Resumo
O esporte moderno tornou-se um fenômeno cultural de enormes proporções, com
grande espaço na mídia, gerador de lucros estrondosos e um dos principais
produtos culturais do capitalismo. O uso dos eventos esportivos, pelos
responsáveis pelo grande capital historicamente, mostra-se sobre duas formas: a
primeira caracteriza-se pela busca da rentabilidade financeira e a segunda pela
busca em ofuscar o senso crítico da população, legitimando a sua dominação.
Assim, esse trabalho centra-se na investigação da contribuição das práticas
esportivas para atenuação de manifestações de resistência na sociedade
capitalista e na análise da relação intrínseca entre esporte e capitalismo.
Para tanto, adota-se como metodologia a revisão bibliográfica dos pressupostos
teóricos da Teoria Crítica do Esporte e as contribuições de Adorno, Marcuse,
Brohm e Rigauer sobre a tématica. Ante o exposto, conclui-se pela necessidade
de uma profunda reflexão do profissional de Educação Física e outros
profissionais ligados ao esporte, afim de buscar alternativas e formas de
contestação da realidade em que o esporte atual se encontra.
Unitermos: Esporte. Jogos Olímpicos. Teoria Crítica do Esporte.
Introdução
O esporte no mundo
globalizado tem ganhado significativa importância para as políticas
governamentais como elemento dispersador de manifestações populares contra as
condições indignas de vida, como artifício para legitimar governos autoritários
ou ainda para desviar a atenção de escândalos e problemas estruturais. No
entanto, a crítica ao paradigma esportiva é marcada pelo fato de que a
instituição esportiva, se organizou em torno do capitalismo industrial e ainda
utiliza-se do esporte como aparelho ideológico do Estado, na tentativa de
consolidar a ideologia burguesa.
Diante disso,
Alexandre Fernandez Vaz faz um comentário da origem de tais críticas sobre o
esporte na sociedade contemporânea:
[...] tem origem
na constatação de que seria ele, com suas técnicas e regras, uma forma de
domínio do corpo e de suas expressões, que por sua vez, estaria relacionado com
o predomínio da ordem econômica-social capitalista (2001, p.88).
É importante
ressaltar, que o esporte na sociedade capitalista assumiu um caráter ideológico
e interesseiro na busca do rendimento financeiro pautado, entre outros
aspectos, no consumo de roupas esportivas, na criação de complexos
multinacionais esportivos e na exploração da imagem televisiva. Esses complexos
patrocinam eventos esportivos com a intenção de elevar suas vendas e expandir
seu capital, levando ao público consumidor o fetichismo da marca. A
comercialização do espetáculo esportivo comprova que o objetivo do esporte de
competição é o lucro, porque os organizadores e promotores se interessam,
sobretudo pela rentabilidade econômica (PRONI, 2002).
Ante aos
problemas supracitados, alguns estudiosos se destacaram na procura de explicar
o fenômeno esportivo de forma crítica. Nesse contexto, surge a partir da década
de 60 do século XX um movimento teórico nas Ciências Sociais, que ficou
conhecido como Teoria Crítica do Esporte, que tomou o esporte como tema de
pesquisa, enfatizando em suas críticas a relação desse fenômeno com a cultura,
economia e política. Deste modo, a Teoria Crítica do Esporte procurou mostrar a
relação conceitual entre o esporte e o trabalho, reforçando o seu caráter de
mercadoria, de refinador e disseminador da ideologia capitalista (VAZ, 2001).
Em linhas
gerais, Valter Bracht, faz uma sistematização das teses que regem a Teoria
Crítica do Esporte, destacando-se as teses da coisificação e da alienação
defendidas pelo filósofo Theodor Adorno:
[...] Tese da
coisificação ou alienação. Essa tese resumidamente propõe que a sociedade e os
homens não são aquilo que em função de suas possibilidades e sua natureza
poderam ser. Isso transparece nas sociedades industriais principalmente no
mundo do trabalho. Como causa, temos um tipo de pensamento que se efetiva na
razão instrumental ou racionalidade técnica. Isto é, as relações sociais em seu
conjunto são norteadas por uma razão instrumental, coisificando-as (BRACHT,
2003, p.28).
Nessa mesma
linha de argumentação, a obra de Herbert Marcuse também foi utilizada pelos
intelectuais da Teoria Crítica do Esporte, especialmente a reflexão a respeito
da repressão e da manipulação exercidas pelo sistema capitalista industrial:
[...] De acordo
com essa tese, a sociedade moderna altamente tecnologizada, industrializada e
desenvolvida, representa um sistema de repressão, dominação e manipulação
(BRACHT, 2003, p.29).
A principal
crítica de Marcuse consiste no fato de que a sociedade capitalista impôs um
grau de repressão exacerbado, totalmente desnecessário. Dessa forma, o domínio
do principio de rendimento sobre o corpo e a alma tornou-se instrumento de
incremento da capacidade do trabalho alienado (BRACHT, 2003).
Nos estudos de
Vaz (2001; 2005), o mesmo relata a contribuição de Bero Rigauer e Jean-Marie
Brohm para a Teoria Crítica do Esporte. Dessa maneira, a tese central de
Rigauer (1969), consiste no fato que o esporte não é um sistema à parte, mas de
diversas formas interligado com o desenvolvimento social, cuja origem está na
sociedade burguesa e capitalista.
Assim, o esporte
moderno capitalista, está presente no nosso cotidiano, e assim suas marcas
estão cada vez mais enraizadas em outros segmentos da vida social. Vale lembrar
a afirmação de Rigauer sobre essa temática:
Embora constitua
um espaço específico de ação social, o esporte permanece em interdependência
com a totalidade do processo social, que impregna com suas marcas fundamentais:
disciplina, autoridade, competição, rendimento, racionalidade instrumental,
organização administrativa, burocratização, apenas para citar alguns elementos
(1969, p.7)
Não obstante, o
caráter ideológico do esporte estaria ainda ligado aos interesses do Estado.
Dessa maneira, Brohm (1976) sintetiza a função ideológica do esporte,
conceituando-o como um aparelho ideológico do estado que cumpre um triplo
papel: reproduz ideologicamente as relações sociais burguesas, tais com
hierarquia, subserviência, obediência; propaga uma ideologia organizacional
específica para a instituição esportiva, envolvendo competição e recordes;
transmite em larga escala, os temas universais da ideologia burguesa, como o
mito do super-homem, individualismo, ascensão social, sucesso e eficiência.
Entre as
diversas críticas feitas ao esporte vale lembrar mais uma consideração de
Theodor Adorno, ao salientar “o caráter de crueldade na relação com o próprio
corpo e o irracionalismo presente nos espetáculos esportivos de massa” (VAZ,
1999, p.1183). Destarte, Adorno estava convencido de que a competição
estimularia os homens a tratar-se com agressividade, além de manter formas
arcaicas de violência física (MAGALHÃES, 2005). Entretanto, Adorno admite
valores positivos no esporte, mas que estão condicionados a retirada do grau de
competição excessivo. Isso poderia permitir que os indivíduos respeitassem os
mais fracos e teriam vivência do jogo, permitindo a existência de liberdade e
satisfação entre seus participantes (MAGALHÃES, 2005).
De tal modo,
tais teses foram esboçadas até aqui como referencial e perspectiva, para as
discussões abordadas no presente artigo. Tendo como objetivo geral de estudo a
investigação da contribuição das práticas esportivas para atenuação de
manifestações de resistência na sociedade capitalista e como objetivos
específicos a relação entre esporte e capitalismo.
Para tanto,
adota-se como metodologia a revisão bibliográfica dos pressupostos teóricos da
Teoria Crítica do Esporte e as contribuições de T. Adorno, H. Marcuse,
Jean-Marie Brohm e Bero Rigauer para a problemática do esporte na sociedade
capitalista. A temática esboçada será abordada nos tópicos que compõe o artigo
“Esporte de rendimento: propaganda e ideologia burguesa” e “Eventos esportivos
e o interesse dos regimes políticos: a busca por ofuscar o senso crítico”,
posteriormente expõe-se o esforço de análise e síntese realizado nas
considerações finais.
Esporte de rendimento:
propaganda e ideologia burguesa
Em tempos de
abertura e globalização econômica, o esporte está se transformando num
gigantesco fenômeno social, político e financeiro, cada vez mais presente no
cotidiano da população. Não é equivocada a declaração de que o esporte é um dos
fenômenos mais expressivos da atualidade (BRACHT, 2003).
O fenômeno
esportivo tomou a cultura corporal, como expressão hegemônica, ou seja, a
cultura corporal esportivizou-se (BRACHT, 2003). Assim, os princípios que
passaram a reger o esporte são o rendimento financeiro e os resultados
competitivos. Exemplos de suas manifestações são as transmissões de jogos pela
televisão, o espaço reservado aos programas esportivos, o aumento do número de
jornais e revistas especializados, a construção de praças esportivas e a
proliferação de academias. Para Proni (1998), essa expansão que a mídia
produziu ao esporte ocasiona a expansão de bens de consumos ligado a cultural
corporal:
[...] ao longo
do século XX, a difusão de hábitos esportivos e a conformação de uma cultura de
massa levaram à expansão do consumo de artefatos, equipamentos e serviços
relacionados à prática esportiva, assim como transformaram os principais
eventos esportivos em espetáculos altamente veiculados pela mídia (1998, p.82).
Atualmente, o
esporte é considerado uma das atividades econômicas que mais crescem nos
mercados globalizados, o que tem estimulado a entrada de grandes corporações
empresariais e tem requerido métodos modernos de administração (PRONI, 1998). É
importante ressaltar que a evolução do esporte acompanhou os avanços
tecnológicos, impulsionando o surgimento e o consumo de vestimentas e materiais
esportivos com o objetivo de colaborar com o mercado e a indústria capitalista.
Muitos indivíduos usam roupas esportivas sem saber para que esporte aquela
roupa seja adequada, apenas usam tais roupas porque estão na moda ou porque
determinado atleta usa aquela marca.
Aproveitando a
vinculação de atleta e marca as multinacionais esportivas incluíram o
desenvolvimento de produtos com o aval de atletas e entidades esportivas de
várias partes do mundo, buscando ampliar seus mercados. E de fato tem conseguido,
pois a campanha da Nike em 1996, na tentativa de ampliar seus mercados na Ásia,
Europa e America do Sul, gastou cerca de US$ 100 milhões com patrocínio a
atletas e entidades esportivas e suas vendas globais alcançaram a casa dos US$
5 bilhões (PRONI, 1998).
Nessa linha de
pensamento, Taffarel e Santos Jr. (2006) ressaltam que o esporte e sua
organização alienam, manipulam e mantêm uma elite esportiva sob a máxima “mais
alto, forte e veloz” que efetivamente joga e disputa medalhas. Dessa forma, reservam-se
ao grande público as ações de assistir, bater palmas e comprar os subprodutos
da indústria cultural esportiva (camisetas, chapéus, fitas, bandeiras, bebidas
etc.).
A divulgação e o
espaço dado ao esporte pela cobertura midiática o auxiliam a cumprir sua função
de instrumento para abrir mercados de bens supérfluos e desnecessários. Assim,
as “multinacionais esportivas” usam os eventos esportivos para vender cada vez
mais seus produtos, explorando a mão-de-obra barata dos países subdesenvolvidos.
Sendo de tal modo, pode-se afirmar que o esporte assume função de colaborar com
o sistema capitalista. As “oligarquias esportivas” não escondem sua cooperação
com grupos de interesses que transformaram a atividade esportiva em um negócio
dominado pela busca da rentabilidade (BROHM, 2000). Diante disso, os
patrocínios a equipes e torneios esportivos cresceram, quando as empresas
perceberam que era mais barato e eficaz, associar suas marcas as grandes
emoções dos eventos competitivos (PRONI, 1998).
Eventos esportivos e o interesse
dos regimes políticos: a busca por ofuscar o senso crítico
Diante da
exposição a respeito da estreita ligação entre esporte e a ordem capitalista,
constatou-se que o esporte organizou-se em torno da ideologia dominante da
classe burguesa. Porém quais seriam os meios que a classe dominante utilizou-se
e utiliza-se do esporte para auxiliar a legitimação do seu poder? E qual seria
a contribuição dos eventos esportivos?
O esporte é
usado para desviar atenção e atenuar as tensões sociais. Nesse âmbito, oferece
uma compensação às insuportáveis condições de vida das camadas sociais mais
baixas. Dessa forma, o esporte lazer e o esporte espetáculo desviam atenção da
população dos movimentos políticos para as competições esportivas. Em relação a
essa assertiva Bracht (2003) considera que o esporte provoca um desinteresse
político, ou seja:
Ao lado do
conteúdo ideológico veiculado pelo esporte, o intensivo engajamento no esporte
provocaria um desinteresse político. O interesse nas tabelas dos campeonatos,
nos ídolos esportivos etc. impediria a formação da consciência política e o
conseqüente engajamento político. Além disso, a prática do esporte levaria à
adaptação às normas e ao comportamento competitivo, básicos para estabilidade e/ou
reprodução do sistema capitalista (2003, p.31).
Vale ressaltar
que os eventos esportivos foram e são usados historicamente com o propósito de
contribuir para a coesão social e propagar os feitos e valores de regimes
políticos e países. Exemplo que justifica tal afirmação foi os Jogos Olímpicos
de Berlin – Alemanha em 1936. Na ocasião referida, o desporto forneceu um palco
para a estética e moral nazista e foi utilizado como veículo de propaganda pelo
regime hitleriano. Sendo assim, uma restauração do ideário neoclássico das
olimpiadas, retomando elementos mitológicos travestidos nos atletas arianos
(VAZ, 2005).
E ocorreu ainda
nos jogos referidos a redução dos corpos a mera fisiologia, na busca de mostrar
que a raça ariana e superior ao resto do mundo. Nessa linha, não foi díficil o
nazismo estabelecer, contra os corpos de judeus, ciganos, homossexuais, uma
paralelo entre a restauração dos padrões mitológicos da Grécia Antiga e os
germânicos, vinculados também a um corpo ariano esportivizado (VAZ, 2001).
Durante os jogos, a Alemanha reduziu a repressão anti-judia com o propósito de
melhorar sua imagem perante as demais nações, ao mesmo tempo, em que o governo
alemão participou de uma campanha diplomática tentando captar a simpatia de
estrangeiros que visitaram a Alemanha durante os jogos.
Outro exemplo
relevante encontra-se na história brasileira na campanha ufanista do
"Brasil potência" anos 70 do século XX. Essa campanha ideológica foi
alimentada, entre outros fatores, pela conquista da terceira Copa do Mundo de
Futebol em 1970 no México, e a propagação do mote de significado dúbio:
"Brasil, ame-o ou deixe-o". Período governado pelo presidente-general
Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) conhecido como os “anos de chumbo
da ditadura”, devido à violenta repressão promovida contra opositores do regime
militar. Nessa esfera, enquanto o Brasil inteiro estava torcendo e vibrando com
a seleção brasileira de futebol, prisioneiros políticos foram torturados nos
porões da ditatura militar e muitos tornaram-se vítimas do regime militar
(SHIKIDA E SHIKIDA, 2004).
A partir da
exposição desse fato histórico pode-se afirmar que a vibração pela Seleção
Brasileira de futebol contribui para ofuscar o senso crítico dos Brasileiros e
diminuir sua participação na vida política do país, especialmente, nas ações e
leis aprovadas e formuladas no senado e no congresso contra os trabalhadores.
Portanto, o esporte desenvolve um ritual que reforça o comportamento e
pensamento nacionalista, sendo assim as injustiças sociais podem ser
compensadas por uma identificação com a nação no contexto do confronto
esportivo internacional (BRACHT, 2003).
Outro exemplo
paradigmático foram as Olimpíadas da China realizadas em Beijing 2008, objeto
de crítica de Jean-Marie Brohn desde 2000. O mundo fechou mais uma vez seus
olhos para as violações dos direitos humanos com o objetivo do sucesso da
“festa olímpica”, que serviu para a propaganda de um regime totalitário. Para
Brohm (2000), serão esquecidos os campos de trabalhos forçados, a ocupação do
Tibete, a repressão sangrenta da Praça Tienanmen e as execuções públicas dos
condenados à morte. E o esporte, com seu “humanismo falso”, servirá de
justificativa a uma operação de marketing político para a burocracia chinesa.
Como de hábito, a “finalidade sem fim” do esporte legitimará o monopólio da
violência ilegítima de um governo (BROHM, 2000).
Considerações finais
Diante das
discussões, contatou-se, que o esporte que está presente em nosso cotidiano é
um dos fenômenos mais expressivos da atualidade, devido a sua importância na
mídia e acompanha os avanços tecnológicos. Com a globalização do esporte se
abre mercados consumidores de materiais esportivos desnecessários, explorado
pelas multinacionais esportivas, fato que demonstra que o esporte tornou-se um
negócio orientado exclusivamente pela busca e maximização do lucro. Assim as
multinacionais esportivas usam o rendimento do atleta na tentativa de cada vez
mais superar os seus lucros, como se fosse à tentativa de quebrar os records
esportivos.
Nesse sentido, o
esporte passa a aderir os princípios da ideologia burguesa tais como, o
individualismo, ascensão social, sucesso, eficiência e rendimento. Portanto o
esporte passa a ser entendido na sociedade moderna, através de suas técnicas e
regras como colaborador do sistema capitalista, sendo comparado com o trabalho
alienado.
Outro ponto
relevante dessa discussão seria o fato do interesse da população na vasta gama
de eventos esportivos, promovidos pela esfera governamental, gera um desinteresse
político muito aproveitado pelos regimes políticos para impor sua forma de
governo, geralmente autoritário.
Conclui-se que o
fenômeno de expansão do esporte esta ligado com a ordem burguesa, assim o
esporte em nossa sociedade tem dois objetivos: a busca do rendimento financeiro
e a atenuação dos problemas sociais vivido pela população. Nesse aspecto,
procurou-se trazer a tona fundamentos para a reflexão de profissionais de
Educação Física e profissionais do esporte, que através de sua atuação poderão
contribuir para a contestação dessa realidade em que o esporte se encontra.
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Fonte: http://www.efdeportes.com/efd127/esporte-espetaculo-e-capitalismo.htm