quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Conteúdo – Atividades rítmicas e expressivas:

As atividades rítmicas e a dança são conteúdos da Educação Física escolar, uma vez que integram a cultura corporal de movimento. Assim, essas práticas corporais possuem o mesmo grau de importância dos demais conteúdos dessa disciplina.

 

        Nas aulas de Educação Física escolar, a dança pode contribuir para a construção de uma relação de cooperação e respeito, desempenhando um importante papel, pois proporciona aos alunos a aquisição de elementos para que estes possam estabelecer relações corporais críticas e construtivas com diferentes maneiras de ver e sentir o corpo em movimento, relacionando-o com sua realidade, assim como compreende-lo em diferentes épocas e culturas.

 

    Contendo inúmeras possibilidades de ensino, a presença dessas práticas corporais, se torna essencial para uma educação integral dos alunos. Isto porque, por meio das atividades rítmicas e da dança, o aluno terá a oportunidade de conhecer e vivenciar as diversas manifestações culturais, nelas contidas. Segundo Verderi (2000, p. 33): “a verdadeira educação deve formar o homem para a vida, devemos a nossos alunos formação de valores e metas.”

 

O que é atividade rítmica e dança?

    O conceito da palavra ritmo, verificamos que, de acordo com Camargo (1994, p. 23): “a palavra ritmo - em grego rhythmos- significa ‘aquilo que se move, aquilo que flui’, o que nos leva a concluir que todo movimento é ritmo em potencial.” Ou seja: “o ritmo e o movimento se desenvolvem simultaneamente no tempo e no espaço. Desta forma, confirmamos nossa consideração que o RITMO é MOVIMENTO, que o MOVIMENTO é RITMO

        Todo o ser humano é dotado de ritmo, que se manifesta antes mesmo do nascimento, através dos batimentos cardíacos, depois pela respiração e pela fala e que está presente também nas formas básicas de locomoção. Por isso, o ritmo é considerado o elemento da música que está mais associado ao movimento, às ações motrícias do Homem.

        O ritmo faz parte de tudo o que existe no universo, é um impulso, o estímulo que caracteriza a vida. Ele se faz presente na natureza, na vida humana, animal e vegetal, nas funções orgânicas do homem, em suas manifestações corporais, na expressão interior exteriorizada pelo gesto, no movimento, qualquer que seja ele.

    Com isso, nota-se que a rítmica é uma forma de expressão corporal, por meio da música. Assim, as atividades rítmicas podem ser definidas, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998, p. 71) como:

 

        [...] as manifestações da cultural corporal que têm como característica comum a intenção explícita de expressão e comunicação por meio dos gestos na presença de ritmos, sons e da música na construção da expressão corporal. Trata-se especificamente das danças, mímicas e brincadeiras cantadas. Nessas atividades rítmicas e expressivas encontram-se mais subsídios para enriquecer o processo de informação e formação dos códigos corporais de comunicação dos indivíduos e do grupo.

 

    Ou seja, são atividades que visam trabalhar a expressão corporal, tendo como base, a música, bem como, a dança, que também é uma forma de comunicação.

        A dança, como outras manifestações da cultura corporal, é capaz de inserir o seu aluno ao mundo em que vive de forma crítica e reconhecendo-se como agente de possível transformação, mas, para tal é necessário não apenas contemplar estes conteúdos e sim identificá-los, vivenciá-los e interpretá-los corporalmente.

 

    Percussão corporal: produção de sons com o corpo: Exercícios rítmicos com a utilização de materiais: como pular corda; atividades que envolvam a utilização de materiais como bolas, bastões, entre outras.

 

    Brincadeiras cantadas: que são maneiras de brincar com o corpo, a partir da relação entre movimento corporal e expressão vocal, sejam na forma de músicas, frases, palavras ou sílabas ritmadas. Além disso, envolvem musicalidade, dança, dramatização, mímica e jogos, podendo ser caracterizadas como formas de expressão do corpo que integram a cultura popular (LARA; PIMENTEL; RIBEIRO, 2005), como rodas cantadas ou cirandas, parlendas, acalantos, brincadeiras de mãos, as quais serão tratadas a seguir.

 

    As brincadeiras de roda são aquelas desenvolvidas em círculo, de forma que as crianças segurando na mão uma das outras, cantam todas juntas cantigas de roda (FARIAS, 2001). Em relação às Parlendas, Silva et al (2008, p.38), destacam que: “elas compõem um conjunto de palavras de arrumação rítmica que podem rimar ou não, podem ser acompanhadas de atividades como jogo, brincadeira e expressão corporal, que são atividades próprias da Educação Física”.

 

    No caso dos Acalantos, essas são melodias simples e meigas, podendo apresentar em seu texto figuras que provoquem medo, além de possuírem outra característica, como o uso do canto em boca chiusa, ou seja, cantar com a boca fechada, favorecendo certa monotonia para fazer a criança dormir (FERNANDES, 2005).

 

    Brincadeiras de mãos são atividades desenvolvidas com canto e gestos com as mãos, nas quais pode haver contato entre os participantes ou não, como, por exemplo, a adoleta (A-do-le-tá/ Le-pe-ti Pe-ti-pe-tá/ Le café com chocolá/ A-do-le-tá) que pode ser feita em grupo ou em duplas.

 

    No que se refere à dança, constatamos que existe um vasto leque de possibilidades, de modo que utilizaremos a classificação realizada por Gallardo (Não paginado - 2003), que classificou as danças segundo a origem de cada uma:

 

    Tradicionais ou Folclóricas: são as danças que representam a cultura particular de uma região, podendo ter traços das danças ancestrais, e podem - pela miscigenação de culturas - ser adaptações de danças originárias dos países que nos conquistaram ou colonizaram. Elas podem eventualmente tornar-se populares.

 

    Populares: são as danças que estão sendo veiculadas pelos meios de comunicação e praticadas pela comunidade. Algumas delas permanecem em atualidade, chegando a incorporar-se ao grupo das danças tradicionais ou folclóricas.

    Clássicas ou Eruditas: são as danças que precisam de todo um processo de aprendizagem sistematizado, dado a sua complexidade e por serem em sua essência habilidades motoras altamente estruturadas (aquelas habilidades que se originam de estudos biomecânicos e devem ser incorporadas ou internalizadas para serem eficientes na prática da modalidade aos quais os modelos pertencem. Exemplos a ginástica artística, saltos ornamentais, entre outras).

 

    Em síntese, diante da classificação ora apresentada pelo autor, destacamos que para o presente estudo, selecionamos as danças classificadas como Tradicionais e Populares, uma vez que são danças passíveis de adaptações para a sua inserção no contexto escolar.

 

O que ensinar e o que os alunos devem saber sobre atividade rítmica e a dança?

 

    As atividades rítmicas e a dança, assim, como os demais conteúdos da Educação Física, possuem uma ampla gama de conhecimentos. São inúmeras, as possibilidades de ensino que esses conteúdos oferecem, de modo que devem ser desenvolvidos de forma coerente no ambiente escolar.

    Basicamente, todo trabalho pedagógico deve considerar primordialmente, o processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Para tanto, não basta apenas desenvolver os conteúdos nas aulas, é necessário contextualizá-los, isto é, aproximá-los do contexto do qual os alunos estão inseridos. Segundo Darido (2005, p. 68): “[...] dentro de uma perspectiva de Educação e também de Educação Física, seria fundamental considerar, os procedimentos, fatos, conceitos, as atitudes e os valores como conteúdos, todos no mesmo nível de importância”.

    É nessa perspectiva, que destacamos alguns pontos relevantes das atividades rítmicas e da dança, das quais selecionamos neste estudo, para serem desenvolvidos nas dimensões dos conteúdos: conceitual, procedimental e atitudinal.

 

    Dimensão conceitual - trabalhar a história das danças: Samba de Roda, Dança do Pezinho, Quadrilha, Catira e Carimbó. O conceito da palavra ritmo, bem como, a sua importância, uma vez que se trata de algo onipresente. Além disso, refletir sobre a questão do gênero e da pluralidade cultural nas atividades rítmicas, sobretudo, nas danças.

    Dimensão procedimental- vivenciar as atividades rítmicas que envolvam percussão corporal, exercícios rítmicos com a utilização de materiais e brincadeiras cantadas e danças das regiões brasileiras, tais como: Samba de Roda, Dança do Pezinho, Quadrilha, Catira e Carimbó. Desenvolver atividades práticas, que permitem aos alunos a oportunidade de expressarem sua criatividade e autonomia, por meio dessas práticas corporais.

    Dimensão atitudinal- fazer com que aula, se torne um ambiente, em que o respeito mútuo, a cooperação e a solidariedade, prevaleçam em todos os momentos.

 

    Com isso, percebemos que dada à relevância desses conteúdos, é necessário que os mesmos sejam trabalhados nas suas dimensões, buscando garantir aos alunos, uma aprendizagem significativa.

Possibilidades para sistematização das atividades rítmicas e dança

 

    A seguir, apresentamos uma proposta para sistematização/organização das atividades rítmicas e da dança, para o primeiro ciclo do Ensino Fundamental, que foi elaborada a partir da nossa experiência no ambiente escolar, bem como, por meio de estudos e pesquisas no grupo de estudos LETPEF (Laboratório de Estudos e Trabalhos Pedagógicos em Educação Física), na qual procuramos contemplar, as atividades rítmicas e as danças mais apropriadas para cada faixa etária, como também sugestões de números de aulas, as quais acreditamos serem suficientes para cada tema proposto.

 

    Dado o exposto, o foco da nossa proposta é resgatar por meio das atividades rítmicas e das danças, algumas das manifestações culturais presentes no nosso país. Para tanto, conforme destacado anteriormente, sugerimos trabalhar com algumas danças Tradicionais e Populares que ressaltam a diversidade cultural das cinco regiões brasileiras: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

 

    Por esta razão, concluímos que, as atividades rítmicas e a dança, devem fazer parte do cotidiano escolar, assim, como os jogos e os esportes já se encontram. Por serem passíveis de adaptações, para qualquer realidade escolar, isso reforça, ainda mais, a relevância dessas práticas corporais na escola.

Regras do Vôlei de Praia

 Lista das principais regras do vôlei de praia

  • O jogo será vencido pela dupla que ganhar dois sets. Assim, não há um tempo exato para a duração de uma partida de vôlei de praia.
  • Vencerá o set a dupla que primeiro alcançar 21 pontos, desde que haja uma diferença mínima de dois pontos sobre a dupla adversária. Se houver empate por 20 a 20, o set continuará a ser jogado até que uma das duplas abra dois pontos de vantagem.
  • Em caso de empate por 1 a 1, será disputado um tie-break. O terceiro e decisivo set é jogado até 15 pontos, desde que ocorra uma diferença de dois pontos.
  • Durante os dois primeiros sets, as duplas trocam de lado da quadra a cada 7 pontos disputados. Já no tie-break, a troca de lado acontece a cada 5 pontos disputados.
  • Ao contrário do voleibol, não há falta por erro no posicionamento dos jogadores. Os atletas são livres para se movimentar dentro da quadra como preferirem.
  • Não há substituição de jogadores. Caso um jogador se machuque, serão concedidos cinco minutos para sua recuperação. Se, depois desse tempo, esse atleta não conseguir retornar à partida, sua dupla será considerada incompleta e os adversários serão declarados vencedores.
  • Caso a bola encoste no jogador que tentar um bloqueio, será considerado um toque na bola. Assim, a dupla que bloqueou poderá dar apenas mais dois toques antes de devolver a bola para a quadra adversária.
  • A “carregada” é permitida no vôlei de praia quando a dupla se defende de um ataque violento. Ou seja, se durante um movimento de defesa de uma bola violenta, um jogador “carregar” a bola, segurando-a momentaneamente entre os dedos antes de rebatê-la, não será marcada uma infração. Além disso, a bola pode bater em qualquer ponto do corpo do jogador.
  • Quando um levantamento for realizado, a bola levantada não pode dar um giro em torno de seu eixo. Caso isso aconteça, no vôlei de praia, é marcada uma infração de “dois toques”.
  • Quando dois jogadores brigam pela bola por cima da rede, tocando a bola simultaneamente, não é considerado falta.
  • Enquanto um jogador realiza o saque, o outro membro da dupla não pode atrapalhar a visão do adversário, impedindo que veja a trajetória da bola. Caso isso ocorra, é possível que um dos atletas que esteja recebendo o saque solicite que esse atleta se mova lateralmente.
  • Não há uma delimitação de espaço para o saque no fundo da quadra. O sacador pode fazer o movimento de qualquer local entre os 8 metros da linha de fundo.
  • Cada dupla tem direito a um tempo de 30 segundos em cada set.

Regras do vôlei de praia: quadra

De acordo com as regras oficiais do vôlei de praia, a quadra de jogo tem dimensões de 16 por 8 metros. Em competições oficiais, deve haver ainda uma zona livre ao redor da quadra de pelo menos 5 metros a partir das linhas laterais e 6 metros em relação às linhas de fundo.

Para a disputa do vôlei de praia, a superfície da quadra deve ser composta por areia nivelada, tão plana e uniforme quanto possível. Não deve haver pedras, conchas ou qualquer material que possa apresentar risco de cortes ou de lesão aos jogadores.

As linhas da quadra têm 5 centímetros de largura e devem ser fitas feitas de material resistente. Qualquer fixação exposta deve ser de material macio e flexível.

Regras do vôlei de praia: altura da rede:

No vôlei de praia, a parte superior da rede deve ter altura de 2,43 metros em jogos masculinos e de 2,24 metros em partidas disputadas por duplas femininas.

Regras do vôlei de praia: principais fundamentos

  • Saque
  • Recepção ou passe
  • Levantamento
  • Ataque
  • Bloqueio

Entender os fundamentos é importante para saber o que é permitido e o que não pode no vôlei de praia.

Por exemplo, você sabe dizer se um jogador pode passar de toque no vôlei de praia? Se não sabe a resposta, espere um pouco que ela vem logo abaixo.

Os fundamentos são os mesmos do vôlei de quadra: saque, passe, levantamento, ataque e bloqueio.

Saque:

É por meio do saque que é iniciado um ponto no vôlei de praia.

Recepção ou passe:

É com a recepção que uma dupla iniciará seu ataque enquanto estiver recebendo um saque.

Assim como no vôlei de quadra, a recepção, normalmente, é feita com uma manchete — movimento que os jogadores fazem unindo as mãos e mantendo os braços retos.

Levantamento

Depois de receber um saque ou defender um ataque, o próximo movimento a ser executado por uma dupla no vôlei de praia é o levantamento.

Ao “levantar”, um jogador faz um passe para que um companheiro de equipe ataque a bola e a mande para a quadra adversária.

Enquanto há um especialista no vôlei de quadra para essa função, chamado levantador, no vôlei de praia é importante que os dois jogadores da dupla dominem esse fundamento.

Ataque

Para passar a bola para a quadra adversária, o fundamento utilizado é o ataque.

Nesse movimento, o jogador deve, preferencialmente, estar próximo à rede. Com um salto, e o braço flexionado acima da cabeça, o atacante dá um tapa na bola, popularmente chamado de “cortada”.

Bloqueio

Para se defender de um ataque no vôlei de praia, é importante que os jogadores dominem o bloqueio.

Ao utilizar esse fundamento, um dos membros da dupla salta próximo à rede, com os braços esticados para cima, tentando bloquear a passagem da bola.

Regras do vôlei de praia 4 x 4

Em uma das variações do vôlei de praia, em vez de duplas, os jogos são disputados por equipes de 4 jogadores. Esse jogo é conhecido como vôlei de praia 4 x 4.

Além dos quatro atletas em quadra, as equipes podem ter dois jogadores suplentes, totalizando seis. É permitida uma substituição por set.

As provas do Atletismo nos Jogos Olímpicos

O Atletismo é o esporte que mais distribui medalhas nos Jogos Olímpicos e está presente desde a primeira edição, em Atenas 1896. Durante a história, o programa olímpico passou por diversas mudanças, com inclusão, exclusão ou adaptação de provas.

Atualmente são 24 provas masculinas (praticamente as mesmas desde Melbourne 1956. Somente a Marcha Atlética de 50 km ficou de fora em Montreal 1976) e 23 femininas (a última mudança foi Pequim 2008). As provas do Atletismo Olímpico são divididas em Corridas, Saltos, Arremessos e Combinadas.

Corridas podem ser por equipe ou individuais

As provas de corrida podem ser individuais ou por equipe (revezamento), disputadas em pista ou de rua. As individuais de pista são divididas por distância.

Curtas: 100m, 200m e 400m Rasos

Médias: 800m e 1500m

Longas: 5000m, 10000m e Maratona (42 km)

Ainda na pista, há as provas com Barreiras, nas quais atletas saltam barreiras distribuídas nos percursos de 110m (100m, na versão feminina) e 400m. Há também os 3000m com Obstáculos ou “steeplechease”, no qual atletas saltam barreiras e fossos d’água no decorrer do percurso.

Marcha atlética de 50 km é apenas para homens

Também na pista, as provas de Revezamento são disputadas por equipes de 4 atletas, que passam um bastão ao parceiro subsequente cada vez que completam a distância exigida. Nos Jogos Olímpicos, são disputadas as provas 4x100m e 4x400m.

Já as Corridas de Rua consistem em Marcha Atlética de 20 km e 50 km (esta apenas para homens) e Maratona (42 km).

Saltos são divididos em horizontais e verticais

As provas de salto são divididas em:
Horizontais: Salto em Distância e Salto Triplo
Verticais: Salto em Altura e Salto com Vara

Arremessos têm quatro variações

Consistem em quatro provas: Arremesso de Peso, Arremesso de Disco, Arremesso de Vara e Arremesso de Martelo.

Heptatlo e Decatlo combinam provas

Unem provas de todas as categorias anteriores em um só programa. Nos Jogos Olímpicos são as seguintes:

Heptatlo: disputada apenas por mulheres, consistem em três provas de corrida (200m, 800m e 100m com Barreiras), duas de salto (Salto em Distância e Salto em Altura) e duas de arremesso (Arremesso de Peso e Arremesso de Dardo)

Decatlo: exclusiva para homens, traz quatro corridas (100m e 400m Rasos, 110m com Barreiras e 1500m), três saltos (as mesmas do heptatlo e o Salto com Vara) e três arremessos (os mesmos do Heptatlo e o Arremesso de Disco).