terça-feira, 26 de junho de 2018

1º ANO 3º BIMESTRE - VÔLEI COMO TUDO COMEÇOU

A Origem e História do Voleibol de quadra

Conheça a Origem e História do Voleibol de Quadra e de Praia. Falaremos sobre quem criou o Voleibol, a história do Voleibol na Europa e nas Olimpíadas, a evolução das regras do Voleibol entre outros detalhes da história desse apaixonante esporte.

A origem do Voleibol

Quem criou o Voleibol?

A história do Voleibol começou em Massachusetts nos Estados Unidos em 1895, seu criador foi o professor de Educação Física William G. Morgan. O nome original do Esporte era “Mintonette”, mas logo foi batizado de Voleibol.
Origem e História do Voleibol: Quem criou o Voleibol: William G. Morgan
 
 
Origem e História do Voleibol: William G. Morgan foi quem criou o Voleibol
No início o Voleibol foi um esporte praticado somente nos Estados Unidos, mas logo se espalhou por todo mundo, tonou-se um esporte olímpico e um dos esportes mais populares e mais praticados em todo mundo.

A rede na história do voleibol

William Morgan se inspirou no Tênis para ter a ideia de uma rede, porém uma rede que ficaria mais alta que a rede de Tênis.

A Bola na História do Voleibol

A Bola de Voleibol precisava ser algo maior do que uma bola de Tênis, porém mais leve do que uma bola de Basquete. Foi criado então uma bola de couro leve que poderia facilmente ser jogada por cima da rede.
A BOLA NA HISTÓRIA DO VOLEIBOL

A história do voleibol: as mudanças nas regras e o crescimento internacional

O jogo de Voleibol experimentou uma grande variedade de mudanças de regras ao longo dos primeiros anos. Em várias partes do mundo foram utilizadas regras diferentes antes da normalização e padronização das regras do Voleibol.

Número de jogadores

Em 1912 a quantidade de jogadores em uma equipe de Voleibol foi fixada em seis, que é a mesma até hoje. O sistema de rotação ou rodízio dos sacadores também foi implementado na mesma época.

O Voleibol chega a Europa

Em 1915 o Voleibol chega as praias francesas através dos soldados americanos que estavam lutando na Primeira Guerra Mundial. A popularidade do Voleibol cresceu rapidamente. O Voleibol se expandiu especialmente para a Europa Oriental, onde os jogos indoor (em quadras fechadas) são populares devido ao clima muito frio.
História do Voleibol: a Origem e História do Voleibol na Europa
Origem e História do Voleibol na Europa

A Pontuação

Em 1916 a pontuação mudou para uma forma que lembra o sistema de pontuação de hoje. A pontuação mudou de 21 para 15 pontos e os Sets foram introduzidos. O vencedor era determinado em uma melhor de dois, o que significa que dois Sets eram necessários para ganhar uma partida.
Ainda em 1916 os contatos (toques) consecutivos por cada jogador foram limitados a um toque.
Também foi estabelecido que um jogador comete uma falta se segurar ou conduzir a bola.

Jogando com o Pé

Também era permitido jogar com pés (o que é muito interessante porque FIVB – Federação Internacional de Voleibol – permitiu novamente nas recentes mudanças de regras ocorridas em 1995.)

Regra do Limite de Toques e Bloqueio

Em 1920 houve uma grande mudança nas regra do Voleibol, foi estabelecido o número máximo de três toques na bola por equipe. As primeiras tentativas de bloqueio ocorreram mesmo antes deles serem identificados e reconhecidos pelas regras.

QUANDO O VOLEIBOL SE TORNOU ESPORTE OLÍMPICO

O Voleibol de quadra tornou-se um esporte olímpico oficial em Tóquio 1964, mesmo ano em que as regras internacionais de voleibol foram padronizadas em 1964, quando.
História do Voleibol nos Jogos Olímpicos
Origem e História do Voleibol nos jogos olímpicos

O Voleibol de praia na História do Voleibol

Há alguns relatos de homens jogando vôlei na praia no Havaí já em 1915, mas a história do Voleibol de praia realmente começou em Santa Mônica, na Califórnia/EUA na década de 1920. Foi lá então que as primeiras quadras de vôlei foram colocadas na praia para prática recreativa dos frequentadores.
Origem e História do Voleibol: O VOLEIBOL DE PRAIA NA HISTÓRIA DO VOLEIBOL
Origem e História do Voleibol de Praia

O Voleibol de Praia na Segunda Guerra Mundial

Durante a Segunda Guerra Mundial, muitas bases navais americanas tinham quadras de Voleibol de praia e isso ajudou a espalhar o Voleibol pelo mundo.

Primeiras competições de Voleibol de Praia

O primeiro torneio de voleibol de praia de duplas masculinas foi realizado em Santa Monica, Califórnia, em 1948.

Voleibol de praia nos Jogos Olímpicos

O Voleibol de Praia ganhou o status de esporte olímpico nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996.

CHEGADA DO VÔLEI NO BRASIL

A introdução e expansão do voleibol no Brasil estão diretamente relacionadas a ACM. Os escritos revelam incerteza quanto à data de chegada do voleibol no Brasil, alguns dizem ser em 1915 (Pernambuco) e outros em 1916/1917 (São Paulo). Felizmente ao longo dos anos e através de sua divulgação, passa a ser praticado em outras instituições em diferentes Estados brasileiros.
Em 1944 é realizado o primeiro campeonato brasileiro, participando seis equipes masculinas e femininas. Minas Gerais vence no feminino e São Paulo no masculino. A fundação da Confederação Brasileira de Volley-Ball acontece em 16 de agosto de 1954, assumindo a partir desta data a direção do voleibol brasileiro. Seu primeiro presidente foi Denis Hattaway. Até então a Confederação Brasileira de desportos (CBD) era a responsável pelos destinos desta modalidade esportiva.

O voleibol nacional viveu um período de grandes dificuldades para ter sua ascensão, pois se caracterizava como uma modalidade extremamente amadorista e isto, dentre outros fatores, repercutia de forma limitadora para a participação dos atletas em competições regionais, nacionais e internacionais, pois implicava no afastamento das atividades profissionais e/ou estudantis, já que não havia até aquela data nenhuma lei ou incentivo que abonasse o afastamento de atletas para participar de competições. Embora com estas dificuldades, o Brasil encontrou soluções para organizar sua representação e participar  da estréia do voleibol nos Jogos Olímpicos realizados no Japão em 1964.

A aceitação do voleibol como esporte olímpico em 1964 contribuiu para a unificação das regras e tornou as disputas mais competitivas, impulsionando seu rápido desenvolvimento técnico-tático. Apesar da participação do Brasil em algumas competições internacionais, o voleibol ainda apresentava um estágio de desenvolvimento embrionário. Novas medidas administrativas foram necessárias para superar está fase inicial.
Era preciso qualificar as comissões técnicas e implantar projetos, visando a popularização do voleibol brasileiro. A grande escalada do voleibol brasileiro começa na metade dos anos setenta. A CBV com o apoio de algumas Federações Estaduais inicia o investimento na formação de técnicos e atletas, promovendo cursos ministrados por importantes técnicos de países com estrutura mais avançada que o nosso país. Entramos deste modo, na fase de intercâmbio com Clubes e Seleções de outros países, sediando várias competições de caráter internacional em alguns estados brasileiros. Este intercâmbio propiciou o interesse do público e isto resultou num marco histórico da trajetória do nosso voleibol, ou seja, a transmissão dos jogos pela televisão, concretizando um sonho tão desejado pela comunidade do voleibol nacional. O evento da televisão desencadeou de forma extraordinária a aproximação das empresas que passaram a investir como patrocinadoras, surgindo então o início da profissionalização do voleibol brasileiro.

Após períodos de grandes dificuldades, a década de 80 marca uma nova fase, sendo considerada a etapa decisiva, podendo-se agora conceituar o voleibol brasileiro em antes e depois de 80. É o inicio de uma nova estrutura e do ingresso, em função de resultados obtidos, no cenário internacional. Em 1981 a Seleção Juvenil masculina conquista a medalha de prata nos Estados Unidos. Em 82 o Brasil é sede do Mundialito Adulto masculino e vence a Rússia, até então uma equipe imbatível. Ainda neste ano o mesmo grupo, de forma extraordinária, obtém o reconhecimento internacional ao tornar-se vice-campeão mundial, em competição realizada na Argentina. É o início e a consagração da denominada geração de prata. Nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, o voleibol masculino reafirma sua ascensão quando em uma empolgante campanha faz a final Olímpica com os EUA e é medalha de prata.
 
O voleibol então alcança altos índices de popularidade e os jogadores tornam-se ídolos esportivos. Este contexto favoreceu a obtenção do apoio financeiro necessário às equipes adultas nacionais, que tempos depois se estendeu também para as categorias de base. A renovação do voleibol brasileiro contou com o patrocínio da iniciativa privada e de alguns órgãos governamentais, caracterizando bem sucedidas ações de marketing esportivo.
 
Como conseqüência destas ações administrativas da CBV e das Federações, o voleibol brasileiro aparece entre as quatro melhores seleções do mundo na década de 90. A Seleção masculina é ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona e a feminina obtém um extraordinário 4º lugar na mesma competição. No ano seguinte, o voleibol brasileiro continua surpreendendo o mundo ao vencer a Liga Mundial Masculina rompendo com a hegemonia dos italianos. Da mesma forma o voleibol feminino venceu o Grand Prix em 1994, medalha de bronze nos Jogos de Atlanta (1996) e uma histórica dobradinha na 1ª edição do vôlei de praia em Olimpíadas, somos ouro e prata. Já na edição Olímpica de Sidney (2000) fomos prata no feminino de quadra, na praia ganhamos prata no masculino e prata e bronze no feminino.
 
O voleibol nacional atinge maturidade e passa a ser um vencedor internacional em todas as categorias e nas diversas competições que participa. As equipes infanto-juvenis e juvenis (masc. e fem.) mantêm atualmente não apenas a supremacia Sul-americana, como a hegemonia nos mundiais da categoria. A seleção adulta masculina tem apresentado um alto padrão de rendimento sendo a atual campeã mundial e tetracampeã da Liga Mundial. A seleção adulta feminina tem apresentado bons resultados nos últimos mundiais e é a atual tetracampeã do Grand Prix, que corresponde a Liga mundial masculina.
 
O voleibol tornou-se um fenômeno esportivo marcante no cenário brasileiro. Desponta no novo milênio, como o único esporte que disputou todas as Copas do Mundo, além do futebol e, participou de todas as edições dos Jogos Olímpicos com a equipe masculina de voleibol. Em função da evolução técnica das equipes nacionais acena-se para o surgimento de uma "Escola Brasileira de Voleibol". O trabalho regionalizado desenvolvido pelas Federações Esportivas em parceria com a CBV foi fundamental para o reconhecimento internacional do voleibol brasileiro.
 
O ápice desta extraordinária afirmação se concretiza nas Olimpíadas de Atenas (2004), onde o voleibol realizou uma excelente participação e contribuiu decisivamente para que o Brasil tenha alcançado sua maior performance Olímpica, pois nestes jogos conseguimos o maior número de medalhas de ouro. No voleibol feminino de quadra permanecemos no seleto grupo das quatro primeiras equipes do mundo.
 
Na praia o Brasil consolidou sua supremacia, foi prata no feminino e alcançou o tão desejado ouro no masculino. Por fim, no masculino de quadra, entramos no restrito e invejável grupo mundial: somos bi-olímpicos.