local mais próximo fora da 
linha de tiro      livre.
15.3 Na execução de um tiro de árbitro, todos os 
jogadores,      salvo um de cada equipe, devem estar pelo menos 3m do 
árbitro (13.1o). Os      dois jogadores devem estar um de cada lado do 
árbitro, cada um do lado de      seu próprio gol. A bola somente poderá 
ser jogada quando atingir o seu ponto      mais alto.
Obs: Os jogadores poderão tocar, ou dominar a bola para      si mesmo.
REGRA 16 – A EXECUÇÃO DOS TIROS
16.1 Antes da execução de qualquer tiro, a bola deve
 estar      na mão do executor, e todos os jogadores devem tomar 
posição, de acordo com      as regras do tiroem questão. * Ver todavia 
16.7.
16.4 Os tiros são considerados executados, assim que a bola      tenha deixado a mão do executor. * Ver todavia 12.2 e 15.3.
Durante a execução de todos os tiros, a bola deve ser lançada e não 
deve      ser entregue, nem tocada por um companheiro de equipe.
16.7 Durante a execução de um tiro de lateral, ou de
 tiro      livre, os árbitros não devem corrigir uma posição irregular 
dos adversários,      se, com uma execução imediata, esta incorreção não
 causa nenhum prejuízo à      equipe atacante. Quando esta incorreção 
causar prejuízo, a posição irregular      deve ser corrigida.
Se os árbitros apitam ordenando a execução de um tiro, apesar da 
posição      irregular de um adversário , este tem o direito de intervir
 normalmente no      jogo e não pode ser punido por sua ação. 
REGRA 17 – AS SANÇÕES
17.1 Uma advertência pode ser dada: 
A) No caso de conduta anti-regulamentar para com o adversário        (5.6, 8.4-11). 
Uma advertência será dada: 
B) Faltas pertinentes à conduta anti-regulamentar para        com o adversário são punidas progressivamente (8.13). 
C) Faltas quando o adversário está executando um tiro (16.7)        
D) Conduta antidesportiva de parte do jogador ou oficial        (17.11, 17.12a,c) 
17.3 Uma exclusão deve ser dada nos seguintes casos: 
A) Substituição irregular ou entrada na quadra de jogo        anti-regulamentar. 
B) Por repetidas infrações no comportamento para com o        adversário, sancionado progressivamente. 
C) Conduta antidesportiva repetida por parte de um jogador        na quadra de jogo. 
D) O jogador que não liberar imediatamente a bola quando        os árbitros tomam uma decisão contra sua equipe. 
E) Irregularidades repetidas quando da execução dos tiros        pela equipe adversária. 
       Em casos excepcionais, uma exclusão pode ser dada sem advertência prévia.      
17.5 Uma desqualificação será dada nos seguintes casos: 
A) Entrada, na quadra de jogo, de um jogador não inscrito        na súmula de jogo. 
B) Irregularidades graves na conduta para com o adversário.        
C) Conduta antidesportiva repetida por um oficial ou um        jogador fora de quadra (17.11 e 17.12d) 
D) Conduta antidesportiva grave, igualmente por parte de        um oficial (17.11, 17.12b,d) 
E) Depois de uma terceira exclusão de um mesmo jogador        
F) Agressão fora da quadra de jogo por um jogador ou um        oficial. 
       A desqualificação de um jogador na quadra sempre vai acompanhada 
de uma        exclusão, ou seja, a equipe fica com menos 1 jogador por 2
 minutosm podendo        a equipe ser completada após esse perídodo. 
17.7 Uma expulsão será dada, em caso de agressão 
dentro      da quadra (8.15, 8.17p e 17.11) Uma expulsão considera-se 
uma intervenção      física irregular, particularmente forte (8.15), 
cometida contra o corpo de      um jogador, árbitro, 
secretário/cronometrista, oficial ou espectador. 
17.11 Em caso de conduta anti-desportiva, os 
árbitros devem      dar umaadvertência ao jogador (17.1d), 
encontrando-se ele dentro ou fora da      quadra. 
Em caso de reincidência, o jogador é excluído (17.3e) se ele se 
encontra      na quadra. Ele é desqualificado (17.5) se encontrar-se 
fora dela. 
O comportamento anti-desportivo de um oficial deve ser punido com 
advertência      (17.1d) e, em caso de reincidência, com uma 
desqualificação. Igualmente, no      segundo caso, não poderá permanecer
 na zona de substituições.
Por ocasião de uma conduta irregular (atitude anti-desportiva ou 
agressão),      ocorrida durante uma interrupção de jogo ou “time-out” 
(paralisação      do tempo de jogo), o jogo será retomado pelo tiro 
ordenado quando da interrupção    
17.12 A conduta antidesportiva ou agressào dentro da quadra de jogo      deve punir-se como se segue:
Antes do jogo: 
A) No caso de conduta antidesportiva, por uma advertência        (17.1d) 
B) Conduta antidesportiva ou agressão, por desqualificação        (17,5d,f). 
Durante o intervalo: 
C) No caso de conduta antidesportiva, com uma advertência        (17,1d) 
D) No caso de conduta antidesportiva grave ou repetida,        ou agressão, por desqualificação (17,5c,d,f). 
Após o jogo: 
E) Relatório escrito. 
REGRA 18 – OS ÁRBITROS
18.1 Cada jogo é dirigido por dois árbitros, tendo ambos os mesmos 
direitos.      São assistidos por um secretário e um cronometrista
18.7 Em princípio, compete ao árbitro central apitar: 
A) A execução do tiro de saída. 
B) A execução do tiro de 7 metros. 
C) A execução de todos os tiros e após a paralisação do        tempo de jogo (18.11) 
O árbitro de gol usará o seu apito: 
D) Quando um gol tiver sido marcado (9.1). 
18.11 Ambos os árbitros são encarregados e 
responsáveis      pelo controle do tempo de jogo. Em caso de dúvida 
sobre a exatidão da cronometragem,      a decisão caberá ao árbitro 
designado em primeiro lugar na convocação oficial.    
REGRA 19 – O SECRETÁRIO E O CRONOMETRISTA
19.1 O secretário controla a relação dos jogadores 
(somente      os jogadores inscritos estão qualificados) e, com o 
cronometrista, a entrada      dos jogadores que completam sua equipe ou 
os jogadores excluídos. 
Ele preenche a súmula, indicando os dados necessários (gols, advertências,      exclusões, desqualificações e expulsões). 
O cronometrista controla:
A) O tempo de jogo; os árbitros decidem quando o cronômetro        deve ser parado e quando novamente será acionado. 
B) O número de jogadores e oficiais no banco de reservas.        
C) Com o secretário, a entrada dos jogadores que completam        as equipes. 
D) A entrada e saída dos substitutos 
E) A entrada dos jogadores não admitidos 
F) O tempo de exclusão dos jogadores. 
       O cronometrista indica o final do 1º tempo e o final do jogo, com
 um sinal        claramente audível (ver, todavia, 2.2 e 2.5). 
Fonte:  br.geocities.com/www.brasilhandebol.com.br/www.terravista.pt
Fonte: https://www.portalsaofrancisco.com.br/esportes/handebol