domingo, 27 de julho de 2014

CHEGADA DO BASQUETE NO BRASIL

O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade na América do Sul. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquete.

Dois anos depois,Augusto Shaw recebeu um convite para lecionar no tradicional colégio Mackenzie, em São Paulo. Na bagagem chegando ao Brasil, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil.

A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso "atrapalhou" a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.

Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Uma foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados Unidos, mostra o que seria a primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw. Estão identificados Horácio Nogueira e Edgar de Barros (em cima), Pedro Saturnino, Augusto Marques Guerra, Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss (em baixo). Primeira equipe de basquete no Brasil, formada por Augusto Shaw no Colégio Mackenzie (SP), em 1896.

Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.

Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários desportos. Nasceu assim a Federação Brasileira de Basquete, fundada a 25 de dezembro de 1933, no Rio de Janeiro. Em assembleia aprovada dia 26 de dezembro de 1941, passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basquete.

BASQUETE COMO TUDO COMEÇOU


Basquetebol, também conhecido como bola-ao-cesto ou cesto-bola, nasceu da necessidade de exercitar estudantes em Springfield, Massachusetts (EUA), durante o inverno quando não podiam praticar a maioria dos esportes ao ar livre. Foi o canadense James Naismith, professor de educação física, quem o lançou naquela cidade em 1891, e logo o basquetebol propagou-se pelo mundo. No inicio, era praticado por nove homens de cada lado, o jogo tinha como objetivo a marcação de pontos através do arremesso da bola sobre velhas cestas de colher pêssegos, colocados em lados opostos numa altura de 3 metros.
 
O Basquete surgiu em 1891, pelo professor James Naismith do Springfield College, em Massachusetts, nos Estados Unidos da América. Colégio que formava os professores a serviço da associação cristã da juventude, durante a reunião anual, estudaram diversos problemas. a grande preocupação desse ano era o panorama da educação física. Os professores responsáveis por tal área, salientaram a necessidade urgente de uma modificação nas atividades, particularmente durante os meses de inverno, extremamente rigoroso. assistia-se a um desinteresse acentuado, crescente e ostensivo, pelas classes de educação física ministradas em ginásio, dado que os rigores do inverno impediam qualquer tipo de atividade ao ar livre. em muitos casos esse desinteresse dava origem a problemas disciplinares dos alunos, que urgia resolver.

O dr. James Naismith foi então nomeado para professor de educação física da “classe rebelde”. tentou adaptar jogos conhecidos de ar livre, às condições materiais do ginásio, sem resultado, já que os alunos não aceitavam as experiências e rejeitavam as modificações que forçosamente teriam que ser impostas. Depois de várias tentativas, sem sucesso, Naismith foi obrigado a desistir da adaptação de um jogo ou desporto conhecido e dedicou-se ao estudo de uma solução diferente.

Como surge a ideia de novo jogo

Após analisar todos os jogos e experiências tentadas, concluiu que não era solução tentar convencer os jogadores, arreigados às tradições e aos hábitos de jogo, a aceitar uma expressão diferente em jogos que conheciam e praticavam com razoável sucesso. Decidiu fazer um estudo analítico de todos os jogos conhecidos, com a preocupação de identificar os elementos comuns, de comparar processos de jogo e de classificar as ações dominantes.

Esta análise levou Naismith às seguintes conclusões: Os jogos que tinham maior aceitação entre a juventude americana, utilizavam uma bola. as dimensões e o peso da bola eram variáveis, bem como a sua forma, mas os jogos mais populares tinham a bola como elemento comum. Concluiu, imediatamente, que a solução seria encontrar um novo jogo e que este teria de utilizar uma bola. nesse tempo, as bolas que se utilizavam em jogos mais populares podiam dividir-se em bolas grandes e bolas pequenas.

Pensando que as bolas mais pequenas poderiam vir a ocasionar conflitos, nada convenientes à solução do problema disciplinar que o preocupava, já que poderiam ser escondidas e para sua utilização, tornar-se-ia indispensável o uso de equipamentos específicos (ténis = raquete; hóquei em campo = a léu; etc.), abandonou, definitivamente, a hipótese de um jogo com bola pequena.

O novo jogo deveria utilizar uma bola grande e leve, que poderia ser manejada com facilidade e que não pudesse ser escondida pelos jogadores.
Não se preocupou, Naismith, se a bola deveria ser oval ou redonda, mas sim com a forma de jogar e com as situações mais favoráveis num jogo com bola grande. No futebol americano o jogo corria-se com a bola e no ginásio tal situação não era aconselhável.

nova conclusão tirou : o novo jogo não permitia o transporte da bola durante a corrida ; seria, portanto, proibido correr com a bola nas mãos.
Tentando ir de encontro à ação individual que tanto agradava à juventude americana, viu que não havia muito por onde escolher. os gestos mais frequentes em todos os jogos eram o lançamento, o arremesso, o batimento, o agarrar.

A partir daqui faltava no entanto, o fator mais importante – a finalidade do jogo -! para encontrar um vencedor, o que é que os jogadores tinham de fazer ?
Como se obteria o resultado do jogo ? todos os jogos têm um objetivo específico, na finalidade próxima, à volta da qual se elabora o processo do jogo.

A finalidade do jogo

Passadas todas estas fazes, mandou chamar o superintendente do colégio e perguntou-lhe se tinha duas caixas de madeira, quadradas, com 18 polegadas de lado, respondendo este que dispunha de dois cestos de pêssegos. eram mais largos em cima do que em baixo. Naismith pregou-os no balcão, em cada uma das extremidades do ginásio do Springfield College.

antes de fazer a primeira experiência com os “alunos rebeldes”, elaborou as primeiras regras - 13 – o nome do jogo - basquete -, foi sugerido por um aluno, já que era jogado com cestos e bola, tendo obtido a concordância do dr. Naismith. não se supunha, nem se imaginava, sequer, que o novo jogo iria, em 50 anos, transformar-se num dos desportos mais praticados no universo do desporto.


FUNDAMENTOS E NOVA QUADRA DE BASQUETE


FUNDAMENTOS DO BASQUETE
Quais os principais fundamentos do basquete?
Os principais são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote.
 
PASSE
•Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento.
•Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. 
Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.
•Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço.
•Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho.

DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso.

ARREMESSO
•Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.
•Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão.
•Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.
•Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta.

LANCE-LIVRE
•É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso.

REBOTE
•Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr
para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso Quando movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perda frente e o segundo igual ao primeiro caso. 

MUDANÇAS NA QUADRA DE BASQUETEBOL

Atenção de acordo com  Federação Internacional de Basquete – FIBA  as novas medidas do garrafão e linha dos três pontos entra em vigor no mês de outubro do ano em curso. O formato do garrafão, (será retangular com 4,90 m de largura) e a distância da linha dos três pontos (será ampliada para 6,75m aumentando em meio metro a sua distância do aro). Esta postagem e para quem esta reformando ou pintando quadra esportivas que tem a marcação da modalidade basquete já possam fazer as alterações necessárias.

Veja agora as principais alterações:
A Fiba alterou várias regras no sentido de deixar o esporte ao redor do mundo mais parecido com a forma como é disputada na principal liga profissional dos EUA 
Pelo menos as regras de 2 a 5 já são praticadas na NBA
1) A linha de três pontos foi recuada em 0,5 para 6,75 m (na NBA, a distância é variável, sendo o mínimo 6,75 m e o máximo 7,25 m).
2) O garrafão perdeu sua forma de trapézio e se tornou retangular
3) Foi criado um semicírculo a cerca de meio metro antes de cada aro, que definie uma região na qual não há falta de ataque.
4) Deslizar no chão com a bola não é mais falta.
5) Não será permitido uso de outra camiseta por baixo da camiseta de jogo.
6) Falta por trás ou pelo lado quando não há mais nenhum oponente entre o atacante e a cesta é falta antidesportiva.
As regras de 4 a 6 entrarão em vigor em outubro. As regras de 1 a 3 entrarão em vigor em 2010 para jogos internacionais. Para os jogos internos, o prazo de adaptação vai até 2012.
Como vai ser difícil ter duas pinturas para cada quadra, ou quadras diferentes para o mesmo torneio, a previsão é que todas as quadras sejam repintadas em 2010.
A justificativa esportiva da medida é incentivar o basquete ofensivo, as ações no garrafão e reduzir as cestas de três pontos. Os críticos das medidas dizem que o efeito pode ser justamente o contrário – jogadores com maior preocupação defensiva e maior congestionamento no garrafão.
Mas, com as mudanças aumentam as chances de se concretizarem os objetivos comerciais das decisões: facilitar a adaptação dos jogadores que migram para e da NBA e principalmente fazer sair do papel a sonhada liga mundial de basquete.

NOVAS ABORDAGENS
Art. 2.2.3 Linha de lance livre e áreas restritivas

As modificações abaixo entrarão em vigor em 1º de outubro de 2010 para competições internacionais de alto nível, sendo postergadas para 1º de outubro de 2012 para as competições nacionais.

As áreas restritivas serão retângulos desenhados na quadra de jogo
Art. 2.2.4 Área de arremesso de três pontos
A nova distancia da linha de três pontos será de 6,75m.
Art. 2.2.6 Linha de reposição de bola
Duas pequenas linhas de reposição de bola deverão ser marcadas em cada lado da quadra em perpendicular à linha lateral no lado oposto das áreas dos bancos de reservas distando 8,325m da linha final. Nestas linhas deverão ser feitas as reposições no caso da equipe ter pedido tempo e ter direito a posse de bola nos dois minutos finais da partida e dos tempos extras. A reposição não será mais feita no centro da quadra.
Art. 2.2.7 Semicírculo de falta de ataque
A uma distancia de 1,25m da projeção do centro da cesta deverá ser marcado em cada lado da quadra de jogo o semicírculo de falta de ataque. Não deverá ser anotada falta ataque sobre um defensor posicionado dentro do semicírculo de falta de ataque.
Art. 29 Regra dos 24 segundos
Permanecem as mesmas decisões anteriores exceto no caso restarem menos de 13 segundos de posse de bola. Neste caso, o cronômetro será ressetado para 14 segundos. Quando restarem mais de 14 segundos, o cronômetro não deve ser ressetado. Veja na fig. abaixo as principais alterações.


Principais alterações na regras do jogo de basquete:

Art. 2.2.3 - Linhas de lance-livre e áreas restritivas:

As áreas restritivas serão áreas retangulares marcadas na quadra de jogo.
A área restritiva (três segundos) deverá ser um retângulo (não mais um trapézio).

Art. 2.2.4 - Área de cesta de três pontos:

A distância da linha de três pontos será de 6,75m (e não mais de 6,25m)

Art. 2.2.6 - Linhas para reposição na lateral:

As duas pequenas linhas deverão ser marcadas na margem externa da quadra, no lado oposto ao da mesa de controle e das áreas de banco, com sua margem mais distante afastada 8,325m da margem interna da linha final; ou seja, alinhada ao topo da linha de três pontos.

Durante os últimos dois minutos da partida e dos períodos extras, seguindo um tempo debitado concedido para o time que tenha o direito a uma reposição de bola na sua quadra de defesa, o arremesso de fora para dentro subsequente será dado do lado oposto ao da mesa de controle, da “linha de reposição” e não mais da linha central estendida.

Art. 2.2.7 - Semicírculos nos quais não serão consideradas/marcadas cargas ofensivas:

Os semicírculos nos quais não serão consideradas as cargas ofensivas deverão ser marcados na quadra de jogo com a margem interna deles estando a 1,25m do ponto central da cesta (em projeção no piso).

Uma falta ofensiva (carregar) nunca deverá ser marcada caso o contato do atacante ocorra com um defensor que esteja dentro do semicírculo.





PLANO DE AULA PARA ESTE BIMESTRE


QUADRA DE VÔLEI


ORIGEM DO VÔLEI


O voleibol foi criado no ano de 1895 pelo americano William C.Morgan, diretor de educação física da Associação Cristã de Moços (ACM), na cidade de Holyoke, em Massachusets, nos Estados Unidos da América do Norte. 0 nome original do novo esporte era minonette. Nessa época, o esporte em moda era o basquetebol, que tinha sido instituído apenas há três anos pôr Nasmith e que rapidamente se difundira. Era muito enérgico e cansativo para homens de idade. Pôr sugestão do Pastor Lawrece Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante que o basquetebol para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante a de tênis, a uma altura de 1,83cm, sobre a qual uma câmara de bola de basquetebol era batida surgindo assim o esporte que seria mais tarde denominado voleibol.

A primeira bola usada no voleibol (câmara de bola de basquetebol) era muito pesada, e, pôr este motivo, Morgan solicitou a firma A.G..Stalding &.Brothers a fabricação uma bala para o referido esporte. A citada firma, após várias experiências, acabou satisfazendo às exigências feitas pôr Morgan.
No início aquele esporte ficou restrito a cidade de Holpoke e ao ginásio onde Morgan era o diretor. Numa conferência levada a efeito na Universidade de Springfield, entre diretores de educação Física dos Estados Unidos, duas equipes de Holyoke fizeram uma demonstração do esporte há pouco criado. Depois desta demonstração, o voleibol espraiou-se por Springfield e outras cidades de Massachusets e Nova Inglaterra.

Em Springfield, o Dr. A.T.Halsted, depois de observar o novo esporte, sugeriu que o seu nome fosse mudado de minonette para voleibol, tendo em vista que a idéia básica do jogo era jogar a bola de um lado para o outro, por sobre a rede, com as mãos.

O primeiro artigo sobre o jogo apareceu publicado no número de julho de 1896 do Physical Education. Seu autor, J.Y.Cameron, de Búfalo, Nova Yorque, escreveu: "O voleibol é um novo jogo, exatamente apropriado para o ginásio ou quadra coberta, mais que pode, também, ser praticado ao ar livre. Qualquer número de pessoas pode praticá-lo. O jogo consiste em conservar a bola em movimento sobre uma rede alta, de um lado para o outro, e apresenta, assim, as características dos outros jogos, como o tênis e o handebol".

A primeira quadra de voleibol tinha as seguintes medidas: comprimento - 15,35m: largura - 7,625 m. A rede tinha a altura de 1,98m. A bola era feita de uma câmara de borracha coberta de couro ou lona de cor clara e tinha por circuferência 67,5 cm e o seu peso era de 255 a 340 g.

O voleibol surgiu na América do Sul, por intermédio do Peru, no ano de 1910, através de uma missão contratada pelo governo peruano, junto aos Estados Unidos, com a finalidade de organizar a instrução primária no país. Os membros desta missão foram os senhores Joseph B. Lochey e José A, Macknight. Trabalharam de comum acordo na modificação dos programas de educação física para crianças, que surgiram nessa época e careciam de jogos. Os jogos ensinados foram o basquetebol, o voleibol e o Handebol, mas não chegaram a ultrapassar as fronteiras do país. Somente em 1912, am Montevidéu, no Uruguai, com a apresentação e o incentivo do voleibol pela ACM, surgiram as primeiras sementes que produziram os frutos desejados.

No Brasil, dizem uns que ele foi praticado, pela primeira vez, em 1915, no Colégio Marista de Pernambuco, e outros que o mesmo foi intriduzido por volta de 1916/1917, pela ACM de São Paulo.
O primeiro campeonato Sul-Americano de Voleibol, masculino e feminino, patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos, entidade que controlava esse esporte, foi realizado no Ginásio do Fluminense F.C., no Rio de Janeiro, no período de 12 a 22 de setembro de 1951, sendo campeão o Brasil, no masculino e no feminino.

A Confederação Brasileira de Voleiball foi criada em 9 de agosto de 1954 e teve como seu primeiro presidente o Sr. Denis Hatthaway. A Federação Intrernacional de Volleyball foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, França, sendo o primeiro presidente o Sr. Paul Libaud e fundadores os seguintes páises: Brasil, Bélgica, Egito, França, Holanda, Hungria, Itália, Polônia, Portugal, Romênia, Tchecoslováquia, Ioguslávia, Estados Unidos e Uruguai.

Em setembro de 1962, no congresso de Sofia, o voleibol foi admitido como esporte Olímpico e a sua primeira disputa por ocasião das Olimpiadas de Tóquio (Japão), em outubro de 1964, com a presença de dez países no setor masculino.O primeiro campeão olímpico de voleibol masculino foi a equipe da Rússia (URSS), vice campeã a Tchecoslováquia, em 3º lugar o Japão. O Brasil ficou em 7º lugar. O feminino contou com 6 países, com a seleção do Japão tornando-se campeã, vice Rússia, 3º Polônia. O Brasil não participou desta competição.
O criador do voleibol , William C. Morgam, faleceu em 27 de dezembro de 1942, com 72 anos de idade.

VÔLEI NO BRASIL

A introdução e expansão do voleibol no Brasil estão diretamente relacionadas a ACM. Os escritos revelam incerteza quanto à data de chegada do voleibol no Brasil, alguns dizem ser em 1915 (Pernambuco) e outros em 1916/1917 (São Paulo). Felizmente ao longo dos anos e através de sua divulgação, passa a ser praticado em outras instituições em diferentes Estados brasileiros.

Em 1944 é realizado o primeiro campeonato brasileiro, participando seis equipes masculinas e femininas. Minas Gerais vence no feminino e São Paulo no masculino. A fundação da Confederação Brasileira de Volley-Ball acontece em 16 de agosto de 1954, assumindo a partir desta data a direção do voleibol brasileiro. Seu primeiro presidente foi Denis Hattaway. Até então a Confederação Brasileira de desportos (CBD) era a responsável pelos destinos desta modalidade esportiva.

O voleibol nacional viveu um período de grandes dificuldades para ter sua ascensão, pois se caracterizava como uma modalidade extremamente amadorista e isto, dentre outros fatores, repercutia de forma limitadora para a participação dos atletas em competições regionais, nacionais e internacionais, pois implicava no afastamento das atividades profissionais e/ou estudantis, já que não havia até aquela data nenhuma lei ou incentivo que abonasse o afastamento de atletas para participar de competições. Embora com estas dificuldades, o Brasil encontrou soluções para organizar sua representação e participar  da estréia do voleibol nos Jogos Olímpicos realizados no Japão em 1964.

A aceitação do voleibol como esporte olímpico em 1964 contribuiu para a unificação das regras e tornou as disputas mais competitivas, impulsionando seu rápido desenvolvimento técnico-tático. Apesar da participação do Brasil em algumas competições internacionais, o voleibol ainda apresentava um estágio de desenvolvimento embrionário. Novas medidas administrativas foram necessárias para superar está fase inicial.

Era preciso qualificar as comissões técnicas e implantar projetos, visando a popularização do voleibol brasileiro. A grande escalada do voleibol brasileiro começa na metade dos anos setenta. A CBV com o apoio de algumas Federações Estaduais inicia o investimento na formação de técnicos e atletas, promovendo cursos ministrados por importantes técnicos de países com estrutura mais avançada que o nosso país. Entramos deste modo, na fase de intercâmbio com Clubes e Seleções de outros países, sediando várias competições de caráter internacional em alguns estados brasileiros. Este intercâmbio propiciou o interesse do público e isto resultou num marco histórico da trajetória do nosso voleibol, ou seja, a transmissão dos jogos pela televisão, concretizando um sonho tão desejado pela comunidade do voleibol nacional. O evento da televisão desencadeou de forma extraordinária a aproximação das empresas que passaram a investir como patrocinadoras, surgindo então o início da profissionalização do voleibol brasileiro.

Após períodos de grandes dificuldades, a década de 80 marca uma nova fase, sendo considerada a etapa decisiva, podendo-se agora conceituar o voleibol brasileiro em antes e depois de 80. É o inicio de uma nova estrutura e do ingresso, em função de resultados obtidos, no cenário internacional. Em 1981 a Seleção Juvenil masculina conquista a medalha de prata nos Estados Unidos. Em 82 o Brasil é sede do Mundialito Adulto masculino e vence a Rússia, até então uma equipe imbatível. Ainda neste ano o mesmo grupo, de forma extraordinária, obtém o reconhecimento internacional ao tornar-se vice-campeão mundial, em competição realizada na Argentina. É o início e a consagração da denominada geração de prata. Nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, o voleibol masculino reafirma sua ascensão quando em uma empolgante campanha faz a final Olímpica com os EUA e é medalha de prata.

O voleibol então alcança altos índices de popularidade e os jogadores tornam-se ídolos esportivos. Este contexto favoreceu a obtenção do apoio financeiro necessário às equipes adultas nacionais, que tempos depois se estendeu também para as categorias de base. A renovação do voleibol brasileiro contou com o patrocínio da iniciativa privada e de alguns órgãos governamentais, caracterizando bem sucedidas ações de marketing esportivo.

Como conseqüência destas ações administrativas da CBV e das Federações, o voleibol brasileiro aparece entre as quatro melhores seleções do mundo na década de 90. A Seleção masculina é ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona e a feminina obtém um extraordinário 4º lugar na mesma competição. No ano seguinte, o voleibol brasileiro continua surpreendendo o mundo ao vencer a Liga Mundial Masculina rompendo com a hegemonia dos italianos. Da mesma forma o voleibol feminino venceu o Grand Prix em 1994, medalha de bronze nos Jogos de Atlanta (1996) e uma histórica dobradinha na 1ª edição do vôlei de praia em Olimpíadas, somos ouro e prata. Já na edição Olímpica de Sidney (2000) fomos prata no feminino de quadra, na praia ganhamos prata no masculino e prata e bronze no feminino.

O voleibol nacional atinge maturidade e passa a ser um vencedor internacional em todas as categorias e nas diversas competições que participa. As equipes infanto-juvenis e juvenis (masc. e fem.) mantêm atualmente não apenas a supremacia Sul-americana, como a hegemonia nos mundiais da categoria. A seleção adulta masculina tem apresentado um alto padrão de rendimento sendo a atual campeã mundial e tetracampeã da Liga Mundial. A seleção adulta feminina tem apresentado bons resultados nos últimos mundiais e é a atual tetracampeã do Grand Prix, que corresponde a Liga mundial masculina.

O voleibol tornou-se um fenômeno esportivo marcante no cenário brasileiro. Desponta no novo milênio, como o único esporte que disputou todas as Copas do Mundo, além do futebol e, participou de todas as edições dos Jogos Olímpicos com a equipe masculina de voleibol. Em função da evolução técnica das equipes nacionais acena-se para o surgimento de uma "Escola Brasileira de Voleibol". O trabalho regionalizado desenvolvido pelas Federações Esportivas em parceria com a CBV foi fundamental para o reconhecimento internacional do voleibol brasileiro.

O ápice desta extraordinária afirmação se concretiza nas Olimpíadas de Atenas (2004), onde o voleibol realizou uma excelente participação e contribuiu decisivamente para que o Brasil tenha alcançado sua maior performance Olímpica, pois nestes jogos conseguimos o maior número de medalhas de ouro. No voleibol feminino de quadra permanecemos no seleto grupo das quatro primeiras equipes do mundo.
Na praia o Brasil consolidou sua supremacia, foi prata no feminino e alcançou o tão desejado ouro no masculino. Por fim, no masculino de quadra, entramos no restrito e invejável grupo mundial: somos bi-olímpicos.

REGRAS DO VÔLEI

Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016

Seção 1 O JOGO

1 ÁREA DE JOGO
A área de jogo compreende a quadra de jogo e a zona livre. Deverá ser retangular e simétrica.

1.1 DIMENSÕES
A quadra de jogo é um retângulo medindo 18 metros x 9 metros, circundada por uma zona livre de, no mínimo, 3 metros de largura em todos os lados.

O espaço livre de jogo é o espaço sobre a área de jogo desprovido de qualquer obstáculo. O espaço livre de jogo deve medir, no mínimo, 7 metros a partir da superfície de jogo.

Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, a zona livre deve medir, no mínimo, 5 metros a partir das linhas laterais e 8 metros a partir das linhas de fundo. O espaço livre de jogo deve medir, no mínimo, 12,5 metros de altura a partir da superfície de jogo.

1.2 SUPERFÍCIE DE JOGO
1.2.1 A superfície deve ser plana, horizontal e uniforme. Não deve apresentar nenhum perigo de lesão aos jogadores. É proibido jogar sobre uma superfície rugosa ou escorregadia.

Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, somente superfícies de madeira ou sintéticas são permitidas. Qualquer superfície deverá ser previamente aprovada pela FIVB.

1.2.2 Em quadras cobertas, a superfície da área de jogo deverá possuir cores claras.
1.2.3 Nas quadras em recintos abertos, é permitida uma inclinação na superfície de jogo de 5 milímetros por metro para fins de drenagem. Linhas de marcação da quadra fabricadas em material sólido são proibidas.

1.3 LINHAS DE MARCAÇÃO DA QUADRA
1.3.1 Todas as linhas possuem a largura de 5 centímetros. Devem possuir cor clara, diferente da cor do piso da quadra e de quaisquer outras linhas.
1.3.2 Linhas de delimitação da quadra de jogo. Duas linhas laterais e duas linhas de fundo delimitam a quadra. As linhas de fundo e as laterais estão inseridas na dimensão da quadra.
1.3.3 Linha central. O eixo da linha central divide a quadra de jogo em duas quadras iguais medindo 9 metros x 9 metros cada uma. Entretanto, a largura da linha central pertence a ambas as quadras. Esta linha estende-se sob a rede, de uma linha lateral até a outra.
1.3.4 Linha de ataque
Em cada quadra há uma linha de ataque, cuja extremidade posterior é desenhada a 3 metros de distância a partir do eixo da linha central, marcando a zona de frente.
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a linha de ataque é estendida além das linhas laterais pela adição de pequenas linhas pontilhadas de 15 centímetros, com 5 centímetros de largura, traçadas com um espaçamento de 20 centímetros entre elas, totalizando um comprimento de 1,75 metro. A “linha de restrição do técnico” (uma linha pontilhada que se estende desde a linha de ataque até a linha de fundo da quadra, paralela à linha lateral e a 1,75 metro da mesma) é composta de pequenas linhas de 15 centímetros, espaçadas por 20 centímetros, a fim de marcar o limite da área de operação do técnico.

1.4 ZONAS E ÁREAS
1.4.1 Zona de frente. Em cada quadra a zona de frente é limitada pelo eixo da linha central extremidade posterior da linha de ataque.
A zona de frente é considerada como prolongada indefinidamente, além das linhas laterais, até o fim da zona livre.
1.4.2 Zona de saque
A zona de saque é uma área de 9 metros de largura, situada após cada linha de fundo. É limitada lateralmente por duas pequenas linhas, cada uma medindo 15 centímetros, traçadas a 20 centímetros após o termino de cada linha de fundo, no eixo de prolongamento imaginário das linhas laterais. Ambas as linhas estão incluídas na largura da zona de saque.
Na profundidade, a zona de saque estende-se até o final da zona livre.
1.4.3 Zona de substituição
A zona de substituição é delimitada pelo prolongamento imaginário de ambas as linhas de ataque até a mesa do apontador.
1.4.4 Zona de troca do Líbero.
A Zona de Troca do Líbero é a parte da zona livre no lado do banco das equipes, limitada pela extensão da linha de ataque até a linha de fundo.
1.4.5 Zona de aquecimento
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB as áreas de aquecimento, medindo aproximadamente 3 metros x 3 metros, situam-se nos cantos da área de jogo, ao lado do banco, fora da zona livre.
 1.4.6 Área de penalidade
As áreas de penalidade medem aproximadamente 1 metro x 1 metro e são equipadas com duas cadeiras cada. Localizam-se dentro da área de controle, após o prolongamento de cada linha de fundo. São delimitadas por uma linha vermelha de 5 centímetros de largura.

1.5 TEMPERATURA
A temperatura mínima não será inferior a 10°C (50º F).
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a temperatura máxima não excederá
25°C (77°F) e a mínima não será inferior a 16°C (61°F).

1.6 ILUMINAÇÃO
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, a iluminação na área de jogo será de 1.000 a 1.500 luxes, medida a 1 metro acima da superfície da área de jogo.

2.REDE E POSTES
2.1 ALTURA DA REDE
2.1.1 A rede é colocada verticalmente sobre a linha central. Sua parte superior é ajustada a 2,43 metros do solo para os homens e 2,24 metros para as mulheres.

2.1.2 Sua altura é medida a partir centro da quadra de jogo. A altura da rede sobre as linhas laterais deve ser exatamente a mesma, não excedendo a altura regulamentar em mais de 2 centímetros.

2.2 ESTRUTURA DA REDE
A rede possui 1m de altura por 9,5 a 10 metros de comprimento (com 25 a 50 centímetros adicionais além das faixas). Será constituída de malhas quadradas pretas com 10 centímetros de lado.

Na parte superior há uma faixa horizontal de 7 centímetros de largura, que consiste em uma lona branca dobrada ao meio, costurada ao longo de toda a extensão da rede. Em cada extremidade final da faixa há uma abertura através da qual passará uma corda a fim de amarrá-la aos postes no intuito de manter a parte superior tensionada.

Dentro desta faixa um cabo flexível estica a rede nos postes e mantém sua parte superior tensionada.

Na parte inferior da rede há outra faixa horizontal com 5cm, similar à faixa superior.
Por dentro desta faixa passará uma corda, que amarra a rede aos postes e mantém
a parte inferior tensionada.

2.3 FAIXAS LATERAIS
1.3.2, Duas faixas brancas são tensionadas verticalmente à rede e colocadas no prolongamento acima de cada linha lateral. Cada uma possui 5 centímetros de largura e 1 metro de altura e são consideradas parte integrante da rede.

2.4 ANTENAS
As antenas são varas flexíveis com 1,8 metro de comprimento e 10 milímetros de diâmetro, fabricadas em fibra de vidro ou material similar. Cada antena é amarrada de forma a tangenciar a parte externa de cada faixa lateral. As antenas são colocadas em lados opostos da rede. A parte superior de cada antena estende-se além do bordo superior da rede por 80cm e é marcada com listras de 10cm de largura, em cores contrastantes, com preferência para vermelho e branco. As antenas são consideradas parte integrante da rede e delimitam os limites laterais do espaço de cruzamento.

2.5 POSTES
2.5.1 Os postes que sustentam a rede são colocados a uma distância de 0,5 metros a 1 metro de cada linha lateral. Possuem 2,55 metros de altura e devem ser, preferivelmente, ajustáveis. Para todas as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, os postes que sustentam a rede são localizados a uma distância de 1 metro das linhas laterais.
2.5.2 Os postes são redondos e polidos, fixados ao solo sem cabos. Não haverá qualquer dispositivo que apresente perigo ou obstáculo.

2.6 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS
Todo equipamento adicional é determinado por regulamentos emitidos pela FIVB.

3 BOLAS
3.1 CARACTERÍSTICAS DA BOLA
A bola será esférica, dotada de uma capa flexível de couro ou couro sintético, além de uma câmara interior feita de borracha ou material similar.

Sua cor pode ser clara, desde que uniforme, ou uma combinação de cores. Bolas utilizadas em competições internacionais oficiais, fabricadas em couro sintético ou dotadas de combinação de cores, devem atender os padrões ditados pela FIVB.

Sua circunferência será de 65 centímetros a 67 centímetros e seu peso de 260 gramas a 280 gramas.

Sua pressão interna medirá entre 0,30 a 0,325 kg/cm² (4.26 a 4.61 psi ou 294,3 a 318,82mbar ou hPa).

3.2 UNIFORMIDADE DAS BOLAS
Todas as bolas utilizadas em uma partida devem possuir as mesmas características
e medidas, como circunferência, peso, pressão, tipo, cor, etc.

As Competições Mundiais e Oficiais FIVB, bem como Campeonatos ou Ligas
Nacionais devem utilizar bolas aprovadas pela FIVB, salvo com o consentimento da mesma.

3.3 SISTEMA DE TRÊS BOLAS
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, serão utilizadas três bolas durante a partida. Neste caso, seis boleiros são necessários, posicionando-se quatro deles em cada ângulo da zona livre, um atrás do primeiro árbitro e outro atrás do segundo árbitro.

CAPÍTULO 2

PARTICIPANTES

4 EQUIPES
4.1 COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES
4.1.1 Para uma partida, a equipe pode ser composta por até 12 jogadores além de:
• Comissão Técnica: um técnico e até dois assistentes técnicos;
• Corpo médico: um fisioterapeuta e um médico
Somente aqueles relacionados na súmula do jogo podem entrar na área de competição e na área de controle, assim como participar do aquecimento oficial e da partida.

Para competições FIVB, o médico e o fisioterapeuta devem ser credenciados anteriormente pela própria FIVB.

4.1.2 Um dos jogadores, exceto o Líbero, é o capitão da equipe e será indicado na súmula do jogo.
4.1.3 Somente os jogadores registrados na súmula do jogo poderão entrar em quadra e participar da partida. Não serão admitidas alterações na relação de jogadores, comissão técnica e corpo médico após a assinatura da súmula por parte do técnico e do capitão da equipe.

4.2 LOCALIZAÇÃO DA EQUIPE
4.2.1 Os jogadores que não estão atuando permanecerão sentados no banco da equipe ou na área de aquecimento de sua equipe. O técnico e os demais membros sentam-se no banco, mas podem deixá-lo desde que temporariamente. Os bancos das equipes situam-se ao lado da mesa do apontador, fora da zona livre.
4.2.2 Somente aos membros da equipe registrados na súmula do jogo é permitido sentar-se no banco durante a partida e participar do aquecimento oficial.
4.2.3 Os jogadores que não estão atuando podem aquecer sem bola, como segue:
4.2.3.1 Durante o jogo: na zona de aquecimento de sua equipe.
4.2.3.2 Durante os tempos e tempos técnicos: na zona livre localizada atrás do lado da quadra destinado a sua equipe.
4.2.4 Durante os intervalos entre os sets, os jogadores podem aquecer utilizando bolas na parte da zona livre correspondente ao lado da quadra destinado a sua equipe.

4.3 UNIFORMES E DEMAIS EQUIPAMENTOS
O equipamento individual dos jogadores será composto de camiseta, calção, meias
(o uniforme) e calçado esportivo.
4.3.1 A cor e o design das camisetas, calções e meias devem ser iguais para os jogadores (exceto para o Líbero). Os uniformes devem estar limpos.
4.3.2 O calçado deve ser leve e flexível, com sola de borracha ou composto de borracha, desprovido de salto.
4.3.3 As camisetas dos jogadores serão numeradas de 1 a 20.
4.3.3.1 O número será gravado no centro da camiseta, tanto na frente quanto nas costas. A cor e o brilho dos números deve contrastar com a cor e o brilho das camisetas.
4.3.3.2 A gravação do número será de, no mínimo, de 15 centímetros de altura no peito e 20 centímetros de altura nas costas. A espessura do traço que forma os números será de, no mínimo, 2 centímetros de largura.
4.3.4 No camiseta do uniforme do capitão da equipe deverá constar uma tarja com 2 centímetros de altura por 8 centímetros de comprimento, localizada abaixo do número gravado na mesma.
4.3.5 É proibida a utilização de uniformes de cores diferentes para jogadores regulares
(excetuando-se o uniforme dos Líberos) e/ou desprovida de numeração conforme os padrões oficiais.

4.4 TROCA DE UNIFORMES E/OU EQUIPAMENTOS
O primeiro árbitro poderá autorizar um ou mais jogadores a:
4.4.1 Jogar descalço;
4.4.2 Trocar uniformes molhados ou danificados, entre os sets ou após uma substituição, desde que a cor, modelo e número do(s) novo(s) uniforme(s) seja(m) a(s) mesma(s);
4.4.3 Jogar com agasalhos em climas frios, desde que sejam da mesma cor e modelo para toda a equipe (excetuando-se os Líberos) e numerados de acordo com a Regra

4.5 OBJETOS PROIBIDOS
4.5.1 É proibido o uso de objetos que possam causar lesões ou proporcionar qualquer vantagem ao jogador.
4.5.2 Os jogadores podem usar óculos ou lentes de contato por sua conta e risco.

5 RESPONSÁVEIS PELA EQUIPE
Ambos o capitão da equipe e o técnico são responsáveis pela conduta e disciplina dos membros de sua equipe. Os Líberos não poderão ser os capitães da equipe.

5.1 CAPITÃO
5.1.1 ANTES DA PARTIDA, o capitão assina a súmula e representa sua equipe no sorteio.
5.1.2 DURANTE A PARTIDA e enquanto em quadra, o capitão da equipe é o capitão no jogo. Quando o capitão da equipe não está em quadra, o técnico ou o capitão da equipe deverá designar outro jogador em quadra, excetuando-se o Líbero, para assumir o papel de capitão no jogo. Este desempenhará as funções de capitão até ser substituído, o capitão de a equipe retornar ao jogo ou o set terminar.
15.2.1 Quando a bola não estiver em jogo, somente o capitão no jogo, dentre todos os membros da equipe, estará autorizado a dirigir-se aos árbitros para: Solicitar explicações sobre a aplicação ou a interpretação das regras assim como submeter os pedidos e perguntas de seus colegas de equipe. Se o capitão no jogo não concordar com a explicação do primeiro árbitro ele/ela poderá protestar formalmente contra a referida decisão e, de imediato, comunicar ao primeiro árbitro o requerimento do direito de registro oficial na súmula ao final da partida;
5.1.2.2 Pedir autorização:
a) para trocar o uniforme, no todo ou em parte;
b) para verificar as posições das equipes;
c) para verificar o piso, a rede, a bola, etc;
5.1.2.3 Na ausência do técnico, solicitar tempos e substituições.
5.1.3 AO FINAL DA PARTIDA, o capitão da equipe:
5.1.3.1 agradece aos árbitros e assina a súmula para ratificar o resultado;
5.1.3.2 Poderá, caso tenha requisitado ao primeiro árbitro no momento do acontecido, registrar seu protesto oficial contra a aplicação ou interpretação da regra por parte dos árbitros.

5.2 TÉCNICO
5.2.1 Durante a partida, o técnico conduz as jogadas de sua equipe de fora da quadra de jogo. Ele/ela indica a formação inicial, os reservas e solicita tempos. No desempenho de suas funções, suas requisições serão submetidas ao segundo árbitro.
5.2.2 ANTES DA PARTIDA, o técnico registra ou confere os nomes e os números dos jogadores de sua equipe na súmula, assinando-a logo após.
5.2.3 DURANTE A PARTIDA, o técnico:
5.2.3.1 Antes do início de cada set, entrega ao segundo árbitro ou a(o) apontador(a) a papeleta de ordem de serviço devidamente preenchida e assinada;
5.2.3.2 Senta-se no banco destinado a sua equipe, o mais próximo possível do apontador, podendo deixá-lo;
5.2.3.3 Requisitar tempos de descanso e/ou substituições
5.2.3.4 Pode, assim como outros membros da equipe, passar instruções aos jogadores em quadra. Somente o técnico poderá desempenhar esta função enquanto em pé ou caminhando, dentro do espaço da zona livre a frente do banco de sua equipe, delimitada pela a extensão da linha de ataque até a área de aquecimento, sem perturbar ou retardar partida. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o técnico só poderá desempenhar suas funções posicionando-se atrás da linha de restrição do técnico.

5.3 ASSISTENTE TÉCNICO
5.3.1 O assistente técnico senta-se no banco da sua equipe, entretanto, não possui direito a qualquer intervenção no jogo.
5.3.2 Caso o técnico precise deixar sua equipe por qualquer razão, incluindo sanções e excetuando-se o caso de adentrar a quadra de jogo como jogador, o assistente técnico poderá, mediante pedido formal do capitão no jogo e com autorização do primeiro árbitro, assumir as funções do técnico, durante sua ausência. Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.

CAPÍTULO 3

6. FORMATO DO JOGO

6.1 Ponto
Uma equipe marca um ponto caso:
6.1.1 Obtenha êxito em fazer a bola tocar a quadra adversária; 
6.1.2 A equipe adversária cometa uma falta;
6.1.3 A equipe adversária seja penalizada.
6.1.3.1 Se a equipe sacadora vence o rally, esta marca um ponto e continua a sacar.
6.1.3.2 Se a equipe receptora vence o rally, esta marca um ponto e deverá executar o próximo saque.

6.2 PARA VENCER UM SET

6. PARA MARCAR UM PONTO, VENCER UM SET E A PARTIDA
6.1 MARCANDO UM PONTO
6.1.2 Falta uma equipe comete uma falta ao transgredir quaisquer regras do jogo, ou violando-as de outra maneira. Os árbitros julgam as faltas e determinam as penalidades de acordo com as regras.
6.1.2.1 Se duas ou mais faltas são cometidas sucessivamente, somente a primeira é marcada.
6.1.2.2 Se duas ou mais faltas são cometidas, por jogadores de equipes adversárias, Vencerá um set, exceto o 5º set, por seu caráter decisivo, a equipe que primeiro alcançar a marca de 25 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos. Em caso de empate em 24 x 24, o jogo continua até que a diferença de dois pontos seja atingida (26 x 24, 27 x 25; ...).

6.3 PARA VENCER A PARTIDA
6.3.1 Vencerá a partida a equipe que vencer três sets
6.3.2 No caso de um empate em sets por 2x2, o 5º set, de caráter decisivo, será jogado até que uma das equipes alcance a marca de 15 pontos, com uma diferença mínima de 2 pontos.

6.4 EQUIPE AUSENTE E EQUIPE INCOMPLETA
6.4.1 A equipe que se recusar a jogar após ser convidada para tal, será declarada 6.2, 6.3 ausente, desistindo da partida, que terá como resultado a derrota por 3x0 em sets, parciais de 25:0 em cada set.
6.4.2 A equipe que, injustificadamente, não se apresentar ao local, hora e data marcados para a partida será declarada ausente. A partida terá o mesmo resultado e parciais que a regra
6.4.3 A equipe declarada INCOMPLETA para o set ou para a partida perderá o set ou a partida. A equipe adversária receberá os pontos ou sets necessários para vencer o set ou a partida. A equipe declarada incompleta manterá seus pontos e sets ganhos até o momento da declaração.

7. ESTRUTURA DO JOGO
7.1 SORTEIO
Antes do início da partida, o primeiro árbitro realiza o sorteio para decidir qual equipe executará o primeiro saque, assim como o lado da quadra em que cada uma atuará durante o primeiro set. Caso o 5º set, de caráter decisivo, seja necessário, um novo sorteio será realizado.
7.1.1 O sorteio será realizado com a presença dos capitães das duas equipes. 
7.1.2 O vencedor do sorteio escolherá entre:
7.1.2.1 O direito de executar ou receber o primeiro saque.
7.1.2.2 O direito de escolher o lado da quadra que sua equipe iniciará a partida.
Ao perdedor do sorteio, é reservado o direito à alternativa restante.

7.2 AQUECIMENTO OFICIAL
7.2.1 Antes do início da partida, caso as equipes dispuserem de uma quadra para aquecimento, estas terão 6 minutos de aquecimento de rede em conjunto; caso contrário, poderão ter 10 minutos.
7.2.2 Se qualquer dos capitães requisitarem que o aquecimento de rede seja realizado de forma separada (consecutivamente), cada equipe terá direito a 3 minutos ou 5 minutos, conforme o caso.
7.2.3 No caso de aquecimentos separados, a equipe que executará o primeiro serviço será a primeira a realizar o aquecimento de rede.

7.3 FORMAÇÃO INICIAL DAS EQUIPES
7.3.1 Cada equipe sempre apresentará seis jogadores em quadra.
A formação inicial da equipe indica a ordem de rotação dos jogadores em quadra.
Esta ordem será mantida durante todo o set.
7.3.2 Antes do início de cada set, o técnico deve gravar a formação inicial de sua equipe na papeleta de formação, assiná-la e entregá-la ao segundo árbitro ou ao apontador.
7.3.3 Os jogadores que não constarem na papeleta de formação inicial de um set
(excetuando-se os Líberos), serão os reservas para aquele set.
7.3.4 Após a papeleta de formação inicial ser entregue ao segundo árbitro ou apontador, qualquer alteração na formação da equipe em quadra deverá ser efetuada através de uma substituição regular.
7.3.5 Divergências entre o posicionamento dos jogadores em quadra e a papeleta de ordem inicial serão dirimidas da seguinte forma:
7.3.5.1 Caso a divergência seja identificada antes do início do set, a posição dos jogadores deve ser retificada de acordo com a papeleta de formação inicial. A equipe em questão não será sancionada.
7.3.5.2 Caso, antes do início do set, uma posição seja ocupada por outro jogador que não seja aquele listado na papeleta de formação inicial, esta deverá ser corrigida conforme o relacionado e assinado pelo técnico. A equipe em questão não será sancionada.
7.3.5.3 Todavia, se o técnico desejar conservar tal(is) jogador(es) não registrado(s) em quadra, será(ão) solicitada(s) substituição(ões) regulamentar(es), registrando-a(s) na súmula. Se a divergência entre a posição dos jogadores e a papeleta de formação inicial é verificada após o início do set, o posicionamento da equipe faltosa deve ser retificado. Os pontos obtidos pela equipe adversária serão mantidos, além de receber um ponto e o direito ao próximo saque. Todos os pontos, marcados ou recebidos, pela equipe faltosa desde o momento em que houve a troca de posições serão cancelados.  Caso um jogador não relacionado em súmula (seu nome não conste no quadro de relação nominal das equipes) esteja em quadra, todos os pontos do adversário serão considerados válidos, além de receber um ponto e o direito ao próximo saque. A equipe faltosa perderá todos os pontos e/ou sets (parciais de 0:25, se necessário) ganhos a contar do momento em que o jogador não-registrado entrou em quadra. Uma nova papeleta de formação inicial deverá ser preenchida, assim como um jogador devidamente inscrito na súmula deverá entrar em quadra, ocupando a posição do jogador não registrado.

7.4 POSIÇÕES  No momento em que a bola é golpeada pelo sacador, cada jogador, exceto o sacador, deverá estar posicionado dentro de sua quadra, conforme a ordem de rotação.
7.4.1 As posições dos jogadores em quadra são numeradas da seguinte forma:
7.4.1.1 Três jogadores ao longo da extensão da rede formam a linha de frente e ocupam as posições 4 (frente-esquerda), 3 (frente central) e 2 (frente-direita);
7.4.1.2 Os três restantes formam a linha de trás, ocupando as posições 5 (traseira esquerda), 6(traseira central) e 1 (traseira direita).
7.4.2 Posição relativa entre jogadores:
7.4.2.1cada jogador da linha de trás deve estar posicionado mais afastado da linha central do que seu jogador correspondente da linha de frente.
7.4.2.2 os jogadores da linha de frente e os da linha de trás, respectivamente, devem estar posicionados lateralmente conforme a ordem indicada na Regra  
7.4.3 As posições dos jogadores são determinadas e controladas conforme a posição do contato de seus pés com o solo da seguinte forma:
7.4.3.1 Cada jogador da linha de frente deve ter ao menos parte de seu pé mais próximo à linha central que os pés do jogador correspondente da linha de trás;
7.4.3.2 Cada jogador à direita ou esquerda das linhas de frente e de trás deve ter ao menos parte de seu pé mais próximo da linha lateral direita ou esquerda que os pés do jogador central naquela linha.
7.4.4 Após o golpe do saque, os jogadores poderão se mover livremente dentro de sua quadra assim como na zona livre.

7.5 FALTAS DE POSIÇÃO
7.5.1 Uma equipe comete uma falta de posição se um jogador não ocupa sua posição correta no momento em que a bola é golpeada pelo sacador. Também se caracteriza como falta de posição a situação em que um jogador adentra a quadra através de uma substituição ilegal.
7.5.2 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe do saque, esta se sobrepõe à falta de posição.
7.5.3 Se o saque tornar-se faltoso após o golpe do sacador, a falta de posição se sobrepõe àquela.
7.5.4 Uma falta de posição acarreta as seguintes consequências:
7.5.4.1 A equipe faltosa é sancionada com um ponto e a equipe adversária terá o direito ao próximo saque;
7.5.4.2 O posicionamento dos jogadores da equipe faltosa deverá ser retificado. 

7.6 ROTAÇÃO
7.6.1 A ordem de rotação é determinada pela formação inicial da equipe e controlada através da ordem de saque e posição dos jogadores durante todo o set. Quando a equipe receptora ganha o direito de sacar, os jogadores avançam uma posição no sentido dos ponteiros do relógio: jogador na posição 2 avança para a posição 1 para sacar, jogador da 1 retorna para a posição 6, assim por diante.

7.7 FALTAS NA ROTAÇÃO
7.7.1 Uma falta na rotação é cometida quando o SAQUE não é efetuado conforme a ordem de rotação, acarretando as seguintes consequências:
7.7.1.1 A equipe sacadora é sancionada com um ponto. O próximo saque será executado pela equipe adversária;
7.7.1.2 A ordem de rotação dos jogadores será retificada.
7.7.2 Além das medidas supracitadas, o(a) apontador(a) deve determinar o momento exato da ocorrência da falta, a fim de cancelar todos os pontos marcados ou recebidos pela equipe faltosa desde então. Os pontos do adversário são mantidos. Caso o momento da ocorrência da falta não possa ser determinado, não há cancelamento de pontos, restando somente às sanções de ponto e direito ao próximo saque ao adversário.

CAPÍTULO 4

AÇÕES DE JOGO
8 SITUAÇÕES DE JOGO
8.1 BOLA “EM JOGO”
A bola se torna “em jogo” a partir do momento em que o sacador golpeia a bola, após a autorização de saque dada pelo 1º árbitro.

8.2 BOLA “FORA DE JOGO”
A bola se torna “fora de jogo” no momento em que há a ocorrência ou cometimento de uma falta e, na ausência desta, ao soar do apito.

8.3 BOLA “DENTRO”
Considera-se bola “dentro” quando esta toca o solo da quadra de jogo, incluindo as linhas de delimitação da mesma.

8.4 BOLA “FORA”
Considera-se a bola “fora” quando:
8.4.1 A parte da bola que entra em contato com o solo está completamente fora das
8.4.2 Toca um objeto localizado fora da quadra de jogo, o teto ou uma pessoa que não esteja em jogo;
8.4.3 Toca a antena, as cordas de sustentação da rede, os postes ou a parte da rede localizada além das faixas laterais;
8.4.4 Cruza o plano vertical da rede por fora do espaço de cruzamento, de forma total ou parcial, excetuando-se no caso da regra 10.1.2;
8.4.5 Cruza, completamente, o espaço inferior abaixo da rede.

9. JOGANDO A BOLA
Cada equipe deve atuar dentro dos limites de sua própria área e espaço de jogo
(excetuando-se o caso da regra 10.1.2). A bola pode, contudo, ser recuperada mesmo além da zona livre.

9.1 TOQUES DA EQUIPE
Um toque é qualquer contato com a bola realizado por um jogador em jogo.

Uma equipe terá direito a, no máximo, três toques (além do bloqueio) para enviar a bola ao adversário. Se mais de três são utilizados, a equipe comete a falta “QUATRO TOQUES”.
9.1.1 Contatos consecutivos (Dois toques) Um jogador não poderá tocar as bolas de forma consecutiva. (Excetuando-se nos casos das regras 9.2.3, 14.2 e 14.4.2)
9.1.2 Contatos simultâneos. Dois ou três jogadores poderão tocar a bola simultaneamente.
9.1.2.1 Quando dois (ou três) jogadores da mesma equipe tocam a bola simultaneamente, serão contados dois (ou três) toques (exceto no bloqueio). Se eles tentam atingir a bola, mas somente um a toca, um toque é contado. Uma colisão entre jogadores não caracteriza falta.
9.1.2.2 Quando dois jogadores adversários tocam a bola, simultaneamente, sobre a rede e a bola continua em jogo, a equipe receptora tem o direito a outros três toques. Se a bola vai "fora", é falta da equipe do lado oposto à direção da bola.
9.1.2.3 Se ocorrerem contatos simultâneos sobre o bordo superior da rede, entre dois jogadores adversários, o jogada continuará.
9.1.3 Toque apoiado
Dentro da área de jogo não é permitido a um jogador apoiar-se em um membro de sua equipe ou qualquer estrutura/objeto para golpear a bola.
Entretanto, o jogador que está prestes a cometer uma falta (tocar a rede ou cruzar a linha central, etc.) pode ser parado ou retido por um membro de sua equipe.

9.2 CARACTERÍSTICAS DO TOQUE
9.2.1 A bola pode ser tocada com qualquer parte do corpo.
9.2.2 A bola não deve ser retida e/ou lançada. Pode ser rebatida em qualquer direção.
9.2.3 A bola pode tocar várias partes do corpo, contanto que estes contatos ocorram simultaneamente.

Exceções:
9.2.3.1 no bloqueio, contatos consecutivos podem ocorrer com um ou mais jogadores, desde que estes contatos ocorram durante a mesma ação;
9.2.3.2 no primeiro toque da equipe (exceto a situação da regra 9.2.4), a bola pode tocar várias partes do corpo consecutivamente, contanto que os contatos ocorram durante a mesma ação.
9.2.4 Caracteriza-se como falta a ação de, durante a recepção de um saque, cometer um duplo contato ou condução da bola, utilizando-se de uma ação de voleio executada com a ponta dos dedos.

9.3 FALTAS AO JOGAR A BOLA
9.3.1 QUATRO TOQUES: uma equipe toca a bola quatro vezes antes de enviá-la ao adversário;
9.3.2 TOQUE APOIADO: um jogador apoia-se em um membro de sua equipe ou em qualquer estrutura/objeto dentro da área de jogo para golpear a bola;
9.3.3 CONDUÇÃO: a bola é retida e/ou lançada; ela não é rebatida com o toque do jogador;
9.3.4 DOIS TOQUES: um jogador toca a bola duas vezes consecutiva ou a bola toca, consecutivamente, vária partes de seu corpo.
10 BOLA EM RELAÇÃO À REDE
10.1 BOLA CRUZANDO A REDE
10.1.1 A bola enviada para a quadra adversária deve passar por cima da rede, dentro do espaço de cruzamento. O espaço de cruzamento é a parte do plano vertical da rede, assim delimitado:
10.1.1.1 abaixo, pelo bordo superior da rede;
10.1.1.2 lateralmente, pelas antenas e seu prolongamento imaginário;
10.1.1.3 acima, pelo teto.
10.1.2 A bola que cruzar o plano vertical da rede em direção à zona livre do adversário, passando total ou parcialmente por fora do espaço de cruzamento, pode ser recuperada, dentro do limite de toques da equipe, desde que:
10.1.2.1 O jogador não toque a quadra adversária;
10.1.2.2 a bola, quando retornada, cruze o plano vertical da rede, passando, novamente, total ou parcialmente por fora do espaço de cruzamento, no mesmo lado da quadra. A equipe adversária não poderá impedir tal ação.
10.1.3 A bola que se encaminha para a quadra adversária através do espaço inferior está em jogo até o momento em que cruzar completamente o plano vertical da rede.

10.2 BOLA TOCANDO A REDE
Ao cruzar a rede, a bola poderá tocá-la.

10.3 BOLA NA REDE
10.3.1 A bola enviada para a rede pode ser recuperada dentro do limite de três toques da equipe.
10.3.2 Se a bola rasga as malhas da rede ou a desarma, o rally é cancelado e repetido.

11 JOGADOR NA REDE
11.1 INVASÃO SOBRE A REDE
11.1.1 Ao bloquear, o bloqueador poderá tocar a bola quando esta ainda está além da rede, desde que não interfira na jogada do adversário antes ou durante o golpe de ataque deste.
11.1.2 Após um golpe de ataque, é permitido ao jogador passar as mãos além da rede, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do seu próprio espaço de jogo.

11.2 PENETRAÇÃO SOB A REDE
11.2.1 É permitido penetrar no espaço adversário sob a rede, desde que isto não interfira na jogada do adversário.
11.2.2 Penetração na quadra adversária além da linha central:
11.2.2.1 É permitido tocar a quadra adversária com o(s) pé(s), desde que alguma parte dele(s) permaneça(m) em contato com a linha central, ou a projeção do(s) pé(s) no solo esteja sobre a linha central;
11.2.2.2 É permitido tocar a quadra adversária com qualquer parte do corpo acima dos pés, desde que isto não interfira na jogada do adversário.
11.2.3 Um jogador pode entrar na quadra adversária depois que a bola se tornar “fora de jogo”.
11.2.4 Os jogadores podem penetrar na zona livre do adversário, desde que eles não interfiram na jogada do oponente.

11.3 CONTATO COM A REDE
11.3.1 O contato de um jogador com a rede não é falta, a menos que interfira na jogada.
11.3.2 Os jogadores podem tocar o poste, cabo de fixação ou qualquer outro objeto que esteja localizado depois da antena, incluindo a própria rede, desde que isto não interfira na jogada.
11.3.3 Quando a bola é enviada em direção à rede, de forma a ocasionar um contato entre um jogador e a rede, não há falta.

11.4 FALTAS COMETIDAS POR JOGADORES NA REDE
11.4.1 Um jogador toca a bola ou um adversário no espaço adversário, antes ou durante um golpe de ataque do adversário;
11.4.2 Um jogador interfere na jogada do adversário quando penetra no espaço adversário sob a rede;
11.4.3 O(s) pé(s) de um jogador penetra, completamente, na quadra adversária;
11.4.4 Além de outras situações não citadas, um jogador interfere na jogada do adversário quando:
• Tocar a faixa horizontal superior da rede ou os 80 centímetros superiores da antena durante a ação de jogar a bola ou;
• Apoiar-se na rede durante a ação de jogar a bola ou;
• Criar uma vantagem sobre o adversário ao tocar a rede ou;
• Executar ações que impedem ou atrapalham uma tentativa legítima do adversário em jogar a bola.

12 SAQUE
Saque é o ato de colocar a bola em jogo, executado pelo jogador de trás à, direita, posicionado na zona de saque. 

12.1 PRIMEIRO SAQUE DE UM SET
12.1.1 O primeiro saque do 1º set, bem como o do set decisivo (o 5º set) é executado pela equipe determinada no sorteio.
12.1.2 Os demais sets começarão com o saque da equipe que iniciou sendo a receptora no set anterior.

12.2 ORDEM DE SAQUE
12.2.1 Os jogadores devem seguir formação inicial. a ordem de saque registrada na papeleta.
12.2.2 Após o primeiro saque do set, o sacador é determinado da seguinte forma:
12.2.2.1 (Quando a equipe sacadora substituiu) voltará a sacar; vence o rally.
12.2.2.2 Quando a equipe receptora vence o rally, esta ganha o direito de sacar e rotacional antes de sacar. O jogador que rotacional do lado direito da linha de frente (posição 2) para a direita da linha de trás direita (posição 1) será o sacador.

12.3 AUTORIZAÇÃO DO SAQUE
O primeiro árbitro autoriza o saque após verificar se as duas equipes estão prontas para jogar e se o sacador tem a posse da bola.

12.4 EXECUÇÃO DO SAQUE
12.4.1 A bola deve ser golpeada com uma mão ou qualquer parte do braço depois de ser solta ou lançada pela(s) mão(s).
12.4.2 Somente um lançamento ou soltura da bola é permitido. Quicá-la ou movê-la entre as mãos é permitido.
12.4.3 No momento do golpe de saque ou da impulsão para o saque em suspensão, o sacador não pode tocar a quadra (incluindo a linha de fundo) nem a área do piso que está fora da zona de saque. Após o golpe, pode-se pisar ou cair fora da zona de saque ou dentro da quadra.
12.4.4 O sacador deve golpear a bola dentro de 8 segundos após o primeiro árbitro apitar para autorizar o saque.
12.4.5 O saque efetuado antes do apito do árbitro é anulado e repetido.

12.5 BARREIRA
12.5.1 Os jogadores da equipe sacadora não podem impedir o adversário de visualizar o sacador e a trajetória da bola, seja por uma ação individual ou coletiva.
12.5.2 Um jogador, ou um grupo de jogadores da equipe sacadora comete uma falta de barreira realizando ações de: balançar os braços; pular ou mover de lado para o outro lado durante a execução do saque; ou agrupar-se de forma a esconder o sacador e a trajetória da bola.

12.6 FALTAS COMETIDAS DURANTE O SAQUE
12.6.1 Faltas no saque
As seguintes faltas acarretam a troca do saque mesmo se o adversário está fora de posição. Caso o sacador:
12.6.1.1 viole a ordem de saque;
12.6.1.2 Não execute o saque corretamente.
12.6.2 Faltas após o golpe de saque Após a bola ser golpeada corretamente, o saque torna-se faltoso (exceto se um jogador está fora de posição) se a bola:
12.6.2.1 toca um jogador da equipe sacadora ou não cruza completamente o plano vertical da rede através do espaço de cruzamento;
12.6.2.2 vai “fora”;
12.6.2.3 passa sobre uma barreira.

12.7 FALTAS NO SAQUE E FALTAS DE POSIÇÃO
12.7.1 Se o sacador comete uma falta no momento do golpe de saque (execução imprópria, ordem de rotação errada, etc.) e o oponente está fora de posição, a falta no saque será a sancionada.
12.7.2 Por outro lado, se a execução do saque foi correta, mas o saque torna-se faltoso.
(vai fora, vai sobre uma barreira, etc.), a falta de posição foi cometida primeira, sendo esta a sancionada.

13 GOLPE DE ATAQUE
13.1 CARACTERÍSTICAS DO GOLPE DE ATAQUE
13.1.1 Todas as ações que enviem a bola para o adversário, excetuando o saque e o bloqueio, são consideradas como golpes de ataque.
13.1.2 Durante o golpe de ataque, só será permitido "colocar" a bola com a ponta dos dedos, caso a bola seja claramente golpeada e não carregada ou lançada.
13.1.3 O golpe de ataque se torna completo no momento em que a bola cruza
Completamente o plano vertical da rede ou é tocada por um adversário.
13.2 RESTRIÇÕES AO GOLPE DE ATAQUE
13.2.1 Os jogadores da linha de frente podem completar um golpe de ataque a qualquer altura, desde que o contato com a bola tenha ocorrido dentro do espaço de jogo da sua equipe (exceto Regra 13.2.4 e 13.3.6 ).
13.2.2 Um jogador da linha de trás pode completar um ataque, a qualquer altura, atrás da zona de frente se:
13.2.2.1 no seu impulso, o(s) pé(s) do jogador não deve(m) ter tocado nem ultrapassado a linha de ataque;
13.2.2.2 após o golpe, o jogador pode cair dentro da zona de frente.
13.2.3 Um jogador da linha de trás também poderá completar um golpe de ataque na zona de frente se, no momento do contato, parte da bola está abaixo do topo da rede.
13.2.4 Nenhum jogador pode completar um golpe de ataque ao saque adversário, quando a bola está na zona de frente e completamente acima do bordo superior da rede.

13.3 FALTAS DO GOLPE DE ATAQUE
13.3.1 Um jogador golpeia a bola dentro do espaço de jogo da equipe adversária.
13.3.2 Um jogador golpeia a bola para "fora".
13.3.3 Um jogador da linha de trás completa um golpe de ataque dentro da zona de frente se, no momento do golpe, a bola está completamente acima do bordo superior da rede.
13.3.4 Um jogador completa um golpe de ataque ao saque adversário, quando a bola está na zona de frente e completamente acima do bordo superior da rede.
13.3.5 Um Líbero completa um golpe de ataque se, no momento do golpe, a bola está completamente acima do bordo superior da rede.
13.3.6 Um jogador completa um golpe de ataque acima do bordo superior da rede, quando a bola é proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe.

14 BLOQUEIO
14.1 BLOQUEAR
14.1.1 Bloquear é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda do adversário, estendendo-se acima do bordo superior da rede, não importando a altura que é feito o contato com a bola. Somente aos jogadores da linha de frente é permitido completar um bloqueio, desde que no momento do contato com a bola, parte do corpo esteja mais alta que o topo da rede.
14.1.2 Tentativa de bloqueio
Uma tentativa de bloqueio é a ação de bloquear sem tocar a bola.
14.1.3 Bloqueio efetivo
Um bloqueio é efetivo quando a bola é tocada por um bloqueador.
14.1.4 Bloqueio coletivo
Um bloqueio coletivo é executado por dois ou três jogadores próximos entre si, e é efetivo quando um deles toca a bola.

14.2 CONTATOS DO BLOQUEIO
Contatos consecutivos (rápidos e contínuos) com a bola podem ocorrer entre um ou mais bloqueadores, desde que os contatos ocorram durante uma ação.

14.3 BLOQUEIO DENTRO DO ESPAÇO ADVERSÁRIO
Ao bloquear, o jogador pode colocar suas mãos e braços além da rede, desde que sua ação não interfira na jogada do adversário. Assim, não é permitido tocar a bola além da rede até o adversário executar um golpe de ataque.

14.4 BLOQUEIO E TOQUES DA EQUIPE
14.4.1 Um contato de bloqueio não conta como um toque da equipe. Consequentemente, após o contato do bloqueio, a equipe tem direito a três oques para retornar a bola.
14.4.2 O primeiro toque após o bloqueio pode ser dado por qualquer jogador, inclusive aquele que tocou a bola no bloqueio.

14.5 BLOQUEIO DO SAQUE
É proibido bloquear o saque adversário.

14.6 FALTAS DE BLOQUEIO
14.6.1 O bloqueador toca a bola no espaço adversário, antes ou durante o golpe de ataque do adversário;
14.6.2 Um jogador da linha de trás ou um Líbero bloqueia ou participa de um bloqueio efetivo;
14.6.3 Bloquear o saque do adversário;
14.6.4 A bola é enviada para "fora";
14.6.5 Bloquear a bola dentro do espaço adversário por fora das antenas;
14.6.6 Um Líbero tenta um bloqueio individual ou coletivo.

CAPÍTULO 5

INTERRUPÇÕES, RETARDOS E INTERVALOS

15 INTERRUPÇÕES
Uma interrupção é o tempo entre um rally completo e o apito do 1º árbitro, autorizando o próximo saque. As únicas interrupções regulares no jogo são TEMPOS DE DESCANSO e SUBSTITUIÇÕES.

15.1 NÚMERO DE INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO
Cada equipe tem direito a, no máximo, dois "tempos" e seis substituições em cada set.
15.2 SEQUÊNCIA DAS INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO
15.2.1 Solicitação de um ou dois tempos e uma substituição para cada equipe podem suceder-se dentro da mesma interrupção.
15.2.2 Contudo, uma equipe não está autorizada à requisitar substituições consecutivas durante a mesma interrupção. Dois ou mais jogadores podem ser substituídos dentro da mesma requisição.
15.2.3 Deve haver um rally completo entre duas requisições de substituição feitas pela mesma equipe.

15.3 REQUISIÇÃO DE INTERRUPÇÕES REGULARES NO JOGO
15.3.1 Interrupções regulares do jogo podem ser solicitadas pelo técnico, ou na ausência deste, pelo capitão em jogo, e somente por eles.
15.3.2 É permitida a requisição de uma substituição antes do início de um set, devendo ser gravada na súmula do jogo como uma substituição regular naquele set.

15.4 TEMPOS DE DESCANSO E TEMPOS TÉCNICOS
15.4.1 Requisições de tempo de descanso devem ser realizadas através do sinal manual oficial correspondente, durante o período em que a bola está fora de jogo e o apito do 1º árbitro autorizando o saque. Todos os tempos de descanso tem a duração de 30 Segundos.
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB é obrigatória campainha e então o sinal manual oficial para solicitar tempo. 
15.4.2 Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, do 1º ao 4º set, dois “Tempos Técnicos” adicionais, com duração de 60 segundos, são concedidos automaticamente quando a equipe na liderança alcança o 8º e o 16º pontos.
15.4.3 No set decisivo (5º set), não há “Tempos Técnicos”; somente dois tempos de 30 segundos de duração podem ser solicitados por cada equipe.
15.4.4 Durante todos os tempos, os jogadores em jogo devem ir para a zona livre, perto do seu banco.

15.5 SUBSTITUIÇÕES
15.5.1 A substituição é o ato pelo qual um jogador, excetuando-se o Líbero e o jogador regular o qual tenha realizado a troca, após de ter sido registrado pelo apontador, entra no jogo para ocupar a posição de outro jogador que deve deixar a quadra neste momento.
15.5.2 Quando a substituição ocorre devido à lesão de um jogador em jogo, esta poderá ser acompanhada do sinal manual oficial executado pelo técnico ou pelo capitão em jogo.

15.6 LIMITES DAS SUBSTITUIÇÕES
15.6.1 Um jogador da formação inicial pode deixar o jogo e retornar, mas somente uma vez no set e para sua posição original na formação.
15.6.2 Um jogador reserva pode entrar no jogo no lugar de um jogador da formação inicial, mas somente uma vez por set, e só pode ser substituído pelo mesmo jogador titular.

15.7 SUBSTITUIÇÃO EXCEPCIONAL
Um jogador (exceto o Líbero) que não pode continuar jogando, devido à lesão ou mal súbito, deve ser legalmente substituído. Caso não seja possível, a equipe tem direito a uma substituição EXCEPCIONAL, além dos limites da Regra 15.6.

Uma substituição excepcional significa que qualquer jogador que não está na quadra na hora da lesão, exceto o Líbero ou o jogador regular envolvido em sua troca, pode substituir o jogador lesionado no jogo. O jogador lesionado substituído não poderá a retornar à partida.
Uma substituição excepcional não pode ser contada, em nenhuma hipótese, como uma substituição regular. Entretanto, na súmula, deverá ser incluída no total de substituições do set e da partida.

15.8 SUBSTITUIÇÃO POR EXPULSÃO OU DESQUALIFICAÇÃO
Um jogador EXPULSO ou DESQUALIFICADO deve ser substituído através de uma substituição legal. Caso não seja possível, a equipe é declarada INCOMPLETA.

15.9 SUBSTITUIÇÃO ILEGAL
15.9.1 Uma substituição é ilegal quando excede as limitações da Regra 15.6 (exceto no caso da Regra 15.7), ou quando envolve um jogador não-registrado na súmula.
15.9.2 Caso uma equipe realize uma substituição ilegal e o jogo reinicie normalmente, os seguintes procedimentos devem ser aplicados, conforme a sequência indicada:
15.9.2.1 A equipe é penalizada com um ponto e direito ao próximo saque para o adversário;
15.9.2.2 A substituição deve ser retificada;
15.9.2.3 Os pontos marcados pela equipe faltosa, contados a partir do momento em que se concretizou a infração, serão cancelados. Mantêm-se os pontos do adversário.

15.10 PROCEDIMENTO DE SUBSTITUIÇÃO
15.10.1 As substituições devem ocorrer dentro da zona de substituição.  
15.10.2 Uma substituição deve durar somente o tempo necessário para o registro na súmula e permitir a entrada e saída dos jogadores.
15.10.3a A solicitação de substituição caracteriza-se pela entrada do(s) jogador(es) substituto(s) na zona de substituição, pronto(s) para jogar, durante uma interrupção regulamentar. Não é necessário que o técnico faça o sinal manual oficial, exceto em caso de lesão, ou antes, do início de um set.
15.10.3b Caso o jogador não esteja pronto, a substituição não será autorizada e a equipe será sancionada com um retardamento.
15.10.3c A solicitação de substituição é reconhecida e anunciada pelo apontador ou segundo árbitro, respectivamente, pelo uso da campainha ou do apito. O segundo árbitro autoriza a substituição. Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, plaquetas numeradas são usadas para facilitar a(s) substituição(ões).
15.10.4 Se uma equipe pretende fazer mais de uma substituição simultaneamente, todos os jogadores substitutos devem entrar na zona de substituição ao mesmo tempo para que sejam consideradas como requisitadas na mesma interrupção. Neste caso, as substituições deverão ser realizadas sucessivamente, um par de jogadores por vez. Caso uma delas seja ilegal, as que sejam legais são autorizadas normalmente e a ilegal será rejeitada, estando sujeita à sanção por retardamento.

15.11 SOLICITAÇÕES INDEVIDAS
15.11.1 É considerado como indevida qualquer solicitação, ainda que regular:
15.11.1.1 Durante um rally ou no momento ou após o apito de autorização para o saque;
15.11.1.2 Requisitada por um membro da equipe não autorizado;
15.11.1.3 Uma segunda substituição da mesma equipe durante a mesma interrupção, exceto no caso de lesão ou mal súbito de um jogador em quadra;
15.11.1.4 Depois de esgotado o número autorizado de tempos e de substituições.
15.11.2 A primeira solicitação indevida na partida que não afetar ou retardar o jogo deve ser rejeitado sem qualquer outra consequência.
15.11.3 Qualquer solicitação indevida adicional na partida requisitada pela mesma equipe constitui um retardamento.

16 RETARDAMENTOS
16.1 TIPOS DE RETARDAMENTOS
Qualquer ação imprópria de uma equipe que atrase o reinício do jogo caracteriza um retardamento e inclui, dentre outras:
16.1.1 Prolongar uma interrupção regular;
16.1.2 Prolongar uma interrupção após receber instruções para retomar o jogo;
16.1.3 Requisitar uma substituição ilegal;
16.1.4 Repetir uma solicitação indevida;
16.1.5 Um membro de a equipe retardar o andamento do jogo.

16.2 SANÇÕES POR RETARDAMENTO
16.2.1 Advertência e penalidade por retardamento são as sanções para a equipe.
16.2.1.1 Sanções por retardamento vigoram por toda a partida.
16.2.1.2 Todas as sanções por retardamento são anotadas na súmula.
16.2.2 O primeiro retardamento na partida cometido por um membro da equipe é sancionado com uma “ADVERTÊNCIA POR RETARDAMENTO”.
16.2.3 O segundo retardamento, assim como os subsequentes, de qualquer tipo, por qualquer jogador ou outro membro da mesma equipe na mesma partida, constitui (em) falta e é (são) punido(s) como uma “PENALIDADE POR RETARDAMENTO”: um ponto e o direito ao próximo saque para o adversário.
16.2.4 Sanções por retardo impostas antes ou entre sets são aplicadas no set seguinte.

17 INTERRUPÇÕES EXCEPCIONAIS DO JOGO
17.1 LESÃO OU MAL-SÚBITO
17.1.1 Na ocorrência de um acidente sério enquanto a bola está em jogo, o árbitro deve parar a jogada imediatamente e permitir a entrada de assistência médica na quadra. O rally deverá ser jogado novamente.
17.1.2 Se um jogador contundido não possa ser substituído de forma legal ou excepcional, um tempo de recuperação de 3 minutos será concedido, não mais que uma vez ao mesmo jogador na mesma partida. Caso ele não se recupere, sua equipe é declarada incompleta.

17.2 INTERFERÊNCIA EXTERNA
Na ocorrência de qualquer interferência externa durante o jogo, a jogada deve ser interrompida e o "rally" jogado novamente.

17.3 INTERRUPÇÕES PROLONGADAS
17.3.1 Se circunstâncias imprevistas interrompem o jogo, o primeiro árbitro, o organizador e o Comitê de Controle (na existência de um), devem decidir as medidas a serem tomadas para restabelecer as condições normais.
17.3.2 Ocorrendo uma ou mais interrupções, não excedendo 4 horas no total: 
17.3.2.1 se o jogo é reiniciado na mesma quadra, o set interrompido deve continuar normalmente, com o mesmo placar, jogadores e posições. Os sets já jogados conservarão seus resultados;
17.3.2.2 se o jogo é reiniciado em outra quadra de jogo, o set interrompido é anulado e reiniciado com os mesmos jogadores e a mesma formação inicial. Os sets já jogados conservarão seus resultados.
17.3.3 Ocorrendo uma ou mais interrupções excedendo 4 horas no total, todo o jogo deverá ser repetido.

18 INTERVALOS E TROCA DE QUADRA
18.1 INTERVALOS
Um intervalo é o tempo entre sets. Todos os intervalos duram três minutos.
Durante este tempo, são efetuadas a troca de quadra e o registro da formação inicial das equipes na súmula. O intervalo entre o segundo e o terceiro sets pode ser prolongado até 10 min pela autoridade competente antes solicitação do organizador.

18.2 TROCA DE QUADRAS
18.2.1 Após cada set, as equipes trocam de quadra, exceto no set decisivo.
18.2.2 No set decisivo, quando a equipe na liderança atinge 8 pontos, as equipes trocam de quadra, sem retardo, mantendo-se as posições em quadra no momento da troca.
Caso a troca não ocorra no momento em que a equipe na liderança alcance 8 pontos, deverá ocorrer tão logo o erro seja identificado. O placar no momento da troca permanece o mesmo.

CAPÍTULO 6

O JOGADOR Líbero

19 O JOGADOR LÍBERO
19.1 DESIGNAÇÃO DO LÍBERO
19.1.1 Cada equipe tem o direito a designar, dentre os jogadores constantes na súmula, até dois jogadores especialistas em defesa: os Líberos.
19.1.2 Todos os Líberos devem estar registrados na súmula antes da partida nas linhas especiais reservadas para isto.
19.1.3 O Líbero em quadra é o Líbero atuante. Na existência de outro Líbero, ele/ela será o segundo Líbero da equipe. Somente um Líbero poderá estar em quadra em qualquer momento do jogo.

19.2 EQUIPAMENTO
Os jogadores Líberos devem usar um uniforme (ou jaleco/colete para o Líbero) que possua uma cor dominante diferente de qualquer outra cor do uniforme do resto da equipe. O uniforme deve contrastar, claramente, com o resto da equipe.
O uniforme dos Líberos deve ser numerado da mesma forma que o resto da equipe. Para as Competições Mundiais e Oficiais da FIVB, o Líbero designado deve se possível, vestir uma camiseta do mesmo estilo e cor do Líbero original, mantendo o seu próprio número.

19.3 AÇÕES ENVOLVENDO O LÍBERO
19.3.1 Ações de jogo:
19.3.1.1 O Líbero poderá efetuar a troca com qualquer jogador que ocupe uma posição da linha de trás.
19.3.1.2 Ele/ela tem atuação restrita às posições da linha de trás e não poderá completar um golpe de ataque, de qualquer parte da quadra ou da zona livre, se, no momento do contato com a bola, esta esteja totalmente acima do bordo superior da rede.
19.3.1.3 Ele/ela não poderá sacar bloquear ou tentar bloquear.
19.3.1.4 Um jogador não poderá completar um golpe de ataque quando a bola está completamente acima do bordo superior da rede, caso tenha sido tocada pelo Líbero por meio de um voleio com a ponta dos dedos, estando este dentro de sua zona de ataque. A bola poderá ser atacada normalmente caso o Líbero execute a mesma ação, estando fora de sua zona de ataque ou de seu prolongamento.
19.3.2 Trocas com o Líbero
19.3.2.1 Trocas com o Líbero não contam como substituições. Elas são ilimitadas, devendo haver um rally completo entre duas trocas com o Líbero, exceto na ocorrência de uma penalidade que faça os jogadores de uma equipe rotacionar suas posições, movendo o Líbero para a posição IV ou quando o Líbero atuante se torna incapaz de atuar, tornando o rally incompleto).
19.3.2.2 O jogador regular envolvido em uma troca poderá envolver-se em nova troca com quaisquer dos Líberos. O Líbero atuante somente poderá envolver-se em uma troca com: o jogador regular que ocupava a posição em quadra na troca de entrada em quadra do Líbero atuante; ou com o segundo Líbero.
19.3.2.3 No início de cada set, o Líbero não poderá entrar em quadra enquanto o 2º árbitro faça a conferência da formação inicial e autoriza a troca com um jogador constante na formação inicial.
19.3.2.4 Outra troca com o Líbero somente poderão ser efetuadas a partir do momento em que a bola esteja “fora de jogo” até o apito do primeiro árbitro autorizando o próximo saque.
19.3.2.5 Uma troca efetuada após o apito para autorização do saque, mas antes do golpe do sacador não deve ser recusada; entretanto, ao final do rally, o capitão em jogo deve ser informado que este procedimento não é permitido e, em caso de reincidência, a equipe poderá ser sancionada com um retardamento.
19.3.2.6 Trocas tardias subsequentes devem resultar na interrupção imediata da jogada e uma sanção por retardamento. A equipe que efetuará o próximo saque será determinada pelo nível da sanção por retardamento (se advertência ou penalidade).
19.3.2.7 O Líbero e o seu jogador regular que efetuar a troca somente poderão entrar ou deixar a quadra através da zona de troca do Líbero.
19.3.2.8 Trocas do Líbero devem ser registradas no formulário de Controle do Líbero
(caso esteja sendo utilizado) ou na súmula eletrônica.
19.3.2.9 Uma troca ilegal do Líbero, além de outras situações não citadas, caracteriza-se por:
• Ausência de um rally completo entre as trocas;
• O Líbero efetuar a troca com jogador regular que não seja aquele envolvido na troca legal anterior ou o segundo Líbero.
•A troca ilegal do Líbero receberá o mesmo tratamento e consequências de uma substituição ilegal.
•Se a troca ilegal é identificada antes do início do rally, os árbitros têm por dever corrigi-la e, logo após, sancionar a equipe com um retardamento.
•Se a troca ilegal é identificada após o golpe de saque, as consequências serão as mesmas de uma substituição ilegal.

19.4 REDESIGNAÇÃO DE UM NOVO LÍBERO
19.4.1 O Líbero torna-se incapaz de atuar em caso de contusão, mal súbito, expulsão ou desqualificação. O Líbero pode ser declarado incapaz de atuar, por qualquer motivo, pelo técnico ou, na ausência deste, pelo capitão no jogo.
19.4.2 Equipes com um Líbero
19.4.2.1 Caso uma equipe possua somente um Líbero conforme a regra 19.4.1, ou tenha registrado somente um, e este único Líbero torna-se incapaz ou é declarado como tal, o técnico (ou o capitão no jogo em caso de ausência do técnico) poderá redesignar como Líbero, para o resto da partida, qualquer outro jogador que não esteja em quadra no momento da redesignação, excetuando-se o jogador regular que tenha efetuado a troca com o Líbero declarado incapaz.
19.4.2.2 Se o Líbero em quadra tornar-se incapaz de atuar, ele/ela pode ser trocado(a) pelo jogador regular envolvido na troca legal anterior ou por um Líbero redesignado, de forma imediata e direta, apto(a) a atuar no momento da redesignação. Ainda que o Líbero não esteja em quadra no momento em que é declarado incapaz de atuar, ele/ela poderá ser objeto de uma redesignação. Aquele declarado incapaz não poderá voltar a atuar pelo resto da partida.
19.4.2.3 O técnico, ou capitão no jogo caso não haja técnico, comunica-se com o segundo árbitro, informando-o sobre a redesignação.
19.4.2.4 Caso um Líbero redesignado torne-se ou seja declarado incapaz de atuar, outras
redesignações serão permitidas.
19.4.2.5 Na hipótese do técnico opte por indicar o capitão da equipe como Líbero
redesignado, tal ato será permitido desde que o capitão renuncie a todos os direitos do posto.
19.4.2.6 Caso um jogador seja redesignado como Líbero, seu número deverá ser registrado na súmula no campo referente às observações e no formulário de
Controle do Líbero (ou súmula eletrônica, caso esteja sendo utilizada).
19.4.3 Equipes com dois Líberos
19.4.3.1 Caso uma equipe tenha registrado dois Líberos na súmula, entretanto, um deles torna-se incapaz de atuar, a equipe tem direito a jogar com apenas um Líbero. Não será permitida uma resignação, a menos que o Líbero restante torne-se incapaz de atuar.

19.5 RESUMO
19.5.1 Caso o Líbero seja expulso ou desqualificado, ele/ela poderá ser trocado, imediatamente pelo segundo Líbero. Caso a equipe tenha apenas um Líbero, esta terá direito a fazer uma resignação.

CAPÍTULO 7

CONDUTA DOS PARTICIPANTES

20 REQUISITOS DE CONDUTA
20.1 CONDUTA DESPORTIVA
20.1.1 Os participantes devem conhecer e cumprir as Regras Oficiais de Voleibol.
20.1.2 Os participantes devem aceitar as decisões dos árbitros com espírito esportivo, sem contestá-las. Em caso de dúvida, somente o capitão em jogo poderá solicitar esclarecimentos.
20.1.3 Os participantes devem evitar ações ou atitudes que visam influenciar as decisões dos árbitros ou ainda encobrir faltas cometidas por sua equipe.

20.2 JOGO HONESTO (“FAIR PLAY”)
20.2.1 Os participantes devem se comportar de forma respeitosa e cortês, com espírito esportivo ("FAIR PLAY") não somente para com os árbitros, mas também com outras autoridades, adversários, companheiros de equipe e espectadores.
20.2.2 É permitida a comunicação entre os membros da equipe durante o jogo

21 CONDUTAS IMPRÓPRIAS E SUAS PUNIÇÕES
21.1 CONDUTAS IMPRÓPRIAS MENORES
Condutas impróprias menores não estão sujeitas a sanções. É dever de o primeiro árbitro evitar que as equipes se aproximem do nível de sanção. Este dever é executado em dois estágios:
Estágio 1: com uma advertência verbal, através do capitão da equipe;

Estágio 2: utilizando-se de um CARTÃO AMARELO direcionado a um membro da equipe. Esta advertência não é considerada uma sanção, mas sim um alerta de que o membro advertido (e, por extensão, a sua equipe) alcançou o nível de sanção naquela partida. Não há qualquer consequência imediata, entretanto, deve ser registrado na súmula.

21.2 CONDUTAS IMPRÓPRIAS ACARRETANDO PUNIÇÕES
A conduta imprópria dos membros de uma equipe em relação às autoridades, oponentes, colegas de equipe ou espectadores, é classificada em três categorias, de acordo com a seriedade da ofensa.
21.2.1 Conduta rude: ação contrária às boas maneiras ou princípios morais.
21.2.2 Conduta ofensiva: palavras ou gestos insultantes ou difamantes, ou qualquer ação demonstrando desprezo.
21.1.3 Agressão: ataque físico real ou tentativo de agressão, ou comportamento agressivo ou ameaçador.

21.3 ESCALA DE PUNIÇÃO
De acordo com o julgamento do primeiro árbitro e dependendo da seriedade da falta, as punições a serem aplicadas e registradas na súmula são Penalidade,
Expulsão ou Desqualificação.

Penalidade

A primeira conduta rude na partida por qualquer membro da equipe é punida com um ponto e saque para o adversário.

Expulsão

Um membro da equipe que é punido com expulsão não jogará pelo resto do set e deve permanecer sentado na área de penalidade sem quaisquer outras consequências.

Um técnico expulso perde o direito de intervir no set e deve permanecer sentado na cadeira de penalidade.

A primeira conduta ofensiva de um membro da equipe é punida com expulsão sem qualquer outra consequência.

A segunda conduta rude na mesma partida pelo mesmo membro é punida com expulsão, sem qualquer outra consequência.

Desqualificação

Um membro da equipe que é punido com desqualificação deve deixar a Área de
Controle da Competição pelo resto da partida, sem qualquer outra consequência.

O primeiro ataque físico, consumado ou implícito, ou ameaça de agressão será punido com desqualificação sem qualquer outra consequência.

A segunda conduta ofensiva na mesma partida do mesmo membro da equipe é punida pela desqualificação sem qualquer outra consequência.

A terceira conduta rude na mesma partida do mesmo membro da equipe é sancionada pela desqualificação sem qualquer outra consequência.

21.4 APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES POR CONDUTA IMPRÓPRIA
21.4.1 Todas as punições por conduta imprópria têm caráter individual, permanecendo válidas para a partida inteira, sendo registradas na súmula.
21.4.2 A repetição de conduta imprópria pelo mesmo membro da equipe na mesma partida é punida de forma progressiva (o membro da equipe recebe uma punição mais severa para cada conduta imprópria que se sucede).
21.4.3 Expulsão ou desqualificação devido à conduta ofensiva ou agressão, não requer punição prévia.

21.5 CONDUTA IMPRÓPRIA ANTES E ENTRE OS SETS
Qualquer conduta imprópria que ocorra antes ou entre os sets será punida de acordo com a Regra 21.3, e as punições aplicadas no set seguinte.

21.6 SUMÁRIO DE CONDUTAS IMPRÓPRIAS E CARTÕES A SEREM UTILIZADOS
Advertência: Sem sanção
Estágio 1: advertência por meio verbal
Estágio 2: advertência por meio de cartão amarelo

Penalidade: Sanção – cartão vermelho
Expulsão: sanção – cartões amarelo e vermelho juntos

Desqualificação: sanção – cartões amarelo e vermelho separados

Parte 2

Seção 2

OS ÁRBITROS, SUAS RESPONSABILIDADES E SINAIS MANUAIS OFICIAIS

CAPÍTULO 8

OS ÁRBITROS

22 EQUIPE DE ARBITRAGEM E PROCEDIMENTOS
22.1 COMPOSIÇÃO
A equipe de arbitragem para uma partida é composta dos seguintes componentes:

• 1º árbitro,
• 2º árbitro,
• Apontador,
• Quatro (dois) juízes-de-linha
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB, um apontador assistente é obrigatório.

22.2 PROCEDIMENTOS
22.2.1 Somente o 1º e o 2º árbitros podem apitar durante a partida:
22.2.1.1 o primeiro árbitro apita para autorizar o saque, que começa o "rally";
22.2.1.2 o 1º e o 2º árbitros apitam ao final do "rally", desde que estejam certos que uma falta foi cometida e identifiquem sua natureza.
22.2.2 Eles podem apitar, quando a bola está fora de jogo, indicando se autorizam ou rejeitam uma solicitação de uma equipe.
22.2.3 Imediatamente após o apito para sinalizar a conclusão do "rally', os árbitros devem indicar, através de sinais manuais oficiais:
22.2.3.1 Se a falta foi apitada pelo primeiro árbitro, ele/ela indicará, na seguinte ordem:
a) A equipe que executará o próximo saque,
b) A natureza da falta,
c) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessário.
O 2º árbitro acompanhará os sinais manuais oficiais do 1º árbitro, repetindo-os.
22.2.3.2 Se a falta foi apitada pelo segundo árbitro, ele/ela indicará:
a) A natureza da falta,
b) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessário,
c) A equipe que executará o próximo saque, acompanhando o sinal manual oficial executado pelo 1º árbitro. Neste caso, o primeiro árbitro não sinaliza nem a natureza da falta nem o(s) jogador(es) faltoso(s), mas somente a equipe que saca.
22.2.3.3 No caso de falta de ataque de um jogador da linha de trás ou do Líbero.
22.2.3.4 Em caso de falta dupla, ambos os árbitros indicam em sequência:
a) A natureza da falta,
b) o(s) jogador(es) que cometeu(ram) a falta, caso necessário,
a) a equipe que executará o próximo saque, conforme a indicação do 1º árbitro.

23 1º ÁRBITRO
23.1 LOCALIZAÇÃO
O primeiro árbitro desempenha suas funções de pé sobre a cadeira de D1a, D1b, D10 arbitragem, colocada em uma das extremidades da rede, no lado contrário do apontador. Sua visão deve estar aproximadamente 50cm acima do bordo superior da rede.

23.2 AUTORIDADE
23.2.1 O primeiro árbitro dirige a partida do início até o fim. Ele(a) tem autoridade sobre toda a equipe arbitragem e membros das equipes. Durante a partida suas decisões são finais. Ele(a) está autorizado(a) a anular as decisões dos outros árbitros, se descobre-se que estão errados. O primeiro árbitro pode, inclusive, substituir um membro da equipe de arbitragem que não cumpra corretamente suas funções.
23.2.2 O primeiro árbitro também controla o trabalho dos boleiros, enxugadores e limpadores da quadra.
23.2.3 O primeiro árbitro tem poder para decidir sobre qualquer questão envolvendo o jogo, incluindo aquelas não previstas na regra.
23.2.4 O primeiro árbitro não pode permitir discussões sobre suas decisões. Todavia, por solicitação do capitão em jogo, o primeiro árbitro dará explicação sobre a aplicação ou interpretação das regras que embasaram sua decisão. Se o capitão em jogo não concordar com as explicações do primeiro árbitro e escolher protestar contra esta decisão, ele deve, imediatamente, reservar-se o direito ao registro deste protesto ao concluir da partida. O primeiro árbitro deve autorizar este direito ao capitão em jogo.
23.2.5 O primeiro árbitro tem a responsabilidade de decidir, antes e durante o jogo, se a Capítulo 1, área de jogo, equipamentos e as condições são apropriadas ou não para o jogo.

23.3 RESPONSABILIDADES
23.3.1 Antes do jogo, o 1º árbitro:
Capítulo 1,
23.3.1.1 inspeciona as condições da área de jogo, das bolas e dos outros equipamentos;
23.3.1.2 realiza o sorteio com os capitães das equipes;
23.3.1.3 controla o aquecimento das equipes.
23.3.2 Durante o jogo, o 1º árbitro está autorizado a:
23.3.2.1 advertir as equipes,
23.3.2.2 punir condutas impróprias e retardamentos
23.3.2.3 Decidir sobre:
a) as faltas do sacador e de posição da equipe sacadora, inclusive barreira;
b) as faltas no toque da bola;
c) as faltas no bordo superior e acima da rede, e o contato faltoso do jogador com a rede, principalmente do lado que ataca;
d) as faltas no ataque do Líbero e dos jogadores da linha da trás;
e) um ataque completo feito por um jogador, em que a bola esteja acima do bordo superior da rede, proveniente de um passe de voleio (toque) com a ponta dos dedos, executado por um Líbero que está na zona de frente de sua equipe.
f) a bola cruzando completamente o espaço inferior sob a rede.
g) o bloqueio completo de um jogador da linha de trás ou a tentativa de bloqueio do Líbero.
23.3.3 Ao final da partida, ele confere a súmula e a assina.

24 2º ÁRBITRO
24.1 LOCALIZAÇÃO
O 2º árbitro desempenha suas funções de pé, fora da quadra de jogo, próximo ao poste, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro.

24.2 AUTORIDADE
24.2.1 O 2º árbitro é o assistente do primeiro árbitro, mas também tem sua própria competência. Caso o 1º árbitro torne-se incapaz de continuar sua atuação na partida, o 2º árbitro deverá substituí-lo.
24.2.2 O 2º árbitro pode, sem apitar, sinalizar as faltas fora de sua competência, porém não deve insistir na marcação destas junto ao primeiro árbitro.
24.2.3 Ele/ela controla o trabalho do(s) apotntador(es) 
24.2.4 Ele/ela supervisiona os membros das equipes sentados no banco e relata ao primeiro árbitro toda conduta incorreta.
24.2.5 Ele/ela controla os jogadores na área de aquecimento.
24.2.6 Ele/ela autoriza as interrupções, controla suas durações e rejeita solicitações indevidas.
24.2.7 Ele/ela controla o número de tempos e substituições de cada equipe e informa ao primeiro árbitro e ao técnico em questão o 2º tempo, a 5ª e a 6ª substituições.
24.2.8 No caso de contusão de um jogador, ele/ela autoriza uma excepcional ou concede um tempo de recuperação de 3 minutos.
24.2.9 Ele/ela verifica as condições do piso, principalmente na zona de frente. Durante o jogo, ele também verifica as bolas para que sempre preencham as condições regulamentares.
24.2.10 Ele/ela supervisiona os membros das equipes nas transmite suas condutas impróprias ao primeiro árbitro.

24.3 RESPONSABILIDADES
24.3.1 No começo de cada set, na mudança de quadra no set decisivo e quando necessário, ele verifica que as posições atuais dos jogadores em quadra correspondam àquelas da papeleta de formação inicial.
24.3.2 Durante o jogo, o segundo árbitro decide, apita e sinaliza:
24.3.2.1 penetração na quadra do adversário e o espaço sob a rede;
24.3.2.2 faltas de posição da equipe receptora;
24.3.2.3 o contato faltoso do jogador com a rede, preferivelmente da equipe que se encontre em situação de bloqueio, assim como o contato com a antena em seu lado da quadra;
24.3.2.4 o bloqueio completo dos jogadores da linha de trás ou uma tentativa de bloqueio do Líbero; ou o ataque faltoso dos jogadores de trás ou do Líbero o contato da bola com um objeto fora do jogo;
24.3.2.6 o contato da bola com o solo, quando o 1º árbitro não está em posição de ver o contato.
24.3.2.7 a bola que cruza a rede, total ou parcialmente, por fora do espaço de cruzamento para a quadra adversária ou toca a antena do seu lado.
24.3.3 Ao final da partida, ele/ela assina a súmula.

25 APONTADOR
25.1 LOCALIZAÇÃO
O apontador desempenha suas funções sentadas na mesa do apontador, no lado oposto e de frente para o primeiro árbitro.

25.2 RESPONSABILIDADES
Ele(a) mantém a súmula de acordo com as regras cooperando com o 2º árbitro. Ele(a) usa uma campainha ou outro aparelho sonoro para comunicar irregularidades ou sinalizar aos árbitros o que estiver sob sua responsabilidade.
25.2.1 Antes da partida e do set, o apontador:
25.2.1.1 registra os dados da partida e das equipes incluindo o nome e o número do jogador Líbero, de acordo com os procedimentos em vigor e colhe as assinaturas dos capitães e dos técnicos;
25.2.1.2 registra a formação inicial de cada equipe a partir da papeleta de formação inicial. Caso não receba a papeleta a tempo, ele imediatamente informa o fato ao segundo árbitro.
25.2.2 Durante a partida o apontador:
25.2.2.1 registra os pontos marcados;
25.2.2.2 controla a ordem de saque de cada equipe e avisa aos árbitros sobre qualquer erro, imediatamente após o saque;
25.2.2.3 está encarregado de reconhecer e anunciar solicitações de substituições dos jogadores pelo uso da campainha, e de registrar as substituições e tempos, controlando seu número e informando o segundo árbitro;
25.2.2.4 notifica os indevidas:
25.2.2.5 anuncia aos árbitros o fim dos sets e a marcação do 8º ponto no set decisivo;
25.2.2.6 registra advertências por conduta imprópria, punições e solicitações indevidas;
25.2.2.7 registra todos os outros eventos conforme instruído pelo segundo árbitro, por exemplo: substituições excepcionais, tempo de recuperação, interrupções prolongadas, interferência externa, etc.
25.2.2.8 controla o intervalo entre os sets;
25.2.3 Ao final da partida, o apontador:
25.2.3.1 registra o resultado final;
25.2.3.2 em caso de protesto, com a prévia autorização do primeiro árbitro, escreve ou permite ao capitão da equipe/em jogo escrever na súmula sua versão sobre os fatos protestados.
25.2.3.3 Assina a súmula, colhendo logo após, as assinaturas dos capitães das equipes e então a dos árbitros;

26 APONTADOR ASSISTENTE
26.1 LOCALIZAÇÃO
O apontador assistente desempenha suas funções sentadas ao lado do apontador na mesa do apontador.

26.2 RESPONSABILIDADES
Ele/ela registra as trocas envolvendo o Líbero.
Ele/ela assiste o apontador em suas tarefas administrativas.
Se o apontador tornar-se incapaz de prosseguir seu trabalho, o apontador assistente o substituirá.
26.2.1 Antes da partida e do set, o apontador assistente:
26.2.1.1 prepara a folha de controle do Líbero;
26.2.1.2 prepara a súmula reserva.
26.2.2 Durante a partida, o apontador assistente:
26.2.2.1 registra os detalhes das trocas/redesignações do Líbero;
26.2.2.2 informa os árbitros qualquer falta na troca do Líbero, usando a campainha,
26.2.2.3 inicia e encerra o Tempo Técnico;
26.2.2.4 opera o placar manual na mesa do apontador,
26.2.2.5 confere se os placares estão corretos;
26.2.2.6 se necessário, atualiza a súmula reserva e a entrega para o apontador.
26.2.3 Ao final da partida, o apontador assistente:
26.2.3.1 assina o formulário de controle do Líbero e a submete para conferência;
26.2.3.2 assina a súmula.
Para as Competições Mundiais e Oficiais FIVB que utilizem súmula eletrônica, o apontador assistente atua juntamente com o apontador ao anunciar as substituições e identificar as trocas do Líbero.

27 JUÍZES DE LINHA
27.1 LOCALIZAÇÃO
Se somente dois juízes de linha são utilizados, eles se posicionam nos ângulos da quadra mais próximos à mão direita de cada árbitro, diagonalmente, posicionados de 1m a 2m de cada ângulo. Cada um deles controla ambas as linhas, de fundo e lateral, do seu lado.

Para Competições Mundiais e Oficiais FIVB, é obrigatória a utilização de quatro juízes de linha. Eles se posicionam na zona livre, entre 1m e 3m de cada ângulo da quadra, sobre o prolongamento imaginário da linha que controlam.

27.2 RESPONSABILIDADES
27.2.1 Os juízes de linha desempenham suas funções utilizando bandeiras (40 x 40cm), para sinalizar:
27.2.1.1 a bola "dentro" e "fora", quando ela cai perto da(s) sua(s) linha(s); 
27.2.1.2 a bola "fora" mas tocada por um jogador da equipe receptora; 
27.2.1.3 a bola que toca a antena, a bola do saque que cruza a rede fora do espaço de cruzamento, o terceiro toque de uma equipe que cruza a rede fora do espaço de cruzamento, etc.
27.2.1.4 qualquer jogador (exceto o sacador) pisando fora de sua quadra no momento do golpe de saque.
27.2.1.5 as faltas dos pés do sacador.
27.2.1.6 qualquer contato com a antena do seu lado da quadra por qualquer jogador durante sua ação de jogar a bola ou que interferir na jogada.
27.2.1.7 a bola que cruza a rede fora do espaço de cruzamento em direção à quadra adversária ou tocando a antena do seu lado da quadra;
27.2.2 Ante a solicitação do 1º árbitro, o juiz de linha deve repetir sua sinalização.

28 SINAIS MANUAIS OFICIAIS
28.1 SINALIZAÇÃO DOS ÁRBITROS
Os árbitros devem indicar através da sinalização manual oficial a razão de seus apitos (natureza da falta apitada ou o objetivo da interrupção autorizada). A sinalização deve ser mantida por um instante e se efetuada com uma mão, a mão deve ser a correspondente ao lado da equipe faltosa ou solicitante.

28.2 SINALIZAÇÃO DOS JUÍZES DE LINHA COM A BANDEIRA
Os juízes de linha devem indicar através da sinalização oficial com a bandeira, a natureza da falta cometida e mantê-la por um momento.

Crédito: Alexandre Arruda e acervo CBV.
Regras do Jogo – Voleibol – 2013/2016