Primórdios do Futsal
O futebol de salão tem duas versões sobre o seu surgimento, e, tal como 
em outras modalidades desportivas, há divergências quanto a sua 
invenção. Há uma versão que o futebol de salão começou a ser jogado por 
volta de 1940 por frequentadores da Associação Cristã de Moços, em São 
Paulo (SP), pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de 
futebol livres para poderem jogar e então começaram a jogar suas 
“peladas” nas quadras de basquete e hóquei.
No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, 
mas logo definiram o número de cinco jogadores para cada equipe. As 
bolas usadas eram de serragem, crina vegetal, ou de cortiça granulada, 
mas apresentavam o problema de saltarem muito e frequentemente saiam da 
quadra de jogo, então tiveram seu tamanho diminuído e seu peso 
aumentado, por este fato o futebol de salão foi chamado de “Esporte da 
bola pesada“.
Há também a versão, tida como a mais provável, de que o futebol de salão
 foi inventado em 1934 na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, 
Uruguai, pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este novo 
esporte de “Indoor-foot-ball“.
Primeiras entidades oficiais
Habib Maphuz é um dos nomes que mais se destaca nos primórdios do 
futebol de salão. Maphuz era professor da ACM de São Paulo e no início 
dos anos cinquenta participou da elaboração das normas para a prática de
 várias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado em 
quadras, tudo isto no âmbito interno da ACM paulista, este mesmo 
salonista fundou a primeira liga de futebol de salão, a Liga de Futebol 
de Salão da Associação Cristã de Moços. Mais tarde o professor se tornou
 o primeiro presidente da Federação Paulista de Futebol de Salão.
Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federação Metropolitana de Futebol 
de Salão, atual Federação de Futebol de Salão do Estado do Rio de 
Janeiro, a primeira federação estadual do Brasil, sendo Ammy de Moraes 
seu primeiro presidente. Neste mesmo ano foi fundada a Federação Mineira
 de Futebol de Salão. Em 1955 foi fundada a Federação Paulista de 
Futebol de Salão. O que se viu a partir de então foi o desencadeamento 
da origem de federações estaduais por todo o Brasil. Em 1956 as 
Federações cearense, paranaense, gaúcha e baiana. Em 1957 a catarinense e
 a norte-rio-grandense, em 1959a sergipana. Na década de 60 foram 
fundadas as Federações de Pernambuco, do Distrito Federal, da Paraíba, 
enquanto na década de 70 tiveram origem as federações acreana, a do Mato
 Grosso do Sul, a goiana, a piauiense, a mato-grossense, e a maranhense.
 Nos anos 80 foram fundadas as federações amazonense, a de Rondônia, a 
do Pará, a Alagoana, a do Espírito Santo e a Amapaense. E, finalmente, 
na década de 90 vieram as mais novas: Roraimense e a Tocantinense.
Primeiras regras
As primeiras regras publicadas foram editadas em 1956. As normas foram 
feitas por Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes, em São Paulo. Juan Carlos
 Ceriani e Habib Maphuz professores da ACM são considerados os pais do 
futebol de salão. Este esporte, relativamente novo, é sem nenhuma 
contestação a segunda modalidade esportiva mais popular no Brasil, 
somente atrás do futebol, e atualmente o esporte em maior crescimento em
 todo mundo.
O futebol de salão brasileiro tinha no seu inicio, em meados dos anos cinquenta, várias regras. Foi então que em 5 de fevereiro de 1957 o 
então presidente da Confederação Brasileira de Desportos, CBD, Sylvio 
Pacheco criou o Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão para 
conciliar divergências e dirigir os destinos do futebol de salão no 
Brasil.
Foram eleitos para este conselho com mandato de três anos: Ammy de 
Moraes (Guanabara), Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandez (São Paulo), 
Roberto José Horta Mourão (Minas Gerais), Roberval Pereira da Silva 
(Estado do Rio), Utulante Vitola (Paraná). 
(Fonte: http://www.fmfutsal.org.br)
FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO FUTSAL MODERNO
Domínio no futsal ( Recepção): Domínio é a habilidade de 
recepcionar a bola. O objetivo do professor ao ensiná-la é o de levar a 
criança a recepcioná-la com as diversas partes do corpo.
Condução no futsal: A condução é quando se leva a bola pela 
quadra de jogo. Uma regra básica: a bola deve estar próxima do condutor.
 Essa condução pode ser feita em linha reta, daí o nome de retilínea. 
Também em ziguezague, e, portanto, sinuosamente. As outras faces para se
 conduzir são interna e externa. A de frente é ineficaz.
Chute no futsal: O chute surge quando do contato da criança com a
 bola em direção à meta adversária ou para afastar o perigo de um ataque
 adversário. O primeiro seria o chute com o objetivo ofensivo. O 
segundo, com o objetivo defensivo. Logo, chute sempre é a mesma coisa, o
 que muda é o objetivo. Quais seriam as possíveis trajetórias de chute? 
Rasteira, meia altura e alta. Quais seriam os tipos, as maneiras de 
chutar? Com o dorso ou de peito de pé, de bate-pronto ou semi voleio, de
 voleio ou sem pulo, de bico e por cobertura.
Passe no futsal: O passe só acontece quando há duas pessoas. 
Passa-se quando um alguém envia a bola para um outro alguém. Em geral 
passa-se a bola com os pés, mas também pode sair um passe com a cabeça, 
com o peito, a coxa, o ombro.O passe é classificado quanto à distância, à
 trajetória (altura), à execução (parte do corpo), ao espaço de jogo 
(quadra) e à habilidade.- Distância: Curto - até 4 metros; Médio - 4 a 
10 metros; Longo - acima de 10 metros.- Trajetória: Rasteiro, meia 
altura, parabólico.- Execução: Interna, externa, anterior (bico), 
solado, dorso.- Espaço de Jogo: Lateral, diagonal, paralelo.- Passes de 
Habilidade: Coxa, peito, cabeça, calcanhar, ombro, parabólico ou cavado.
Drible no futsal: O drible é feito com posse de bola. Quem 
dribla, procura, com bola, passar por um adversário. Esse "passar pelo 
adversário" exigirá, algumas vezes, velocidade, outras apenas mudança de
 direção, outras, criatividade, ginga e outras ainda, todas estas coisas
 simultaneamente. Entretanto, uma coisa é certa: o que dificulta a 
habilidade de marcar é a perda do equilíbrio. Logo, o drible eficaz é 
aquele que provoca no outro o desequilíbrio.
Finta no futsal: Finta, ao contrário do drible, é realizada sem 
bola. Ainda que quem finta esteja sem bola, o faz com o objetivo de 
obtê-la. O professor que ensina a fintar tem o objetivo de levar a 
criança a enganar o seu adversário para receber a bola. Outros nomes, 
dependendo da região do país, são sinônimos de finta: desmarcação, 
balanço, gato, vai e vem, pique falso.
Marcação no futsal: Quem marca tem o objetivo de desarmar quem 
tem a bola, tomando-lhe a mesma ou tirando-a; também objetiva impedir 
que o adversário receba a bola.
Proteção de Bola no futsal: Proteger significa manter a posse de 
bola quando marcado diretamente por um adversário. Porém, não se trata 
de drible. Técnica para proteger a bola: quem protege deve antecipar o 
lado que o oponente quer entrar a fim de realizar o desarme. A oposição 
deve ser feita com o tronco e o braço.
Fonte: Professor Adson Barros Santana – http://adsonbarros.blogspot.com/
A QUADRA OFICIAL DO FUTSAL
sexta-feira, 21 de agosto de 2020
3ª Séries - Origem do FUTSAL
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