segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

CONTEÚDO SO 1ª BIMESTRE - 3ª SÉRIES

 


ATIVIDADE DAS 3ª SÉRIES 1º BIMESTRE:

 

EXERCÍCIOS FÍSICOS

 

Conteúdo: O assunto Ginástica em academia: Noções de treinamento funcional; prevenção de doenças através do exercício física.

 Exercícios físicos para prevenção e combate de patologias

 

A atividade física contribui para a manutenção da qualidade de vida, e a sua adoção auxilia na prevenção e combate de patologias.

Já está cientificamente comprovado que a prática de atividades físicas é benéfica à saúde. Mas você sabia que ela também é uma grande aliada no tratamento de patologias? Além de contribuir na prevenção, também pode promover influência direta na cura e combate destas patologias.

Grande parte da população alega a ausência de atividade física na rotina por falta de tempo, preguiça, custos ou dificuldade de encontrar uma atividade compatível com o estilo de vida. Entretanto, especialistas alertam que o sedentarismo favorece uma série de patologias, além de intensificar problemas de saúde como: hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e até emocionais. Para tanto, manter uma rotina de atividades aeróbias durante a idade adulta e avançada pode diminuir sintomas de diversas patologias.  E caso a pessoa já apresente sinais da doença, o exercício não deve ser evitado. Pelo contrário: Doenças e exercício físico podem coexistir.

Conheça algumas patologias que podem ser prevenidas e cuidadas com a prática de exercícios físicos, aliada à adoção de hábitos e um estilo de vida mais saudável:

    Diabetes: exercícios são de suma importância para diabéticos. Eles controlam os níveis de glicemia, estimulam a produção de insulina e facilitam o seu transporte para dentro das células, além de melhorar a condição cardiovascular. O aumento da gordura localizada, em especial na região abdominal, é uma das razões que levam ao quadro de rigidez a insulina. Sendo assim, uma das melhoras formas de se prevenir contra o diabetes é equilibrar uma alimentação adequada a prática regular de exercícios físicos. Uma ressalva: cuidado com os pés ao exercitar-se. Em muitas modalidades de exercícios físicos machucam-se os pés e o diabético deve precaver-se desse desconforto.

    Pressão Alta: Pessoas consideradas” sedentárias” obrigam o coração a realizar um maior esforço, pois o músculo cardíaco necessita realizar mais pressão para que o sangue percorra o corpo todo, elevando a pressão arterial. A atividade física não só diminui a pressão, como ainda auxilia na prevenção contra o surgimento de outras patologias, uma vez que aumenta a resistência e capacidade cardiovascular.

    Doenças Cardiovasculares: A prevenção de doenças do coração já está incluída na lista de benefícios de exercícios físicos. Mas e se a doença já está instalada? Cardiologistas brasileiros e estrangeiros recomendam exercícios leves no período Pré-cirúrgico para fortalecer musculatura e incrementar circulação periférica.

    Sempre busque seguir as indicações do médico, que vai sugerir qual o exercício mais indicado.

    Osteoporose: Os exercícios contribuem para a formação de massa óssea, pois previnem o desenvolvimento da osteoporose. A atividade física favorece a fixação de cálcio, o que é imprescindível para evitar a doença, visto que ela pode ser ocasionada pela progressiva descalcificação.

    Ansiedade: A ansiedade pode desencadear uma série de transtornos como: preocupação excessiva, medo, falta de controle, tensão permanente, dentre outros. Esses sintomas podem ser intensificados por conta do sedentarismo, pois ocorre uma interdição da produção de endorfina, neurotransmissores que propiciam uma sensação de bem-estar.  As pessoas que praticam exercícios físicos conseguem conviver e lidar melhor com a ansiedade, e ganham mais produtividade.

    Alzheimer e Parkinson: Sem medicamentos que eliminem essas doenças de nossa existência, pesquisadores tem sugerido paliativo que garantam alguma qualidade de vida aos pacientes. “No caso das doenças do sistema nervoso central, como Alzheimer e Parkinson, a atividade física é benéfica porque protege o cérebro”, afirma o neurologista e pesquisador do Laboratório de Neurociências e Comportamento da Universidade de Brasília. “O exercício físico aumenta a produção de substâncias que atuam na proteção das células do cérebro, prolonga a vida dessas células e previne que elas entrem num processo de morte”, completa. Sabe-se que o exercício aeróbico favorece a conexão entre os neurônios, aumentando a capacidade de aprendizagem e adaptação. O mesmo ocorre quando o cérebro é estimulado com exercícios mentais, como jogos de estratégias e aprendizado de idiomas.

A prática de atividade física proporciona benefícios à composição corporal, saúde e a qualidade de vida. A magnitude das respostas aos exercícios parece estar associada com a interação de diferentes variáveis, como a natureza do estímulo, a duração e intensidade do esforço, o grau de treinamento e o estado nutricional do praticante. Lembrando que para sentir os efeitos e resultados, a prática de exercícios físicos deve ser aliada a hábitos saudáveis e uma alimentação adequada.   Fonte: adaptado do site Hora do Treino e Ativo

Conteúdo: •  Tênis de mesa: Identificar elementos técnicos, sistemas táticos individuais e coletivos.

 

ASSUNTO 02: HISTÓRIA DO TÊNIS DE MESA

 

O tênis de mesa teve a sua origem e desenvolvimento na Inglaterra durante a metade do século XIX, era praticado com um passatempo social (FPTM, 2006).

A criação do jogo foi atribuída aos oficiais do exército inglês que estavam a serviço na Índia e não conseguiam praticar seu esporte favorito – o tênis – por que o calor era muito intenso, resolveram adaptar o tênis para uma mesa onde podia ser jogado à sombra de árvores (UZORINAC, 2001).

As raquetes eram de madeira, papelão ou tripa animal, cobertas por lixas, cortiças, tecido ou borracha.

 

O TÊNIS DE MESA NO BRASIL

 

O início do esporte no Brasil deu-se por meio de turistas ingleses, que por volta de 1905 começaram a implantá-lo em São Paulo.

 

CARACTERÍSTICAS DO JOGO E OS MATERIAIS

 

Caracterizado como uma modalidade individual, de confronto, o Tênis de Mesa constitui uma modalidade que estimula uma grande autonomia do atleta para tomar decisões, criando caminhos alternativos em função de imprevistos que possam ocorrer durante o decorrer de uma partida.

As raquetes são classificadas de acordo com a sua velocidade em: madeiras do tipo defensivo (servem para controle); madeiras do tipo allround (misturam ataque e defesa) e madeiras de ataque que são de alta velocidade (CBTM, 2006).

As raquetes em competições devem ter duas cores, um lado preto e outro vermelho. Não é permitido jogar com o lado de madeira, sem borracha.

 

REGRAS BÁSICAS

 

A MESA:

Têm 2,74m de comprimento e 1,525mm de largura e 76cm de altura. Na cor escura e fosca, tendo uma linha branca de 2cm de largura em toda a sua volta. Para os jogos de duplas, ela é dividida em duas partes iguais por uma linha branca.

 

A REDE:

Estende-se por 15,25cm além das bordas laterais da mesa e tem 15,25cm de altura, devendo ser de cor escura e devem possuir a sua parte superior branca.

 

A BOLA:

Deve ser feita de celuloide ou plástico similar, nas cores branca ou laranja e fosca, pesar 2,7g e ter diâmetro de 40 mm.              

 

A RAQUETE:

a) O lado usado para bater na bola deve ser coberto com borracha tendo uma espessura máxima de 2mm à 4mm.

b) O lado não usado para bater na bola deve ser pintado de cor diferente da borracha devendo ser vermelho ou preto.

c) Não é permitido jogar com o lado de madeira.   

               

A PARTIDA:

Constitui-se de sets de 11 (onze) pontos. Pode ser jogada em qualquer número de sets ímpares. No caso de empate em 10 pontos, o vencedor será o que fizer 2 pontos consecutivos primeiro.

Na partida quando houver "negra" (2 a 2) ou (3 a 3), os atletas mudam de lado logo que um atleta consiga 05 pontos.

 

O SAQUE

1 - A bola deve ser lançada para cima (16cm no mínimo), da palma da mão livre na vertical e, na descida, deve ser batida de forma que ela toque primeiro no campo do sacador, passe sobre a rede sem tocá-la e toque no campo do recebedor. (NÃO É OBRIGATÓRIO O SAQUE CRUZADO NO TÊNIS DE MESA INDIVIDUAL !).

2 - O saque deve ser dado atrás da linha de fundo ou numa extensão imaginária desta.

3 - Cada atleta tem direito a 2 (dois) saques, mudando sempre quando a soma dos pontos seja 2 (dois) ou seus múltiplos. Ex.: 2 a 2 = 4 = 6 a 6 = 12

4 - O sacador deverá sacar e retirar o braço da mão livre da frente da bola de modo que nada esteja entre a bola e o adversário a não ser a rede e suportes.   

 

FALTAS:

A não ser que a partida sofra obstrução (não vale ponto), um atleta perde um ponto quando:

a) Errar o saque.

b) Errar a resposta.

c) Tocar na bola duas vezes consecutivas.

d) A bola tocar em seu campo duas vezes consecutivas.

e) Bater com o lado de madeira da raquete.

f) Movimentar a mesa de jogo.

g) Ele ou a raquete tocar a rede ou seus suportes.

h) Tocar a superfície da mesa durante a sequência.

 

JOGOS DE DUPLAS:

Valem as mesmas regras, sendo que:

a) O saque tem que ser feito do lado direito do sacador para o lado direito do recebedor.

b) Cada atleta só pode bater uma vez na bola.

c) A ordem do saque é estabelecida no início do jogo e a sequência será natural:

Atleta A saca para o X

Atleta X saca para o B

Atleta B saca para o Y

Atleta Y saca para o A que, saca para o X e assim, sucessivamente, cada atleta vai dando 2 saques.

No empate 10-10, cada um só dá 1 saque por vez.

 

FUNDAMENTOS DO TÊNIS DE MESA

Formas de empunhadura de raquete:

Os estilos de empunhadura de raquete são: o clássico (shakehand) e o caneteiro (penholder).

No estilo clássico, segura-se a raquete como se fosse cumprimentar alguém, esse estilo é caracterizado por permitir que se façam os golpes com os dois lados da raquete.                

No estilo caneteiro, os dedos polegar e indicador ficam na parte da frente da raquete e os outros na parte de trás, a raquete é segura como se fosse uma caneta (CBTM, 2006).     Neste estilo utiliza-se somente um lado da raquete, potencializando o uso do forehand.      

   

EFEITOS

São os tipos de rotações que se pode imprimir à bola através de borrachas com grande coeficiente de atrito.

Os três principais efeitos são:

Efeito para baixo (backspin) - para executar esse efeito, o jogador deve raspar a raquete na parte inferior da bola, de modo que, na hora do golpe, o movimento seja de cima para baixo (descendente);

Efeito para cima (topspin): para a execução desse efeito o jogador deve raspar a raquete na parte superior da bola de forma que na hora do golpe o movimento seja de baixo para cima (ascendente);

Efeito lateral (sidespin): para executar esse efeito o jogador deve raspar a raquete na parte lateral da bola podendo ser pelo lado esquerdo ou direito.

 

SAQUE

Para a realização do saque, a bola deve ser posicionada sobre a mão espalmada, de maneira que a bola não possa ser ocultada, e deverá ser golpeada em sua descendente.

 

O MÉTODO JAPONÊS

O método japonês é baseado na repetição, na disciplina, na técnica absolutamente correta, numa evolução lenta e gradual. Este método se parece a uma linha de montagem de uma grande empresa nipônica. As crianças copiam e obedecem a tudo o que o treinador ordena. Assim, todos são muito parecidos quando executam seus golpes. As jogadas e estilos seguem a mesma tendência (CAMARGO; MARTINS, 1999).

Suas principais características são: Repetição; Disciplina Método Analítico; Tecnicista Repetitivo.

 

O MÉTODO ALEMÃO

Este é também um método de iniciação muito usado em todo o mundo. Baseia-se no desenvolvimento dos sentidos e coordenação das crianças. Segue um programa preestabelecido, rígido na parte técnica, mas os exercícios são variados, em forma de mini competições e muita movimentação. Fisicamente as crianças são estimuladas a diferentes, ganhando uma boa consciência corporal (CAMARGO; MARTINS, 1999).

Suas principais características são: Desenvolvimento das capacidades coordenativas; Exercícios e tarefas variadas; Pequenos e grandes jogos; Muita movimentação.

 

O MÉTODO SUECO

Aproveitando-se das virtudes e dificuldades dos métodos anteriores, surge o método Sueco fundamentado em situações criativas e harmoniosas e que levaram os suecos a dominar o Tênis de Mesa mundial por vários anos.

Suas características principais são: Criatividade; (liberdade de experimentação dos gestos técnicos); Desenvolvimento da percepção motora.

CONTEÚDO DO 1º BIMESTRE - 2ª SÉRIES

 

ATIVIDADES DO 1º BIMESTRE - 2ª SÉRIES

 

 O assunto 01: Conceito de hipertensão:

 

Hipertensão arterial é uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças.

 

Hipertensão: Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada hipertensão.

 

Tipos: A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos.

 

Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100.

Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110.

Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.

Fatores de risco

 

A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos. Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:

 

Fumo

Consumo de bebidas alcoólicas

Obesidade

Estresse

Grande consumo de sal

Níveis altos de colesterol

Falta de atividade física

Diabetes

Sono inadequado.

 

Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença. Sintomas de Hipertensão: Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.

 

1. Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; 2. Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; 3. Praticar atividade física regular; 4. Aproveitar momentos de lazer; abandonar o fumo; 5. Moderar o consumo de álcool; 6. Evitar alimentos gordurosos; 7. Controlar o diabetes e outras comorbidades; 8. Complicações possíveis. As principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma atrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. É importante ressaltar que qualquer combinação de fatores de risco é sempre muito mais grave, pois o risco das comorbidades é multiplicado. Em média, uma pessoa com hipertensão que não controla o problema terá uma doença mais grave daqui a 15 anos.

    O assunto 02:  Musculação: Força e resistência muscular; hipertrofia muscular; exercícios aeróbicos e anaeróbicos.

Hipertrofia muscular: É o aumento na secção transversa do músculo, ou seja, aumento no tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes. Este aumento de massa muscular depende de vários fatores, como resposta individual ao treinamento, intensidade e duração do programa de treino. Velocidade de execução dos exercícios: lenta. O tempo de tensão é um importante estímulo para ajudar no aumento da hipertrofia muscular.

Força muscular: É a capacidade de exercer força máxima para um dado movimento corporal. O aumento da força segue certo curso temporal. Uma maior parcela de contribuição para este aumento vem da adaptação neural (melhora da coordenação e eficiência do exercício), porém, com o passar do tempo, a contribuição do aumento de massa muscular se torna essencial, para o aumento de força. Velocidade de execução dos exercícios: lenta.

Potência muscular: É a combinação entre a velocidade e a força. Quanto maior a força ou a velocidade de execução, maior será a potência gerada. A potência muscular pode ser determinada com um único movimento (como nos levantamentos de peso) ou com uma série de movimentos aeróbios, com um grande número de movimentos repetitivos. Velocidade de execução dos exercícios: rápida.

Resistência muscular: É o tempo máximo em que um indivíduo é capaz de manter a força isométrica ou dinâmica em um determinado exercício ou capacidade de manter a capacidade contrátil do músculo. Velocidade de execução dos exercícios: moderada.

 A escolha dos treinos a serem trabalhados será feita a partir principalmente dos seus objetivos, levando em conta o seu nível de condicionamento físico e disponibilidade de tempo.

Exercícios Aeróbicos x Anaeróbicos

Sempre que o assunto é musculação ou outra atividade física, ouvimos referência a exercícios aeróbicos e anaeróbicos. As atividades aeróbicas são as mais conhecidas de todos, até porque são famosas as academias de ginástica que se caracterizam principalmente pela queima de calorias. Enquanto isso, é na musculação que ouvimos falar dos exercícios anaeróbicos. Mas, o que significam esses dois termos e qual a diferença entre eles?

Antes de qualquer coisa precisamos salientar que tanto os exercícios aeróbicos quanto os anaeróbicos trazem muitos benefícios para a saúde. A diferença está relacionada ao tipo de metabolismo energético que é utilizado e a reação que cada um deles proporciona ao organismo. Sendo que ambos podem ser executados em intensidade leve, moderada e intensa.

Agora, vamos saber um pouco mais sobre cada um desses tipos de exercícios:

    Exercícios aeróbicos -> os exercícios aeróbicos se caracterizam pela exigência de uma grande quantidade de oxigênio, impondo uma respiração forte e constante. Normalmente são exercícios contínuos e de longa duração onde o tempo é mais importante do que a velocidade, movimentando vários grupos musculares ao mesmo tempo. São exemplos de atividades aeróbicas: caminhadas, ciclismo, corridas, natação, dança e muitas outras atividades que se caracterizam pela grande queima de calorias. Os principais benefícios dos exercícios aeróbicos são o emagrecimento, melhora do condicionamento físico, aumento da capacidade cardíaca e respiratória, fortalecimento do sistema cardiorrespiratório e aceleramento do metabolismo.

    Exercícios anaeróbicos -> os exercícios anaeróbicos utilizam uma fonte de energia independente do oxigênio e são realizados com uma respiração mais controlada para manter a força. Normalmente são exercícios de menor duração e que exigem um esforço concentrado. As atividades anaeróbicas se caracterizam pelo esforço intenso realizado por um grupo de músculos limitado, havendo a produção de ácido lático. Bons exemplos de exercícios anaeróbicos são os exercícios de musculação com pesos, as corridas de 100 metros rasos, saltos em altura e distância e o arremesso de peso. Os principais benefícios dos exercícios anaeróbicos são a tonificação dos músculos e a melhora do condicionamento físico de modo geral.

Como percebemos tanto os exercícios aeróbicos quanto os anaeróbicos trazem benefícios. Dessa forma, podemos considerar que a atividade física ideal é aquela que associa os dois tipos de exercícios.

 

 O assunto 03: Musculação: Capacidade Física.

 

Capacidade Física, estabelecendo padrões e conceitos que definem cada característica desta capacidade do corpo humano.

FORÇA: “É a capacidade de um músculo de contrair-se contra uma resistência e de manter contra essa resistência a tensão desejada.” (Hollmann, 1980)

Força máxima: É a maior força muscular possível que um atleta pode desenvolver, independente de seu peso corporal. (Barbanti apud Nett, 1979)

Força rápida: (explosiva) (também conhecida como potência) – é a capacidade do sistema neuromuscular de dominar resistências com a mais alta velocidade de contração possível (WEINECK, 2005)

Frederich (1987) encontrou aumentos anuais significativos no salto vertical, no salto em distância e no arremesso, em crianças entre 3 e 5 anos de idade. Os meninos superaram o desempenho das meninas em todas as mensurações, em todas as faixas etárias. Os mesmos resultados, no arremesso, foram encontrados por Keogh (1965), em meninos e meninas entre 6 e 12 anos de idade.

Resistência de força: É a capacidade de resistência dos músculos ou grupos musculares contra o cansaço com repetidas contrações dos músculos, quer dizer, com trabalho de duração da força. (Barbanti, 1979). É a capacidade de resistir à fadiga da musculatura em desempenho de força de longa duração (WEINECK, 2005).

Fatores Determinantes Da Força

a. MÁXIMA: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e coordenação intra-muscular

b. RÁPIDA: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e coordenação intra e inter-muscular e ciclo de encurtamento e estiramento do músculo

c. RESISTENTE: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e metabolismo (obtenção de energia)

Desenvolvimento Da Força

a. 1ª INFÂNCIA: rápido crescimento devido ao aumento da massa magra, por hipertrofia e hiperplasia muscular. Valores semelhantes entre meninos e meninas.

b. INFÂNCIA: crescimento moderado, porém maior nos meninos devido à transformação de fibras indefinidas em tipo II

c. PUBERDADE: rápido crescimento nas meninas dos 09 aos 14 anos e nos meninos dos 11 aos 15 anos, devido ao aumento da massa muscular (hipertrofia). Valores bem maiores para os meninos.

Efeitos do Treinamento de Força em Crianças

a. As sérias preocupações dos pais, professores, treinadores e profissionais científicos são obscuras, por muitos conceitos falsos e por profissionais desinformados a respeito do treinamento de força, seus perigos e como ele pode ser adaptado para os jovens. (Hamil, 1994, Kraemer e Fleck, 1993)

b. É possível o treinamento de força para crianças, incluindo os pré-púberes ( Blimkie, 1989; Freedson, Ward e Rippe, 1990, Sale, 1989 ).

c. Aumento da densidade óssea e prevenção de lesões em jovens e atletas (Hejna et al, 1982)

d. Aumento do desempenho nos esportes

e. Formação da base de força para o desenvolvimento futuro