1º ANO
- Conceito de atividade física e aptidão física
Com uma
frequência cada vez maior damos conta que surgiram novas expressões no
vocabulário dos professores. Não são tão novas assim, estão na mídia, na fala
de alguns médicos, agentes de saúde e até mesmo na escola: atividade física,
saúde, qualidade de vida. Mas afinal, o que significam e qual a relação que
existe entre elas?
ATIVIDADE
FÍSICA: É toda
a movimentação produzida pela musculatura esquelética com gasto expandido de
energia, como nas atividades domésticas, laborais e de lazer, exercícios e
esportes.
EXERCÍCIO
FÍSICO: É uma
atividade física previamente planejada, orientada e proposta para a manutenção
ou melhora dos componentes da aptidão física relacionada a saúde (resistência
aeróbia, resistência anaeróbia e força muscular, flexibilidade e composição
corporal), realizada repetidamente. Portanto, o exercício físico é uma
subcategoria da atividade física.
APTIDÃO
FÍSICA: A
aptidão física é um conceito que pode ser definido, dentro das áreas da atividade
física e da saúde, com sendo a capacidade de se realizar trabalhos musculares
de forma satisfatória.
Geralmente,
a aptidão física relacionada a saúde compreende a resistência
cardiorrespiratória, a força, a resistência muscular e a flexibilidade, capacidades físicas já abordadas neste blog.
A aptidão
física é determinada e sofre interferência de uma série de fatores, dentre os
quais se incluem o nível habitual de atividade física, a dieta, o estilo de
vida o ambiente em que vivemos e a hereditariedade.
Tanto a
prática regular de atividades físicas quanto o sedentarismo (inatividade
física) podem provocar adaptações (positivas ou negativas) no organismo das
pessoas.
SAÚDE: A saúde é uma condição humana
que apresenta três dimensões: a física, a social e a psicológica. Há algum
tempo, ter saúde significava não estar doente. Atualmente, a saúde positiva
esta associada a capacidade de aproveitar, desfrutar a vida e enfrentar
desafios. Não é mais somente a ausência de moléstias.
- A importância da atividade física para uma vida saudável
O exercício físico é um poderoso
remédio, melhora a qualidade de vida, diminui o risco de doenças do aparelho
cardiorrespiratório e, consequentemente, minimiza a pressão arterial.
Exercitar o corpo também favorece
aspectos emocionais, trazendo bem-estar, melhora da autoestima e aumento de
energia para outras atividades.
Na questão estética, o fator principal é
que, com a queima das calorias, o praticante pode perder peso (se combinado a
uma alimentação saudável) e modelar sua musculatura, já que a massa corporal
magra toma forma.
Do ponto de vista da mobilidade, a
prática constante da atividade física melhora a flexibilidade, a postura e a
resistência muscular, algo importante para as demais tarefas do cotidiano.
As atividades diárias também são
consideradas atividades físicas, como limpar a casa, lavar o carro, praticar
jardinagem ou levar o cachorro para passear. No entanto, o ideal é combinar
exercícios aeróbios e anaeróbios.
Os exercícios aeróbicos são aqueles de
maior duração e menor intensidade desenvolvendo a resistência, capacidade
respiratória e o condicionamento físico, como por exemplo, caminhar, correr,
pedalar, nadar, dançar. Já os anaeróbicos constituem movimentos de curta
duração e de alta intensidade e, com isso, desenvolvem a força e a potência,
como a musculação, ioga e pilates.
Todas as formas de recreação ou esporte,
que mantenham o corpo em forma e mais forte são consideradas atividades
físicas, cuja a prática constante e bem orientada, só geram benefícios.
De forma inversa, a inatividade física
aumenta:
O risco de diversas doenças;
Predispõe o organismo ao acúmulo de gordura e à obesidade;
Sensibilidade para os resfriados;
Depressão, ansiedade e acúmulo do estresse;
Osteoporose e dores nas articulações.
Por isso é importante reforçar que estar
ativo fisicamente é um elemento chave para a longevidade, para uma vida mais
feliz e saudável.
Fontes: www.fitnessfriends.com.br;
www.portaleducaçao.com.br; www.emedix.com.br
- Imagem corporal e distúrbio de imagem
A imagem corporal é a percepção que uma
pessoa tem do seu próprio corpo e os pensamentos e sentimentos que resultam
desta percepção.
Esses sentimentos podem ser positivos, negativos
ou ambos e são influenciados por fatores individuais e ambientais.
Também podemos pensar a imagem corporal
como sendo a maneira como você se vê quando se olha no espelho ou quando você
se imagine em sua mente. Ela é a
representação mental do nosso corpo, é a forma como vemos e pensamos o nosso
corpo, também é a forma como acreditamos
que os outros nos vêem.
O que é imagem
corporal
A sua imagem corporal é formada por uma
combinação de fatores:
O que você acredita ser sua própria aparência (incluindo suas memórias,
suposições e generalizações).
Como você se sente em relação ao seu corpo, incluindo a sua altura,
forma e peso.
Como você sente e controla o seu corpo enquanto você se move
E também por
quatro aspectos:
Como você vê o seu corpo é a sua imagem corporal perceptual.
Isso nem sempre é uma representação correta de como você é na realidade. Por
exemplo, uma pessoa pode perceber-se com sobrepeso quando elas são realmente
abaixo do peso.
A maneira como você se sente sobre o seu corpo é a sua imagem
corporal afetiva. Isto está relacionado com a quantidade de satisfação ou
insatisfação que você sente sobre a sua forma, peso e partes individuais do
corpo.
A maneira como você pensa sobre o seu corpo é a sua imagem corporal
cognitiva. Isto pode levar a preocupação com a forma do corpo e peso.
Por exemplo, algumas pessoas acreditam que elas vão se sentir melhor sobre si
mesmo se elas forem mais magras ou musculosas.
Comportamentos em que você se envolve como resultado da sua imagem
corporal abrange a sua imagem corporal comportamental. Quando uma pessoa está
insatisfeita com a forma como os outros a olham, ela pode se isolar porque se
sente mal com sua aparência ou mesmo utilizar comportamentos destrutivos (por
exemplo, exercício excessivo, dietas extremamente restritivas) como um meio
para mudar a aparência.
Qual é a Relação
entre um Distúrbio Alimentar e Imagem Corporal
?
A preocupação com a imagem corporal e
transtornos alimentares andam de “mãos dadas”. Muitas vezes é a insatisfação
com a aparência que leva alguém a concluir que a perda de peso iria melhorar a
sua imagem, e fazê-la sentir-se melhor
em relação a si mesma e seu corpo. Assim, fazer dietas restritivas e
praticar exercícios – muitas vezes de
forma exagerada – são estratégias utilizadas. Estas estratégias aliadas a
obsessão pela imagem servem como gatilho para o desenvolvimento de distúrbios
alimentares como a anorexia, bulimia, e compulsão alimentar.
Imagem
corporal distorção da imagem nas mulheres
O que é Imagem
Corporal Negativa ?
É a percepção distorcida de sua forma –
você percebe partes do seu corpo, diferente de como elas realmente são.
Você está convencido de que apenas outras pessoas são atraentes e que
seu tamanho corporal ou forma é um sinal de fracasso pessoal.
Pessoas com imagem corporal negativa têm uma maior probabilidade de
desenvolver um transtorno alimentar e são mais propensas a sofrer de
sentimentos de depressão, isolamento, baixa autoestima, e obsessões com a perda
de peso.
Você sente vergonha e ansiedade em relação ao seu corpo.
Você se sente desconfortável e estranho em seu corpo.
O que causa a
imagem corporal negativa ?
Quando uma pessoa tem pensamentos
negativos e sentimentos sobre o seu próprio corpo, ela pode desenvolver uma
insatisfação corporal. A insatisfação corporal é um processo interno, mas pode
ser influenciado por vários fatores externos. Por exemplo, a família, amigos,
conhecidos, os professores e os meios de comunicação têm um impacto sobre a
forma como uma pessoa vê e sente sobre si mesma e sua aparência.
Indivíduos que vivem em ambientes onde a
aparência “idealizada” é valorizada demasiadamente, ou aqueles que recebem
feedback negativo sobre sua aparência têm um risco maior de apresentar uma
insatisfação corporal.
Um dos colaboradores externos mais
comuns para a insatisfação com o corpo é a mídia. Pessoas de todas as idades
são bombardeadas com imagens através de TV, revistas, internet e publicidade.
Estas imagens, muitas vezes promovem ideais da aparência irrealistas, inatingíveis
e altamente estilizados que têm sido fabricados por estilistas, equipes de arte
e manipulação digital e não podem ser alcançados na vida real. Aqueles que
sentem que não estão à altura em comparação com estas imagens, podem
experimentar insatisfação corporal intensa, que é prejudicial para o seu
bem-estar psicológico e físico.
Os seguintes
fatores tornam algumas pessoas mais propensas a desenvolver uma imagem corporal
negativa do que outros:
Idade – imagem corporal é frequentemente formada durante o
final de infância e adolescência, mas a insatisfação corporal pode afetar
pessoas de todas as idades e é tão prevalente na meia-idade, quanto na
juventude e idade adulta nas mulheres.
Sexo – as adolescentes
são mais propensas a insatisfação corporal que os adolescentes do sexo
masculino; no entanto, a taxa de insatisfação corporal em homens está se
aproximando rapidamente da das mulheres.
Baixa autoestima e / ou depressão
Traços de personalidade – pessoas com tendências
perfeccionistas, grandes empreendedores, pensadores do tipo rígido ( ‘preto e
branco’, ‘tudo ou nada’), aqueles que internalizam ideais de beleza e aqueles
que muitas vezes se comparam aos outros, correm um risco maior de desenvolverem
insatisfação corporal.
Bullying – pessoas que foram ou são ridicularizadas ou
humilhadas por conta da sua aparência / peso, independentemente do tipo de
corpo real, têm um risco maior de desenvolverem insatisfação corporal.
Amigos e familiares que constantemente fazem dieta e/ou possuem e
expressam uma preocupação excessiva em relação a imagem corporal – pessoas que servem de “exemplo e modelo”
como pais e amigos, e que expressam preocupações excessivas com a imagem
corporal e perda de peso, podem aumentar a probabilidade de um indivíduo desenvolver
a insatisfação corporal independentemente do tipo de corpo real.
Tamanho do corpo – Em nossa sociedade extremamente ligada no
peso e imagem, um tamanho corporal maior aumenta o risco de insatisfação
corporal
O que é Imagem
Corporal Positiva ?
Uma verdadeira e clara percepção de sua forma – você consegue ver as
várias partes do seu corpo como elas realmente são.
Você aceita e aprecia a forma natural do seu corpo e você entende que a
aparência física de uma pessoa diz muito pouco sobre seu caráter e valor.
Você se sente orgulhosa e aceita seu biotipo e se recusa a gastar uma
quantidade razoável de tempo se preocupando com comida, peso e calorias.
Você se sente confortável e confiante em seu corpo.
O que é imagem corporal negativa e positiva
Por que é que a imagem corporal positiva
é importante ?
A imagem corporal positiva ocorre quando
uma pessoa é capaz de aceitar, apreciar e respeitar seu corpo. Ela é importante
porque é um dos fatores de proteção que podem tornar uma pessoa mais resistente
aos distúrbios alimentares. Na verdade, os programas mais eficazes de prevenção
de transtorno alimentar usam uma abordagem de promoção da saúde, com foco na
construção da imagem corporal positiva e autoestima, além de uma abordagem equilibrada
para a nutrição e atividade física. Uma imagem positiva do corpo irá melhorar:
Autoestima, que dita como uma pessoa se sente sobre si mesma, podendo
influenciar todos os aspectos da vida, e contribuir para a felicidade e
bem-estar.
A auto aceitação, fazendo uma pessoa mais propensa a se sentir
confortável e feliz com a maneira que as pessoas próximas a enxergam e menos
propensa a sentir-se impactada tanto por imagens irreais nos meios de
comunicação quanto pelas pressões sociais para se definir de determinada
maneira.
As perspectivas e comportamentos saudáveis. Já que é muito mais fácil
levar um estilo de vida equilibrado, com atitudes e práticas relativas à
alimentação e exercício quando você está em sintonia com às necessidades do seu corpo.
Nós todos podemos ter nossos dias em que
nos sentimos estranhos ou desconfortáveis em nossos corpos, mas a chave para
desenvolver a imagem corporal positiva é reconhecer e respeitar a nossa forma
natural e aprender a dominar os pensamentos e sentimentos negativos em relação
ao corpo através de atitudes e afirmações positivas.
- Jogos e brincadeiras
1-
Abaixar-se
Material: 3 bolas
Formação: crianças dispostas em 3
colunas. A frente de cada coluna a uma distância aproximadamente 1 metro do
primeiro colocado, ficará o “capitão” de cada equipe. Este segurará a bola.
Desenvolvimento: a um sinal dado, o
capitão atirará a bola ao primeiro de sua coluna que a devolverá e logo em
seguida abaixará. O capitão jogará a bola para o segundo da coluna que agirá como
o primeiro e assim sucessivamente. A última criança da coluna ao receber a bola
gritará “viva”, marcando ponto para sua equipe.
2-
Gato e Rato
Tema: números e horas; integração.
Duração: 10 minutos.
Público: crianças, 8 pessoas.
Material: nenhum.
Imagem de um gato e de um rato, as
crianças formam uma roda. Uma delas, o Rato, fica dentro da roda. Outra, o Gato
fica fora da roda.
O Gato pergunta: "Seu Ratinho
está?"
As crianças da roda respondem:
"Não"
O Gato pergunta: "A que horas ele
chega?"
As crianças respondem um horário a
escolha.
As crianças começam a rodar e o Gato vai
perguntando: "Que horas são?" e as crianças respondem: "Uma
hora" - "Que horas são?" - "Duas Horas" e assim até
chegar ao horário combinado.
As crianças na roda devem parar com os
braços estendidos; o Gato passa a perseguir o Rato.
A brincadeira acaba quando o Gato pega o
Rato. Para os bem pequenos é preferível que os que estão na roda fiquem parados
até que o gato pegue o rato. Para crianças maiores as que estão na roda podem ajudar
o rato a fugir ou atrapalhar o gato, sem desfazer o círculo.
Pode-se repetir a brincadeira algumas
vezes, dando chance a quem quiser ser rato e gato. Procure parar a atividade
antes que as crianças percam o interesse.
3-Coelhinho sai da toca
Tema: atenção; integração.
Duração: 10 minutos.
Público: crianças, mínimo 10 pessoas.
Material: nenhum.
Dividir as crianças em grupos de 3: duas
ficam de mãos dadas, formando a toca e a terceira fica no meio representando o
coelho. As "tocas" devem estar espalhadas pelo local da brincadeira.
Devem ficar duas ou mais crianças sem
toca, no centro da área.
Quando tudo está pronto, alguém diz:
"Coelhinho, sai da Toca!". E todos tem que mudar de toca.
As crianças que estão no centro têm que
tentar ocupar as tocas que ficam vazias enquanto as demais procuram uma nova
toca.
Quem ficar sem toca, vai para o centro e
a brincadeira recomeça.
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=138
- Brincadeira como uma invenção humana
Brincar
é uma invenção humana, “um ato em que sua intencionalidade e curiosidade
resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o
presente”. (Coletivos de Autores, 1992).
Os
jogos e as brincadeiras são ações culturais cuja intencionalidade e curiosidade
resultam em um processo lúdico, autônomo, criativo, possibilitando a
(re)construção de regras, diferentes modos de lidar com o tempo, lugar,
materiais e experiências culturais, isto é, o imaginário. A natureza dos jogos
e das brincadeiras não é discriminatória, pois implica o reconhecimento de si e
do outro, traz possibilidades de lidar com os limites como desafios, e não como
barreiras. O que esta afirmação quer afirmar?
- Jogos Pré Desportivos
Jogos
pré-desportivos são adaptações de esportes tradicionais e recreativos com o
intuito de desenvolver habilidades físicas e sociais específicas nos
participantes.
Normalmente,
os jogos pré-desportivos são destinados aos indivíduos que desejam se iniciar
numa pratica desportiva. No entanto, antes de partir para o esporte, os jogos
pré-desportivos servem como um treino dos movimentos básicos necessários para
aquela modalidade esportiva.
Os
jogos pré-desportivos também são importantes para aprimorar as habilidades
sociais dos participantes, incentivando o trabalho em equipe, por exemplo.
Ao
contrário dos jogos desportivos, que apresentam um conjunto de regras
específicos, os jogos pré-desportivos são mais voltados para o caráter
recreativo, com a flexibilidade de objetivos, regras, durabilidade, jogadores,
entre outras características.
Saiba
mais sobre o significado dos Jogos recreativos.
Exemplos
de jogos pré-desportivos
Como
dito, os jogos pré-desportivos são variações de jogos menores que ajudam a
treinar as capacidades motoras, táticas e físicas dos participantes para
determinado desporto.
Por
exemplo, para praticar arremessos de Basquete, os participantes podem jogar o
chamado “Basquete Baixo”, onde a cesta fica num nível mais baixo e de fácil
acesso, mas que ajuda os jogadores a treinarem o posicionamento e modo de fazer
as jogadas.
Ver também: significado
dos Jogos Competitivos e dos Jogos Cooperativos.
- Desvios comportamentais: Anorexia, Bulimia, Vigorexia, Esteroides e Anabolizantes.
Bulimia nervosa é uma disfunção
alimentar. Tem incidência maior a partir da adolescência e de 3 a 7% da
população, embora seja difícil mapear o real número de pessoas que sofrem da
doença, uma vez que ela está cercada de preconceitos e é difícil para o próprio
doente confessar seu problema. Cerca de 90% dos casos ocorre em mulheres. A
pessoa bulímica, de acordo com os critérios diagnósticos do CID 10, tende a
apresentar períodos em que se alimenta em excesso, muito mais do que a maioria
das pessoas conseguiriam se alimentar em um determinado espaço de tempo,
seguidos pelo sentimento de culpa e tentativas para evitar o ganho de peso com
jejuns, exercícios, vômitos auto induzidos, laxantes, diuréticos e/ou enemas.
A bulimia costuma causar sofrimento psíquico e
afeta áreas diversas do sujeito. O bulimíco não tem prejuízo somente da sua
relação com a comida ou da sua relação com seu corpo. Ele se vê afetado em suas
relações sociais – uma vez que festas e confraternizações envolvem alimentação.
Ele se vê atormentado por uma questão que lhe é cotidiana (alimentação) e que
não pode ser evitada, uma vez que todo indivíduo precisa se alimentar. Isso
demonstra a dificuldade de se lidar com o transtorno alimentar (tanto para o
sujeito que se vê afetado, quanto pelos demais à sua volta) É o transtorno alimentar
caracterizado por episódios recorrentes de “orgias alimentares”, no qual o
paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se
estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois
tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações,
com a finalidade de não ganhar peso.
Os esteroides androgênicos, também
conhecidos simplesmente como anabolizantes, são uma classe de hormônios
esteroides naturais e sintéticos que promovem o crescimento celular e a sua
divisão, resultando no desenvolvimento de diversos tipos de tecidos,
especialmente o muscular e ósseo. São substâncias geralmente derivadas do
hormônio sexual masculino, a testosterona, e podem ser administradas
principalmente por via oral ou injetável. Atualmente não são utilizados somente
por atletas profissionais, mas também por pessoas que desejam uma melhor
aparência estética, inclusive adolescentes. Os diferentes esteroides
androgênicos anabólicos têm combinações variadas de propriedades androgênicas e
anabólicas. Anabolismo é o processo metabólico que constrói moléculas maiores a
partir de outras menores. Os esteroides anabólicos foram descobertos nos anos
1930 e têm sido usados desde então para inúmeros procedimentos médicos incluindo
a estimulação do crescimento ósseo, apetite, puberdade e crescimento muscular.
Podem também ser usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes
cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral
acarretam um colapso de proteínas no corpo. O uso mais comum de esteroides
anabólicos é para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS. Os
esteroides anabólicos podem produzir inúmeros efeitos fisiológicos incluindo
efeitos de virilização, maior síntese proteica, massa muscular, força, apetite
e crescimento ósseo. Os esteroides anabolizantes também têm sido associados a
diversos efeitos colaterais quando forem administrados em doses excessivas, e
esses efeitos incluem a elevação do colesterol (aumenta os níveis de LDL e
diminui os de HDL), acne, pressão sanguínea elevada, hepatotoxicidade, e
alterações na morfologia do ventrículo esquerdo do coração. Hoje os esteroides
anabólicos são controversos por serem muito difundidos em diversos esportes e
possuírem efeitos colaterais. Enquanto há diversos problemas de saúde
associados com o uso excessivo de esteroides anabólicos, também há uma volumosa
quantidade de propaganda, “ciência-lixo” e concepções errôneas da população
sobre seu uso. Os esteroides anabólicos são controlados em alguns países
incluindo os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido. Estes países possuem leis
que controlam seu uso e distribuição.
A anorexia nervosa é uma disfunção
alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar
(caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico. A anorexia nervosa é
uma doença complexa, envolvendo componentes psicológicos, fisiológicos e
sociais. Uma pessoa com anorexia nervosa é chamada de anoréxica (português do
Brasil) ou anorética (português de Portugal). Uma pessoa anoréxica pode ser
também bulímica. A anorexia nervosa afeta primariamente adolescentes do sexo
feminino e jovens mulheres do Hemisfério Ocidental, mas também afeta alguns
rapazes. No caso dos jovens adolescentes de ambos os sexos, poderá estar ligada
a problemas de autoimagem, dismorfia, dificuldade em ser aceito pelo grupo, ou
em lidar com a sexualidade genital emergente, especialmente se houver um quadro
neurótico (particularmente do tipo obsessivo-compulsivo) ou história de abuso
sexual ou de bullying. A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de
aproximadamente 10%, uma das maiores entre qualquer transtorno psicológico. A
anorexia nervosa afeta muito mais pessoas jovens (entre 15 a 25 anos), e do
sexo feminino (95% dos casos ocorrem em mulheres). Tem sido enfatizada, em
debates populares, a importância da mídia para o desenvolvimento de desordens
como anorexia e bulimia, por alegadamente promover ela uma identificação da
beleza com padrões físicos de magreza acentuada. Qualquer papel a ser exercido
pela cultura de massa na promoção dessas desordens, no entanto, está ainda para
ser demonstrado. Na busca da etiologia de perturbações da saúde mental,
inclusive da anorexia nervosa, comumente são procuradas causas de ordem intrapsíquico, ambiental e genético.
O que é Vigorexia?Também conhecida
como complexo de Adônis e Transtorno Dismórfico Muscular (TDM), a Vigorexia é
caracterizada pela distorção da autoimagem e uma obsessão em ter um corpo muito
musculoso. As pessoas que apresentam essa condição, estão constantemente
insatisfeitos com a própria imagem, enxergando o corpo mais magro do que ele
realmente é. Essa distorção leva a uma prática excessiva de atividades físicas
e, muitas vezes, ao uso de anabolizantes.
O termo Transtorno
Dismórfico Muscular é utilizado pela ciência para definir a condição, onde o
Dismórfia significa a diferença entre como a pessoa realmente está e em como
ela se enxerga. No caso da vigorexia, a pessoa sempre acredita que não está com
músculos suficientes.
Alterações no
comportamento e na rotina são comuns nos casos de Vigorexia. As pessoa passa
horas se exercitando, muitas vezes abrindo mão de atividades sociais, trabalho,
entre outros.
Quais suas
características?
A vigorexia ainda não
foi reconhecida como doença pelo órgão normativo: Manual estatístico de doenças
mentais (DSM). Porém, algumas características podem ser observadas quando se
trata da Vigorexia. São elas:
Mais comum em Homens.
Se caracteriza pela busca excessiva de
músculos.
As pessoas que sofrem da patologia,
geralmente, têm vergonha do próprio corpo.
Os vigoréxicos recorrem a outros meios,
como anabolizantes e alimentação desregulada para acelerar o processo de
hipertrofia.
A consciência dos perigos da prática
excessiva de atividade física e do uso de substâncias ilegais, não é capaz de
impedir o impulso que eles sentem em relação a obtenção dos músculos.
Vigorexia
O que causa a vigorexia?
As causas que levam a
vigorexia são várias, mas acredita-se que as principais causas sejam
psicológicas. As causas estão ligadas a visão que pessoa tem de si mesmo, visão
que não condiz com a realidade. Sabemos que hoje existe muita preocupação com a
aparência, mas para que a vigorexia se apresente é preciso que aja uma grande
insatisfação com o próprio corpo, o que leva a quadros de sofrimento e
depressão.
Existem ainda
pesquisadores que acreditam que a vigorexia pode estar ligada a um distúrbio genético
ou desequilíbrio químico no cérebro.
Outro fator muito
citado entre as causas da vigorexia é os padrões inacessíveis de beleza e para o corpo que são impostos
pela mídia e pela sociedade
Sintomas
Distorção da própria imagem
Preocupação excessiva com próprio corpo
Recorrer a suplementos alimentares de forma
exacerbada
Atividades físicas em excesso e treinos
extremos
Recorrer a dietas muito rigorosas
Abuso de anabolizantes
Irritabilidade
Depressão
Insônia
Impotência sexual
Tratamento
Assim como nos casos de
outros distúrbios relacionados ao corpo e a imagem, geralmente as pessoas que
têm vigorexia não sabem da sua condição, por tanto não procuram ajuda. Essa
situação acaba dificultando o tratamento. E por isso a ajuda e dedicação da
família e amigos são de extrema importância.
Tratamentos com base em
terapia são muito utilizados nesses casos. Porém várias áreas devem ser
trabalhadas durante o tratamento, uma vez que a patologia atingiu o indivíduo
de diferentes formas. Para o tratamento é necessários suspender os uso dos
suplementos alimentares, abolir o uso de anabolizantes, realizar uma reeducação
alimentar, onde a pessoa irá aprender a se alimentar de forma equilibrada,
seções de terapia, para que se possam entender os aspectos psicológicos que
afetam a pessoa que apresenta essa condição e se necessário o uso de remédios
para controlar o comportamento obsessivo e a ansiedade.