segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Badminton

Badminton

Badminton é um esporte dinâmico praticado entre dois ou quatro jogadores. Ainda que seja semelhante ao tênis, que usa raquetes e está dividido por uma rede, ele possui suas peculiaridades.

Ao invés de uma bola, ele é jogado com uma espécie de peteca, chamada de volante ou birdie.

Ao contrário do que se possa imaginar, ela atinge velocidade superior a de uma bola de tênis, podendo chegar até 300 km/h.

Jogo de Badminton

Partida de Badminton

Essa modalidade exige um grande treinamento físico por parte dos atletas e envolve agilidade, coordenação e reflexo. Ela é praticada por homens, mulheres e crianças, sendo considerado o esporte de raquete mais rápido do mundo.

História

O badminton foi criado no século XIX na Inglaterra, inspirado num jogo que era praticado na Índia chamado de Poona. No entanto, um jogo semelhante já era praticado na Grécia Antiga: Tamborete e Peteca.

O nome desse esporte está relacionado com a Badminton House, local que supostamente foi jogado pela primeira vez. A Badminton House era propriedade do Duque de Beaufort's.

Badminton House

Fachada da Badminton House

Sua popularidade foi crescendo com o passar do tempo. Da Inglaterra ele foi levado para outros países da Europa, Ásia e América.

Entretanto, no Brasil, o Badminton ainda não é um jogo muito popular, embora essa modalidade venha crescendo a cada ano.

Sua consolidação se deu com a fundação da "Federação Internacional de Badminton", em 1934. Atualmente o nome desse órgão é Federação Mundial de Badminton (BWF) e sua sede está localizada na cidade de Gloucestershire, na Inglaterra.

Essa entidade é responsável por organizar eventos desse esporte, com destaque para o "Campeonato Mundial de Badminton".

Hoje, mais de 130 países são membros da Federação. Alguns países que dominam esse esporte são: China, Indonésia, Coréia e Malásia, todos no continente asiático.

Somente no início da década de 90 que o badminton foi incluso nas modalidades olímpicas. Sua estréia aconteceu nas Olimpíadas de Barcelona em 1992.

No Brasil, a primeira partida oficial de Badminton foi realizada em São Paulo no início da década de 80.

Em 1993 foi criada a "Confederação Brasileira de Badminton", responsável por organizar eventos desse esporte no Brasil. Sem dúvida, esse momento foi crucial para o aumento da prática do badminton no território nacional.

Fundamentos

Objetos de badminton

Raquete e peteca de badminton

O badminton está baseado em movimentos de saque e defesa. A quadra de badminton é dividida por uma rede que está cerca de 1,55 metros do solo.

Uma partida de badminton possui três sets de 21 pontos cada. Vence o jogo quem fizer dois sets primeiro.

Jogado com raquete e peteca, ganha ponto quem deixar a peteca tocar no espaço adversário. Portanto, o importante é não deixar a peteca tocar no chão.

Geralmente a peteca é feita com penas de ganso e pesa entre pesando entre 4 a 5 gramas. Entretanto, ela pode ser feita de nylon.

Já a raquete de Badminton pesa cerca de 100 gramas. Ainda que sejam leves, elas são feitas de material muito resistente.

Regras: Como se joga?

Jogadores

O Badminton pode ser praticado entre 2 jogadores adversários (modalidade simples) ou entre 4 jogadores (modalidade duplas), sendo 2 de cada equipe. No início, o juiz lança uma moeda no ar e por meio da cara ou coroa ele indica qual time irá começar.

Com o saque inicial o jogo se desenvolve com diversos movimentos de ataque e defesa. É importante que a peteca não ultrapasse as linhas da quadra. O primeiro set termina com 21 pontos. Entre ele, o segundo e o terceiro set há um intervalo.

No jogo de badminton, é considerado falta se o jogador enconstar na rede, a peteca enconstar no corpo ou ocorrer invasão do espaço adversário. Não é permitido dar dois toques consecutivos na peteca no mesmo lado da quadra.

Quadra

quadra de badminton

Representação da quadra de badminton

O badminton pode ser jogado numa quadra fechada ou mesmo num campo. Em ambos os casos, o local de prática é retangular sendo suas medidas aproximadamente 13 metros de comprimento por 6 de largura. Note que as dimensões da quadra variam de acordo com o número de jogadores.

 FONTE: https://www.todamateria.com.br/badminton/

SISTEMA ESQUELÉTICO

 Sistema esquelético

O sistema esquelético é formado por um conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que juntos formam o esqueleto.
O sistema esquelético possui diversas funções, entre elas, a sustentação e proteção de órgãos
O sistema esquelético possui diversas funções, entre elas, a sustentação e proteção de órgãos

O sistema esquelético reúne um conjunto de ossos e estruturas formadas a partir de cartilagem, tendões e ligamentos que permitem a movimentação do corpo, a sustentação, o apoio para músculos, a proteção de órgãos vitais, além, é claro, de servir como um local de armazenamento de substâncias, como cálcio e fósforo, e produzir células sanguíneas.

No nosso corpo, 206 ossos perfeitamente unidos através de articulações formam o chamado esqueleto. Os ossos que compõem essa estrutura podem ser classificados de acordo com seu formato em:

- Longos: são aqueles que apresentam comprimento maior que a largura. Exemplo: fêmur e tíbia.

- Curtos: são aqueles que apresentam comprimento, largura e espessura equivalentes. Exemplo: carpos e tarsos.

- Planos: apresentam um comprimento e largura maiores que a espessura. Exemplo: costela e escápula.

- Irregulares: como o próprio nome indica, apresentam formatos variados. Exemplo: vértebras e ossículos da orelha.

- Sesamoides: são pequenos e arredondados, além de estarem presentes em tendões e ligamentos. Exemplo: patela.

O esqueleto humano pode ser dividido em duas grandes porções: o esqueleto axial e o apendicular. O esqueleto axial é aquele que forma o eixo principal do corpo e é constituído pelo crânio, vértebras, costelas e esterno. Já o esqueleto apendicular é constituído pelos membros (braços e pernas). Essas duas porções são unidas por meio das chamadas cinturas pélvicas e escapular. A primeira é formada pelos ossos do quadril, enquanto a segunda é formada pela escápula e clavícula.

No local onde dois ossos estão em contato, dizemos que existe uma articulação. Nelas, pode ser possível ou não realizar movimentos. As articulações chamadas de móveis são aquelas que permitem a movimentação. Como exemplo, podemos citar aquelas encontradas nos ossos dos braços e das pernas. Existem ainda as articulações imóveis, também chamadas de fixas, que não permitem a movimentação. Um exemplo desse tipo de articulação é observado nos ossos do crânio. Alguns autores sugerem ainda a classificação de algumas articulações em semimóveis, uma vez que permitem movimentos pequenos. As articulações da coluna são um exemplo dessa ocorrência.

Quando uma articulação é móvel, percebe-se nas extremidades dos ossos a presença de cartilagem. Essas cartilagens, aliadas com o chamado líquido sinovial, impedem o desgaste desses ossos e, consequentemente, permitem que deslisem uns sobre os outros, sem maiores complicações.

Curiosidade: Você sabia que no momento do nascimento uma criança apresenta mais ossos que um adulto? Isso se deve ao fato de que muitos ossos se fundem durante o desenvolvimento.

FONTE: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-esqueletico.htm

A coluna vertebral é uma estrutura que forma o eixo do corpo e é constituída por ossos denominados de vértebras. Ela está presente exclusivamente nos animais vertebrados, que são um grupo monofilético, isto é, são descendentes de um ancestral em comum exclusivo do qual herdaram a coluna vertebral.

A coluna vertebral apresenta também discos intervertebrais fibrocartilaginosos, que ficam localizados entre cada uma das vértebras. Eles impedem que haja uma sobrecarga sobre as vértebras, absorvem o aumento de pressão e permitem uma mobilidade entre as vértebras adjacentes. Além disso, podemos observar na coluna vertebral também a presença de curvaturas que ajudam na manutenção do equilíbrio e da postura ereta.

→ Funções da coluna vertebral

  • Dar sustentação ao corpo;

  • Manter a flexibilidade para a movimentação do tronco;

  • Proteger a medula espinal.

→ Coluna vertebral na espécie humana

Na espécie humana, a coluna vertebral é constituída por 33 vértebras, distribuídas por regiões:

  • Região cervical: estende-se pela nuca e possui sete vértebras denominadas de cervicais;

  • Região torácica: estende-se pelo tórax e é constituída por doze vértebras denominadas de torácicas;

  • Região lombar: estende-se pelo abdome e é formada por cinco vértebras denominadas de lombares;

  • Região sacral: localizada na pelve e constituída por cinco vértebras que são fundidas como uma única peça articulada com os ossos do quadril;

  • Região coccígea: localizada logo após a região sacral e constituída por quatro vértebras denominadas de coccígeas.

FONTE: https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/coluna-vertebral.htm
Por Ma. Helivania Sardinha dos Santos

Por Helivania Sardinha dos Santos

LESÕES NO ESPORTE

Lesões esportivas – Como ocorrem e como preveni-las

Saiba quais são as orientações que podem prevenir as lesões esportivas na prática de atividades físicas.
lesões

Se você já praticou um esporte, a chance de ter sofrido uma lesão sem nem notar é grande. Isso porque inúmeros fatores aumentam a chance de uma lesão, principalmente se você for um praticante amador, que não tem orientação adequada para cada atividade física.

Essas lesões nada mais são do que contusões decorrentes das práticas esportivas. “Vários aspectos estão relacionados ao risco de lesões esportivas, desde o tipo de atividade física ou esporte praticado, o condicionamento físico do praticante, o uso de vestimentas e equipamentos adequados, o conhecimento da atividade física praticada, o histórico de lesões prévias, a frequência e a intensidade em que é praticada a atividade, e até mesmo o nível competitivo de um dado evento esportivo”, explica nosso médico radiologista especialista em  Diagnóstico por Imagem, Dr. Marcos Magalhães Madureira.

No entanto, a falta de um condicionamento adequado e a prática equivocada de determinados exercícios estão entre as causas mais comuns de lesões. Entre elas, as entorses ou torções no joelho e tornozelo, com consequente comprometimento de tendões e ligamentos dessas articulações, são as mais frequentes.

Mas quais seriam as práticas esportivas mais suscetíveis a contusões? “Dentre os esportes, os que mais apresentam esse risco estão os coletivos e de contato, dentre eles o futebol, o basquete, o handebol, o vôlei e as lutas em geral”, conta o Dr. Marcos.

Evitar esse tipo de problema não é tão complicado quanto parece. “Antes de iniciar a prática de qualquer atividade física é recomendável fazer uma avaliação médica, sobretudo quem é sedentário ou está afastado há algum tempo”, aconselha. É importante buscar orientação especializada de um educador físico ou profissional da área de medicina esportiva. Essas medidas fazem a pessoa desfrutar dos benefícios do esporte sem se expor a riscos maiores”, conclui o médico radiologista.

joelho

 CUIDADO EXTRA

Caso sofra algum tipo de lesão, procure imediatamente o ortopedista. Ele fará uma avaliação clínica, analisará a necessidade de exames complementares, como raios-x, tomografia computadorizada e a ressonância magnética, método mais avançado e valioso no diagnóstico e na avaliação das lesões esportivas.

Você sabia?

A grande exposição ao estresse mecânico inerente à atividade física causa lesões frequentes em atletas profissionais de alto rendimento. No entanto, o mais curioso é que os praticantes amadores são os mais susceptíveis às lesões esportivas, seja pela frequência e intensidade inadequadas dos famosos “atletas de fim de semana”, seja pela prática equivocada e inadvertida de atividades que, muitas vezes, requerem conhecimento técnico mais apurado como lutas, hipismo, tênis, etc. Os membros inferiores, principalmente as articulações dos joelhos e dos tornozelos, são as partes lesionadas com maior frequência.

Quem pratica esportes, seja de maneira profissional ou amadora, está sujeito a possíveis lesões: das mais simples, como cãibras e contusões, até as mais complicadas, como rupturas de ligamentos e fraturas.

Podemos classificar como lesões mais comuns no esporte as seguintes:

- Cãibra: a cãibra é uma contração involuntária do músculo que acontece quando há uma atividade física intensa. O paciente sente fisgada no músculo e dor intensa na região. A recomendação para não sentir cãibra é hidratar-se bastante, para que haja reposição dos sais minerais. Para quem não está acostumado com uma atividade física intensa, a dica é começar devagar.

- Contusão: a contusão ocorre após impacto em alguma área do corpo. Ela costuma ser mais comum em esportes de queda, como o futebol e o basquete. O local da contusão tende a ficar inchado e roxo e o paciente sentirá dor. Compressas de gelo e spray analgésico costumam melhorar a situação, mas caso a dor seja persistente a dica é procurar um médico.

- Distensão muscular: a distensão é o estiramento ou rompimento de um tecido muscular, que causa dor súbita. Além disso, pode haver inchaço, espasmos musculares e capacidade limitada de mover o músculo. O tratamento é feito com repouso, anti-inflamatórios e fisioterapia. Nos casos mais graves, pode ser indicada cirurgia.

- Tendinite: a tendinite nada mais é que a inflamação de um ou mais tendões do corpo. No esporte a tendinite ocorre por excesso de repetição de um mesmo movimento. O tratamento irá ser feito com o objetivo de aliviar a dor e reduzir a inflamação e envolve repouso, compressas, analgésicos e fisioterapia.

- Fratura por estresse: a fratura por estresse normalmente ocorre devido a um aumento repentino do treino, fazendo com que o osso seja submetido a cargas muito intensas e não aguente a pressão, com isso ele pode se trincar e quebrar. Repouso, imobilização e fisioterapia fazem parte do tratamento.

- Bursite: a bursite é a inflamação das bursas – pequenas bolsas que reduzem o atrito entre duas superfícies em movimento. No esporte a bursite ocorre por uso repetitivo das articulações. Por causa da inflamação, o paciente irá sentir dor, inchaço e vermelhidão. O tratamento envolve repouso, compressas frias, anti-inflamatórios e fisioterapia. Os casos mais graves precisam de aspiração e cirurgia.

- Ruptura de ligamento: os ligamentos do corpo são tecidos fibrosos muito resistentes e pouco elásticos. Quando há um movimento intenso ou excessivo, pode haver uma ruptura de ligamento. Nos casos mais simples, o tratamento é feito com repouso, compressas, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, e sessões de fisioterapia. Já nos casos mais graves precisam de infiltração e raramente cirurgia.