CONTEÚDO 4º BIMESTRE - 1º ANO
Origem do Handebol
O handebol é um esporte
coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919.
Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte
começou a ser praticado de forma competitiva em países como, por exemplo,
Áustria, Suíça e Alemanha.
Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram realizadas em campos gramados parecidas com de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze jogadores.
No ano de 1925, foi realizada a primeira partida internacional de handebol, entre as equipes da Alemanha e da Áustria. Os austríacos levaram a melhor, vencendo os alemães por 6 a 3.
Fatos importantes da
história do handebol:
- Em 1934, o COI
(Comitê Olímpico Internacional) inclui o handebol como esporte Olímpico.
- Nas Olimpíadas de
Berlim (1936), seis países disputaram a medalha de ouro. Foi a estreia do
esporte em Jogos Olímpicos. A Alemanha tornou-se campeã, após derrotar a
Áustria por 10 a 6.
- Em 1938, foi
disputado, na Alemanha, o primeiro campeonato mundial de handebol.
- Em 18 de julho de
1946, foi fundada a IHF (International Handball Federation), atualmente com
sede na cidade de Basiléia (Suíça).
- No ano de 1966, os jogos de handebol em campo
gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão.
- Após um período sem
participação, o esporte volta a fazer parte das Olimpíadas nos Jogos Olímpicos
de Montreal, em 1976. Porém, com regras reformuladas e partidas disputadas em
quadra.
- Atualmente o esporte
é praticado em 183 países, envolvendo mais de um milhão de equipes e trinta
milhões de profissionais (jogadores, treinadores e outros profissionais do
esporte).
Associações:
- Em nível internacional,
as atividades de Handebol são organizadas e coordenadas pela IHF (Federação
Internacional de Handebol) com sede na cidade de Basiléia (Suíça).
- No Brasil, o esporte
é coordenado pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) com sede na cidade
de Aracaju (Sergipe).
Campeonatos:
- O principal torneio
internacional de Handebol é o Campeonato Mundial de Handebol (masculino e
feminino). Ele é realizado em todos os anos ímpares e conta com a participação
de seleções nacionais. O último mundial masculino aconteceu em janeiro de 2011
na Suécia. A seleção francesa foi a campeã. Já o campeonato feminino aconteceu
no Brasil e teve como campeã a seleção da Noruega.
- Nas Olimpíadas de
Londres 2012 o destaque ficou para a equipe feminina da Noruega que conquistou
a medalha de ouro. Já no masculino, a medalha de ouro ficou para a equipe da
França.
Curiosidade:
- Embora seja praticado
por milhares de pessoas em nosso país, a equipe brasileira ainda não conseguiu
ganhar medalha olímpica, nem título mundial no handebol.
Origem Do Handebol No
Brasil
Em nosso país, o
handebol como modalidade de campo, foi introduzido em São Paulo por imigrantes,
principalmente da colônia alemã, no início da década de 30, tendo a Federação
Paulista sido fundada em 1940 realizando competições desde então. Atualmente só
os campeonatos da modalidade de salão vêm sendo disputada.
O handebol ficou restrito à São Paulo até a década de 60, quando o Professor Augusto Listello (francês) no curso internacional de Santos o mostrou a professores de outros estados em forma didática. Esses professores então o introduziram em seus colégios e assim começou a ser praticado em outros estados.
Em 1971, o MEC, em face ao seu crescimento nas escolas inclui o handebol de sete entre as modalidades dos Jogos Estudantis e Jogos Universitários Brasileiros (JEB’s e JUB’s). Com isso o handebol disseminou-se em todo o território nacional, com vários estados dividindo à partir daí os títulos nacionais.
Em 1973 a antiga CBD fez disputar em Niterói o 1º Campeonato Brasileiro Juvenil para ambos os sexos. No ano seguinte em Fortaleza iniciou-se a competição para adultos. Como também outros estados além de São Paulo passaram a disputar as competições de handebol.
Em 1980, um ano após a criação da Confederação Brasileira de Handebol, foi disputada a 1ª Taça Brasil de Clubes, na cidade de São Paulo, então sede da entidade. Nos Jogos Pan-Americanos de 1999, realizados em Winnipeg, Canadá, o Brasil conquistou a medalha de ouro no feminino, e de prata, no masculino.
Em São Paulo, o Handebol é uma das modalidades mais praticadas, principalmente no meio estudantil. Os campeonatos promovidos pela Federação Paulista de Handebol, com excelente organização e índice técnico, têm levado grande público aos ginásios, com jogos transmitidos pela ESPN-Brasil para todo o Brasil.
1º ANO - 4º BIMESTRE (NOÇÕES DE 1º SOCORROS)
Acidentes acontecem. Uma criança pode engasgar com objetos pequenos, ou alguém pode ser picado por uma abelha. É importante saber quando a emergência.
Enquanto
se espera pela ajuda profissional chegar, você pode ser capaz de salvar a vida
de alguém, com algum entendimento de primeiros socorros.
Ressuscitação cardiopulmonar (CPR) é para as pessoas cujos corações ou respiração
pararam e deve ser feito apenas por pessoas que fizeram o treinamento. A
manobra de Heimlich são para pessoas que estão sufocando.
Você
também pode aprender a lidar com lesões comuns e feridas. Cortes e arranhões,
por exemplo, devem ser lavados com água fria. Para parar a hemorragia, aplique
pressão firme, mas suave, usando gaze. Se o sangue ensopar a gaze, adicione
mais gaze, mantendo a primeira camada no local. Continue aplicando pressão.
É
importante ter um kit de primeiros socorros disponíveis. Mantenha um em casa e
uma em seu carro. Ele deve incluir um guia de primeiros socorros. Leia o guia
para aprender a usar os itens, então você está pronto no caso de acontecer uma
emergência.
Se você
deseja ir além do manual de primeiros socorros, busque em sua cidade cursos
para este tipo de atendimento, eles podem ser feitos em um curto espaço de
tempo.
Primeiros
Socorros
Se todos
soubessem noções básicas de primeiros socorros muitas vidas poderiam ser
salvas. Iremos apresentar alguns procedimentos que poderão auxiliá-lo em caso
de emergência.
O
objetivo dos Primeiros Socorros é de manter o paciente com vida ou até a
chegada de socorro médico apropriado ou até que o ferido chegue até um local
onde possa ser dado o devido atendimento.
É
importante mencionar que a prestação de primeiros socorros não deve ser um ato
que comprometa a sua vida ou a vida do paciente e, logicamente, não exclui a
importância de um médico.
FERIMENTOS
Limpe as
mãos com água e sabão, se possível utilize uma luva. Lave o ferimento com água,
desinfete com água oxigenada. Se houver algum corpo estranho (caco de vidro,
farpa, espinho, etc.) remova-o com a pinça apenas se o objeto foi pequeno e se
puder fazei-lo com facilidade, se não, deixe esta tarefa para o médico. Depois
da aplicação de água oxigenada, seque o ferimento com um pouco de algodão e
aplique um antisséptico. Se o ferimento for pequeno cubra com um Band-Aid, se
for maior coloque uma atadura de gaze esterilizada e prenda com esparadrapo.
TEMPERATURA
A temperatura
é o grau do calor que o corpo possui. Quando a temperatura de uma pessoa está
alta (o normal está entre 36,5 e 37 graus centígrados), dizemos que ela está
com febre.
A febre,
em si mesma, não é uma doença, mas pode ser o sinal de alguma doença. Podem-se
identificar vários sintomas de febre: Sensação de frio; Mal-estar geral;
Respiração rápida; Rubor de face; Sede; Olhos brilhantes e lacrimejantes ou
Pele quente.
A febre
alta é perigosa, pois pode provocar delírios e convulsões. Quando uma pessoal
tiver febre, podem-se tomar as providências a seguir. Se estiver acamada,
retire o lençol ou cobertor. Se for criança pequena, desagasalhe-a, deixando
apenas roupa leve até que a temperatura chegue ao normal. Ofereça líquidos à
vítima. Toda pessoa com febre deve beber bastante líquido, como sucos. É
importante saber quando a febre começa, quanto tempo ela dura e como acaba para
melhor informar ao médico.
Ponha
panos molhados com água e álcool (meio a meio) sobre o peito e a testa.
Troque-os com frequência, para mantê-los frios, e continue fazendo isso até que
a febre abaixe. Se houver condições, dê um banho morno prolongado, em bacia,
banheira ou chuveiro. Você pode ter ideia da temperatura colocando as costas de
uma de sua mão na testa da pessoa doente e a outra na sua testa, Se a pessoa
doente tiver febre, você sentirá a diferença. A febre muito alta e persistente
é perigosa, você deverá procurar socorro médico o quanto antes.
ENTORSE
Os ossos
do esqueleto humano estão unidos aos outros através dos músculos, mas as
superfícies de contato são mantidas umas de encontro às outras por meio dos
ligamentos. A vítima de entorse sente dor intensa na articulação afetada.
Acompanhando
a dor, surge o edema (inchação).
Quando os
vasos sanguíneos são rompidos, a pele da região pode ficar, de imediato, com
manchas arroxeadas. Quando a mancha escura surge 24 ou 48 horas após o
acidente, pode ter havido fratura e, nesses casos, deve-se providenciar ajuda
médica, de imediato. As entorses mais comuns são as do punho, do joelho e do
pé.
O
Socorrista de uma vítima com entorse deve imobilizar a articulação afetada como
no caso de uma fratura, e pode colocar gelo ou compressas frias no local antes
da imobilização. Podemos também imobilizar a articulação através de enfeixamento,
usando ataduras ou lenços.
Não se
deve permitir que a vítima usasse a articulação machucada. Após o primeiro dia,
podem-se fazer compressas quentes e mergulhar a parte afetada em água quente,
na temperatura que a vítima suportar.
Fazendo
aplicações de calor várias vezes por dia e mantendo-a imóvel, a articulação
atingida por uma entorse normalmente recupera-se dentro de uma semana. Isso se
não houver outras complicações, como derrame interno, ruptura dos ligamentos ou
mesmo uma fratura. Vale a pena consultar o médico e providenciar um exame mais
completo.
HEMORRAGIAS
É a perda
de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, requer intervenção médica
imediata.
- HEMORRAGIA EXTERNA – É resultante de um ferimento com exteriorização sanguínea. Primeiros socorros: Compreensão da área afetada e elevação de membro. Ao contrário do que vemos em muitos filmes não se deve aplicar nenhuma forma de torniquete, a exceção é apenas quando um membro é amputado ou esmagado.
- HEMORRAGIA INTERNA – É resultante de um ferimento profundo com lesão de órgão interno. Sintomas: Pulso fraco e rápido; Pele fria; Sudorese; Sede; Tonteira.
TIPOS DE
HEMORRAGIA INTERNA
- ESTOMATORRAGIA – Hemorragia proveniente da boca. Primeiros socorros: Dar líquidos gelado para a vitima beber.
- METRORRAGIA – Hemorragia por via vaginal Sintomas: Perda anormal de sangue pela vagina entre os períodos menstruais. Causas: Abortamento, gravidez ectópica (nas trompas); violência sexual; tumores; retenção de membrana placentárias no parto; ruptura urinária no parto; traumatismo no parto. Primeiros socorros: Manter a vítima em repouso; Aplicar compressas geladas ou bolsas de gelo sobre o baixo ventre; providenciar socorro médico.
- HEMOPTISE – Hemorragia proveniente dos pulmões. Sintomas: O sangue sai em golfadas pela boca, vermelho vivo e espumoso. Primeiros socorros: Bolsa de gelo no tórax; Deitar a vitima de forma que a cabeça fique mais baixa que o corpo; elevando os baços e pernas.
- HEMATÊMESE – Hemorragia proveniente do estômago. Sintomas: O sangue sai pela boca como se fosse borra de café, pode vir ou não com restos de alimentos. Primeiros socorros: Bolsa de gelo abaixo do umbigo.
- OTÓRRAGIA – Hemorragia proveniente do ouvido. Primeiros socorros: Compressão à distancia ( temporal ou facial). Tapar com algodão ou gaze seca Composta.
- TCE ( traumatismo crânio encefálico) – Sangra pouco e o sangue sai com liquor. Primeiros socorros: Lateralizar a cabeça de forma que o sangue saia.
- EPISTAXE – Hemorragia proveniente do nariz. Primeiros socorros: Tapar com algodão ou gaze seco. Comprimir a narina.
AFOGAMENTO
Afogar-se
não é risco exclusivo dos que não sabem nadar. Muitas vezes até um bom nadador
se vê em apuros por algum problema imprevisto: uma cãibra, um mau jeito, uma
onda mais forte. Outras vezes a causa é mesmo a imprudência de quem se lança na
água sem saber nadar. E pode ocorrer, ainda, uma inundação ou enchente, daí
surgindo vítimas de afogamento.
Existem
dois tipos de materiais que servem para auxiliar a retirar da água uma vítima
de afogamento: Materiais nos quais a vítima pode agarrar-se para ser resgatada:
cordas, pedaços de pau, remo, etc.; materiais que permitem que a vítima flutue
até chegar o salvamento: barcos, pranchas, boias, etc.
Evidentemente
ninguém irá atirar-se à água ao primeiro grito de socorro que ouvir. Você deve
proceder de modo exposto a seguir. Providencie uma corda, barco, bóia ou outro
material que possa chegar até a vítima.
Caso não
disponha de nada disso, parta para outras alternativas. Se souber nadar bem,
procure prestar socorro adequadamente. Verifique a existência ou não de
correnteza ou de água agitadas. Certifique-se do estado da vítima: se está
imóvel ou debatendo-se.
Mesmo os
melhores nadadores encontrarão dificuldades em nadar contra umas correntezas e
águas agitadas e qual a melhor maneira de chegar até a vítima.
Uma
vítima de afogamento pode estar desacordada quando o salvamento chegar. Se não
estiver inconsciente e desacordada, certamente estará em pânico e terá grandes
dificuldades de raciocinar. Procure segurá-la por trás, de forma qual a mesma
não possa se agarrar a você e impedi-lo de nadar.
Quando
você chegar à margem com a vítima, seu trabalho de salvamento ainda não terá
terminado. Caso o afogado esteja consciente e só tenha engolido um pouco de
água, basta confortá-lo e tranquilizá-lo. Se estiver sentindo frio, procure
aquecê-lo. Em qualquer circunstância, é aconselhável encaminhá-lo a Socorro
médico.
Se a
vítima, no entanto, estiver inconsciente, é muito provável que apresente a pele
arroxeada, fria e ausência de respiração e pulso. Nesses casos, a reanimação
tem de ser rápida e eficiente; pode começar a ser feita enquanto você estiver
retirando a vítima da água.
Vire-a e
passe a aplicar-lhe a respiração boca-a-boca. Se necessário, faça também
massagem cardíaca. Assim que a vítima estiver melhor e consciente, providencie
sua remoção para um hospital. Em termos técnicos: É um acidente de asfixia, por
imersão prolongada em um meio liquido com inundação alveolar. O termo asfixia,
indica concomitância de um baixo nível de oxigênio e um excesso de gás
carbônico no organismo. Classificação e sintomas do grau de afogamento:
Grau I ou
Benigno: É o chamado afobado. É aquele que entra em pânico dentro d’água, ao
menor indicio de se afogar. Esse afogado, muitas das vezes, não chega a aspirar
a água, apenas apresenta-se:
1.
Nervoso – Cefaleia (dor de cabeça) – Pulso rápido, Náuseas/vômitos, Pálido,
Respiração e Trêmulo. Primeiros Socorros: Muitas das vezes, o afogado é
retirado da água, não apresentando queixas. Neste caso, a única providência é
registrá-lo e orientá-lo. Repouso e Aquecimento.
2. Grau
II ou Moderado: Neste caso já são notadas sinais de agressão respiratória e por
vez, repercussão no Aparelho Cardiocirculatório, mas consciência mantida. Os
sintomas são: Ligeira Cianose, Secreção Nasal e Bucal com pouca espuma, Pulso
Rápido, Palidez, Náuseas/vômitos, Tremores ou Cefaleia. Primeiros
Socorros: Repouso, Aquecimento, Oxigênio e observação em algum Centro Médico.
3. Grau
III ou Grave: Neste caso o afogado apresenta os seguintes sintomas:
Cianose, Ausento de secreção Nasal e Bucal, Dificuldade Respiratória, Alteração
Cardíaca e Edema Agudo do Pulmão Sofrimento do Sistema Nervoso Central.
Primeiros Socorros: Deitar a vítima em decúbito dorsal e em declive,
Aquecimento, Hiper-estender o pescoço, Limpar a secreção Nasal e Bucal –
Providenciar remoção para algum Centro Médico
4. Grau
IV ou Gravíssimo: A vítima apresenta-se em parada Cárdio-Respiratória, tendo
como sintomas: Ausência de Respiração, Ausência de Pulso, Midríase Paralítica,
Cianose e Palidez. Primeiros Socorros: Desobstrução das Vias Aéreas Superiores,
Apoio Circulatório Apoio Respiratório, Providenciar remoção para algum Centro
Médico.
CHOQUE ELÉTRICO
Os
choques elétricos podem acontecer com frequência, mesmo porque vivemos cercados
por máquinas, aparelhos e equipamentos elétricos. Em casos de alta voltagem, os
choques podem ser fortes e causar queimaduras fortes ou até mesmo a morte.
Os
choques causados por correntes elétricas residenciais, apesar de apresentarem
riscos menores, devem merecer atenção e cuidado. Em qualquer acidente com
corrente elétrica, o tempo gasto para prestar socorro é fundamental.
Qualquer
demora poderá ocasionar sérios problemas. Muitas vezes a pessoa que leva um
choque elétrico fica presa à corrente elétrica. Não toque na vítima sem antes
desligar a corrente elétrica. Se o Socorrista tocar na pessoa, a corrente irá
atingi-lo também. Por isso, é necessário tomar todo o cuidado.
Antes de
mais nada, o Socorrista deve desligar a chave geral ou tirar os fusíveis. Se
por acaso não for possível tomar nenhuma dessas providências, há ainda
alternativas: afastar a vítima do fio elétrico com um cabo de vassoura ou com
uma vara de madeira, bem secos. Antes, porém, verifique se os seus pés estão
secos e se você não está pisando em chão molhado.
Para
afastar a vítima, use algum material que não conduza corrente elétrica, como
por exemplo, madeira seca, borracha, etc. Em seguida, inicie imediatamente o
atendimento à vítima.
Deite-a e
verifique se ela está respirando, ou se precisa de respiração artificial e/ou
massagens cardíacas. Se necessário, aja imediatamente. Observe se a língua não
está bloqueando a passagem do ar. Logo após, verifique se a vítima sofreu
alguma queimadura. Cuide das queimaduras, de acordo com o grau que elas tenham
sido atingidas. Tendo prestado os primeiros socorros você deve providenciar a
assistência médica.
As
correntes de alta tensão passam pelos cabos elétricos que vemos nas ruas e
avenidas. Quando ocorre em fios de alta tensão, na rua, só a central elétrica
pode desligá-los. Nestes casos, procure um telefone e chame a central elétrica,
os bombeiros ou a polícia. Indique o local exato em que está ocorrendo o
acidente. Procedendo desta maneira você poderá evitar novos acidentes.
Enquanto
a corrente não for desligada, mantenha-se afastado da vítima, a uma distância
mínima de 4 metros. Não deixe que ninguém se aproxime ou tente ajudá-la.
Somente após a corrente de alta tensão ter sido desligada você deverá socorrer
a vítima.
CONVULSÃO EPILÉTICA
A crise
convulsiva caracteriza-se pela perda repentina de consciência, acompanhada de
contrações musculares violentas. A vítima de uma crise convulsiva sempre cai e seu
corpo fica tenso e retraído. Em seguida ela começa a se debater violentamente e
pode apresentar os olhos virados para cima e os lábios e dedos arroxeados.
Em certos
casos, a vítima baba e urina. Estas contrações fortes duram de dois a quatro
minutos. Depois disto, os movimentos vão enfraquecendo e a vítima recupera-se
lentamente. A crise convulsiva pode acontecer em consequência de febre muito
alta, intoxicação ou, ainda, devido a epilepsia ou lesões no cérebro.
Diante de
um caso de convulsão, tome as providências seguintes:
1. Deite
a vítima no chão e afaste tudo o que esteja ao seu redor e possa machucá-la
(móveis, objetos, pedras, etc.) não impeça os movimentos da vítima.
2. Retire
as próteses dentárias, óculos, colares e outras coisas que possam se quebradas
ou machucar a vítima.
3. Para
evitar que a vítima morda a língua ou se sufoque com ela, coloque-lhe um lenço
ou pano dobrado na boca entre os dentes.
4. No
caso de a vítima já ter cerrado os dentes, não tente abrir-lhe a boca.
5.
Desaperte a roupa da vítima e deixe que ela se debata livremente; coloque um
pano debaixo de sua cabeça, para evitar que se machuque. A pessoa que está
tendo convulsões apresenta muita salivação. O estado de inconsciência não
permite que ela engula a saliva.
Por isso,
é preciso tomar mais uma providência para evitar que fique sufocada: deite-a
com a cabeça de lado e fique segurando a cabeça nesta posição. Desta forma a
saliva escoará com facilidade. Não dê a vítima nenhuma medicação ou líquido
pela boca, pois ela poderá sufocar.
Cessada a
convulsão, deixe a vítima em repouso até que recupere a consciência. Após a
convulsão, a pessoa dorme e este sono pode durar segundo ou horas. Coloque-a na
cama ou em algum lugar confortável e deixe-a dormir.
Em
seguida, encaminhe-a à assistência médica. Nunca deixe de prestar socorro à
vítima de uma crise epilética convulsiva, pois sua saliva (baba) não é
contagiosa.
INSOLAÇÃO
Pode
manifestar-se de diversas maneiras: subitamente, quando a pessoa cai desacordada,
maneando a pulsação e a respiração; ou após o aparecimento de sintomas e sinais
como tonturas, enjoos, dor de cabeça, pele seca e quente, rosto avermelhado,
febre alta, pulso rápido e respiração difícil.
Os
sintomas e sinais de insolação nem sempre aparecem ao mesmo tempo. Normalmente
podemos verificar apenas alguns. O importante então é que você saiba exatamente
o que fazer no caso de uma pessoa passar muito tempo exposta ao sol e
apresentar algum sinal de insolação.
Enquanto
você aguarda o socorro médico, procure colocar a vítima à sombra, fazer
compressas frias sobre a sua cabeça e envolver seu corpo em toalhas molhadas.
Isso é feito para baixar a temperatura. Em seguida deite a pessoa de costas,
apoiando a cabeça e os ombros para que fiquem mais altos que resto do corpo.
O ideal é
que a temperatura desça lentamente, para que não ocorra o colapso, próprio de
quedas bruscas de temperatura. Após ter prestado os primeiros socorros, deve se
procura ajuda médica, com urgência.
QUEIMADURAS
Denomina-se
queimadura toda e qualquer lesão ocasionada no organismo humano pela ação curta
ou prolongada de temperaturas extremas sobre o corpo humano. As queimaduras
podem ser superficiais ou profundas e é possível dividi-las em diferentes
tipos, de acordo com a gravidade.
A
gravidade de uma queimadura não se mede somente pelo grau de lesão, mas também
pela extensão da área atingida. São consideradas grandes queimaduras aquelas
que atingem mais de 15% do corpo, no caso de adultos. Para crianças de até 10
anos, são considerados grandes queimaduras aquelas que atingem mais de 10% do
corpo.
Para
avaliar melhor a gravidade de uma queimadura, você pode adotar a tabela abaixo
Cabeça 9% Pescoço 1% Tórax e abdômen, inclusive órgãos genitais 18% Costas e
região lombar 18% Membro superior direito (braço) 9% Membro superior esquerdo
(braço) 9% Membro inferior direito (perna) 18% Membro inferior r esquerdo
(perna) 18%.
Se o
socorrista souber classificar uma grande queimadura e encaminhar a vítima para
um pronto socorro, já será de grande valia. Vamos conhecer e especificar cada
caso e saber como agir em cada um deles.
Os
primeiros socorros dependem muito da extensão e causa do ferimento, pequenas
queimaduras podem ser colocadas sob água corrente apenas, em nenhum caso o uso
de óleos ou pomadas não é recomendado. Também não se deve furar bolhas e,
em acidentes automobilísticos, não se deve dar nenhum líquido sem antes avaliar
outras possíveis lesões.
QUEIMADURA
POR FOGO Quando a queimadura for causada por fogo e as roupas estiverem se
incendiando, a primeira providência é, naturalmente, apagar o fogo. Dependendo
do local do acidente e dos recursos disponíveis, de imediato pode-se usar um
cobertor para sufocar as chamas ou rolar a vítima no chão. Se as queimaduras
atingirem o tórax, abdômen ou costas, pode-se jogar água fria sobre as feridas,
para aliviar as dores. Em seguida, remover a vítima para um hospital. Se a
vítima estiver consciente, dê-lhe bastante líquido para beber: água, chá ou
sucos. Anime-a e tranquilize-a.
QUEIMADURA
POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS (tintas, ácidos, detergentes, etc.) Antes de cuidar
dos ferimentos, é preciso verificar se a substância química não reage com água
ao invés de ser dissolvida por ela, só neste último caso é que molhamos
todas as peças de roupa que estejam impregnadas pela substância para removê-las
sem causar maiores danos. Isso porque o contato com a roupa pode gerar novas queimaduras.
Depois,
devemos lavar o local queimado com água em abundância, durante 10 a 15 minutos,
para que não reste qualquer resíduo da substância química e, em seguida,
proteger as feridas com gaze ou pano limpo. A queimadura nos olhos é um caso
muito especial. A ação deve ser rápida, para evitar a perda parcial o total da
visão. Neste caso, devemos lavar o olho da vítima com bastante água. Depois que
a ferida estiver limpa, deve-se colocar sobre ela um curativo de gaze ou pano
limpo.
CORPOS ESTRANHOS
Pequenas
partículas de poeira, carvão, areia ou limalha, grãos diversos, sementes ou
pequenos insetos (mosquitos, formigas, mosca, besouros, etc.), podem penetrar
nos olhos, no nariz ou nos ouvidos. Se isso ocorrer, tome os seguintes
cuidados:
OLHOS –
Nunca esfregue o olho, não tente retirar corpos estranhos no globo
ocular.
Primeiras
providências Faça a vítima fechar os olhos para permitir que as lagrimas lavem
e removam o corpo estranho. Se o processo falhar, lave bem as mãos e adote as
seguintes providências: pegue a pálpebra superior e puxe para baixo, sobre a
pálpebra inferior, para deslocar a partícula; Irrigue o olho com água limpa, de
preferência usando conta-gotas peça à vítima para pestanejar.
Se, ainda
assim não resolver passe às terceiras providências: Puxe para baixo a pálpebra
inferior, revirando para cima a pálpebra superior, descoberto o corpo
estranho, tente retirá-lo com cuidados, tocando-o de leve com a ponta úmida de
um lenço limpo. SE O CISCO ESTIVER SOBRE O GLOBO OCULAR, NÃO TENTE RETIRÁ-LO.
COLOQUE UMA COMPRESSA OU PANO LIMPO E LEVE A VÍTIMA AO MÉDICO. OS MESMOS
CUIDADOS DEVE, SER TOMADOS QUANDO SE TRATAR DE CORPO ESTRANHO ENCRAVADO NO
OLHO.
NARIZ –
Comprima com dedo a narina não obstruída. Com a boca fechada tente expelir o ar
pela narina em que se encontra o corpo estranho. Não permita que a vítima assoe
com violência. Não introduza instrumentos na narina (arame, palito, grampo,
pinça etc.). Eles poderão causar complicações. Se o corpo estranho não puder
ser retirado com facilidade, procure um medico imediatamente.
OUVIDOS –
Não introduza no ouvido nenhum instrumento (ex.: arame, palito, grampo, pinça,
alfinete), seja qual for a natureza do corpo estranho a remover. No caso de
pequeno inseto, o socorro imediato consiste em colocar gotas de azeite ou óleo
comestível no ouvido, a fim de imobilizar e matar o inseto. Conserve o paciente
deitado de lado, com o ouvido afetado voltado para cima. Mantenha-o assim, com
o azeite dentro, por alguns minutos, após os quais deve ser mudada a posição da
cabeça para escorrer o azeite. Geralmente, nessa ocasião, sai também o inseto
morto. Se o copo estranho não puder ser retirado com facilidade, o melhor mesmo
é procurar logo um médico.
PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIA
Além de
apresentar ausência de respiração e pulsação, a vítima também poderá apresentar
inconsciência, pele fria e pálida, lábio e unhas azulados.
O que não
se deve fazer
NÃO dê
nada à vítima para comer, beber ou cheirar, na intenção de reanimá-la.
Só
aplique os procedimentos que se seguem se tiver certeza de que o coração não
está batendo.
Procedimentos
Preliminares
Se o
ferido estiver de bruços e houver suspeita de fraturas, mova-o, rolando o corpo
todo de uma só vez, colocando-o de costas no chão. Faça isso com a ajuda de
mais duas ou três pessoas, para não virar ou dobrar as costas ou pescoço,
evitando assim lesionar a medula quando houver vértebras quebradas. Verifique
então se há alguma coisa no interior da boca que impeça a respiração. Se
positivo, retire-a. Mantenha a pessoa aquecida e acione o serviço de
emergência tão logo quanto possível.
RESSUSCITAÇÃO
CÁRDIO-PULMONAR
Com a
pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior
do osso vertical que está no centro do peito.
Ao mesmo
tempo, uma outra pessoa deve aplicar a respiração boca-a-boca, firmando a
cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o
queixo levantado para esticar o pescoço.
Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
Esta sequência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada dez pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões.
Enquanto o ajudante enche os pulmões, soprando adequadamente para insuflá-los, pressione o peito a intervalos curtos de tempo, até que o coração volte a bater.
Esta sequência deve ser feita da seguinte forma: se você estiver sozinho, faça dois sopros para cada dez pressões no coração; se houver alguém ajudando-o, faça um sopro para cada cinco pressões.
FRATURAS
Fratura é
uma lesão em que ocorre a quebra de um osso do esqueleto. Há dois tipos de
fratura, a saber: a fratura interna e a fratura exposta.
FRATURA
INTERNA (OU FECHADA) – Ocorre quando não há rompimento da pele. Suspeitamos de
que há fratura quando a vítima apresenta: Dor intensa; Deformação do local
afetado, comparado com a parte normal do corpo; Incapacidade ou limitação de movimentos;
Edema (inchaço) no local; este inchaço poderá ter cor arroxeada, quando ocorre
rompimentos de vasos e acúmulo sangue sob a pele (hematoma);
Crepitação, que provoca a sensação de atrito ao se tocar no local afetado. A
providência mais recomendável a tomar nos casos de suspeita de fratura interna
é proceder à imobilização, impedindo o deslocamento dos ossos fraturados e
evitando maiores danos.
Como
imobilizar:
- Não tente colocar o osso “no lugar”; movimente-o o menos possível. Mantenha o membro na posição mais natural possível, sem causar desconforto para a vítima.
- Improvise talas com o material disponível no momento: uma revista grossa, madeira, galhos de árvores, guarda-chuva, jornal grosso e dobrado.
- Acolchoar as talas com panos ou quaisquer material macio, a fim de não ferir a pele.
- O comprimento das talas deve ultrapassar as articulações acima ou abaixo do local da fratura e sustentar o membro atingido; elas devem ser amarradas com tiras de pano em torno do membro fraturado.
- Não amarrar no local da fratura. Toda vez que for imobilizar um membro fraturado, deixe os dedos para fora, de modo a poder verificar se não estão inchados, roxos ou adormecidos.
Se
estiverem roxos, inchados ou adormecidos, as tiras deves ser afrouxadas.
Em alguns
casos, como no da fratura do antebraço, por exemplo, deve-se utilizar um tipoia,
use uma bandagem triangular ou dobre um lenço em triângulo(seu lenço escoteiro
por exemplo), envolvendo o antebraço, e prenda as pontas deste atrás do pescoço
da vítima.
Muitos
cuidados deve ser tomado em relação à vítima com perna fraturada. Não deixe que
ela tente andar. Se for necessário transportá-la, improvise uma maca e solicite
a ajuda de alguém para carregá-la. NOS CASOS DE FRATURAS DE CLAVÍCULA, BRAÇO E
OMOPLATA, BEM COMO LESÕES DAS ARTICULAÇÕES DE OMBRO E COTOVELO, DEVE-SE
IMOBILIZAR O OSSO AFETADO COLOCANDO O BRAÇO DOBRADO NA FRENTE DO PEITO E
SUSTENTANDO-O COM UMA ATADURA TRIANGULAR DOBRADA.
FRATURA
EXPOSTA (OU ABERTA) – A fratura é exposta ou aberta quando o osso perfura a
pele. Nesse caso, proteja o ferimento com gaze ou pano limpo antes de
imobilizar, a fim de evitar a penetração de poeira ou qualquer outras
substância que favoreça uma infecção. Não tente colocar os ossos no lugar. Ao
contrário, evite qualquer movimento da vítima. Procure atendimento médico
imediato.
FRATURAS
ESPECIAIS – Há casos que exigem cuidados especiais. São as fraturas de crânio,
coluna, costelas, bacia e fêmur. É muito importante que o socorrista saiba
identificar os sintomas e sinais prováveis de cada uma dessas fraturas.
Fratura
do crânio – Dores, inconsciência, parada respiratória, hemorragia pelo nariz
(Epistaxe), boca (Estomatorragia) ou ouvido (otorragia)
Fratura
de coluna – Dores, formigamento e incapacidade de movimento dos membros (braços
e pernas).
Fratura
de costelas – Respiração difícil, dor a cada movimento respiratório.
Fratura
de fêmur e bacia – dor no local, dificuldade de movimentar-se e de andar. Ao
suspeitar de uma dessas fraturas:
Primeiro
Socorros: Mantenha a vítima imóvel e agasalhada; não mexa nem permita que
ninguém mexa na posição da vítima até a chegada de pessoal habitado (médico ou
enfermeiro); caso não seja possível contar com pessoal habitado, transporte a
vítima sem dobrá-la, erguendo-a horizontalmente com a ajuda de três pessoas. Coloque
a vítima deitada de costas sobre uma superfície dura, como: maca, porta,
tábuas, etc.
Observe a
respiração e verifique o pulso da vítima. Se necessário, faça massagem cardíaca
e respiração artificial. No caso de fratura no crânio, os procedimentos devem
ser os mesmos, mas com o cuidado de não movimentar a cabeça da vítima, de jeito
nenhum. Providencie transporte adequado e atendimento médico assim que tiver
terminado a imobilização. Lembre-se de que a vítima sempre deve ser
transportada deitada. Durante o transporte, peça ao motorista para evitar
freadas bruscas ou buracos, que poderão agravar o estado da vítima.
CÃIBRA
O
estímulo nervoso possui determinada eletricidade que, em contato com uma
substância gelatinosa que banha o músculo, encaminha uma partícula de cálcio
para dentro das fibras; o cálcio, então, ativa enzimas próprias do músculo que
quebram a ATP. A única questão é haver moléculas de ATP em quantidade
suficiente. Existem três fontes de ATP. A primeira seria uma espécie de estoque
particular do músculo. A segunda é a glicólise: reações dentro do músculo
transformam a glicose das fibras ou trazidas pelo sangue em ATP e ácido lático.
Esta é uma substância inibidora que, ao se acumular nas fibras, causa tanta dor
que a pessoa não aguenta mais contrair o músculo.
Esse
processo produz grande quantidade de energia, mas por tempo limitado. Por isso,
é um metabolismo para atividades que exigem velocidade. Os atletas atenuam os
efeitos do ácido lático e por isso suportam melhor um acúmulo de da substância.
Mas quem não é atleta cede a dor e logo para. Do contrário, corre o risco de
sentir uma cãibra. Nesses casos de cãibra, dá-se açúcar (glicose) para o
paciente, para que rapidamente acabe com a cãibra.
A Cãibra
também ataca em plena madrugada, quando se está quieto, dormindo. Mas aí, o
problema é neurológico, uma ordem equivocada para o músculo se contrair a toda
velocidade, provocada muitas vezes por estresse psicológico.
Situações
vitais
Que fazer
em caso de acidente
• Dominar rapidamente a situação e prevenir perigos mortais.
• Afastar os feridos dos locais onde estes possam correr perigo (ex. estradas, fogo).
Quando não for estritamente necessário nunca se deverá mover um ferido!
• Em caso de acidente de viação deve-se colocar o triângulo de sinalização num local bem visível e usar o colete de sinalização.
• Caso haja necessidade de chamar uma ambulância deverá mandar-se um terceiro. Nunca se deve deixar um ferido sozinho.
• Devem verificar-se o tipo e importância das lesões, controlar o pulso e a respiração do ferido.
• Os feridos graves deverão ser cuidados de acordo os princípios explicados em baixo.
• Dominar rapidamente a situação e prevenir perigos mortais.
• Afastar os feridos dos locais onde estes possam correr perigo (ex. estradas, fogo).
Quando não for estritamente necessário nunca se deverá mover um ferido!
• Em caso de acidente de viação deve-se colocar o triângulo de sinalização num local bem visível e usar o colete de sinalização.
• Caso haja necessidade de chamar uma ambulância deverá mandar-se um terceiro. Nunca se deve deixar um ferido sozinho.
• Devem verificar-se o tipo e importância das lesões, controlar o pulso e a respiração do ferido.
• Os feridos graves deverão ser cuidados de acordo os princípios explicados em baixo.
A –
Paragem respiratória – desobstruir vias respiratórias, praticar respiração
artificial.
B –
Hemorragias – colocar o ferido numa posição correta; aplicar atadura que impeça
a hemorragia.
C –
Estado de choque – tomar medidas preventivas: alívio da dor; repouso; proteção
do frio.
Na
maioria das situações, exceto nos casos de suspeita de fratura da coluna
vertebral ou do pescoço, deverá colocar a vítima na posição lateral de
segurança (PLS). Posição Lateral de Segurança
1 – Vire
o corpo da vítima inconsciente, mas ainda a respirar, para a posição lateral de
segurança, o que impedirá que sangue, saliva ou a língua obstruam as vias
respiratórias.
2 –
Estenda ao longo do corpo da vítima o braço que ficar mais perto de si. cruze o
outro braço sobre o peito. Cruze a perna mais afastada sobre a que está mais
próxima.
3 –
Ampare a cabeça da vítima com uma das mãos e com a outra agarre-a pela anca
mais afastada.
4 – Vire
a vítima de bruços, puxando-a rapidamente para si e amparando-a com os joelhos.
5 – Puxe
a testa da vítima para trás, de modo a que a garganta fique direita. Assim, as
vias respiratórias manter-se-ão desimpedidas, o que permite que a vítima
respire livremente.
6- Dobre
o braço que fica mais próximo de si para lhe sustentar o tronco. Dobre a perna
mais próxima para servir de apoio ao abdómen. Retire o outro braço de debaixo
do corpo.
Quando há
fratura de um braço ou de uma perna ou por qualquer motivo esse membro não
puder ser utilizado como apoio da vítima na posição lateral de segurança,
coloque um cobertor enrolado debaixo do lado ileso da vítima, o que elevará o
corpo desse lado e deixará as vias respiratórias desimpedidas.
Os 10
mandamentos do socorrista
1.
Mantenha a calma.
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: Você é a prioridade (o socorrista). Depois a sua equipe (incluindo os transeuntes). E por último e nem menos importante, a vítima. Isso parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas.
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospitalar de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 112.
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar ajudá-lo-ão e sentir-se-ão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa).
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2o mandamento).
2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: Você é a prioridade (o socorrista). Depois a sua equipe (incluindo os transeuntes). E por último e nem menos importante, a vítima. Isso parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas.
3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospitalar de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 112.
4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente.
5. Mantenha sempre o bom senso.
6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos.
7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar ajudá-lo-ão e sentir-se-ão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa).
9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito.
10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2o mandamento).
Paragem
cardíaca
Sinais e
sintomas
Ausência
de pulso e dos batimentos cardíacos, além de acentuada palidez. Se detectado
algum desses sinais a ação deve ser imediata e não será possível esperar o
médico para iniciar o atendimento.
O que
fazer
Aplique a
massagem cardíaca externa.
Como
fazer a massagem cardíaca
Colocar a
vítima deitada de costas em superfície plana e dura. As mãos do atendente de
emergência devem sobrepor a metade inferior do esterno. Os dedos ficam abertos
sem tocar o tórax. A partir daí deve-se pressionar vigorosamente, abaixando o
esterno e comprimindo o coração de encontro a coluna vertebral. Em seguida,
descomprima. Repetições: quantas forem necessárias até a recuperação dos
batimentos. É recomendável a média de 60 compressões por minuto.
Cuidados
Em jovens
a pressão deve ser feita com apenas uma das mãos e em crianças com os dedos.
Essa medida evita fraturas ósseas no esterno e costelas. Se houver parada
respiratória juntamente com a cardíaca ambas devem ser realizadas,
reciprocamente.
O que
pode causar
Choque
elétrico Estrangulamento Sufocação Reações alérgicas graves Afogamento.
Paragem
respiratória
Como
detectar:
Observar
os sinais graves: Se o peito da vítima não se mexer ou se os lábios, face,
língua e unhas ficarem azulados, certamente houve parada respiratória.
Como
fazer a respiração artificial ou de socorro:
Afrouxe
roupas, desobstrua a circulação do pescoço, peito e cintura. Desobstrua as vias
aéreas (boca ou garganta). Coloque a vítima em uma posição correta. Ritmo: 15
respirações por minuto. Observação importante: ficar atento para reiniciar o
processo a qualquer momento, caso seja necessário.
Levantar
o pescoço com uma das mãos, inclinando a cabeça para trás. Com a mesma mão,
puxe o queixo da vítima para cima, impedindo que a língua obstrua a entrada e
saída de ar. Coloque a boca sobre a boca. Feche bem as narinas da vítima com o
polegar e o indicador. Depois sopre dentro da boca até que o peito se levante e
deixe que o indivíduo expire livremente. Repita o processo na frequência de 12
a 15 vezes por minuto (aproximadamente 1 insuflação de 5 em 5 segundos).
Durante a
insuflação deve verificar-se se a caixa torácica se eleva indicando nesse caso
que a via respiratória se encontra livre.
Em certos
casos, por exemplo, na presença de vómitos ou de lesões na cara, a insuflação
pode ser praticada através de um lenço ou qualquer pedaço de pano colocado
sobre a boca do acidentado.
Se a
existência de lesões na cara, ou outros motivos, não permitirem praticar a
respiração boca a boca, insuflar-se-á o ar pelo nariz. Neste caso, coloca-se
uma mão uma mão sobre a sua fronte para manter a cabeça inclinada para trás, e
com a outra tapa-se a abertura bocal. Para não lhe comprimir as asas do nariz,
abre-se a sua boca ao máximo.
Quando se
suspeitar que existe uma lesão das vértebras cervicais, procura-se fazer com
que as vias respiratórias fiquem livres elevando com cuidado o maxilar da
vítima, introduzindo lhe o polegar na boca ou pegando-lhe pelo ângulo do
queixo.
Com
crianças pequenas
Deitar a
criança com o rosto para cima e a cabeça inclinada para trás. Levantar o queixo
projetando-o para fora. Evitar que a língua obstrua a passagem de ar. Colocar a
boca sobre a boca e o nariz da criança e soprar suavemente até que o pumão dela
se encha de ar e o peito se levante. Deixe que ela expire livremente e repita o
método com o ritmo de 15 respirações por minuto. Pressione também o estômago
para evitar que ele se encha de ar.
Cuidados:
Mantenha
a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar.
Mantenha a vítima deitada. Não dê líquidos para a vítima inconsciente. Nunca dê
bebidas alcoólicas logo após recobrar a consciência. São aconselháveis café ou
chá. O transporte da vítima é desaconselhável, a menos que seja possível manter
o ritmo da respiração de socorro. A posição precisa ser deitada. Procure um
médico e transporte a vítima quando ela se recuperar.
O que
pode causar:
Gases
venenosos, vapores químicos ou falta de oxigênio. Procedimento: remover a
vítima para local arejado e fora de perigo de contaminação. Em seguida, aplique
a respiração artificial pelo método boca-a-boca.
Afogamento
Procedimento: retirar a vítima da água. Inicie a respiração artificial
imediatamente assim que ela atinja local plano, como por exemplo, no próprio
barco. Agasalhe e comprima o estômago, se necessário, para expulsar o excesso
de água. Sufocação por saco plástico Procedimento: rasgar e retirar o saco
plástico, depois iniciar a respiração boca-a-boca.
Choque
elétrico Procedimento: não tocar na vítima até ter a certeza que ela não está
mais em contato com a corrente. Pode-se desligar a tomada quando possível ou
tentar afastar a vítima do contato elétrico com uma vara ou algo semelhante que
não seja condutor elétrico. Em seguida inicie a respiração artificial.
Abalos
violentos resultantes de explosão ou pancadas na cabeça e envenenamento por
ingestão de sedativos ou produtos químicos Procedimento: iniciar imediatamente
a respiração boca-a-boca. Soterramento Procedimento: fazer respiração
boca-a-boca vigorosamente, evitando novos desmoronamentos. Tentar liberar o
tórax da vítima.
Sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê, da criança, do adulto.
Sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê, da criança, do adulto.
Procedimento:
desobstruir as vias aéreas e iniciar a respiração artificial.
Estado de
choque – (Sinais e sintomas)
Pele
fria, sudorese, palidez de face, respiração curta, rápida e irregular, visão
turva, pulso rápido e fraco, semiconsciência, vertigem ou queda ao chão,
náuseas ou vômitos.
O que
fazer
1 – Avaliar rapidamente o estado da vítima e estabelecer prioridades.
2 – Colocar a vítima em posição lateral de segurança (PLS) se possível com as pernas elevadas.
3 – Afrouxar as roupas e agasalhar a vítima.
4 – Lembre-se de manter a respiração. Fornecer ar puro, ou oxigênio, se possível.
5 – Se possível dê-lhe líquidos como água, café ou chá.
1 – Avaliar rapidamente o estado da vítima e estabelecer prioridades.
2 – Colocar a vítima em posição lateral de segurança (PLS) se possível com as pernas elevadas.
3 – Afrouxar as roupas e agasalhar a vítima.
4 – Lembre-se de manter a respiração. Fornecer ar puro, ou oxigênio, se possível.
5 – Se possível dê-lhe líquidos como água, café ou chá.
O que
pode causar
Queimaduras,
ferimentos graves ou externos Esmagamentos Perda de sangue Envenenamento por
produtos químicos Ataque cardíaco Exposições extremas ao calor ou frio
Intoxicação por alimentos Fraturas
Desmaio
Pode ser
considerado um leve estado de choque.
Sinais e
sintomas
Palidez, enjoo,
suor constante, pulso e respiração fracos.
O que
fazer
1 – Colocar a vítima em Posição lateral de segurança com as pernas elevadas.
2 – Abaixar a cabeça e realizar leve pressão sobre a nuca.
3 – Desapertar as roupas que estejam apertadas.
4 – Nunca se deve dar de beber a uma pessoa desmaiada! Apenas quando recuperar o conhecimento (quando fôr capaz de segurar o copo por ela própria).
1 – Colocar a vítima em Posição lateral de segurança com as pernas elevadas.
2 – Abaixar a cabeça e realizar leve pressão sobre a nuca.
3 – Desapertar as roupas que estejam apertadas.
4 – Nunca se deve dar de beber a uma pessoa desmaiada! Apenas quando recuperar o conhecimento (quando fôr capaz de segurar o copo por ela própria).
O que
pode causar
Emoções súbitas, fadiga, ar sufocante, dor, fome ou nervosismo.
Autor:
Patrícia Ingrid M. Branco Luiz.
Emoções súbitas, fadiga, ar sufocante, dor, fome ou nervosismo.
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