sábado, 6 de outubro de 2018

Jogos Olímpicos

Um evento grandioso, realizado a cada quatro anos desde sua criação, os Jogos Olímpicos simbolizam a unificação de diferentes raças, cores e etnias. Todos os povos unidos pela paixão ao esporte, este é o significado da bandeira símbolo dos jogos, criada pelo francês Pierre de Frédy, composta por cinco arcos entrelaçados, cada qual representando um continente.
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Segundo a mitologia Grega, os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia Antiga aproximadamente no ano de 2500 a.C., em homenagem à Zeus, através de seu filho Hércules, que plantou as folhas usadas na fabricação da coroa utilizadas pelos vencedores. Mas os primeiros registros encontrados sobre os jogos são de 776 a.C., onde atletas de diferentes cidades-estados da Grécia deixavam seus conflitos de lado, para a participarem das disputas.

Após um grande temporal arrasar com a sede dos jogos, a única prova que se concretizou no ano de 776 a.C, foi a corrida. O cozinheiro Coroebus de Elis concluiu a distância de 192,27 metros e foi o primeiro atleta a vencer em Olímpia, cidade que originou o nome da competição.

A partir de então, ficou acertado que as Olimpíadas aconteceriam durante os meses de Julho e Agosto, no período de cinco dias. Com o passar dos anos, aumentou-se o número de modalidades esportivas, chegando a dez no século V a.C.

Os nomes dos esportes praticados na época eram bem peculiares, porém em sua execução, alguns são muito similares dos atuais. O primeiro deles é drómos, a corrida. O atleta chegava a percorrer uma distância de 190 metros, vestido com armaduras. A corrida das bigas consistia em um carro puxado por dois cavalos, que também poderiam ser quatro, conhecida como quadrigas. Muito parecido ao nosso pentatlo, o péntathon era a junção de cinco modalidades: salto, corrida, arremesso de disco, lançamento de dardo e luta. Nesses confrontos diretos existiam a palé, semelhante a luta greco-romana, o pýgme, equivalente ao boxe e o mais cruel dentre os outros, o pancrácio, uma junção das duas modalidades de luta, onde era permitido cotoveladas, cabeçadas até mesmo torções.

Participavam das competições cidadãos gregos livres, que não haviam cometido nenhum tipo de crime. As mulheres eram impedidas até mesmo de assistirem aos jogos, exceto as sacerdotisas de Dêmetra. Todavia criaram uma competição própria para elas, realizada anteriormente a dos homens na mesma cidade sede, era conhecida como Heraea, nome dado em homenagem a esposa de Zeus, Hera.

As Olimpíadas foram interrompidas após os romanos invadirem a Grécia no século II. O imperador Teodósio I baniu tradições gregas e proibiu venerações aos deuses. Com isso em 393 d.C. ocorreu a última versão dos jogos na Era Antiga com 293 edições.

Somente depois de muitos séculos o historiador e pedagogo francês Pierre de Frédy, que ficou conhecido como Barão de Coubertin, resgatou a memória dos jogos. Em um primeiro momento, no ano de 1892, o aristocrata expôs um projeto ressuscitando as Olimpíadas, algo que não fez muito sucesso. No entanto, dois anos mais tarde, nas dependências da universidade Sorbonne, em Paris, com representantes de 13 países, os gregos afirmaram um acordo em que sediariam em Atenas o retorno dos Jogos Olímpicos.

Cobertin não só fez ressurgir as tradições gregas, como o ritual de acender a tocha olímpica, mas o espírito esportivo. Iniciou-se as Olimpíadas da Era Moderna, no ano de 1896, com a participação de 13 países, com modalidades de atletismo, luta livre, esgrima, halterofilismo, ciclismo, ginástica, tênis e natação. Apesar do evento sofrer interrupções durante as duas grandes guerras mundias, os Jogos Olímpicos continuam a ser o evento de maior importância no mundo dos esportes.

Referências Bibliográficas:
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/uma-disputa-milenar http://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolo-olimpiadas/