2º ANO

4º BIMESTRE  2º ANO

Jogos Olímpicos

Um evento grandioso, realizado a cada quatro anos desde sua criação, os Jogos Olímpicos simbolizam a unificação de diferentes raças, cores e etnias. Todos os povos unidos pela paixão ao esporte, este é o significado da bandeira símbolo dos jogos, criada pelo francês Pierre de Frédy, composta por cinco arcos entrelaçados, cada qual representando um continente.
jogos olimpicos
Segundo a mitologia Grega, os Jogos Olímpicos surgiram na Grécia Antiga aproximadamente no ano de 2500 a.C., em homenagem à Zeus, através de seu filho Hércules, que plantou as folhas usadas na fabricação da coroa utilizadas pelos vencedores. Mas os primeiros registros encontrados sobre os jogos são de 776 a.C., onde atletas de diferentes cidades-estados da Grécia deixavam seus conflitos de lado, para a participarem das disputas.

Após um grande temporal arrasar com a sede dos jogos, a única prova que se concretizou no ano de 776 a.C, foi a corrida. O cozinheiro Coroebus de Elis concluiu a distância de 192,27 metros e foi o primeiro atleta a vencer em Olímpia, cidade que originou o nome da competição.

A partir de então, ficou acertado que as Olimpíadas aconteceriam durante os meses de Julho e Agosto, no período de cinco dias. Com o passar dos anos, aumentou-se o número de modalidades esportivas, chegando a dez no século V a.C.

Os nomes dos esportes praticados na época eram bem peculiares, porém em sua execução, alguns são muito similares dos atuais. O primeiro deles é drómos, a corrida. O atleta chegava a percorrer uma distância de 190 metros, vestido com armaduras. A corrida das bigas consistia em um carro puxado por dois cavalos, que também poderiam ser quatro, conhecida como quadrigas. Muito parecido ao nosso pentatlo, o péntathon era a junção de cinco modalidades: salto, corrida, arremesso de disco, lançamento de dardo e luta. Nesses confrontos diretos existiam a palé, semelhante a luta greco-romana, o pýgme, equivalente ao boxe e o mais cruel dentre os outros, o pancrácio, uma junção das duas modalidades de luta, onde era permitido cotoveladas, cabeçadas até mesmo torções.

Participavam das competições cidadãos gregos livres, que não haviam cometido nenhum tipo de crime. As mulheres eram impedidas até mesmo de assistirem aos jogos, exceto as sacerdotisas de Dêmetra. Todavia criaram uma competição própria para elas, realizada anteriormente a dos homens na mesma cidade sede, era conhecida como Heraea, nome dado em homenagem a esposa de Zeus, Hera.

As Olimpíadas foram interrompidas após os romanos invadirem a Grécia no século II. O imperador Teodósio I baniu tradições gregas e proibiu venerações aos deuses. Com isso em 393 d.C. ocorreu a última versão dos jogos na Era Antiga com 293 edições.

Somente depois de muitos séculos o historiador e pedagogo francês Pierre de Frédy, que ficou conhecido como Barão de Coubertin, resgatou a memória dos jogos. Em um primeiro momento, no ano de 1892, o aristocrata expôs um projeto ressuscitando as Olimpíadas, algo que não fez muito sucesso. No entanto, dois anos mais tarde, nas dependências da universidade Sorbonne, em Paris, com representantes de 13 países, os gregos afirmaram um acordo em que sediariam em Atenas o retorno dos Jogos Olímpicos.

Cobertin não só fez ressurgir as tradições gregas, como o ritual de acender a tocha olímpica, mas o espírito esportivo. Iniciou-se as Olimpíadas da Era Moderna, no ano de 1896, com a participação de 13 países, com modalidades de atletismo, luta livre, esgrima, halterofilismo, ciclismo, ginástica, tênis e natação. Apesar do evento sofrer interrupções durante as duas grandes guerras mundias, os Jogos Olímpicos continuam a ser o evento de maior importância no mundo dos esportes.

Referências Bibliográficas:
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/uma-disputa-milenar http://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolo-olimpiadas/

Corpo Humano - Anatomia
 A Anatomia Humana é um campo da Biologia que estuda os sistemas do corpo humano. O estudo da anatomia tem evoluído muito com o apoio da tecnologia. Através da internet, possibilitamos conteúdo informativo referente a esta importante ciência, não só para estudantes de medicina, mas para todos que possuem curiosidade frente ao fantástico corpo humano.Em nosso site você poderá ter acesso aos principais conceitos e imagens referentes ao corpo humano, descritos nos sistemas apresentados abaixo.

ANATOMIA-HUMANA

Sistemas do Corpo Humano

O corpo humano apresenta sistemas biológicos que realizam funções específicas necessárias para a nossa vida. Em nosso site você poderá encontrar artigos direcionados para cada um destes sistemas.
Nosso corpo possui 206 ossos, divididos em diferentes grupos: ossos da cabeça, do pescoço, do ouvido, do tórax, do abdômen, dos membros inferiores e dos membros superiores.
Sistema responsável pela digestão dos alimentos consumidos pelo ser humano. Fazem parte desse sistema:boca, esófago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, recto e ânus. O fígado e pâncreas produzem sucos digestivos e costumam serem incluídos no sistema.

Divisão do Corpo Humano

Para facilitar o estudo, o corpo humano é comumente dividido em:
  • Cabeça (Crânio e face)
  • Pescoço
  • Tronco (Tórax, abdome e pelve)
  • Membros Superiores (Ombro, braço, antebraço e mão)
  • Membros Inferiores (Quadril, coxa, perna e pé)
O sistema locomotor

O sistema locomotor é formado pela combinação de dois sistemas, que atuam juntos para garantir uma grande quantidade de movimentos: o sistema muscular e o sistema esquelético. Sem esses sistemas seria impossível nos alimentar, ir para novos ambientes, reproduzir, entre diversas outras funções importantes.

O sistema muscular é formado por músculos, estruturas compostas por tecidos musculares. A principal característica desses tecidos é a capacidade de contração, que pode ser voluntária ou involuntária dependendo do tipo em questão. Existem três tipos de tecido muscular: o estriado esquelético, o estriado cardíaco e o não estriado. 

Apesar de existirem diferentes tipos de tecidos musculares, apenas um está relacionado com a movimentação do corpo e nossa postura: o tecido muscular esquelético. Os músculos esqueléticos constituem praticamente 40% de todo o peso do nosso corpo, sendo, portanto, a maior parte da musculatura do nosso organismo. O tecido muscular esquelético permite que façamos movimentos simples, como mover os olhos, e complexos, como os saltos graciosos, porém difíceis, dos ginastas.

O tecido muscular esquelético está ligado aos ossos e só se contrai após estímulos desencadeados por terminações nervosas ligadas a cada fibra muscular. A fibra muscular, também chamada de miócito, é a unidade fundamental do músculo esquelético e é uma estrutura alongada formada por miofibrilas.

A contração muscular permite que os músculos tracionem os ossos ao qual estão conectados, permitindo assim a movimentação. Essa relação entre os músculos e os ossos podem ser comparados aos sistemas de alavancas e geralmente ocorre em decorrência da contração de um músculo e o relaxamento de outro (antagonismo muscular).

A eficiência de um músculo, assim como seu tamanho, está diretamente relacionada com a realização de exercícios físicos. A falta completa de atividades pode levar à atrofia de um músculo, sendo assim, quando uma pessoa fica por um período longo de tempo em unidades de terapia intensiva faz-se necessária a realização de fisioterapia. 
O sistema esquelético é formado por um conjunto de ossos e estruturas cartilaginosas que formam o chamado esqueleto. Além de atuar na locomoção, o esqueleto ajuda na proteção do nossos órgãos internos, sustenta nossos músculos, produz células sanguíneas e atua como reserva de cálcio.

Os ossos do esqueleto estão em íntimo contato com regiões chamadas de articulações ósseas. Essas articulações podem ser móveis ou não. As móveis permitem a movimentação de um osso em relação ao outro, diferentemente das imóveis, que não permitem tais movimentos.

O esqueleto pode ser dividido em duas porções principais: o esqueleto axial e o apendicular. O esqueleto axial é composto pelos ossos do crânio, caixa torácica e coluna vertebral. Já o esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores.

Vale destacar que a atividade física não é importante apenas para o sistema muscular, tendo efeito positivo também sobre os ossos. Sabe-se que as atividades físicas aumentam a massa óssea, entretanto, o mecanismo que explica esse resultado ainda não foi completamente explicado.

Sistema esquelético

O sistema esquelético apresenta como funções principais promover a movimentação, produzir células sanguíneas, proteger órgãos e funcionar como reserva de minerais.

Sabemos que a locomoção só é possível graças a uma ação coordenada de ossos, músculos e articulações. O sistema esquelético é essencial nesse processo de movimentação e é formado por uma grande quantidade de ossos perfeitamente interligados que recebe o nome de esqueleto. Além do esqueleto, cartilagens, tendões e ligamentos fazem parte desse sistema.

O esqueleto, com seus 206 ossos, atua sustentando alguns tecidos, protegendo órgãos, auxiliando no movimento, produzindo células do tecido sanguíneo e armazenando minerais. Os ossos são formados por um tipo de tecido conjuntivo denominado tecido ósseo, que se caracteriza por ter uma matriz calcificada que confere rigidez. Esse tecido é formado por três tipos celulares: os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos.

Os osteoblastos estão relacionados principalmente com a produção da matriz orgânica. Os osteoclastos atuam promovendo a reabsorção do osso através da liberação de enzimas. Por fim, temos os osteócitos, que são células maduras que ajudam na manutenção da matriz e na reabsorção óssea em resposta à estimulação do hormônio da paratireoide.

Podemos classificar o tecido ósseo em dois tipos: compactos e esponjosos. Os ossos compactos apresentam-se fortes e resistentes, com poucos poros. Já os esponjosos apresentam diversos espaços.
Os ossos do esqueleto também podem ser classificados de acordo com sua forma em: ossos longos, ossos curtos, ossos laminares, ossos irregulares e ossos sesamoides. Os ossos longos são aqueles que apresentam um comprimento maior que a largura. São constituídos por uma haste (diáfise) formada por tecido ósseo compacto e duas extremidades (epífises) formadas por um núcleo de osso esponjoso envolto por tecido ósseo compacto. Como exemplo de ossos longos, podemos citar o úmero, o rádio e a fíbula.
Observe a estrutura de um osso longo

Observe a estrutura de um osso longo
Os ossos curtos apresentam as mesmas medidas de comprimento, largura e espessura. Como exemplo, podemos citar os ossos do carpo e do tarso.
Os ossos laminares são aqueles que possuem comprimento e largura equivalente, porém maiores que a espessura. São ossos relativamente finos. São exemplos desse tipo de ossos a costela, a escápula e o crânio.
Os ossos irregulares são aqueles que possuem formato “diferente”, não podendo ser relacionados com nenhuma das formas geométricas. Os ossos das vértebras e ossículos da orelha são exemplos desse tipo de osso.
Os ossos sesamoides são pequenos e arredondados e atuam ajudando na função de alavanca dos músculos. Um exemplo é a patela, que é considerado o maior osso sesamoide do corpo.
Observe o nome de alguns ossos do sistema esquelético humano
Observe o nome de alguns ossos do sistema esquelético humano

O esqueleto pode ser dividido em duas partes: o esqueleto axial e o apendicular. No esqueleto axial, temos o crânio, o osso hioide, as vértebras, costelas e esterno. Já o esqueleto apendicular é formado pelos membros superiores e inferiores, incluindo-se a cintura escapular e a pélvica.

O local de encontro entre dois ossos é chamado de articulação. Existem diferentes tipos de articulação, sendo que algumas permitem o movimento dos ossos (móveis) e outras os mantêm fortemente unidos (fixas).

Em uma articulação móvel, os ligamentos são responsáveis por manter os ossos no seu devido lugar, permitindo que eles resistam ao movimento. Esses ligamentos são constituídos de tecido conjuntivo fibroso e ligam-se à outra camada de tecido conjuntivo que reveste os ossos (periósteo).

Fonte: http://www.anatomiadocorpo.com/

Fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/sistema-locomotor.htm



3º BIMESTRE 2º ANO

2º ANO - 3º BIMESTRE: BASQUETE

 BASQUETE COMO TUDO COMEÇOU

Basquetebol, também conhecido como bola-ao-cesto ou cesto-bola, nasceu da necessidade de exercitar estudantes em Springfield, Massachusetts (EUA), durante o inverno quando não podiam praticar a maioria dos esportes ao ar livre. Foi o canadense James Naismith, professor de educação física, quem o lançou naquela cidade em 1891, e logo o basquetebol propagou-se pelo mundo. No inicio, era praticado por nove homens de cada lado, o jogo tinha como objetivo a marcação de pontos através do arremesso da bola sobre velhas cestas de colher pêssegos, colocados em lados opostos numa altura de 3 metros.
 
O Basquete surgiu em 1891, pelo professor James Naismith do Springfield College, em Massachusetts, nos Estados Unidos da América. Colégio que formava os professores a serviço da associação cristã da juventude, durante a reunião anual, estudaram diversos problemas. a grande preocupação desse ano era o panorama da educação física. Os professores responsáveis por tal área, salientaram a necessidade urgente de uma modificação nas atividades, particularmente durante os meses de inverno, extremamente rigoroso. assistia-se a um desinteresse acentuado, crescente e ostensivo, pelas classes de educação física ministradas em ginásio, dado que os rigores do inverno impediam qualquer tipo de atividade ao ar livre. em muitos casos esse desinteresse dava origem a problemas disciplinares dos alunos, que urgia resolver.
O dr. James Naismith foi então nomeado para professor de educação física da “classe rebelde”. tentou adaptar jogos conhecidos de ar livre, às condições materiais do ginásio, sem resultado, já que os alunos não aceitavam as experiências e rejeitavam as modificações que forçosamente teriam que ser impostas. Depois de várias tentativas, sem sucesso, Naismith foi obrigado a desistir da adaptação de um jogo ou desporto conhecido e dedicou-se ao estudo de uma solução diferente.
Como surge a ideia de novo jogo
Após analisar todos os jogos e experiências tentadas, concluiu que não era solução tentar convencer os jogadores, arreigados às tradições e aos hábitos de jogo, a aceitar uma expressão diferente em jogos que conheciam e praticavam com razoável sucesso. Decidiu fazer um estudo analítico de todos os jogos conhecidos, com a preocupação de identificar os elementos comuns, de comparar processos de jogo e de classificar as ações dominantes.
Esta análise levou Naismith às seguintes conclusões: Os jogos que tinham maior aceitação entre a juventude americana, utilizavam uma bola. as dimensões e o peso da bola eram variáveis, bem como a sua forma, mas os jogos mais populares tinham a bola como elemento comum. Concluiu, imediatamente, que a solução seria encontrar um novo jogo e que este teria de utilizar uma bola. nesse tempo, as bolas que se utilizavam em jogos mais populares podiam dividir-se em bolas grandes e bolas pequenas.
Pensando que as bolas mais pequenas poderiam vir a ocasionar conflitos, nada convenientes à solução do problema disciplinar que o preocupava, já que poderiam ser escondidas e para sua utilização, tornar-se-ia indispensável o uso de equipamentos específicos (ténis = raquete; hóquei em campo = a léu; etc.), abandonou, definitivamente, a hipótese de um jogo com bola pequena.
O novo jogo deveria utilizar uma bola grande e leve, que poderia ser manejada com facilidade e que não pudesse ser escondida pelos jogadores.
Não se preocupou, Naismith, se a bola deveria ser oval ou redonda, mas sim com a forma de jogar e com as situações mais favoráveis num jogo com bola grande. No futebol americano o jogo corria-se com a bola e no ginásio tal situação não era aconselhável.
nova conclusão tirou : o novo jogo não permitia o transporte da bola durante a corrida ; seria, portanto, proibido correr com a bola nas mãos.
Tentando ir de encontro à ação individual que tanto agradava à juventude americana, viu que não havia muito por onde escolher. os gestos mais frequentes em todos os jogos eram o lançamento, o arremesso, o batimento, o agarrar.
A partir daqui faltava no entanto, o fator mais importante – a finalidade do jogo -! para encontrar um vencedor, o que é que os jogadores tinham de fazer ?
Como se obteria o resultado do jogo ? todos os jogos têm um objetivo específico, na finalidade próxima, à volta da qual se elabora o processo do jogo.
A finalidade do jogo
Passadas todas estas fazes, mandou chamar o superintendente do colégio e perguntou-lhe se tinha duas caixas de madeira, quadradas, com 18 polegadas de lado, respondendo este que dispunha de dois cestos de pêssegos. eram mais largos em cima do que em baixo. Naismith pregou-os no balcão, em cada uma das extremidades do ginásio do Springfield College.
antes de fazer a primeira experiência com os “alunos rebeldes”, elaborou as primeiras regras - 13 – o nome do jogo - basquete -, foi sugerido por um aluno, já que era jogado com cestos e bola, tendo obtido a concordância do dr. Naismith. não se supunha, nem se imaginava, sequer, que o novo jogo iria, em 50 anos, transformar-se num dos desportos mais praticados no universo do desporto.

 A QUADRA DE BASQUETE

A quadra de basquete deve ser retangular, plana, sólida e livre de obstáculos. De acordo com as novas regras da FIBA, seu comprimento deve ser de 28m e a largura de 15, sendo que as linhas limítrofes não fasem parte da quadra de jogo. Estas dimensões são obrigatórias para campeonatos internacionais, para as outras competições, a entidade responsável poderá autorizar jogos em quadras com a medida antiga, de 26m por 14.

Todas as linhas da quadra deverão possuir 5cm de largura e todas de uma mesma cor, preferencialmente branca. Paralelo às linhas de fundo, exatamente no centro da quadra, deverá ser traçada a linha central. A partir de seu centro deverá ser desenhado um círculo de 1,80m de raio. O círculo pode ser de cor diferente da quadra, porém, se pintado, deve ser da mesma cor dos “garrafões”.

Para e delimitar a zona de cesta de três pontos deve-se fazer o seguinte: Traçar uma linha imaginária, partindo do ponto central do aro e paralela a linha de fundo, de 6,25m para cada lado. Perpendicularmente a linha de fundo, deve-se traçar uma linha reta até a distancia desta linha imaginária. A partir daí a linha de três pontos deve ser equidistante ao centro do aro, a uma distância de 6,25m.

Para desenhar o “garrafão”, deve-se fazer o seguinte: Achar o ponto médio da linha final, marcar 3m para cada lado. Traçar uma linha imaginária, a partir do ponto médio, até uma distância de 5,8m, este será o ponto central da linha de lance-livre, que deve ter 3,6m de comprimento, deve-se ligar as bordas da linha de lance-livre até os pontos a 3m do centro da linha final com uma linha diagonal. A circunferência ao redor da linha de lance-livre tem 1,8m de raio, e a parte no interior do garrafão deve ser pontilhada.

A tabela.
A tabela deve ser construída em peça única e ser, preferencialmente, transparente, feita de vidro temperado. Caso não seja transparente, deve ser pintada de branco.
As linhas deverão ter 5 cm e devem ser pintadas de branco, caso a tabela seja transparente; ou de preto, nos outros casos; e devem ter as medidas indicadas acima.
Elas devem estar colocadas a 1,20m de distância da linha final e a 2,9m de altura.

O aro.
Os aros deverão ser constituídos de ferro sólido, com diâmetro interior de 45 cm, pintados na cor laranja. O metal dos aros será de 20 mm de diâmetro, com a adição de pequenos ganchos, na parte inferior, ou outro dispositivo semelhante, para fixar a rede. As redes deverão ficar solidamente fixadas às tabelas, num plano horizontal, na altura de 3, 05 do piso e eqüidistante das bordas verticais da tabela. O ponto mais próximo da borda interior dos aros deverá estar à 15 cm da superfície da tabela.

 

Fundamentos do Basquete

Quais os principais fundamentos do basquete?
Os principais são: passe, drible, arremesso, lance-livre e rebote.

PASSE
•Passe de peito - Trazendo já bola junto ao peito, com o peso do corpo na perna coordenando movimento dos braços com os pulso, a bola à frente do corpo, lançá-la com as mãos na direção do movimento.

•Passe picado - É idêntico ao passe de peito, com a diferença de que a bola toque no chão antes de chegar às mãos do jogador que vai recebê-la. v Passe por cima da cabeça - Elevando a bola acima da cabeça com ambos os braços, lançá-la com um forte movimento dos pulsos, sem baixar os braços.

•Passe de gancho - A bola é segura pela mão que vai lançá-la bem junto ao punho, dedos espalhados na bola. Com um passo atrás ou para o lado, dar um solto com um giro no ar simultâneo ao lançamento da bola através de um movimento circundante do braço.

•Passe de ombro - A bola é segura com ambas as mãos, com os dedos apontados para cima. Os cotovelos devem ser flexionados, a bola se manterá junto ao corpo com o ombro alto e a execução do passe deverá ser feita pela extensão do braço, cotovelo e punho.

DRIBLE
•Corpo abaixado, cabeça elevada, joelhos flexionadas, impulsionar a bola com a flexão do pulso.

ARREMESSO
•Bandeja - É um arremesso em movimento que pode ser feito com passe ou driblando. Em ambos, o jogador tem direito a dois tempos rítmicos, ou seja, ao receber a bola ou interromper o drible o jogador define o pé de apoio (1º tempo rítmico), tendo direito ao segundo tempo rítmico com mais um passo. No entanto, a bola deverá ser lançada à cesta antes que o jogador toque o solo.

•Com uma das mãos -
Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente, bola na altura do peito, o jogador flexionará as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça. O arremesso termina com a extensão completa do braço, pulso flexionado e com o último contato da bola através das pontas dos três dedos médios da mão.

•Jump, com drible e parada - Driblando em direção à cesta, parando numa posição de equilíbrio, flexionara as pernas, saltar elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, executar o arremesso apenas com uma das mãos.

•Gancho - O jogador de posse da bola, dribla em direção à cesta mantendo seu corpo entre a bola e o adversário. Para, olha para a cesta, salta girando o corpo no ar com o lançamento da bola em movimento circundante do braço, caindo de frente para a cesta.

LANCE-LIVRE
•É igual ao arremesso com uma das mãos, efetuado da linha do lance-livre, sem marcação e tendo cinco segundos para a execução. É importante que o jogador mantenha o peso do corpo na perna da frente, concentre-se e bloqueie a respiração antes do arremesso.

REBOTE
•Partindo da posição de guarda, o jogador da defesa procura através de um trabalho de pernas evitar que o adversário tome a sua frente para o rebote. É importante, durante o lançamento da bola, que o defensor não olhe para a trajetória da bola, e sim o jogador que esteja marcando. 1º caso: Quando o adversário correr para o rebote pelo lado da perna de trás do defensor, basta a este fazer o giro na perna de trás. 2º caso: Quando o movimento para a cesta for feito pelo lado da perna da frente, o defensor efetuará dois movimentos de giro. O primeiro pela perna da frente e o segundo igual ao 1º caso.

2º ANO - 3º BIMESTRE: 

"Esportes: Mídia e Capitalismo"


Resumo
          O esporte moderno tornou-se um fenômeno cultural de enormes proporções, com grande espaço na mídia, gerador de lucros estrondosos e um dos principais produtos culturais do capitalismo. O uso dos eventos esportivos, pelos responsáveis pelo grande capital historicamente, mostra-se sobre duas formas: a primeira caracteriza-se pela busca da rentabilidade financeira e a segunda pela busca em ofuscar o senso crítico da população, legitimando a sua dominação. Assim, esse trabalho centra-se na investigação da contribuição das práticas esportivas para atenuação de manifestações de resistência na sociedade capitalista e na análise da relação intrínseca entre esporte e capitalismo. Para tanto, adota-se como metodologia a revisão bibliográfica dos pressupostos teóricos da Teoria Crítica do Esporte e as contribuições de Adorno, Marcuse, Brohm e Rigauer sobre a tématica. Ante o exposto, conclui-se pela necessidade de uma profunda reflexão do profissional de Educação Física e outros profissionais ligados ao esporte, afim de buscar alternativas e formas de contestação da realidade em que o esporte atual se encontra.
          Unitermos: Esporte. Jogos Olímpicos. Teoria Crítica do Esporte.
Introdução
    O esporte no mundo globalizado tem ganhado significativa importância para as políticas governamentais como elemento dispersador de manifestações populares contra as condições indignas de vida, como artifício para legitimar governos autoritários ou ainda para desviar a atenção de escândalos e problemas estruturais. No entanto, a crítica ao paradigma esportiva é marcada pelo fato de que a instituição esportiva, se organizou em torno do capitalismo industrial e ainda utiliza-se do esporte como aparelho ideológico do Estado, na tentativa de consolidar a ideologia burguesa.
   
 Diante disso, Alexandre Fernandez Vaz faz um comentário da origem de tais críticas sobre o esporte na sociedade contemporânea:
   [...] tem origem na constatação de que seria ele, com suas técnicas e regras, uma forma de domínio do corpo e de suas expressões, que por sua vez, estaria relacionado com o predomínio da ordem econômica-social capitalista (2001, p.88).
  
  É importante ressaltar, que o esporte na sociedade capitalista assumiu um caráter ideológico e interesseiro na busca do rendimento financeiro pautado, entre outros aspectos, no consumo de roupas esportivas, na criação de complexos multinacionais esportivos e na exploração da imagem televisiva. Esses complexos patrocinam eventos esportivos com a intenção de elevar suas vendas e expandir seu capital, levando ao público consumidor o fetichismo da marca. A comercialização do espetáculo esportivo comprova que o objetivo do esporte de competição é o lucro, porque os organizadores e promotores se interessam, sobretudo pela rentabilidade econômica (PRONI, 2002).
  
  Ante aos problemas supracitados, alguns estudiosos se destacaram na procura de explicar o fenômeno esportivo de forma crítica. Nesse contexto, surge a partir da década de 60 do século XX um movimento teórico nas Ciências Sociais, que ficou conhecido como Teoria Crítica do Esporte, que tomou o esporte como tema de pesquisa, enfatizando em suas críticas a relação desse fenômeno com a cultura, economia e política. Deste modo, a Teoria Crítica do Esporte procurou mostrar a relação conceitual entre o esporte e o trabalho, reforçando o seu caráter de mercadoria, de refinador e disseminador da ideologia capitalista (VAZ, 2001).
   
 Em linhas gerais, Valter Bracht, faz uma sistematização das teses que regem a Teoria Crítica do Esporte, destacando-se as teses da coisificação e da alienação defendidas pelo filósofo Theodor Adorno:
  
  [...] Tese da coisificação ou alienação. Essa tese resumidamente propõe que a sociedade e os homens não são aquilo que em função de suas possibilidades e sua natureza poderam ser. Isso transparece nas sociedades industriais principalmente no mundo do trabalho. Como causa, temos um tipo de pensamento que se efetiva na razão instrumental ou racionalidade técnica. Isto é, as relações sociais em seu conjunto são norteadas por uma razão instrumental, coisificando-as (BRACHT, 2003, p.28).
    Nessa mesma linha de argumentação, a obra de Herbert Marcuse também foi utilizada pelos intelectuais da Teoria Crítica do Esporte, especialmente a reflexão a respeito da repressão e da manipulação exercidas pelo sistema capitalista industrial:
  
  [...] De acordo com essa tese, a sociedade moderna altamente tecnologizada, industrializada e 
desenvolvida, representa um sistema de repressão, dominação e manipulação (BRACHT, 2003, p.29).
    A principal crítica de Marcuse consiste no fato de que a sociedade capitalista impôs um grau de repressão exacerbado, totalmente desnecessário. Dessa forma, o domínio do principio de rendimento sobre o corpo e a alma tornou-se instrumento de incremento da capacidade do trabalho alienado (BRACHT, 2003).
   Nos estudos de Vaz (2001; 2005), o mesmo relata a contribuição de Bero Rigauer e Jean-Marie Brohm para a Teoria Crítica do Esporte. Dessa maneira, a tese central de Rigauer (1969), consiste no fato que o esporte não é um sistema à parte, mas de diversas formas interligado com o desenvolvimento social, cuja origem está na sociedade burguesa e capitalista.
   Assim, o esporte moderno capitalista, está presente no nosso cotidiano, e assim suas marcas estão cada vez mais enraizadas em outros segmentos da vida social. Vale lembrar a afirmação de Rigauer sobre essa temática:
   Embora constitua um espaço específico de ação social, o esporte permanece em interdependência com a totalidade do processo social, que impregna com suas marcas fundamentais: disciplina, autoridade, competição, rendimento, racionalidade instrumental, organização administrativa, burocratização, apenas para citar alguns elementos (1969, p.7)
    Não obstante, o caráter ideológico do esporte estaria ainda ligado aos interesses do Estado. Dessa maneira, Brohm (1976) sintetiza a função ideológica do esporte, conceituando-o como um aparelho ideológico do estado que cumpre um triplo papel: reproduz ideologicamente as relações sociais burguesas, tais com hierarquia, subserviência, obediência; propaga uma ideologia organizacional específica para a instituição esportiva, envolvendo competição e recordes; transmite em larga escala, os temas universais da ideologia burguesa, como o mito do super-homem, individualismo, ascensão social, sucesso e eficiência.
    Entre as diversas críticas feitas ao esporte vale lembrar mais uma consideração de Theodor Adorno, ao salientar “o caráter de crueldade na relação com o próprio corpo e o irracionalismo presente nos espetáculos esportivos de massa” (VAZ, 1999, p.1183). Destarte, Adorno estava convencido de que a competição estimularia os homens a tratar-se com agressividade, além de manter formas arcaicas de violência física (MAGALHÃES, 2005). Entretanto, Adorno admite valores positivos no esporte, mas que estão condicionados a retirada do grau de competição excessivo. Isso poderia permitir que os indivíduos respeitassem os mais fracos e teriam vivência do jogo, permitindo a existência de liberdade e satisfação entre seus participantes (MAGALHÃES, 2005).
  
  De tal modo, tais teses foram esboçadas até aqui como referencial e perspectiva, para as discussões abordadas no presente artigo. Tendo como objetivo geral de estudo a investigação da contribuição das práticas esportivas para atenuação de manifestações de resistência na sociedade capitalista e como objetivos específicos a relação entre esporte e capitalismo.
    Para tanto, adota-se como metodologia a revisão bibliográfica dos pressupostos teóricos da Teoria Crítica do Esporte e as contribuições de T. Adorno, H. Marcuse, Jean-Marie Brohm e Bero Rigauer para a problemática do esporte na sociedade capitalista. A temática esboçada será abordada nos tópicos que compõe o artigo “Esporte de rendimento: propaganda e ideologia burguesa” e “Eventos esportivos e o interesse dos regimes políticos: a busca por ofuscar o senso crítico”, posteriormente expõe-se o esforço de análise e síntese realizado nas considerações finais.
Esporte de rendimento: propaganda e ideologia burguesa
   Em tempos de abertura e globalização econômica, o esporte está se transformando num gigantesco fenômeno social, político e financeiro, cada vez mais presente no cotidiano da população. Não é equivocada a declaração de que o esporte é um dos fenômenos mais expressivos da atualidade (BRACHT, 2003).
   O fenômeno esportivo tomou a cultura corporal, como expressão hegemônica, ou seja, a cultura corporal esportivizou-se (BRACHT, 2003). Assim, os princípios que passaram a reger o esporte são o rendimento financeiro e os resultados competitivos. Exemplos de suas manifestações são as transmissões de jogos pela televisão, o espaço reservado aos programas esportivos, o aumento do número de jornais e revistas especializados, a construção de praças esportivas e a proliferação de academias. Para Proni (1998), essa expansão que a mídia produziu ao esporte ocasiona a expansão de bens de consumos ligado a cultural corporal:
   
 [...] ao longo do século XX, a difusão de hábitos esportivos e a conformação de uma cultura de massa levaram à expansão do consumo de artefatos, equipamentos e serviços relacionados à prática esportiva, assim como transformaram os principais eventos esportivos em espetáculos altamente veiculados pela mídia (1998, p.82).
  
  Atualmente, o esporte é considerado uma das atividades econômicas que mais crescem nos mercados globalizados, o que tem estimulado a entrada de grandes corporações empresariais e tem requerido métodos modernos de administração (PRONI, 1998). É importante ressaltar que a evolução do esporte acompanhou os avanços tecnológicos, impulsionando o surgimento e o consumo de vestimentas e materiais esportivos com o objetivo de colaborar com o mercado e a indústria capitalista. Muitos indivíduos usam roupas esportivas sem saber para que esporte aquela roupa seja adequada, apenas usam tais roupas porque estão na moda ou porque determinado atleta usa aquela marca.
   
 Aproveitando a vinculação de atleta e marca as multinacionais esportivas incluíram o desenvolvimento de produtos com o aval de atletas e entidades esportivas de várias partes do mundo, buscando ampliar seus mercados. E de fato tem conseguido, pois a campanha da Nike em 1996, na tentativa de ampliar seus mercados na Ásia, Europa e America do Sul, gastou cerca de US$ 100 milhões com patrocínio a atletas e entidades esportivas e suas vendas globais alcançaram a casa dos US$ 5 bilhões (PRONI, 1998).
    Nessa linha de pensamento, Taffarel e Santos Jr. (2006) ressaltam que o esporte e sua organização alienam, manipulam e mantêm uma elite esportiva sob a máxima “mais alto, forte e veloz” que efetivamente joga e disputa medalhas. Dessa forma, reservam-se ao grande público as ações de assistir, bater palmas e comprar os subprodutos da indústria cultural esportiva (camisetas, chapéus, fitas, bandeiras, bebidas etc.).
   
 A divulgação e o espaço dado ao esporte pela cobertura midiática o auxiliam a cumprir sua função de instrumento para abrir mercados de bens supérfluos e desnecessários. Assim, as “multinacionais esportivas” usam os eventos esportivos para vender cada vez mais seus produtos, explorando a mão-de-obra barata dos países subdesenvolvidos. Sendo de tal modo, pode-se afirmar que o esporte assume função de colaborar com o sistema capitalista. As “oligarquias esportivas” não escondem sua cooperação com grupos de interesses que transformaram a atividade esportiva em um negócio dominado pela busca da rentabilidade (BROHM, 2000). Diante disso, os patrocínios a equipes e torneios esportivos cresceram, quando as empresas perceberam que era mais barato e eficaz, associar suas marcas as grandes emoções dos eventos competitivos (PRONI, 1998).
Eventos esportivos e o interesse dos regimes políticos: a busca por ofuscar o senso crítico
   
 Diante da exposição a respeito da estreita ligação entre esporte e a ordem capitalista, constatou-se que o esporte organizou-se em torno da ideologia dominante da classe burguesa. Porém quais seriam os meios que a classe dominante utilizou-se e utiliza-se do esporte para auxiliar a legitimação do seu poder? E qual seria a contribuição dos eventos esportivos?
  
  O esporte é usado para desviar atenção e atenuar as tensões sociais. Nesse âmbito, oferece uma compensação às insuportáveis condições de vida das camadas sociais mais baixas. Dessa forma, o esporte lazer e o esporte espetáculo desviam atenção da população dos movimentos políticos para as competições esportivas. Em relação a essa assertiva Bracht (2003) considera que o esporte provoca um desinteresse político, ou seja:
  
 Ao lado do conteúdo ideológico veiculado pelo esporte, o intensivo engajamento no esporte provocaria um desinteresse político. O interesse nas tabelas dos campeonatos, nos ídolos esportivos etc. impediria a formação da consciência política e o conseqüente engajamento político. Além disso, a prática do esporte levaria à adaptação às normas e ao comportamento competitivo, básicos para estabilidade e/ou reprodução do sistema capitalista (2003, p.31).
  
  Vale ressaltar que os eventos esportivos foram e são usados historicamente com o propósito de contribuir para a coesão social e propagar os feitos e valores de regimes políticos e países. Exemplo que justifica tal afirmação foi os Jogos Olímpicos de Berlin – Alemanha em 1936. Na ocasião referida, o desporto forneceu um palco para a estética e moral nazista e foi utilizado como veículo de propaganda pelo regime hitleriano. Sendo assim, uma restauração do ideário neoclássico das olimpiadas, retomando elementos mitológicos travestidos nos atletas arianos (VAZ, 2005).
   E ocorreu ainda nos jogos referidos a redução dos corpos a mera fisiologia, na busca de mostrar que a raça ariana e superior ao resto do mundo. Nessa linha, não foi díficil o nazismo estabelecer, contra os corpos de judeus, ciganos, homossexuais, uma paralelo entre a restauração dos padrões mitológicos da Grécia Antiga e os germânicos, vinculados também a um corpo ariano esportivizado (VAZ, 2001). Durante os jogos, a Alemanha reduziu a repressão anti-judia com o propósito de melhorar sua imagem perante as demais nações, ao mesmo tempo, em que o governo alemão participou de uma campanha diplomática tentando captar a simpatia de estrangeiros que visitaram a Alemanha durante os jogos.
  
  Outro exemplo relevante encontra-se na história brasileira na campanha ufanista do "Brasil potência" anos 70 do século XX. Essa campanha ideológica foi alimentada, entre outros fatores, pela conquista da terceira Copa do Mundo de Futebol em 1970 no México, e a propagação do mote de significado dúbio: "Brasil, ame-o ou deixe-o". Período governado pelo presidente-general Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) conhecido como os “anos de chumbo da ditadura”, devido à violenta repressão promovida contra opositores do regime militar. Nessa esfera, enquanto o Brasil inteiro estava torcendo e vibrando com a seleção brasileira de futebol, prisioneiros políticos foram torturados nos porões da ditatura militar e muitos tornaram-se vítimas do regime militar (SHIKIDA E SHIKIDA, 2004).
    
    A partir da exposição desse fato histórico pode-se afirmar que a vibração pela Seleção Brasileira de futebol contribui para ofuscar o senso crítico dos Brasileiros e diminuir sua participação na vida política do país, especialmente, nas ações e leis aprovadas e formuladas no senado e no congresso contra os trabalhadores. Portanto, o esporte desenvolve um ritual que reforça o comportamento e pensamento nacionalista, sendo assim as injustiças sociais podem ser compensadas por uma identificação com a nação no contexto do confronto esportivo internacional (BRACHT, 2003).
    
   Outro exemplo paradigmático foram as Olimpíadas da China realizadas em Beijing 2008, objeto de crítica de Jean-Marie Brohn desde 2000. O mundo fechou mais uma vez seus olhos para as violações dos direitos humanos com o objetivo do sucesso da “festa olímpica”, que serviu para a propaganda de um regime totalitário. Para Brohm (2000), serão esquecidos os campos de trabalhos forçados, a ocupação do Tibete, a repressão sangrenta da Praça Tienanmen e as execuções públicas dos condenados à morte. E o esporte, com seu “humanismo falso”, servirá de justificativa a uma operação de marketing político para a burocracia chinesa. Como de hábito, a “finalidade sem fim” do esporte legitimará o monopólio da violência ilegítima de um governo (BROHM, 2000).
Considerações finais
    Diante das discussões, contatou-se, que o esporte que está presente em nosso cotidiano é um dos fenômenos mais expressivos da atualidade, devido a sua importância na mídia e acompanha os avanços tecnológicos. Com a globalização do esporte se abre mercados consumidores de materiais esportivos desnecessários, explorado pelas multinacionais esportivas, fato que demonstra que o esporte tornou-se um negócio orientado exclusivamente pela busca e maximização do lucro. Assim as multinacionais esportivas usam o rendimento do atleta na tentativa de cada vez mais superar os seus lucros, como se fosse à tentativa de quebrar os records esportivos.
    Nesse sentido, o esporte passa a aderir os princípios da ideologia burguesa tais como, o individualismo, ascensão social, sucesso, eficiência e rendimento. Portanto o esporte passa a ser entendido na sociedade moderna, através de suas técnicas e regras como colaborador do sistema capitalista, sendo comparado com o trabalho alienado.
    Outro ponto relevante dessa discussão seria o fato do interesse da população na vasta gama de eventos esportivos, promovidos pela esfera governamental, gera um desinteresse político muito aproveitado pelos regimes políticos para impor sua forma de governo, geralmente autoritário.
    Conclui-se que o fenômeno de expansão do esporte esta ligado com a ordem burguesa, assim o esporte em nossa sociedade tem dois objetivos: a busca do rendimento financeiro e a atenuação dos problemas sociais vivido pela população. Nesse aspecto, procurou-se trazer a tona fundamentos para a reflexão de profissionais de Educação Física e profissionais do esporte, que através de sua atuação poderão contribuir para a contestação dessa realidade em que o esporte se encontra.
Referências
·         BRACHT, V. Sociologia critica do esporte: uma introdução. UFES, centro de educação física e desporto, 2005.
·         BROHM, Jean-Marie. Esporte, um grande negócio: A lei da selva. 2000. Disponível em http://diplo.uol.com.br/2000-06,a1774?var_recherche=esporte acesso em 20 dez 2007.
·         BROHM, Jean-Marie. Sociologie politique du Sport. In: BERTHAUDE, G. e col. Sport, culture et repression. Paris:FM, 1976.
·         BROHM; Jean-Marie; PERELMMAN; Marc; VASSORT; Patrick. A ideologia do esporte-espetáculo e suas vítimas. 2004. Disponível em http://diplo.uol.com.br/2004-06,a931 acesso em 20 dez 2007.
·         CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 1991.
·         MAGALHÃES, Carlos Henrique Ferreira. Breve histórico da Educação Física e suas tendências atuais a partir da identificação de algumas tendências de ideais e idéias de tendências. In: Revista da Educação Física/UEM. v.16, n.1, p.91-102, 2005.
·         PRONI, M. V. Marketing e organização esportiva: elementos para uma história recente do esporte espetáculo. Revista conexões. v. 1, n.1, 1998.
·         PRONI, M.W. Brohm e a organização capitalista do esporte. In: PRONI, M. W.; LUCENA, R. F. (orgs.). Esporte: história e sociedade. Campinas, SP: Editores Associados, 2002.
·         SHIKIDA e SHIKIDA. É o futebol o ópio do povo? Uma abordagem econômica preliminar. Ibmec MG Working Paper – WP19. Belo Horizonte, 2004.
·         RIGAUER, Bero, Sport und Arbeit. Frankfurt am Main: Suhrkamp. 1969
·         TAFFAREL e SANTOS JR. Como iludir o povo com o esporte para o público. 2006 Disponível em http://www.faced.ufba.br/rascunho_digital/textos/669.htm acesso em 15 out 2007.
·         VAZ, A.F. Teoria crítica do esporte: origens, polêmicas, atualidades. Esporte e sociedade: Rio de Janeiro. V.1, n.1, p.1-23, 2005.
·         _____. Técnica, esporte, rendimento. Revista Movimento: Porto Alegre. V.7, p.87-99, 2001.
·         ____. Dos fenômenos sociais e suas ambigüidades: comentários de Theodor W. Adorno sobre o esporte. In: CONBRACE, 11, 1999, Florianópolis. Anais...UFSC, 1999. P. 1183-1190.
Fonte: http://www.efdeportes.com/efd127/esporte-espetaculo-e-capitalismo.htm 

2º ANO 3º BIMESTRE

REGRAS DO BASQUETE

O que é e qual o objetivo do jogo de Basquetebol?

O Basquetebol é um esporte coletivo jogado por duas equipes de 5 jogadores cada. O objetivo do jogo de Basquetebol é marcar pontos jogando a bola na cesta defendida pela equipe adversária.

Quais as medidas e dimensões da quadra de Basquetebol?

De acordo com as Regras do Basquetebol uma quadra de Basquete tem 28 metros de comprimento por 15 metros de largura.

Qual a altura da cesta de Basquetebol?

  • A Cesta de Basquetebol (aro) fica a uma altura de 3,05 metros do solo
  • A tabela de Basquetebol fica a uma altura de 2,90 metros do solo
  • O diâmetro da cesta de Basquetebol (aro) é de 45 centímetros
Medidas e altura da cesta de Basquetebol

Quais os equipamentos usados num jogo de Basquetebol?

Os equipamentos básicos para um jogo de Basquetebol são: tabela de basquete com aro e suporte, bola de basquetebol, cronômetro e um quadro para marcação do placar e de faltas.

Por quantos jogadores é formada uma equipe de Basquetebol?

  • Um equipe de Basquetebol é formada por no máximo 12 jogadores, sendo 5 em quadra e até 7 reservas.
  • Um treinador, um treinador auxiliar e até 5 membros na comissão técnica

Qual a função do treinador de uma equipe de Basquetebol?

  • entregar ao anotador uma lista com os nomes e números dos jogadores de sua equipe pelo menos 20 minutos antes do início da partida
  • Ficar em pé e falar com seus jogadores sem sair da área do banco de reservas

Qual a duração de uma partida de Basquetebol?

Uma partida de Basquetebol é dividida em 4 períodos de 10 minutos cada. Se ao final do último quarto período o jogo estiver empatado, haverá uma prorrogação de 5 minutos e quantas forem necessárias até que o jogo tenha um vencedor.

Regras relacionadas a bola no Basquetebol

  • Bola Viva: É quando a bola está em jogo
  • Bola morta: É quando a bola está fora de jogo
  • Bola ao ar: aplica-se no início do jogo e quando há uma bola presa (quando dois ou mais jogadores adversários estão segurando a bola ao mesmo tempo).
  • A Bola ao Ar também se aplica quando:
    • A bola sai da quadra e o árbitro tem dúvida qual equipe deve fazer a reposição
    • No início de cada período de jogo
    • Dupla falta no último lance livre
    • Se a bola ficar presa entre o aro e a tabela
Regras do Basquetebol: Bola ao alto

Posse de Bola Alternada no Basquetebol

A Posse de Bola Alternada é um procedimento que substitui a Bola ao Ar.
Procedimentos para Posse de Bola Alterada:
  • A equipe que perder a primeira Bola ao Ar terá direito a primeira Posse de Bola Alternada
  • A equipe que tiver direito a próxima posse de bola alternada no final de querquer período, iniciará o próximo período

O Manejo da bola no Basquetebol

Durante o jogo de Basquetebol a bola pode ser tocada apenas com as mãos. Pode ser passada, rolada, lançada ou quicada.
No jogo de Basquetebol não é permitido:
  • Correr com a bola
  • Chutar a bola
  • Bater na bola com o punho
  • Interceptar a bola intencionalmente com qualquer parte da perna
Tocar a bola com a perna de forma não intencional não é uma violação a regra.”

Quantos pontos vale uma “Cesta” no Basquetebol

  • Cesta de um Lance Livre vale 01 ponto
  • Cesta convertida na região delimitada pela linha de 3 vale 02 pontos
  • Cesta convertida fora da região delimitada pela linha de 3 vale 03 pontos
QUANTOS PONTOS VALE UMA CESTA NO BASQUETEBOL
Existe cesta contra no Basquetebol?
“De acordo com as Regras do Basquetebol, se um jogar converter uma cesta em seu próprio aro (cesta contra) de forma não intencional, será marcado 02 pontos para o capitão da equipe adversária. Mas se a cesta contra for intencional, o ponto não será válido.”

Reposição de Bola no Basquetebol

A reposição de bola no Basquetebol é feita fora dos limites da quadra e no local mais próximo onde ocorreu a infração. O árbitro deve, obrigatoriamente, entregar a bola para o jogador que irá fazer a reposição. O jogador terá 5 segundos para realizar a reposição.
Outras situações de reposição de bola no Basquetebol:
  • Após uma cesta convertida a reposição deve ser feita atrás da linha de fundo
  • No início de cada período ou após um lance livre resultante de falta técnica, antidesportiva ou desqualificante a reposição de bola será feita no prolongamento da linha central da quadra, fora da quadra.
  • Se uma cesta for convertida mas não for validada, a reposição ocorrerá fora da quadra no prolongamento da linha de lance livre

O Pedido de Tempo no Basquetebol

Pedido de tempo no Basquetebol é uma interrupção do jogo solicitada pelo treinador de uma equipe e tem duração de 1 minuto.
Cada equipe tem direito a:
  • 02 pedidos de tempo no primeiro tempo de jogo (primeiro e segundo períodos)
  • 03 pedidos de tempo no segundo tempo de jogo, sendo que nós últimos dois minutos pode-se pedir no máximo dois tempos
  • 01 pedido de tempo por tempo extra

Como são feitas as substituições no Basquetebol?

  • Quando a bola estiver fora de jogo, o cronômetro parado e o árbitro terminou a comunicação com a mesa de controle.
  • Quando um jogador recebe a bola para fazer a reposição de bola, não é mais permitido fazer uma substituição.
  • O jogador substituto deve informar a mesa de controle que irá acontecer uma substituição.
SUBSTITUIÇÕES NO BASQUETEBOL?

Jogo Perdido por Ausência ou Exclusão

  • Uma equipe perde o jogo por ausência se não possui 05 jogadores aptos a jogar até 15 minutos após a hora marcada para início do jogo.
  • Uma equipe perde o jogo por exclusão se durante o jogo ficar reduzida a menos de 02 jogadores aptos a jogar.

Violações das Regras do Basquetebol

Toda vez que ocorre uma violação as regras do Basquetebol a bola deve ser concedida ao adversários para reposição de bola fora da quadra do local mais próximo de onde ocorreu a violação.
Violações as Regras do Basquete
Tipos de violações (infrações) as regras do Basquetebol:
  • Jogador ou bola fora de quadra (jogador ou bola são considerados fora de quadra ao entrarem em contato com solo, objeto ou pessoa fora da quadra)
  • Jogador realiza dois drible consecutivos
  • Jogador andar com a bola
  • Jogador permanecer mais de 3 segundos dentro da área restrita adversária (Garrafão) quando sua equipe tem a posse de bola
  • Jogador fica mais de 5 segundos segurando a bola
  • Permanecer com a posse de bola por mais de 8 segundos na quadra de defesa
  • Não realizar um arremesso a cesta adversária dentro do tempo limite de 24 segundos
  • Retornar a bola da quadra de ataque para a quadra de defesa
Regras do Basquetebol: 2 segundos, pé na bola.
“Um jogador na zona de defesa não pode interferir em um arremesso adversário que está em trajetória descendente, nem tocar o aro ou a cesta, caso isso ocorra, será convertido ponto para equipe adversária de acordo com a posição ou situação em que o arremesso foi realizado.”

As Faltas no Basquetebol

Faltas são infrações as regras do Basquetebol referentes a um contato físico ou atitude antidesportiva.
Regras do Basquetebol: Faltas no Basquetebol

Posição Legal de Defesa

Um jogador ocupa uma posição legal de defesa quando está de frente para o adversária, com os pés no solo e ocupando um espaço cilíndrico.
É considerado falta no Basquetebol:
  • Provoca contato com um adversário que está em posição legal de defesa (falta de ataque)
  • Bloquear ou obstruir um adversário estando fora da sua posição legal de defesa
  • realizar carga (empurrar) o adversário
  • Tocar o adversário com as mãos restringindo seus movimentos
  • Agarrar o adversário em qualquer parte do corpo

Tipos de Falta do Basquetebol

Tipos de falta no Basquetebol
  • Falta pessoal: é um contato físico ilegal com o adversário
  • Falta dupla: é quando dois jogadores adversários cometem um falta pessoal ao mesmo tempo. A falta será anotada pela mesa e o jogo se reiniciará normalmente sem nenhum penalidade para as equipes.
  • Falta Técnica: é marcada a partir de um comportamento inadequado dos jogadores ou comissão técnica da equipe
    • O jogador que cometer duas faltas técnica será desqualificado do jogo
    • Se a falta técnica for cometida por um jogador ela contará como falta individual e coletiva da equipe
    • Se forma cometida por um membro do banco não contará como falta coletiva
    • Será concedido um lance livre mais reposição de bola para a equipe adversária
  • Falta Antidesportiva: é uma falta intencional que fere o espírito das regras do jogo
    • O jogador que cometer duas faltas antidesportiva será desqualificado do jogo
    • será concedido lances livres mais reposição de bola para equipe adversária.
      • Se a falta foi cometida em um jogador que não estava em ato de arremesso, a equipe terá direito a 2 lances livre.
      • Se a falta foi cometida em um jogador que estava no ato de arremesso, o arremesso será convertido e a equipe terá mais 1 lance livre.
  • Falta Desqualificante: é uma falta explicitamente antidesportiva.
    • O jogador será desqualificado
    • Se a falta foi cometida em um jogador que não estava em ato de arremesso, a equipe terá direito a 2 lances livre mais reposição de bola
    • Se a falta é sem contacto: 2 lances livres
    • Se a falta é cometida sobre um jogador no ato de lançamento: a cesta é convertida e, adicionalmente, 1 lance livre.
    • Se a falta é cometida sobre um jogador no ato de arremesso e a cesta não é convertida: 2 ou 3 lances livres de acordo com a posição do arremesso.
Falta Técnica e Antidesportiva no Basquetebol
“De acordo com as Regras do Basquetebol se um jogador que cometer 5 faltas deve ser informado por um árbitro e deve abandonar o jogo de imediato. Deve ser substituído em até 30 segundos.”

Faltas de Equipe

Uma falta de equipa são todas as faltas pessoais, técnicas, antidesportivas ou desqualificantes cometida por um jogador.
Uma equipa incorre numa situação de penalidade de faltas de equipa quando tenha cometido 4 faltas de equipa num período.
Quando uma equipa incorre numa situação de penalidade de faltas de equipa, todas as faltas pessoais subsequentes, cometidas por seus jogadores sobre um adversário que não esteja em ato de arremesso, devem ser penalizadas com 2 lances livres, em vez de uma reposição de bola.

Fonte: http://www.dicaseducacaofisica.info/resumo-das-regras-oficiais-do-basquetebol-atualizadas/






2º BIMESTRE 2º ANO

Regras oficiais do Vôlei de Praia.

O vôlei de praia, também chamado de volley de praia ou voleibol de praia, é um esporte de origem norte-americana do século XX é uma variação do vôlei. Dessa forma, apresenta uma estrutura semelhante. A quadra atravessada por uma rede que a divide em dois campos, entretanto, deve se localizar num espaço aberto e o chão deve ser arenoso.

Obviamente, então, suas partidas são realizadas em praias. Pode ser praticado tanto por homens quanto mulheres. Uma partida exige que haja dois times disputando a conquista de sets, cada um dos times sendo composto por dois jogadores. O objeto usado para a prática do vôlei de praia é uma bola.
Entretanto, outros objetos são usados com muita frequência durante esses jogos, a fim de manter a integridade da saúde dos jogadores e seu bom desempenho, tais como óculos escuros e bonés. A instituição responsável pela promoção de jgos e regulação de regras é a mesma do vôlei, a FIVB, Federação Internacional de Voleibol.

A diferença entre o vôlei de quadra e o vôlei de praia

  • O ambiente do vôlei de praia é aberto e sobre a areia, enquanto o ambiente do vôlei é uma quadra.
  • O vôlei de praia é jogado em duplas e não há substituições, enquanto o vôlei de quadra conta com 6 jogadores em campo e 6 jogadores reserva.
  • No vôlei de praia, o bloqueio é contado como um dos três toques permitidos para cada equipe durante seu contato com a bola.
  • No vôlei de praia, há uma ocasião em que o jogador pode tocar a bola duas vezes seguidas: durante o bloqueio e no movimento seguinte.
  • Nos dois primeiros sets, as equipes trocam de lado na quadra de sete em sete pontos conquistados por qualquer uma delas.

As regras do vôlei de praia

  1. Os fundamentos permitidos são os mesmo do vôlei de quadra: O saque, para iniciar a disputa por um ponto, o passe ou manchete, para receber a bola sacada, o levantamento, para levantar a bola e prepará-la para devolver ao campo adversário, o ataque, para tentar marcar um ponto, e o bloqueio, para tentar impedir o ponto adversário e devolver a bola ao outro campo.
  2. Os jogos são divididos em 5 sets normalmente, sendo cada set o conjunto da conquista de 21 pontos por uma equipe. Entretanto, é necessário que a equipe tenha uma diferença de 2 pontos sobre a adversária. Caso uma equipe alcance os 21 pontos, enquanto a outra tenha alcançado 20, o jogo prossegue até que a diferença seja obtida.
  3. É permitido que a bola encoste em qualquer parte do corpo do atleta durante o primeiro contato da equipe com a bola, como forma de defesa.
  4. O saque pode ser executado em qualquer região do fundo da quadra.
  5. Cada equipe tem direito a apenas dois três toques na bola antes de devolvê-la ao campo adversário, de forma que os jogadores não podem tocar a bola duas vezes seguidas.


O homem primitivo, que vivia em íntimo contato com a natureza, organizado em pequenas tribos ou clãs, realizava exercícios físicos naturalmente ao desempenhar as tarefas que lhe garantiam a sobrevivência.
Quando o homem passou a viver em cidades, com o progresso, começou a ficar mais parado, sem movimentar-se muito. Para compensar esta falta de movimento, esta falta de exercícios naturais, foi criada a ginástica.

A ginástica, umas das formas mais importantes de se praticar a Educação Física. é composta de exercícios construídos que se completam para permitir um perfeito desenvolvimento do corpo e oferece a vantagem de poder ser feita num pequeno espaço, como, por exemplo, na sala de sua casa.

CLASSIFICAÇÃO DA GINÁSTICA

A ginástica propõe movimentos específicos conforme os objetivos a serem alcançados pelo praticante. Segundo a finalidade a que se destina, a ginástica é classificada como: formativa, corretiva, artística e de compensação.


  • ginástica formativa é aquela que auxilia o desenvolvimento corporal. Propõe movimentos que desenvolvem a elasticidade, a força, a velocidade, a resistência e a coordenação.
  • ginástica corretiva é aquela que se destina a corrigir a postura das pessoas que, pelo trabalho ou por mau costume, ficam em posturas incorretas.





  • ginástica olímpica ou artística procura o perfeito domínio do corpo para fins artísticos e de competição. Desenvolve a coordenação motora, precisão de movimento e ritmo.
  • ginástica de compensação é indicada para pessoas que são obrigadas a ficar muito tempo executando um trabalho numa determinada posição.
       
  • ginástica de manutenção é indicada para pessoas que desejam manter sua forma e suas funções.
  • Ginástica aeróbica é uma forma de atividade física global, com movimentos rítmicos coordenados. Pela intensidade aplicada, faz uma exigência elevada da capacidade cardio-respiratória e vascular. Durante a sessão de aeróbica deve ser feito controle da frequência cardíaca para evitar exageros e possíveis acidentes.
          De acordo com a intensidade, a aeróbica se classifica em:
  • aeróbica de baixo impacto - quando os movimentos são realizados sem saltitamentos;
  • aeróbica de alto impacto - quando os movimentos são acompanhados de saltitamentos.
  • ginástica coreográfica inclui diversas outras ginásticas e é utilizada para demonstrações coletivas.

   APARELHOS NA GINÁSTICA
         O uso de aparelhos na ginástica serve para treinar determinadas habilidades físicas, além de tornar os exercícios agradáveis e atraentes.
         Quando é necessário exercitar melhor determinada parte do corpo, obtém-se mais sucesso com uso de aparelhos. Os músculos dos braços, do peito e das costas, por exemplo, são reforçados com o uso de um aparelho chamado halteres.

         O uso da bola, por sua vez, além de proporcionar grande diversão, também permite agilidade, flexibilidade e coordenação.
          A medicine ball é uma bola cheia de areia que permite grande variedade de exercícios.

     

    A corda auxilia o desenvolvimento da coordenação, da agilidade e da velocidade.




   



   Os bastões são usados na ginástica formativa e na ginástica corretiva.








No banco sueco as pessoas praticam exercícios que desenvolvem habilidades naturais como agilidade, força e coordenação, que serão aplicadas nos desportos e principalmente na ginástica.



         Outros aparelhos, porém de uso mais restrito, são maças, arco, tamboretes, fitas, arco, bola.




1º BIMESTRE 2º ANO

  • Hipertensão - Causas, Sintomas e Tratamentos.


A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. 

É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações, como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo, pois pode favorecer uma série de outras doenças.

O que é Hipertensão?

Quando o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg (milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada hipertensão.

Tipos

A hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a chance de o paciente precisar usar medicamentos.

Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100.
Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110.
Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.
Fatores de risco

A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos.

Em uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada, como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:


  • Fumo

  • Consumo de bebidas alcoólicas

  • Obesidade

  • Estresse

  • Grande consumo de sal

  • Níveis altos de colesterol

  • Falta de atividade física

  • Diabetes

  • Sono inadequado.


Além desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença.

Sintomas de Hipertensão

Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal. 

Diagnóstico de Hipertensão

O diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.

Tratamento de Hipertensão

A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante ressaltar que o tratamento para hipertensão nem sempre significa o uso de medicamentos - mas se estes forem indicados, ela deve aderir ao tratamento e continuar a tomá-lo mesmo que esteja se sentindo bem. Mas mesmo para quem faz uso de medicação é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:

Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares.
Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos.
Praticar atividade física regular
Aproveitar momentos de lazer
Abandonar o fumo
Moderar o consumo de álcool
Evitar alimentos gordurosos
Controlar o diabetes e outras comorbidades.
Complicações possíveis

As principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma atrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. É importante ressaltar que qualquer combinação de fatores de risco é sempre muito mais grave, pois o risco das comorbidades é multiplicado. Em média, uma pessoa com hipertensão que não controla o problema terá uma doença mais grave daqui a 15 anos.

Matéria publicada pelos site: Minha Vida



  • Musculação: Força e resistência muscular; hipertrofia muscular; exercícios aeróbicos e anaeróbicos.


Hipertrofia muscular

É o aumento na secção transversa do músculo, ou seja, aumento no tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes. Este aumento de massa muscular depende de vários fatores, como resposta individual ao treinamento, intensidade e duração do programa de treino.

Trabalho a ser feito: Repetições: de 6 a 12 repetições com carga entre 67% e 85% 1 RM (uma repetição máxima).

Séries por grupo muscular: maior que 3 séries.

Frequência semanal para o mesmo grupo muscular: de 1 a 3 dias por semana.

Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.

Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso menor que 1 minuto e 30 segundos.

Velocidade de execução dos exercícios: lenta. O tempo de tensão é um importante estímulo para ajudar no aumento da hipertrofia muscular.

Força muscular

É a capacidade de exercer força máxima para um dado movimento corporal. O aumento da força segue certo curso temporal. Uma maior parcela de contribuição para este aumento vem da adaptação neural (melhora da coordenação e eficiência do exercício), porém, com o passar do tempo, a contribuição do aumento de massa muscular se torna essencial, para o aumento de força.

Trabalho a ser feito: Repetições: inferiores a 6, com carga superior a 85% de 1RM. Isto significa cargas altíssimas, perto da máxima.

Séries por grupo muscular: maior que 4 séries.

Frequência semanal para o mesmo grupo muscular: de 2 a 3 dias por semana.

Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.

 Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso de em média 3 minutos.

 Velocidade de execução dos exercícios: lenta.

Potência muscular

É a combinação entre a velocidade e a força. Quanto maior a força ou a velocidade de execução, maior será a potência gerada. A potência muscular pode ser determinada com um único movimento (como nos levantamentos de peso) ou com uma série de movimentos aeróbios, com um grande número de movimentos repetitivos.

Trabalho a ser feito: Repetições: as repetições podem variar, mas geralmente são inferiores a 10, utilizando pesos altos ou moderados, entre 30% e 90% de 1RM, dependendo da modalidade escolhida.

 Séries por grupo muscular: maior que 4 séries.

Frequências semanal para o mesmo grupo muscular: de 2 dias por semana.

Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.- Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso maior que 3 minutos.

 Velocidade de execução dos exercícios: rápida.

Resistência muscular

É o tempo máximo em que um indivíduo é capaz de manter a força isométrica ou dinâmica em um determinado exercício ou capacidade de manter a capacidade contrátil do músculo.

 Trabalho a ser feito: Repetições: de 15 a 50, com até 65% de 1RM ou seja com cargas leves e moderadas.

Séries por grupo muscular: de 2 a 3 séries.

Frequência semanal para o mesmo grupo muscular: de 3 dias por semana.

Intervalo entre as seções: de 24 a 48 horas.

Intervalo entre as séries e os exercícios: de 30 segundos a 2 minutos.

Velocidade de execução dos exercícios: moderada.

 A escolha dos treinos a serem trabalhados será feita a partir principalmente dos seus objetivos, levando em conta o seu nível de condicionamento físico e disponibilidade de tempo.


Exercícios Aeróbicos x Anaeróbicos

Arquivado em: Treino

Sempre que o assunto é musculação ou outra atividade física, ouvimos referência a exercícios aeróbicos e anaeróbicos. As atividades aeróbicas são as mais conhecidas de todos, até porque são famosas as academias de ginástica que se caracterizam principalmente pela queima de calorias. Enquanto isso, é na musculação que ouvimos falar dos exercícios anaeróbicos. Mas, o que significam esses dois termos e qual a diferença entre eles?

Antes de qualquer coisa precisamos salientar que tanto os exercícios aeróbicos quanto os anaeróbicos trazem muitos benefícios para a saúde. A diferença está relacionada ao tipo de metabolismo energético que é utilizado e a reação que cada um deles proporciona ao organismo. Sendo que ambos podem ser executados em intensidade leve, moderada e intensa.

Agora, vamos saber um pouco mais sobre cada um desses tipos de exercícios:

    Exercícios aeróbicos -> os exercícios aeróbicos se caracterizam pela exigência de uma grande quantidade de oxigênio, impondo uma respiração forte e constante. Normalmente são exercícios contínuos e de longa duração onde o tempo é mais importante do que a velocidade, movimentando vários grupos musculares ao mesmo tempo. São exemplos de atividades aeróbicas: caminhadas, ciclismo, corridas, natação, dança e muitas outras atividades que se caracterizam pela grande queima de calorias. Os principais benefícios dos exercícios aeróbicos são o emagrecimento, melhora do condicionamento físico, aumento da capacidade cardíaca e respiratória, fortalecimento do sistema cardiorrespiratório e aceleramento do metabolismo.

    Exercícios anaeróbicos -> os exercícios anaeróbicos utilizam uma fonte de energia independente do oxigênio e são realizados com uma respiração mais controlada para manter a força. Normalmente são exercícios de menor duração e que exigem um esforço concentrado. As atividades anaeróbicas se caracterizam pelo esforço intenso realizado por um grupo de músculos limitado, havendo a produção de ácido lático. Bons exemplos de exercícios anaeróbicos são os exercícios de musculação com pesos, as corridas de 100 metros rasos, saltos em altura e distância e o arremesso de peso. Os principais benefícios dos exercícios anaeróbicos são a tonificação dos músculos e a melhora do condicionamento físico de modo geral.

Como percebemos tanto os exercícios aeróbicos quanto os anaeróbicos trazem benefícios. Dessa forma, podemos considerar que a atividade física ideal é aquela que associa os dois tipos de exercícios.
 

  • Testes motores: Força, velocidade e agilidade.

 CAPACIDADE FÍSICA

DEFINIÇÃO: competência ou qualidade do indivíduo relacionada ao seu desempenho físico.
a) determinada principalmente pelos processos bioquímicos, fisiológicos e morfológicos do indivíduo;
b) geneticamente estabelecida e relativamente permanente e estável (MAGGIL, 2000 e SCHMIDT e WRISBERG, 2001)
Exemplos: força, resistência, velocidade, agilidade etc

2. RESISTÊNCIA:
“É a capacidade de resistir ao cansaço, isto é, executar pelo maior tempo possível uma atividade, sem diminuir a qualidade do trabalho.” (Barbanti, 1979)

2.1 Resistência aeróbia (aeróbica) – Habilidade de desempenhar numerosas repetições de uma atividade fatigante, que requer o uso considerável dos sistemas circulatório e respiratório. (Gallahue, 2001). É a capacidade de executar pelo maior tempo possível uma atividade obtendo energia pela via metabólica aeróbica (presença deO2)

2.2 Resistência anaeróbia (anaeróbica) – Capacidade de realizar um trabalho de intensidade máxima ou submáxima com insuficiente quantidade de oxigênio durante um período de tempo inferior a 3 minutos. (Lambert, 1987). É a capacidade de executar pelo maior tempo possível uma atividade com insuficiente quantidade de oxigênio (via glicolítica). (LAMBERT, 1987)

2.3 Fatores Determinantes da Resistência
a. AERÓBICA:
1) tipo de fibra muscular (capacidade oxidativa)
2) obtenção de O2 (mioglobina, sangue, capilarização, arteríolas, artérias, coração, pulmão, veia...)
3) reservas de energia (glicogênio, gordura...)
4) coordenação intra e inter-muscular

b. ANAERÓBICA:
1) mesma da aeróbica
2) tamponamento (substâncias alcalinas)

2.4 Desenvolvimento da Resistência
a. 1ª INFÂNCIA: sem pesquisa
b. INFÂNCIA: crescimento moderado, porém maior nos meninos (meninas 75% dos meninos)
c. PUBERDADE: rápido crescimento nas meninas dos 09 aos 13 anos e nos meninos dos 11 aos 15 anos devido ao aumento da massa muscular (hipertrofia). Valores bem maiores para os meninos.
d. PÓS-PUBERDADE: diminuição dos valores relativos nas meninas devido ao aumento da massa gorda e do sedentarismo

3. VELOCIDADE: “É a capacidade de efetuar em um mínimo de tempo um determinado movimento.” (Lambert, 1987). Divide-se em acíclica (agilidade) e cíclica.

3.1 Fatores Determinantes da Velocidade
a. Volume (diâmetro) do músculo
b. Tipo de fibra
c. Coordenação intra e inter-muscular
d. Ciclo de encurtamento e estiramento do músculo

3.2 Desenvolvimento da Velocidade
a. 1ª INFÂNCIA: rápido crescimento devido à melhora da coordenação muscular. Valores semelhantes entre meninos e meninas
b. INFÂNCIA: crescimento moderado, porém maior nos meninos devido à transformação de fibras indefinidas em tipo II
c. PUBERDADE: rápido crescimento nas meninas dos 09 aos 13 anos e nos meninos dos 11 aos 15 anos devido ao aumento da massa muscular (hipertrofia). Valores bem maiores para os meninos
d. PÓS-PUBERDADE: diminuição nas meninas devido ao aumento da massa magra e aumento do sedentarismo
e. EFEITOS DO TREINAMENTO: ganhos devido à melhora da coordenação intramuscular e intermuscular

Frederich (1977), ao testar a velocidade de corrida de cinco grupos de crianças de 3 a 5 anos de idade na corrida de 20 jardas, encontrou melhora linear com a idade; no entanto, não encontrou diferenças relevantes entre os sexos.

Keogh (1965) apontou que, aos 6-7 anos, meninos e meninas têm velocidade de corrida semelhante; porém, no intervalo dos 8 aos 12 anos, os meninos superam as meninas.
A velocidade de movimento, em regra, melhora até aproximadamente a idade de 13 anos, tanto em meninos como em meninas. Após isso, todavia, as meninas tendem a estabilizar-se e às vezes regredir, enquanto que os meninos tendem a continuar melhorando esse índice nos anos da adolescência.

4. FLEXIBILIDADE: “É a capacidade de efetuar movimentos de grande amplitude articular. É medida em graus angulares, de uma forma ativa que mobiliza grupos musculares das articulações envolvidas, ou então de uma forma passiva que recorre a forças externas. Essas duas formas, combinadas ou não, são utilizadas para exercitar a flexibilidade.” (Lambert, 1987)

4.1 Flexibilidade estática – escala de movimento alcançado por um alongamento lento e firme.

4.2 Flexibilidade dinâmica – escala de movimento alcançado por um alongamento rápido.

4.3 Fatores Determinantes da Flexibilidade
a. Estrutura articular (óssea...)
b. Massa muscular (tônus, alongamento...)
c. Tendões, ligamentos, cápsulas e pele
d. Sexo

4.4 Desenvolvimento da Flexibilidade
a. 1ª INFÂNCIA: diminuição devido predominantemente à ossificação
b. INFÂNCIA: diminuição devido ao crescimento em geral
c. PUBERDADE: grande diminuição devido predominantemente ao aumento da massa muscular
d. PÓS-PUBERDADE: diminuição devido ao aumento da massa magra e do sedentarismo
e. EFEITOS DO TREINAMENTO: maiores ganhos devido à melhora do alongamento muscular e articular

Huppert e Sigerseth (1950): a flexibilidade dinâmica nos ombros, joelhos e articulação diminui com a idade (pesquisas com crianças de 6 a 12 anos).

Clarke (1975): a flexibilidade começa a declinar em meninos por volta dos 10 anos de idade, e em meninas por volta dos 12 anos.

O estudo de aptidão juvenil e infantil II (EUA, 1987) concluiu que as meninas são ligeiramente mais flexíveis do que os meninos.

A flexibilidade pode ser mantida ou até mesmo aumentada com a técnica apropriada e com certos equipamentos de treinamento. (Duda, 1986)

Micheli e Micheli (1985) relataram menos flexibilidade em meninos e meninas na explosão de crescimento pré-púbere. A razão para isso é que o crescimento ósseo precede o crescimento de tendões e de músculos.Como resultado, as unidades músculo-tendinosas contraem-se.

5. EQUILÍBRIO: “Estado em que todas as forças atuantes sobre o corpo se anulam, quer dizer, a resultante é igual a zero.” (Barbanti, 1979)
“Habilidade de manter o equilíbrio em relação à força da gravidade.” (Gallahue, 2001)

6. COORDENAÇÃO: “É uma função do sistema nervoso central e da musculatura esquelética exigida em uma sequência cinética dirigida.” (Hollman, 1980)

7. FORÇA: “É a capacidade de um músculo de contrair-se contra uma resistência e de manter contra essa resistência a tensão desejada.” (Hollmann, 1980)

7.1 Força máxima – É a maior força muscular possível que um atleta pode desenvolver, independente de seu peso corporal. (Barbanti apud Nett, 1979)

7.2 Força rápida (explosiva) (também conhecida como potência) – é a capacidade do sistema neuromuscular de dominar resistências com a mais alta velocidade de contração possível (WEINECK, 2005)

Frederich (1987) encontrou aumentos anuais significativos no salto vertical, no salto em distância e no arremesso, em crianças entre 3 e 5 anos de idade. Os meninos superaram o desempenho das meninas em todas as mensurações, em todas as faixas etárias. Os mesmos resultados, no arremesso, foram encontrados por Keogh (1965), em meninos e meninas entre 6 e 12 anos de idade.

7.3 Resistência de força – É a capacidade de resistência dos músculos ou grupos musculares contra o cansaço com repetidas contrações dos músculos, quer dizer, com trabalho de duração da força. (Barbanti, 1979). É a capacidade de resistir à fadiga da musculatura em desempenho de força de longa duração (WEINECK, 2005).

7.4 Fatores Determinantes Da Força

a. MÁXIMA: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e coordenação intra-muscular
b. RÁPIDA: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e coordenação intra e inter-muscular e ciclo de encurtamento e estiramento do músculo
c. RESISTENTE: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e metabolismo (obtenção de energia)

7.5 Desenvolvimento Da Força

a. 1ª INFÂNCIA: rápido crescimento devido ao aumento da massa magra, por hipertrofia e hiperplasia muscular. Valores semelhantes entre meninos e meninas.
b. INFÂNCIA: crescimento moderado, porém maior nos meninos devido à transformação de fibras indefinidas em tipo II
c. PUBERDADE: rápido crescimento nas meninas dos 09 aos 14 anos e nos meninos dos 11 aos 15 anos, devido ao aumento da massa muscular (hipertrofia). Valores bem maiores para os meninos.

7.6 Efeitos do Treinamento de Força em Crianças

a. As sérias preocupações dos pais, professores, treinadores e profissionais científicos são obscuras, por muitos conceitos falsos e por profissionais desinformados a respeito do treinamento de força, seus perigos e como ele pode ser adaptado para os jovens. (Hamil, 1994, Kraemer e Fleck, 1993)
b. É possível o treinamento de força para crianças, incluindo os pré-púberes ( Blimkie, 1989; Freedson, Ward e Rippe, 1990, Sale, 1989 ).
c. Aumento da densidade óssea e prevenção de lesões em jovens e atletas (Hejna et al, 1982)
d. Aumento do desempenho nos esportes
e. Formação da base de força para o desenvolvimento futuro


FUNCIONAMENTO / ALTERAÇÕES

Volume (diâmetro) do músculo / Pequeno aumento
Tipo de fibra / Aumento das tipo IICoordenação intra-muscular / Grande aumento
Coordenação inter-muscular / Grande aumentoCiclo de encurtamento e estiramento do músculo / Grande aumento
Metabolismo (obtenção de energia) / Grande aumento


8. FORÇA MUSCULAR

8.1 Força máxima
Clarke (1971) utilizou 18 diferentes testes com tensiômetro (indivíduos entre 7 e 17 anos)
- Meninos: melhora anual da força
- Meninas: após a idade de 12-13 anos diferenciam-se notavelmente dos meninos; porém estabilizam-se nessa idade, enquanto que os meninos continuam a ganhar força.
Na pré-escola os níveis são similares, com pequena vantagem para os meninos. Embora crescentes, os ganhos de força na infância não são lineares. Portanto, a estimativa dos níveis de força em anos posteriores, baseada em níveis atingidos na infância, oferece pouco em termos de previsão.

8.2 Resistência de força
Os principais testes são: abdominais, flexões de braços e flexões de braços na barra.
A resistência de força é treinável em crianças. Porém, em menor escala que em adultos (hormônios gh e testosterona x coordenação intramuscular)

8.3 Desempenho/Peso
Desempenho de crianças x adultos
- Meninos e meninas: melhora anual

Os níveis de resistência das crianças aproximam-se dos níveis dos adultos (e frequentemente os excedem) quando ajustados para o peso corporal.

8.4 Hipertrofia muscular
A maioria dos estudos não indicou aumento considerável da massa muscular
Técnicas impróprias e pressão excessiva apresentaram alta correlação com lesões nas placas de crescimento (Gunbs e convidados, 1982)

9. RESISTÊNCIA AERÓBIA

Ästrand (1952): VO2 máx. é 20% treinável e melhora em função da idade até cerca de 18-20 anos.
As mulheres possuem cerca de 75% da capacidade dos homens de consumir oxigênio
- Poucas pesquisas com crianças
- Pesquisas com pouca confiabilidade

Bailey e seus colegas estudaram 200 meninos canadenses por 10 anos, a partir de 7 anos de idade. Os resultados revelaram aumentos anuais de seu VO2 máx. VO2 máx. relacionado ao peso corporal e idade

Krahenbuhl e convidados (1985) notaram que o VO2 máx. relativo ao peso permanecia estável para os meninos, a cada ano, mas declinava para as meninas à medida em que elas avançavam na idade.

Cooper (1968) recomenda um VO2 máx. de 42 para adultos. Meninos mantêm sua margem de superioridade aeróbia em todas as idades.
- Crianças reagem aos protocolos de treinamento adulto?
- Pesquisas inconsistentes
- Melhora do tempo (pouca) mas sem alteração de VO2 máx. desenvolvimento menor que durante a puberdade e fase adulta (Katch, 1983)

Blair (1978) e outros lançaram a hipótese de que as crianças ativas tornam-se adultos ativos. Contudo, a atividade rigorosa somente na infância parece não ser a chave para padrões de atividades posteriores.
- Importância da resistência aeróbia para crianças em relação à saúde: não existem estudos científicos satisfatórios.
- A resistência aeróbia apresenta considerável melhora nos treinamentos de crianças

10. APTIDÃO MOTORA

Os fatores que influenciam mais acentuadamente a aptidão motora são:
- equilíbrio (estático e dinâmico)
- coordenação
- força
- agilidade
- velocidade

Os componentes da aptidão motora podem ser agrupados em fatores de controle motor e fatores de capacidades físicas.

A coordenação liga-se aos componentes da aptidão motora de equilíbrio, velocidade e agilidade. Porém, não está intimamente alinhada à força e à resistência.


11. COMPOSIÇÃO CORPORAL

Tendência secular para o aumento de gordura (padrões de atividade física x hábitos nutricionais)
Atletas x indivíduos normais
- Crianças obesas são menos ativas
- Hábitos de atividade física na vida são formados na infância
- Programas de redução de obesidade servem de meio valioso para diminuição de riscos à saúde
- Quantidade maior de gordura em meninas

Segundo Maud e Foster (1995), a composição corporal é classificada:
- Quimicamente
- Gordura
- Proteína
- Carboidrato
- Água
- Minerais

12. CRIANÇAS ATIVAS x CRIANÇAS INATIVAS

“Viver na cidade, morar em apartamento e desfrutar do onipresente aparelho de TV são fatores que têm criado estilos de vida sedentários para muitas crianças” (Duran apud Gallahue, 2001)

Definição incompleta de aptidão física
Definição incompleta de padrões ideais

13. DIFICULDADES DOS TESTES DE APTIDÃO FÍSICA EM CRIANÇAS

a) Ser capaz de motivar suficientemente a criança para obter um desempenho máximo
b) Determinar precisamente se um esforço máximo foi atingido
c) Superar os receios dos pais ansiosos