CONTEÚDO 2º BIMESTRE DO 2º ANO
O vôlei
de praia, também chamado de volley de praia ou voleibol de praia, é um esporte
de origem norte-americana do século XX é uma variação do vôlei. Dessa forma,
apresenta uma estrutura semelhante. A quadra atravessada por uma rede que a
divide em dois campos, entretanto, deve se localizar num espaço aberto e o chão
deve ser arenoso.
Obviamente, então, suas partidas são realizadas em praias. Pode ser praticado tanto por homens quanto mulheres. Uma partida exige que haja dois times disputando a conquista de sets, cada um dos times sendo composto por dois jogadores. O objeto usado para a prática do vôlei de praia é uma bola.
Entretanto, outros objetos são usados com muita frequência durante esses jogos, a fim de manter a integridade da saúde dos jogadores e seu bom desempenho, tais como óculos escuros e bonés. A instituição responsável pela promoção de jogos e regulação de regras é a mesma do vôlei, a FIVB, Federação Internacional de Voleibol.
Obviamente, então, suas partidas são realizadas em praias. Pode ser praticado tanto por homens quanto mulheres. Uma partida exige que haja dois times disputando a conquista de sets, cada um dos times sendo composto por dois jogadores. O objeto usado para a prática do vôlei de praia é uma bola.
Entretanto, outros objetos são usados com muita frequência durante esses jogos, a fim de manter a integridade da saúde dos jogadores e seu bom desempenho, tais como óculos escuros e bonés. A instituição responsável pela promoção de jogos e regulação de regras é a mesma do vôlei, a FIVB, Federação Internacional de Voleibol.
A diferença entre o vôlei de quadra e o vôlei de
praia
- O ambiente do vôlei de praia é aberto e sobre a areia, enquanto o ambiente do vôlei é uma quadra.
- O vôlei de praia é jogado em duplas e não há substituições, enquanto o vôlei de quadra conta com 6 jogadores em campo e 6 jogadores reserva.
- No vôlei de praia, o bloqueio é contado como um dos três toques permitidos para cada equipe durante seu contato com a bola.
- No vôlei de praia, há uma ocasião em que o jogador pode tocar a bola duas vezes seguidas: durante o bloqueio e no movimento seguinte.
- Nos dois primeiros sets, as equipes trocam de lado na quadra de sete em sete pontos conquistados por qualquer uma delas.
As regras do vôlei de praia
- Os fundamentos permitidos são os mesmo do vôlei de quadra: O saque, para iniciar a disputa por um ponto, o passe ou manchete, para receber a bola sacada, o levantamento, para levantar a bola e prepará-la para devolver ao campo adversário, o ataque, para tentar marcar um ponto, e o bloqueio, para tentar impedir o ponto adversário e devolver a bola ao outro campo.
- Os jogos são divididos em 5 sets normalmente, sendo cada set o conjunto da conquista de 21 pontos por uma equipe. Entretanto, é necessário que a equipe tenha uma diferença de 2 pontos sobre a adversária. Caso uma equipe alcance os 21 pontos, enquanto a outra tenha alcançado 20, o jogo prossegue até que a diferença seja obtida.
- É permitido que a bola encoste em qualquer parte do corpo do atleta durante o primeiro contato da equipe com a bola, como forma de defesa.
- O saque pode ser executado em qualquer região do fundo da quadra.
- Cada equipe tem direito a apenas dois três toques na bola antes de devolvê-la ao campo adversário, de forma que os jogadores não podem tocar a bola duas vezes seguidas.
O homem primitivo, que vivia em
íntimo contato com a natureza, organizado em pequenas tribos ou clãs, realizava
exercícios físicos naturalmente ao desempenhar as tarefas que lhe garantiam a
sobrevivência.
Quando o homem passou a viver em cidades, com o progresso, começou a ficar mais parado, sem movimentar-se muito. Para compensar esta falta de movimento, esta falta de exercícios naturais, foi criada a ginástica.
A ginástica, umas das formas mais importantes de se praticar a Educação Física. é composta de exercícios construídos que se completam para permitir um perfeito desenvolvimento do corpo e oferece a vantagem de poder ser feita num pequeno espaço, como, por exemplo, na sala de sua casa.
CLASSIFICAÇÃO DA GINÁSTICA
A ginástica propõe movimentos específicos conforme os objetivos a serem alcançados pelo praticante. Segundo a finalidade a que se destina, a ginástica é classificada como: formativa, corretiva, artística e de compensação.
Quando o homem passou a viver em cidades, com o progresso, começou a ficar mais parado, sem movimentar-se muito. Para compensar esta falta de movimento, esta falta de exercícios naturais, foi criada a ginástica.
A ginástica, umas das formas mais importantes de se praticar a Educação Física. é composta de exercícios construídos que se completam para permitir um perfeito desenvolvimento do corpo e oferece a vantagem de poder ser feita num pequeno espaço, como, por exemplo, na sala de sua casa.
CLASSIFICAÇÃO DA GINÁSTICA
A ginástica propõe movimentos específicos conforme os objetivos a serem alcançados pelo praticante. Segundo a finalidade a que se destina, a ginástica é classificada como: formativa, corretiva, artística e de compensação.
- A ginástica formativa é aquela que auxilia o desenvolvimento corporal. Propõe movimentos que desenvolvem a elasticidade, a força, a velocidade, a resistência e a coordenação.
- A ginástica corretiva é aquela que se destina a corrigir a postura das pessoas que, pelo trabalho ou por mau costume, ficam em posturas incorretas.
- A ginástica olímpica ou artística procura o perfeito domínio do corpo para fins artísticos e de competição. Desenvolve a coordenação motora, precisão de movimento e ritmo.
- A ginástica de compensação é indicada para pessoas que são obrigadas a ficar muito tempo executando um trabalho numa determinada posição.
A ginástica de manutenção é indicada para
pessoas que desejam manter sua forma e suas funções.
- Ginástica aeróbica é uma forma de atividade física global, com movimentos rítmicos coordenados. Pela intensidade aplicada, faz uma exigência elevada da capacidade cardio-respiratória e vascular. Durante a sessão de aeróbica deve ser feito controle da frequência cardíaca para evitar exageros e possíveis acidentes.
De acordo com a intensidade, a aeróbica se
classifica em:
- aeróbica de baixo impacto - quando os movimentos são realizados sem saltitamentos;
- aeróbica de alto impacto - quando os movimentos são acompanhados de saltitamentos.
- A ginástica coreográfica inclui diversas outras ginásticas e é utilizada para demonstrações coletivas.
APARELHOS NA GINÁSTICA
O uso de aparelhos na ginástica serve para treinar
determinadas habilidades físicas, além de tornar os exercícios agradáveis e
atraentes.
Quando é necessário exercitar melhor determinada
parte do corpo, obtém-se mais sucesso com uso de aparelhos. Os músculos dos
braços, do peito e das costas, por exemplo, são reforçados com o uso de um
aparelho chamado halteres.
O uso da bola, por sua vez, além de
proporcionar grande diversão, também permite agilidade, flexibilidade e
coordenação.
A medicine ball é uma bola cheia de areia que permite
grande variedade de exercícios.
A corda auxilia o desenvolvimento da
coordenação, da agilidade e da velocidade.
Os bastões são usados na ginástica formativa e na ginástica corretiva.
Os bastões são usados na ginástica formativa e na ginástica corretiva.
No banco sueco as pessoas praticam exercícios que desenvolvem habilidades naturais como agilidade, força e coordenação, que serão aplicadas nos desportos e principalmente na ginástica.
Outros aparelhos, porém de uso mais restrito, são maças, arco, tamboretes, fitas, arco, bola.
- Hipertensão - Causas, Sintomas e Tratamentos.
A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue.
É
uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações,
como obesidade. Cerca de 20% da população brasileira é portadora de
hipertensão, sendo que 50% da população com obesidade tem a doença. A
hipertensão pode acontecer quando nossas artérias sofrem algum tipo de
resistência, perdendo a capacidade de contrair e dilatar, ou então
quando o volume se torna muito alto, exigindo uma velocidade maior para
circular. Hoje, a hipertensão é a principal causa de morte no mundo,
pois pode favorecer uma série de outras doenças.
O que é Hipertensão?
Quando
o seu coração bate, ele contrai e bombeia sangue pelas artérias para o
resto do seu corpo. Esta força cria uma pressão sobre as artérias. Isso é
chamado de pressão arterial sistólica, cujo valor normal é 120 mmHg
(milímetro de mercúrio). Uma pressão arterial sistólica de 140 ou mais é
considerada hipertensão. Há também a pressão arterial diastólica, que
indica a pressão nas artérias quando o coração está em repouso, entre
uma batida e outra. Um número normal de pressão arterial diastólica é
inferior a 80, sendo que igual ou superior a 90 é considerada
hipertensão.
Tipos
A
hipertensão pode ser dividida em três estágios, definidos pelos níveis
de pressão arterial. Esses números, somados a condições relacionadas que
o paciente venha a ter, como diabetes ou histórico de AVC, determinam
se o risco de morte cardiovascular do paciente é leve, moderado, alto ou
muito alto. Além disso, quanto mais alta a pressão arterial, maior a
chance de o paciente precisar usar medicamentos.
Estágio I: hipertensão acima de 140 por 90 e abaixo que 160 por 100.
Estágio II: hipertensão acima de 160 por 100 e abaixo de 180 por 110.
Estágio III: hipertensão acima de 180 por 110.
Fatores de risco
A hipertensão é herdada dos pais em 90% dos casos.
Em
uma minoria, a hipertensão pode ser causada por uma doença relacionada,
como distúrbios da tireoide ou em glândulas endocrinológicas, como a
suprarrenal. Entretanto, há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, entre eles:
- Fumo
- Consumo de bebidas alcoólicas
- Obesidade
- Estresse
- Grande consumo de sal
- Níveis altos de colesterol
- Falta de atividade física
- Diabetes
- Sono inadequado.
Além
desses fatores de risco, sabe-se que a incidência da hipertensão
aumenta com a idade. Isso porque com o passar do tempo nossas artérias
começam a ficar envelhecidas, calcificadas, perdendo a capacidade de
dilatar - são chamados de vasos menos complacentes. Com isso a
hipertensão arterial é mais fácil de acontecer - cerca de 70% dos
adultos acima dos 50 ou 60 anos possuem a doença.
Sintomas de Hipertensão
Os
sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe
muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido
no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Diagnóstico de Hipertensão
O
diagnóstico de hipertensão é feito pela medida da pressão. A forma mais
comum é a medida casual, feita no consultório com aparelhos manuais ou
automáticos. A hipertensão também pode ser diagnosticada por aparelhos
que fazem aproximadamente 100 medidas de pressão durante 24 horas.
Tratamento de Hipertensão
A
hipertensão não tem cura, mas tem tratamento para ser controlada.
Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente,
que depende das comorbidades e medidas da pressão. É importante
ressaltar que o tratamento para hipertensão nem sempre significa o uso
de medicamentos - mas se estes forem indicados, ela deve aderir ao
tratamento e continuar a tomá-lo mesmo que esteja se sentindo bem. Mas
mesmo para quem faz uso de medicação é imprescindível adotar um estilo
de vida saudável:
Manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares.
Não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos.
Praticar atividade física regular
Aproveitar momentos de lazer
Abandonar o fumo
Moderar o consumo de álcool
Evitar alimentos gordurosos
Controlar o diabetes e outras comorbidades.
Complicações possíveis
As
principais complicações da hipertensão são AVC, por infarto agudo do
miocárdio ou doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a
uma atrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. É
importante ressaltar que qualquer combinação de fatores de risco é
sempre muito mais grave, pois o risco das comorbidades é multiplicado.
Em média, uma pessoa com hipertensão que não controla o problema terá
uma doença mais grave daqui a 15 anos.
Matéria publicada pelos site: Minha Vida
- Musculação: Força e resistência muscular; hipertrofia muscular; exercícios aeróbicos e anaeróbicos.
Hipertrofia muscular
É
o aumento na secção transversa do músculo, ou seja, aumento no tamanho e
no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros
dentro das fibras musculares já existentes. Este aumento de massa
muscular depende de vários fatores, como resposta individual ao
treinamento, intensidade e duração do programa de treino.
Trabalho a ser feito: Repetições: de 6 a 12 repetições com carga entre 67% e 85% 1 RM (uma repetição máxima).
Séries por grupo muscular: maior que 3 séries.
Frequência semanal para o mesmo grupo muscular: de 1 a 3 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.
Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso menor que 1 minuto e 30 segundos.
Velocidade
de execução dos exercícios: lenta. O tempo de tensão é um importante
estímulo para ajudar no aumento da hipertrofia muscular.
Força muscular
É
a capacidade de exercer força máxima para um dado movimento corporal. O
aumento da força segue certo curso temporal. Uma maior parcela de
contribuição para este aumento vem da adaptação neural (melhora da
coordenação e eficiência do exercício), porém, com o passar do tempo, a
contribuição do aumento de massa muscular se torna essencial, para o
aumento de força.
Trabalho
a ser feito: Repetições: inferiores a 6, com carga superior a 85% de
1RM. Isto significa cargas altíssimas, perto da máxima.
Séries por grupo muscular: maior que 4 séries.
Frequência semanal para o mesmo grupo muscular: de 2 a 3 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.
Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso de em média 3 minutos.
Velocidade de execução dos exercícios: lenta.
Potência muscular
É
a combinação entre a velocidade e a força. Quanto maior a força ou a
velocidade de execução, maior será a potência gerada. A potência
muscular pode ser determinada com um único movimento (como nos
levantamentos de peso) ou com uma série de movimentos aeróbios, com um
grande número de movimentos repetitivos.
Trabalho
a ser feito: Repetições: as repetições podem variar, mas geralmente são
inferiores a 10, utilizando pesos altos ou moderados, entre 30% e 90%
de 1RM, dependendo da modalidade escolhida.
Séries por grupo muscular: maior que 4 séries.
Frequências semanal para o mesmo grupo muscular: de 2 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 48 a 72 horas.- Intervalo entre as séries e os exercícios: descanso maior que 3 minutos.
Velocidade de execução dos exercícios: rápida.
Resistência muscular
É
o tempo máximo em que um indivíduo é capaz de manter a força isométrica
ou dinâmica em um determinado exercício ou capacidade de manter a
capacidade contrátil do músculo.
Trabalho a ser feito: Repetições: de 15 a 50, com até 65% de 1RM ou seja com cargas leves e moderadas.
Séries por grupo muscular: de 2 a 3 séries.
Frequência semanal para o mesmo grupo muscular: de 3 dias por semana.
Intervalo entre as seções: de 24 a 48 horas.
Intervalo entre as séries e os exercícios: de 30 segundos a 2 minutos.
Velocidade de execução dos exercícios: moderada.
A
escolha dos treinos a serem trabalhados será feita a partir
principalmente dos seus objetivos, levando em conta o seu nível de
condicionamento físico e disponibilidade de tempo.
Exercícios Aeróbicos x Anaeróbicos
Arquivado em: Treino
Sempre
que o assunto é musculação ou outra atividade física, ouvimos
referência a exercícios aeróbicos e anaeróbicos. As atividades aeróbicas
são as mais conhecidas de todos, até porque são famosas as academias de
ginástica que se caracterizam principalmente pela queima de calorias.
Enquanto isso, é na musculação que ouvimos falar dos exercícios
anaeróbicos. Mas, o que significam esses dois termos e qual a diferença
entre eles?
Antes
de qualquer coisa precisamos salientar que tanto os exercícios
aeróbicos quanto os anaeróbicos trazem muitos benefícios para a saúde. A
diferença está relacionada ao tipo de metabolismo energético que é
utilizado e a reação que cada um deles proporciona ao organismo. Sendo
que ambos podem ser executados em intensidade leve, moderada e intensa.
Agora, vamos saber um pouco mais sobre cada um desses tipos de exercícios:
Exercícios aeróbicos ->
os exercícios aeróbicos se caracterizam pela exigência de uma grande
quantidade de oxigênio, impondo uma respiração forte e constante.
Normalmente são exercícios contínuos e de longa duração onde o tempo é
mais importante do que a velocidade, movimentando vários grupos
musculares ao mesmo tempo. São exemplos de atividades aeróbicas:
caminhadas, ciclismo, corridas, natação, dança e muitas outras
atividades que se caracterizam pela grande queima de calorias. Os
principais benefícios dos exercícios aeróbicos são o emagrecimento,
melhora do condicionamento físico, aumento da capacidade cardíaca e
respiratória, fortalecimento do sistema cardiorrespiratório e
aceleramento do metabolismo.
Exercícios anaeróbicos ->
os exercícios anaeróbicos utilizam uma fonte de energia independente do
oxigênio e são realizados com uma respiração mais controlada para
manter a força. Normalmente são exercícios de menor duração e que exigem
um esforço concentrado. As atividades anaeróbicas se caracterizam pelo
esforço intenso realizado por um grupo de músculos limitado, havendo a
produção de ácido lático. Bons exemplos de exercícios anaeróbicos são os
exercícios de musculação com pesos, as corridas de 100 metros rasos,
saltos em altura e distância e o arremesso de peso. Os principais
benefícios dos exercícios anaeróbicos são a tonificação dos músculos e a
melhora do condicionamento físico de modo geral.
Como
percebemos tanto os exercícios aeróbicos quanto os anaeróbicos trazem
benefícios. Dessa forma, podemos considerar que a atividade física ideal
é aquela que associa os dois tipos de exercícios.
- Testes motores: Força, velocidade e agilidade.
CAPACIDADE FÍSICA
DEFINIÇÃO: competência ou qualidade do indivíduo relacionada ao seu desempenho físico.
a) determinada principalmente pelos processos bioquímicos, fisiológicos e morfológicos do indivíduo;
b) geneticamente estabelecida e relativamente permanente e estável (MAGGIL, 2000 e SCHMIDT e WRISBERG, 2001)
Exemplos: força, resistência, velocidade, agilidade etc
2. RESISTÊNCIA:
“É
a capacidade de resistir ao cansaço, isto é, executar pelo maior tempo
possível uma atividade, sem diminuir a qualidade do trabalho.”
(Barbanti, 1979)
2.1 Resistência aeróbia (aeróbica) –
Habilidade de desempenhar numerosas repetições de uma atividade
fatigante, que requer o uso considerável dos sistemas circulatório e
respiratório. (Gallahue, 2001). É a capacidade de executar pelo maior
tempo possível uma atividade obtendo energia pela via metabólica
aeróbica (presença deO2)
2.2 Resistência anaeróbia (anaeróbica) –
Capacidade de realizar um trabalho de intensidade máxima ou submáxima
com insuficiente quantidade de oxigênio durante um período de tempo
inferior a 3 minutos. (Lambert, 1987). É a capacidade de executar pelo
maior tempo possível uma atividade com insuficiente quantidade de
oxigênio (via glicolítica). (LAMBERT, 1987)
2.3 Fatores Determinantes da Resistência
a. AERÓBICA:
1) tipo de fibra muscular (capacidade oxidativa)
2) obtenção de O2 (mioglobina, sangue, capilarização, arteríolas, artérias, coração, pulmão, veia...)
3) reservas de energia (glicogênio, gordura...)
4) coordenação intra e inter-muscular
b. ANAERÓBICA:
1) mesma da aeróbica
2) tamponamento (substâncias alcalinas)
2.4 Desenvolvimento da Resistência
a. 1ª INFÂNCIA: sem pesquisa
b. INFÂNCIA: crescimento moderado, porém maior nos meninos (meninas 75% dos meninos)
c.
PUBERDADE: rápido crescimento nas meninas dos 09 aos 13 anos e nos
meninos dos 11 aos 15 anos devido ao aumento da massa muscular
(hipertrofia). Valores bem maiores para os meninos.
d. PÓS-PUBERDADE: diminuição dos valores relativos nas meninas devido ao aumento da massa gorda e do sedentarismo
3. VELOCIDADE: “É
a capacidade de efetuar em um mínimo de tempo um determinado
movimento.” (Lambert, 1987). Divide-se em acíclica (agilidade) e
cíclica.
3.1 Fatores Determinantes da Velocidade
a. Volume (diâmetro) do músculo
b. Tipo de fibra
c. Coordenação intra e inter-muscular
d. Ciclo de encurtamento e estiramento do músculo
3.2 Desenvolvimento da Velocidade
a. 1ª INFÂNCIA: rápido crescimento devido à melhora da coordenação muscular. Valores semelhantes entre meninos e meninas
b. INFÂNCIA: crescimento moderado, porém maior nos meninos devido à transformação de fibras indefinidas em tipo II
c.
PUBERDADE: rápido crescimento nas meninas dos 09 aos 13 anos e nos
meninos dos 11 aos 15 anos devido ao aumento da massa muscular
(hipertrofia). Valores bem maiores para os meninos
d. PÓS-PUBERDADE: diminuição nas meninas devido ao aumento da massa magra e aumento do sedentarismo
e. EFEITOS DO TREINAMENTO: ganhos devido à melhora da coordenação intramuscular e intermuscular
Frederich
(1977), ao testar a velocidade de corrida de cinco grupos de crianças
de 3 a 5 anos de idade na corrida de 20 jardas, encontrou melhora linear
com a idade; no entanto, não encontrou diferenças relevantes entre os
sexos.
Keogh
(1965) apontou que, aos 6-7 anos, meninos e meninas têm velocidade de
corrida semelhante; porém, no intervalo dos 8 aos 12 anos, os meninos
superam as meninas.
A
velocidade de movimento, em regra, melhora até aproximadamente a idade
de 13 anos, tanto em meninos como em meninas. Após isso, todavia, as
meninas tendem a estabilizar-se e às vezes regredir, enquanto que os
meninos tendem a continuar melhorando esse índice nos anos da
adolescência.
4. FLEXIBILIDADE: “É
a capacidade de efetuar movimentos de grande amplitude articular. É
medida em graus angulares, de uma forma ativa que mobiliza grupos
musculares das articulações envolvidas, ou então de uma forma passiva
que recorre a forças externas. Essas duas formas, combinadas ou não, são
utilizadas para exercitar a flexibilidade.” (Lambert, 1987)
4.1 Flexibilidade estática – escala de movimento alcançado por um alongamento lento e firme.
4.2 Flexibilidade dinâmica – escala de movimento alcançado por um alongamento rápido.
4.3 Fatores Determinantes da Flexibilidade
a. Estrutura articular (óssea...)
b. Massa muscular (tônus, alongamento...)
c. Tendões, ligamentos, cápsulas e pele
d. Sexo
4.4 Desenvolvimento da Flexibilidade
a. 1ª INFÂNCIA: diminuição devido predominantemente à ossificação
b. INFÂNCIA: diminuição devido ao crescimento em geral
c. PUBERDADE: grande diminuição devido predominantemente ao aumento da massa muscular
d. PÓS-PUBERDADE: diminuição devido ao aumento da massa magra e do sedentarismo
e. EFEITOS DO TREINAMENTO: maiores ganhos devido à melhora do alongamento muscular e articular
Huppert
e Sigerseth (1950): a flexibilidade dinâmica nos ombros, joelhos e
articulação diminui com a idade (pesquisas com crianças de 6 a 12 anos).
Clarke (1975): a flexibilidade começa a declinar em meninos por volta dos 10 anos de idade, e em meninas por volta dos 12 anos.
O estudo de aptidão juvenil e infantil II (EUA, 1987) concluiu que as meninas são ligeiramente mais flexíveis do que os meninos.
A
flexibilidade pode ser mantida ou até mesmo aumentada com a técnica
apropriada e com certos equipamentos de treinamento. (Duda, 1986)
Micheli
e Micheli (1985) relataram menos flexibilidade em meninos e meninas na
explosão de crescimento pré-púbere. A razão para isso é que o
crescimento ósseo precede o crescimento de tendões e de músculos.Como
resultado, as unidades músculo-tendinosas contraem-se.
5. EQUILÍBRIO: “Estado em que todas as forças atuantes sobre o corpo se anulam, quer dizer, a resultante é igual a zero.” (Barbanti, 1979)
“Habilidade de manter o equilíbrio em relação à força da gravidade.” (Gallahue, 2001)
6. COORDENAÇÃO: “É
uma função do sistema nervoso central e da musculatura esquelética
exigida em uma sequência cinética dirigida.” (Hollman, 1980)
7. FORÇA: “É
a capacidade de um músculo de contrair-se contra uma resistência e de
manter contra essa resistência a tensão desejada.” (Hollmann, 1980)
7.1 Força máxima –
É a maior força muscular possível que um atleta pode desenvolver,
independente de seu peso corporal. (Barbanti apud Nett, 1979)
7.2 Força rápida (explosiva)
(também conhecida como potência) – é a capacidade do sistema
neuromuscular de dominar resistências com a mais alta velocidade de
contração possível (WEINECK, 2005)
Frederich
(1987) encontrou aumentos anuais significativos no salto vertical, no
salto em distância e no arremesso, em crianças entre 3 e 5 anos de
idade. Os meninos superaram o desempenho das meninas em todas as
mensurações, em todas as faixas etárias. Os mesmos resultados, no
arremesso, foram encontrados por Keogh (1965), em meninos e meninas
entre 6 e 12 anos de idade.
7.3 Resistência de força –
É a capacidade de resistência dos músculos ou grupos musculares contra o
cansaço com repetidas contrações dos músculos, quer dizer, com trabalho
de duração da força. (Barbanti, 1979). É a capacidade de resistir à
fadiga da musculatura em desempenho de força de longa duração (WEINECK,
2005).
7.4 Fatores Determinantes Da Força
a. MÁXIMA: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e coordenação intra-muscular
b.
RÁPIDA: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e coordenação intra
e inter-muscular e ciclo de encurtamento e estiramento do músculo
c. RESISTENTE: Volume (diâmetro) do músculo, tipo de fibra e metabolismo (obtenção de energia)
7.5 Desenvolvimento Da Força
a.
1ª INFÂNCIA: rápido crescimento devido ao aumento da massa magra, por
hipertrofia e hiperplasia muscular. Valores semelhantes entre meninos e
meninas.
b. INFÂNCIA: crescimento moderado, porém maior nos meninos devido à transformação de fibras indefinidas em tipo II
c.
PUBERDADE: rápido crescimento nas meninas dos 09 aos 14 anos e nos
meninos dos 11 aos 15 anos, devido ao aumento da massa muscular
(hipertrofia). Valores bem maiores para os meninos.
7.6 Efeitos do Treinamento de Força em Crianças
a.
As sérias preocupações dos pais, professores, treinadores e
profissionais científicos são obscuras, por muitos conceitos falsos e
por profissionais desinformados a respeito do treinamento de força, seus
perigos e como ele pode ser adaptado para os jovens. (Hamil, 1994,
Kraemer e Fleck, 1993)
b.
É possível o treinamento de força para crianças, incluindo os
pré-púberes ( Blimkie, 1989; Freedson, Ward e Rippe, 1990, Sale, 1989 ).
c. Aumento da densidade óssea e prevenção de lesões em jovens e atletas (Hejna et al, 1982)
d. Aumento do desempenho nos esportes
e. Formação da base de força para o desenvolvimento futuro
FUNCIONAMENTO / ALTERAÇÕES
Volume (diâmetro) do músculo / Pequeno aumento
Tipo de fibra / Aumento das tipo IICoordenação intra-muscular / Grande aumento
Coordenação inter-muscular / Grande aumentoCiclo de encurtamento e estiramento do músculo / Grande aumento
Metabolismo (obtenção de energia) / Grande aumento
8. FORÇA MUSCULAR
8.1 Força máxima
Clarke (1971) utilizou 18 diferentes testes com tensiômetro (indivíduos entre 7 e 17 anos)
- Meninos: melhora anual da força
-
Meninas: após a idade de 12-13 anos diferenciam-se notavelmente dos
meninos; porém estabilizam-se nessa idade, enquanto que os meninos
continuam a ganhar força.
Na
pré-escola os níveis são similares, com pequena vantagem para os
meninos. Embora crescentes, os ganhos de força na infância não são
lineares. Portanto, a estimativa dos níveis de força em anos
posteriores, baseada em níveis atingidos na infância, oferece pouco em
termos de previsão.
8.2 Resistência de força
Os principais testes são: abdominais, flexões de braços e flexões de braços na barra.
A
resistência de força é treinável em crianças. Porém, em menor escala
que em adultos (hormônios gh e testosterona x coordenação intramuscular)
8.3 Desempenho/Peso
Desempenho de crianças x adultos
- Meninos e meninas: melhora anual
Os
níveis de resistência das crianças aproximam-se dos níveis dos adultos
(e frequentemente os excedem) quando ajustados para o peso corporal.
8.4 Hipertrofia muscular
A maioria dos estudos não indicou aumento considerável da massa muscular
Técnicas
impróprias e pressão excessiva apresentaram alta correlação com lesões
nas placas de crescimento (Gunbs e convidados, 1982)
9. RESISTÊNCIA AERÓBIA
Ästrand (1952): VO2 máx. é 20% treinável e melhora em função da idade até cerca de 18-20 anos.
As mulheres possuem cerca de 75% da capacidade dos homens de consumir oxigênio
- Poucas pesquisas com crianças
- Pesquisas com pouca confiabilidade
Bailey
e seus colegas estudaram 200 meninos canadenses por 10 anos, a partir
de 7 anos de idade. Os resultados revelaram aumentos anuais de seu VO2
máx. VO2 máx. relacionado ao peso corporal e idade
Krahenbuhl
e convidados (1985) notaram que o VO2 máx. relativo ao peso permanecia
estável para os meninos, a cada ano, mas declinava para as meninas à
medida em que elas avançavam na idade.
Cooper (1968) recomenda um VO2 máx. de 42 para adultos. Meninos mantêm sua margem de superioridade aeróbia em todas as idades.
- Crianças reagem aos protocolos de treinamento adulto?
- Pesquisas inconsistentes
-
Melhora do tempo (pouca) mas sem alteração de VO2 máx. desenvolvimento
menor que durante a puberdade e fase adulta (Katch, 1983)
Blair
(1978) e outros lançaram a hipótese de que as crianças ativas tornam-se
adultos ativos. Contudo, a atividade rigorosa somente na infância
parece não ser a chave para padrões de atividades posteriores.
- Importância da resistência aeróbia para crianças em relação à saúde: não existem estudos científicos satisfatórios.
- A resistência aeróbia apresenta considerável melhora nos treinamentos de crianças
10. APTIDÃO MOTORA
Os fatores que influenciam mais acentuadamente a aptidão motora são:
- equilíbrio (estático e dinâmico)
- coordenação
- força
- agilidade
- velocidade
Os componentes da aptidão motora podem ser agrupados em fatores de controle motor e fatores de capacidades físicas.
A
coordenação liga-se aos componentes da aptidão motora de equilíbrio,
velocidade e agilidade. Porém, não está intimamente alinhada à força e à
resistência.
11. COMPOSIÇÃO CORPORAL
Tendência secular para o aumento de gordura (padrões de atividade física x hábitos nutricionais)
Atletas x indivíduos normais
- Crianças obesas são menos ativas
- Hábitos de atividade física na vida são formados na infância
- Programas de redução de obesidade servem de meio valioso para diminuição de riscos à saúde
- Quantidade maior de gordura em meninas
Segundo Maud e Foster (1995), a composição corporal é classificada:
- Quimicamente
- Gordura
- Proteína
- Carboidrato
- Água
- Minerais
12. CRIANÇAS ATIVAS x CRIANÇAS INATIVAS
“Viver
na cidade, morar em apartamento e desfrutar do onipresente aparelho de
TV são fatores que têm criado estilos de vida sedentários para muitas
crianças” (Duran apud Gallahue, 2001)
Definição incompleta de aptidão física
Definição incompleta de padrões ideais
13. DIFICULDADES DOS TESTES DE APTIDÃO FÍSICA EM CRIANÇAS
a) Ser capaz de motivar suficientemente a criança para obter um desempenho máximo
b) Determinar precisamente se um esforço máximo foi atingido
c) Superar os receios dos pais ansiosos